Em reunião com governadores, Renan Calheiros discute ajuste fiscal e fim dos supersalários

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O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que discutiu com governadores nesta terça-feira (22) a possibilidade de acordo que livre os estados da insolvência econômica. “Nós poderemos ter um elenco de medidas que garantam a transparência e a austeridade fiscal”, comentou.

Ele também chamou a atenção para a questão dos supersalários. ” Não tem sentido nenhum que façamos um controle de gastos públicos, inclusive dos estados, e eles continuem a conviver com supersalários, acima de R$ 200 mil”, concluiu.

Petrolina consegue liminar e pode receber mais de R$5 milhões da União

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

O Juiz da 17ª vara federal da Justiça Federal de Pernambuco, Dr. Arthur Napoleão Teixeira Filho, concedeu liminar à Petrolina em uma ação do município contra a União. Com essa decisão, a cidade deve receber do governo federal uma quantia de 5,2 milhões de reais, decorrente do valor arrecadado em multas nos procedimentos de repatriação.

De acordo com o Procurador-geral do município, Fábio Lima, o Juiz Arthur Napoleão determinou que a União efetue o depósito judicial. Ainda segundo o Procurador, o valor recebido será revertido em ações em áreas importantes da gestão como saúde, educação e infraestrutura.

Com informações da ASCOM

Projeto anticorrupção deve ser votado nesta terça-feira

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Lorenzoni manteve a proposta original do Ministério Público de aumentar a pena mínima dos crimes relacionados à corrupção. Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados

O projeto de medidas anticorrupção deve ser votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira. Os deputados devem dar continuidade à discussão do substitutivo do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que pode ser votado.

Na semana retrasada, a votação foi adiada em função de mudanças de última hora em um dos pontos considerados polêmicos da proposta: a possibilidade de magistrados e membros do Ministério Público serem processados por crime de responsabilidade.

Atualmente, só podem ser julgados por crime de responsabilidade o presidente da República e seus ministros, os ministros do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República e os governadores.

Segundo o presidente do colegiado, deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), os deputados não aceitaram a retirada do dispositivo, anunciada pelo relator na última segunda-feira, depois de conversar com o coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público, procurador Deltan Dallagnol.

Passarinho disse que está em negociação um novo texto, que mantenha a possibilidade de punição, mas que impeça retaliações a investigadores. “Não tem sentido um magistrado ou um procurador que cometa um crime não poder pagar como qualquer cidadão. Eles não podem estar acima da lei”, disse.

Manchetes dos principais jornais do país

O Globo
Empresas perdem R$ 130 bi por ano com violência

Folha de São Paulo
Temer mantém Geddel; comissão abre processo

O Estado de São Paulo
Comissão de Ética investiga Geddel; Temer diz que ele fica

Jornal do Commercio
Estado garante 13º salário

Diário de Pernambuco
Servidores com o 13º salário garantido

Folha de Pernambuco
13º salário: Governo do Estado anuncia pagamento

A Tarde
BC encontra R$ 11 milhões da mulher de Sérgio Cabral

Tribuna da Bahia
Planalto estuda ajudar estados com R$ 100 bi

Correio da Bahia
Presídios de Salvador divididos por facções

O Dia
BB fecha 40 agências no Rio

Valor Econômico
Contra partida dos Estados volta à discussão da dívida

Correio Braziliense
Ministério Público denuncia Celina Leão e aponta rateio da propina

Meio Norte
BB fecha uma agência e mais seis viram postos de atendimento no Piauí

Diário do Nordeste
Vazamentos na rede de distribuição respondem por 47% da água desperdiçada no Estado

Delatores contra Lula

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Foto Arquivo

Lula se aproxima da cadeia.

Nesta segunda-feira, às 14 horas, o juiz Sergio Moro vai ouvir as primeiras testemunhas contra ele.

Quatro delatores vão depor no processo do apartamento no Guarujá: Augusto Mendonça, Dalton Avancini, Eduardo Leite e Delcídio Amaral.

Com informações do Blog O Antagonista.

Roberto Freire afirma que será continuidade no Minc

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Ministro da Cultura, Roberto Freire, participou de encontro do PPS no Recife, neste domingo

O novo Ministro da Cultura e deputado federal Roberto Freire participou, neste domingo (20), de uma reunião do PPS, que aconteceu no bairro de Boa Viagem.

