Ministro de Minas e Energia quer atrair investimentos privados

Fernando Coelho Filho disse que montará sua equipe ouvindo representantes do setor

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (12), após sua posse no Palácio do Planalto, que vai trabalhar para buscar investimentos privados para o setor. “Temos de dar previsibilidade às regras, aos contratos, porque o país vai voltar a crescer e a precisar de energia. Precisamos preparar as bases para que os investidores, nacionais ou estrangeiros, possam ter a tranquilidade de poder voltar a investir no Brasil”

Ele disse que montará sua equipe ouvindo representantes do setor e destacou que pretende ampliar o diálogo com o Congresso Nacional para aprovação de matérias importantes.

“Temos matérias importantes que precisam do apoio do Congresso para poder tramitar, como o Marco Regulatório da Mineração, que está parado há anos e a gente precisa para poder animar o setor a voltar a investir”.

Fernando Coelho informou ainda que, devido à complexidade do tema, o futuro da Petrobras será discutido nos próximos dias com o presidente interino Michel Temer.

Com informações da Agência Brasil.

Temer define 23 nomes da sua equipe ministros; veja lista

Dos escolhidos, ao menos seis perderam as últimas eleições que tentaram disputar.

São eles: Eliseu Padilha, derrotado em eleição para deputado em 2010 (estava como suplente até 2014); Henrique Alves, derrotado na disputa pelo governo de Rio Grande em 2014; Gilberto Kassab, que não se elegeu para o Senado em 2014; Geddel Vieira Lima, derrotado para o Senado em 2014; Moreira Franco, que não se elegeu para prefeito de Niteroi em 2004 e Raul Jungmann, que perdeu a eleição para deputado em 2014 (está no cargo como suplente).

Veja a lista dos ministros já definidos:

Gilberto Kassab (PSD/­SP) ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Ex-­prefeito de São Paulo (pelo PSD) e ex­-ministro das Cidades de Dilma.

Raul Jungmann (PPS­/PE) ministro da Defesa. Deputado federal e ex­-ministro de FHC.

Romero Jucá (PMDB­/RR) Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Senador (RR) e ex­-ministro da Previdência (governo Lula); presidente em exercício do PMDB, foi um dos principais articuladores da saída do partido do governo e do avanço do processo de impeachment de Dilma

Geddel Vieira Lima (PMDB/­BA) ministro ­chefe da Secretaria de Governo. Ex­-ministro da Integração Nacional, preside o partido na Bahia. Citado na Lava Jato sob suspeita de negociar propina com a OAS, o que ele nega. Também é visto como um nome que está distante há anos do Parlamento.

Sérgio Etchegoyen ministro ­chefe do Gabinete de Segurança Institucional

Bruno Araújo (PSDB/­PE) ministro das Cidades. Deputado federal, deu o voto decisivo para o impeachment de Dilma na Câmara.

Blairo Maggi (PP­/MT) ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Senador e ex­-governador Henrique Meirelles ministro da Fazenda. Foi presidente do Banco Central no governo Lula.

Mendonça Filho (DEM­/PE) ministro da Educação e Cultura. Ex-governador de Pernambuco, atualmente é deputado pelo DEM.

Eliseu Padilha (PMDB­/RS) ministro ­chefe da Casa Civil. Ex-­ministro da Secretaria de Aviação Civil (governo Dilma) de dos Transportes (governo FHC); quando ministro de FHC, foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios, mas sempre negou.

Osmar Terra (PMDB/­RS) ministro do Desenvolvimento Social e Agrário.

Deputado federal Leonardo Picciani (PMDB­/RJ) ministro do Esporte.

Deputado federal Ricardo Barros (PP­PR) ministro da Saúde.

Deputado federal José Sarney Filho (PV­/MA) ministro do Meio Ambiente. Deputado federal pelo Maranhão e ex-­ministro da pasta (governo FHC).

Henrique Alves ministro do Turismo. Ex­-ministro do Turismo de Dilma.

José Serra (PSDB­/SP) ministro das Relações Exteriores. Senador, ex­ ministro da Saúde e do Planejamento (governo FHC); foi governador de São Paulo e prefeito da capital. Um dos caciques do PSDB, foi candidato do partido à Presidência em 2002 (derrotado por Lula) e 2010 (derrotado por Dilma).

Alexandre de Moraes ministro da Justiça e Cidadania. Ex-­secretário da Segurança de SP, foi promotor de Justiça.

Mauricio Quintella ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Deputado federal. Condenado em agosto de 2014 por participação em um esquema que desviou dinheiro destinado ao pagamento de merenda escolar em Alagoas, entre 2003 e 2005, quando era secretário de Educação do Estado.

