PAI
A Paternidade, biológica ou não, é a maior conquista que um homem pode realizar, superando, em muito, qualquer sucesso profissional ou acadêmico, pois desperta os sentimentos mais nobres e elevados da espécie humana, aproximando-nos muito de Deus. Pai Maior, Perfeito e Infinitamente Misericordioso, para todos aqueles que creem, é Deus, porém, pai cheio de imperfeições, erros e acertos e, sobretudo, extremamente repleto de carinho e afeição, são todos aqueles que amam desesperadamente seus filhos e filhas, em uma dimensão sem limites, sem controle, sem proporção.
Contrariando o antigo provérbio popular de que “pai não é quem participa da geração biológica, mas sim quem cria”, em verdade “pai é quem ama, e, obviamente, quem ama, estando perto ou longe fisicamente, cria, cuida, educa, reclama, elogia, exige, doa, suplica, tolera, enfim, preocupa-se intensamente em fazer seu filho ou filha feliz”, ainda que, muitas vezes, seu excesso de zelo produza situações constrangedoras que só o tempo, e a maturidade, farão todos verem que tudo aquilo foi mais uma prova incondicional de amor.
Nessa maturidade que alcança todos, após a adolescência e a juventude, é bem provável que pudéssemos resumir muito do que gostaríamos de dizer ao nosso pai, utilizando a última estrofe da simples e genial música: “Pai Herói”, de Fábio Júnior.
“Pai, você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você, nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai
Paz
Profa Drª Rita Cristiane Ramacciotti Gusmão Soares