Na ocasião, Freire afirmou ter ficado surpreso com o convite de assumir o ministério e que pretende dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito pelo seu antecessor, o diplomata de carreira Marcelo Calero, que pediu demissão do cargo na última sexta, por divergências com integrantes do governo.

“Vamos conversar com o Presidente da República e com o ex-ministro. Nossa ideia é de continuidade, até porque é um ministério que já tinha tido a intervenção do novo governo pós-impeachment”, afirmou.

Apesar da polêmica que se deu com a saída de Calero, Freire disse que a mudança não irá interferir no seu trabalho.

“A saída de Calero é algo que deverá ser resolvido por Temer e a vida continua. Vou dar continuidade no que se deve e mudar o que for preciso ser mudado”, completou

Com informações do Blog da Folha.

Conselho de Desenvolvimento Econômico retoma nesta segunda

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O órgão, criado em 2003, tem o objetivo de assessorar o presidente da República

Com renovação de 67% dos seus integrantes, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social volta a se reunir nesta segunda-feira (21). O primeiro encontro do órgão sob o comando do presidente Michel Temer tem como tema A Retomada do Crescimento Econômico e buscará ouvir dos novos conselheiros que eixos prioritários devem ser debatidos nos próximos encontros em pelo menos quatro grupos de trabalho.

Diferentemente do formato anterior, os ministros de Estado não terão cadeiras no órgão, conhecido como Conselhão. Eles podem participar dos encontros, mas deverão receber convites em determinados momentos para esclarecer situações específicas de suas pastas. De acordo com a assessoria do conselho, a escolha dos integrantes buscou diversificar a composição, com a representação de diferentes regiões. Novos setores também foram contemplados, como por exemplo a segurança pública.

Eliana Calmon, que foi corregedora-geral de Justiça, e Nizan Guanaes, publicitário e sócio-fundador do Grupo ABC de Comunicação, ocuparão pela primeira vez o órgão. Entre os novos quadros que vão participar do Conselhão estão também o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o técnico de vôlei Bernardinho.

O órgão, criado em 2003, tem o objetivo de assessorar o presidente da República e os demais órgãos do Poder Executivo na elaboração de políticas públicas, articulando as relações do governo com os setores da sociedade civil representados.

Banco do Brasil anuncia nesta segunda plano para aposentar 18 mil funcionários e fechar 402 agências

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O banco oferecerá um plano de incentivos para até 18 mil empregados aposentarem-se antecipadamente

O Banco do Brasil (BB) vai anunciar nesta segunda-feira (21) em coletiva de imprensa, um plano de reestruturação da instituição que reduzirá o número de agências e oferecerá um plano de aposentadoria incentivada para até 18 mil funcionários. Estimativas obtidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apontam uma economia total de, aproximadamente, R$ 2,7 bilhões em 2017 somando a redução da estrutura física, corporativa e de pessoal, no caso de a adesão ao incentivo da aposentadoria antecipada chegue a 10 mil funcionários.

Segundo comunicado ao mercado divulgado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BB fechará 402 agências em todo o País e transformará outras 379 em postos de atendimento ao longo do próximo ano. A economia anual com o enxugamento da estrutura é estimada pelo BB em R$ 750 milhões, sendo R$ 450 milhões da nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões de redução de gastos com transporte devalores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras despesas. Atualmente, o BB conta com 5.430 agências e 1.791 postos de atendimento.

O banco também fechará 28 superintendências regionais de varejo e três de governo de um total de 140. Em comunicado ao mercado, o BB informou que haverá revisão e redimensionamento da estrutura organizacional em todos os níveis: direção geral, superintendências, órgãos regionais e agências.

Em relação às agências, o BB afirmou que a rede “será reorganizada de forma a adequar-se ao novo perfil e comportamento dos clientes, com o aproveitamento de sinergias, a otimização de estruturas e a ampliação de serviços digitais, sem comprometer a presença do BB nos municípios em que atua”. Serão criados 34 escritórios digitais e ampliados os 12 que já existem O BB não fechará agência em município onde só o banco atua.

