Em um depoimento dado na tarde de quarta-feira, o mototaxista que auxiliou Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, afirmou que o idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, ainda estava vivo quando foi colocado no veículo para ser levado até uma agência bancária no calçadão de Bangu, Zona Oeste do Rio, na tarde de terça-feira (16).

De acordo com o relato do mototaxista, por volta das 12h20, ele foi chamado por Erika para ir até sua residência e ajudar a colocar Paulo Roberto no carro. Ele percebeu que o idoso ainda respirava e tinha força nas mãos quando o viu deitado na cama na casa de Erika.

Um dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mobilizados para a agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para onde um idoso foi levado, nesta terça-feira (16), numa cadeira de rodas, afirmou à polícia que ele estava morto havia pelo menos duas horas.

Segundo o depoimento, isso foi constatado porque o corpo de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já apresentava livores — manchas escuras que correspondem às zonas de falta ou de acumulação de sangue —, que costumam aparecer após esse período de tempo.

Uma mulher foi conduzida para a delegacia, na tarde desta terça-feira (16), depois de levar um cadáver em uma cadeira de rodas para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ela acabou sendo presa.

Funcionários do banco suspeitaram da atitude de Érika de Souza Vieira Nunes e chamaram a polícia. O Samu foi ao local e constatou que o homem, identificado como Paulo Roberto Braga, de 68 anos, estava morto – aparentemente havia algumas horas. A polícia apura como e exatamente quando ele morreu.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), uma operação visando desarticular um grupo criminoso ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeito de fraudar licitações em todo o estado.

Três vereadores de diferentes cidades paulistas foram presos, juntamente com outras 10 pessoas, como parte da ação. A investigação aponta que esses parlamentares teriam recebido propina para beneficiar empresas do grupo em contratos de prestação de serviços de limpeza e vigilância nas câmaras municipais.