Fabiano Augusto Martins Silveira ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex­CGU). Conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Marcos Pereira, ministro da Indústria e Comércio. Presidente do PRB

Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

Fernando Coelho (PSB/PE), ministro da de Minas e Energia

PT de Pernambuco já faz as primeiras cobranças ao ministro Mendonça Filho na Educação

“Temos que exigir que as conquistas, que não são de governo A, B ou C, mas que são conquistas do povo brasileiro, levadas ao cabo pela luta dos educadores e educadoras, não sejam rompidas nesse governo interino",pontuou Teresa/Foto:internet“Temos que exigir que as conquistas, que não são de governo A, B ou C, mas que são conquistas do povo brasileiro, levadas ao cabo pela luta dos educadores e educadoras, não sejam rompidas nesse governo interino”,pontuou Teresa/Foto:internet

A deputada estadual e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Teresa Leitão, fez sua primeira cobrança pública ao ministro da Educação do governo Temer, Mendonça Filho.

Na tarde desta quinta-feira (12), em seu discurso na posse do novo presidente e vice do Conselho Estadual de Educação, a deputada cobrou ao governo compromisso com o Plano Nacional de Educação, compromisso com a vinculação de recursos para a educação e com a manutenção do piso salarial do magistério.

“Como o ministro da Educação do governo agora é daqui, talvez seja mais fácil cobrar dele três pontos, que não estão claros no programa Pontes para o Futuro: não há um compromisso claro e evidente com o Plano Nacional de Educação. Há um forte movimento para o retorno da desvinculação dos recursos da educação, aí querem acabar de vez com os recursos da educação. O terceiro, compromisso com o piso salarial do magistério, que para eles é o terror dos prefeitos e governadores e tem que acabar, segundo eles”, disse Teresa.

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Cardozo vai continuar como advogado no processo de impeachment de Dilma

"Como Advogado-geral da União, eu tinha uma equipe que trabalhava comigo, agora vamos ter que ter uma equipe de advogados da presidente da República", afirmou/Foto:Minervino junior

“Como Advogado-geral da União, eu tinha uma equipe que trabalhava comigo, agora vamos ter que ter uma equipe de advogados da presidente da República”, afirmou/Foto:Minervino Junior

O ex-ministro da Advocacia-Geral da União José Eduardo Cardozo afirmou que vai continuar como advogado no processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Ministros exonerados devem cumprir uma quarentena de 180 dias, o que quer dizer que eles não podem exercer outros empregos porque são consideradas pessoas com informações estratégicas para o país.

 Mas Cardozo disse que consultou o Conselho de Ética da Presidência da República e recebeu a orientação de que não haveria conflito nessa situação, porque ele já vinha acompanhando o caso. Além disso, ele destacou que é uma forma de não prejudicar o direito de defesa.

“Como Advogado-geral da União, eu tinha uma equipe que trabalhava comigo, agora vamos ter que ter uma equipe de advogados da presidente da República”, afirmou.

Com informações da Agência Brasil

Baiano que tem cabeça virada para trás lança biografia e faz palestras

Cláudio Vieira em encontro com João Paulo II, em 2000/Foto: divulgação

Cláudio Vieira em encontro com João Paulo II, em 2000/Foto: divulgação

O baiano Claudio Vieira de Oliveira, 40 anos, lançou a obra ‘Mundo está ao Contrário’, que conta a sua história de vida. Ele sofre de uma anomalia rara e, por isso, tem o pescoço virado para trás.

Natural de Monte Santo, no interior baiano, ele nasceu com a cabeça para trás e os braços e pernas atrofiados. Os médicos chegaram a aconselhar que os pais nem o alimentasse, pois ele não sobreviveria por muito tempo. Porém, o rapaz não só sobreviveu, como se formou em contabilidade e hoje atua como palestrante motivacional.

Em 2013, Claudio teve a história contata em um documentário da rede de televisão inglesa Discovery Science e no ano seguinte se apresentou nas cidades americanas de Elizabethtown e Chicago. “De uma hora para outra, me virei e passei a me arrastar de joelhos. Ganhei autonomia impensável para a minha família”, conta ele em entrevista à Folha de S. Paulo.

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“Manterei Bolsa Família e fortalecerei Lava Jato”, diz Temer em 1º discurso

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correia

Presidente em exercício pediu confiança aos brasileiros/Foto: Marcos Correa

O presidente interino Michel Temer (PMDB) reforçou, em seu primeiro discurso na tarde desta quinta-feira (12), no Salão Leste do Palácio do Planalto, em Brasília, que manterá programas sociais dos governos anteriores, como o Bolsa Família, e que assegurará a continuidade da Operação Lava Jato. Temer falou horas depois de ter assumido as funções da presidente afastada, Dilma Rousseff.

“Portanto, reafirmo: vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, Pronatec, Fies, Minha Casa Minha Vida e muitos outros deram certo e terão sua gestão aprimorada. Não temos que destruir o que foi feito pelos outros governos. Pelo contrário, devemos prestigiar aquilo que deu certo”, prometeu.

Sobre a Lava Jato, Temer disse que a operação da Polícia Federal “tornou-se referência, e daremos proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la”. O presidente interino aproveitou para dizer que respeita a presidente afastada Dilma Rousseff, com “respeito institucional”, sem querer entrar em detalhes nos motivos que a afastaram.