Aposentadoria

Aos funcionários, o banco oferecerá um plano de incentivos para até 18 mil empregados aposentarem-se antecipadamente. Os servidores que aderirem ao plano receberão 12 salários mais indenização pelo tempo de serviço, que vai de um a três salários.

Além disso, o BB ainda ampliará o número de funcionários com jornada de seis horas de trabalho. A expectativa é que seis mil funcionários gradativamente troquem a jornada de oito para a de seis horas. Após essa mudança, somente os cargos gerenciais ficarão com jornada de oito horas.

O BB conta atualmente com 109.159 funcionários. Tanto o plano de aposentadoria como a redução de jornada são voluntários.

Com informações do NE10.

Manchetes dos principais jornais do país

O Globo
Esquema de Cabral teve propina paga no exterior

Folha de São Paulo
Banco do Brasil anuncia o fim de 14% das agências

O Estado de São Paulo
Banco do Brasil quer aposentar 18 mil e fechar 402 agências

Jornal do Commercio
BB vai extinguir até 18 mil cargos e 402 agências

Diário de Pernambuco
Novo ministro garante garante que Iphan terá autonomia

Folha de Pernambuco
Primeiro dia da Ciatur no Recife Antigo

A Tarde
BB vai fechar 402 agências

Tribuna da Bahia
Bahia a um passo da classificação

Correio da Bahia
Chuva, golaços e alívio

O Dia
Cidade de Deus e de Dor

Valor Econômico
Receita das empresas cai e mostra crise persistente

Correio Braziliense
Banco do Brasil deve anunciar hoje processo de reestruturação

Meio Norte
Agespisa abre envelopes: solução para crise pode iniciar amanhã

Diário do Nordeste
Banco do Brasil vai fechar agências e aposentar 18 mil

Manifestantes vão à av. Paulista em apoio a pacote de combate à corrupção

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O ato foi convocado pelo movimento Vem Pra Rua, que organizava no começo do ano manifestações pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff/Foto Arquivo

Manifestantes favoráveis ao pacote de medidas elaboradas pelo Ministério Público Federal para o combate à corrupção se reuniram em frente à sede da Fiesp, na avenida Paulista, na tarde deste domingo (20), na capital paulista.

O ato foi convocado pelo movimento Vem Pra Rua, que organizava no começo do ano manifestações pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). “O povo estava ansioso pra vir para a rua de novo”, afirma o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer.

Em fala sobre o palco montado na frente da Fiesp, uma das principais apoiadoras dos movimentos pró-impeachment, ele discursou a favor do pacote de medidas, que disse estar sob ameaça, e elogiou a equipe da Operação Lava Jato. “Os políticos estão desesperados, estão topando qualquer coisa. Eles não têm mais medo de não se reeleger, têm medo de ir pra cadeia”, afirmou.

Segundo ele, o movimento chegou a receber ameaças por defender a aprovação das medidas, que tiveram o apoio de cerca de dois milhões de eleitores.

Na rua, manifestantes com camisas do Brasil e cartazes de apoio à Lava Jato ou com dizeres como “Fora Renan [Calheiros, presidente do Senado]” gritavam “Lula na cadeia” e “Moro, Moro!”. Foi inflado o “Pixuleko”, boneco que retrata o ex-presidente Lula com roupas de presidiário, marca dos atos anti-Dilma.

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Sob custódia policial, Garotinho passa por cirurgia para desobstruir artéria

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Garotinho foi preso na última quarta por suspeita de compra de votos em Campos dos Goytacazes, investigada pela Operação Chequinho

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) foi submetido a uma cirurgia cardíaca na manhã deste domingo (20). Ele está sob custódia no hospital Quinta D’Or, para onde foi levado na madrugada de sábado (19) por determinação de Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Garotinho foi preso na quarta (16) por suspeita de compra de votos em Campos dos Goytacazes, investigada pela Operação Chequinho.

Após passar mal, ele foi levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas foi encaminhado na noite de quinta (17) ao Complexo Penitenciário Gericinó, em Bangu, por determinação do juiz Glaucenir de Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral, de Campos.

Os exames feitos no Quinta D’Or identificaram uma obstrução em ramo da coronária direita. Na cirurgia, a artéria foi desobstruída e Garotinho recebeu um stent (prótese colocada na artéria para evitar nova obstrução).

Segundo o hospital, seu estado de saúde após a cirurgia é estável.

