Durante a questão de ordem na Câmara de Petrolina nesta quinta-feira (18), a vereadora Lucinha Mota, em referência ao de sua filha, Beatriz Angélica, que será apresentado no Programa Linha Direta da Rede Globo, destacou que a luta pela justiça para Beatriz está em uma nova fase, enfrentando agora a lentidão do Poder Judiciário de Pernambuco.

A vereadora denunciou a impunidade como fator impulsionador de crimes insolúveis no país, mencionando que mais de 35% dos casos de homicídios no Brasil não são solucionados, sendo a impunidade um dos principais motivos.

Ela destacou a necessidade de mudança nesse cenário, especialmente em busca de justiça para Beatriz e outras vítimas.

Em um momento emocionado, Lucinha relembrou a caminhada em busca de justiça e o apoio que recebeu durante esse processo. Ela reiterou que a luta continua pela conclusão do processo e para que casos como o de Beatriz não fiquem impunes, repudiando veementemente a lentidão do Poder Judiciário de Pernambuco.

“Nós não cansamos, a família não se cansou, o Vale do São Francisco não se cansou, mantendo essa luta em nome de Beatriz. Era justo que Beatriz tivesse um inquérito justo e agora ela merece que  sigam os processos Repudio veementemente  o Poder Judiciário de Pernambuco, pela lentidão, pela morosidade. São dois anos anos que esse processo vem se arrastando no Tribunal de Pernambuco. Nada justifica isso. Muitas das famílias são avisadas do júri ou de uma audiência através das redes sociais, através da imprensa. A gente precisa mudar esse regime, isso não pode continuar, a nossa luta por Beatriz é a luta por todas as Beatrizes de Pernambuco, para dizer a essas instituições que nós não vamos mais aceitar, precisamos de investimentos, se for o caso, porque se for  falta de investimento  que o poder judiciário se pronuncie“, disse Lucinha.

Nesta quinta-feira (18), o caso Beatriz será relembrado na exibição do Linha Direta da Rede Globo. Amanhã, no programa Encontro, em rede nacional, Lucinha Mota abordará o tema e cobrará investimentos para que casos como o dela não caiam no esquecimento, reforçando a necessidade de justiça e celeridade nos processos judiciais.