De acordo com a decisão da juíza Luciana Lóssio, do TSE, Garotinho seguirá para prisão domiciliar quando deixar o hospital.

Ele é acusado de usar o programa social Cheque Cidadão para comprar votos para aliados em Campos, seu berço político.

Neste sábado, a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio acusou o ex-governador de tentar subornar o juiz Glaucenir de Oliveira para evitar a prisão. Sua defesa nega.

Discussão de PEC do Teto de Gastos provoca bate-boca no plenário do Senado

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A senadora Gleisi Hoffmann acusou o PSDB de ter aumentado a carga tributária quando esteve no governo

A primeira sessão de debate no Senado da Proposta de Emenda à Constituição do Teto de Gastos (PEC 55/2016) foi marcada por bate-boca entre o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra chefe da Casa Civil no primeiro governo de Dilma Rousseff.

A discussão começou quando o líder do governo acusou o PT de não ter feito a reforma tributária durante seu governo, nem aprovado o projeto de taxação dos mais ricos, que é a proposta atualmente da oposição.

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Manchetes dos principais jornais do país

O Globo
Cabral é descoberto

Folha de São Paulo
Cabral é preso sob acusação de comandar desvio de R$ 224 mi

O Estado de São Paulo
Cabral é preso sob acusação de receber mesada de até R$ 500 mil de empresas

Jornal do Commercio
Petrolão que vem do tempo de Cabral

Diário de Pernambuco
Lava-Jato atinge cúpula do poder no Rio. E é só o começo

Folha de Pernambuco
UPE: começa greve por tempo indeterminado

A Tarde
Cabral é preso por corrupção no Rio

Tribuna da Bahia
Depois de Garotinho, Sérgio Cabral é preso

Correio da Bahia
Rio tem segundo ex-governador preso em 24 horas

O Dia
Sergio Cabral chega ao presídio onde cumprirá prisão preventiva

Correio Braziliense
O dia em que Cabral descobriu Bangu

Meio Norte
Idoso de 95 anos é encontrado morto em motel, em Teresina

Diário do Nordeste
Fortaleza terá racionamento de água a partir de fevereiro se chuvas não forem dentro da média

‘O acordo de Paris é irreversível’, avalia Fernando Bezerra

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A Conferência Mundial do Clima (COP 22), em Marrakech, no Marrocos, vai ficar marcada pela rapidez com que os 110 países que participaram do encontro ratificaram o Acordo de Paris, firmado em 2015. A avaliação foi feita pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PBB–PE) em entrevista à jornalista Paula Groba, enviada especial da Rádio Senado à COP 22.

— O acordo de Paris é irreversível — afirmou Fernando Bezerra.

O senador destacou a boa impressão que o Brasil causou no evento, por causa do esforço brasileiro em ações de combate ao desmatamento e às emissões de carbono. Para ele, o novo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, dificilmente vai contestar as decisões de Paris e de Marrakech, já que visam a proteção do clima mundial.

Ouça entrevista:

Lula é intimado a comparecer à Justiça Federal do Paraná na semana que vem

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi intimado hoje (17) a comparecer à sede 30da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, nos dias 21, 23 e 25 de novembro. A intimação foi feita pela Justiça Federal de São Bernardo do Campo, cidade paulista onde o petista mora, a mando do juiz federal Sergio Moro.

Lula deverá acompanhar as audiências da ação penal em que é réu na Operação Lava Jato. Nos três dias, serão ouvidas as 12 testemunhas de acusação do processo. Na segunda-feira (21), serão inquiridos os empreiteiros Augusto Mendonça, Dalton Avancini e Eduardo Hermelino e o ex-senador Delcídio do Amaral.

Na quarta-feira (23), será a vez do ex-deputado Pedro Corrêa, dos ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, e do ex-gerente da estatal Pedro Barusco. Os depoimentos do doleiro Alberto Youssef, do pecuarista José Carlos Bumlai, e dos lobistas Fernando Baiano e Milton Pascowitch serão ouvidos na sexta-feira (25).

A esposa do ex-presidente, Marisa Letícia, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, ambos réus da mesma ação penal, também foram intimados pela Justiça Federal a comparecer nas audiências da semana que vem.

Com informações de Daniel Isaia.