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Quatro pernambucanos entre os ministros de Temer; Fernando Filho é novidade na Minas e Energia

 

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Cotado para a pasta da Integração Nacional, Fernando Filho assume o Ministério das Minas e Energia/Foto: arquivo

Quatro pernambucanos foram anunciados no fim da tarde desta quinta-feira (12) para o primeiro escalão do governo provisório de Michel Temer (PMDB). Raul Jungmann (PPS) já era especulado para a Defesa, assim como Mendonça Filho (DEM) para a Educação e Bruno Araújo (PSDB) para a pasta de Cidades. A novidade foi Fernando Filho (PSB) à frente de Minas e Energia.

Com informações do Blog de Jamildo

Novo ministro da Fazenda agrada mercado e ‘entende como Brasília funciona’

Ex-presidente do Banco Central e "fiador" do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Meirelles agora ingressa no primeiro escalão do governo de Michel Temer (PMDB)/Foto:Pedro Ladeira

Ex-presidente do Banco Central e “fiador” do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Meirelles agora ingressa no primeiro escalão do governo de Michel Temer (PMDB)/Foto:Pedro Ladeira

Meio técnico, meio político. Na visão do mercado, o novo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, combina duas condições vistas como essenciais para enfrentar os desafios atuais da economia brasileira: preparo técnico e habilidade política.

Ex-presidente do Banco Central e “fiador” do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Meirelles agora ingressa no primeiro escalão do governo de Michel Temer (PMDB).

Meirelles “entende como Brasília funciona”, disse Edwin Gutierrez, chefe da área de dívida de países emergentes da gestora de recursos Aberdeen em Londres, em entrevista à agência de notícias Bloomberg. Segundo o especialista, a falta de habilidade política foi uma das razões do insucesso do ex-ministro Joaquim Levy.

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Michel Temer não tem legitimidade para conduzir o Brasil, diz Joaquim Barbosa

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente/Foto:Carlos Humberto

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente/Foto:Carlos Humberto

Após o Senado votar pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa questionou a maneira como o processo foi conduzido e, embora tenha admitido que Dilma falhou como presidente, disse que Michel Temer não tem legitimidade para governar o País. Para ele, o ideal seria que novas eleições fossem convocadas, mas admitiu que dificilmente o STF aprovaria algo desse tipo.

Barbosa participou nesta quinta-feira (12) de evento em São Paulo, para o qual foi convidado para discorrer sobre as instituições brasileiras. Afirmou ter sido uma coincidência o evento ter caído no mesmo dia em que o Senado votou o processo de impeachment. Aproveitou, portanto, para fazer algumas provocações aos parlamentares. “Tenho sérias duvidas quanto à integridade e à adequação desse processo pelo motivo que foi escolhido. Se a presidente tivesse sendo processada pelo Congresso por sua cumplicidade e ambiguidade em relação à corrupção avassaladora mostrada no País nos últimos anos, eu não veria nenhum problema. Mas não é isso que está em causa”, afirmou.

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Lula prepara fase “pós-Dilma” com foco nas eleições de 2018

. O ex-presidente avalia que é muito difícil que Dilma consiga ser reconduzida ao cargo após a decisão desta quinta-feira (12)/ Foto:Ricardo Stuckert

. O ex-presidente avalia que é muito difícil que Dilma consiga ser reconduzida ao cargo após a decisão desta quinta-feira (12)/ Foto:Ricardo Stuckert

Poucas horas depois de o Senado decidir o afastamento da presidente Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva já prepara uma dura oposição ao governo interino de Michel Temer. O ex-presidente avalia que é muito difícil que Dilma consiga ser reconduzida ao cargo após a decisão desta quinta-feira (12), mas argumenta, no entanto, que o PT precisa rapidamente buscar uma bandeira política para defender a partir desta fase “pós-Dilma”, preparando o caminho do partido para as eleições de 2018.

Abatido, Lula passou a quarta-feira (11) no hotel aonde vinha despachando em Brasília, desde que a sua posse como ministro-chefe da Casa Civil foi suspensa por decisão judicial. O petista conversou com senadores e se reuniu com movimentos sociais para organizar um ato de solidariedade à presidente na manhã desta quinta-feira, diante do Palácio do Planalto.

Após 13 anos e quatro meses no poder, o PT volta para a oposição apostando no racha entre Michel Temer e a bancada do PMDB no Senado, que já dá sinais de descontentamento em relação à montagem do ministério liderado pelo agora presidente em exercício. A ordem é formar um grupo para antecipar as primeiras medidas que serão tomadas por Temer e desconstruí-las. O partido ainda pretende intensificar a luta política, contando com o fato de que o presidente da Casa, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é um antigo desafeto de Temer.

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“É golpe”, diz Dilma Rousseff no Facebook após aprovação do afastamento

“É golpe”, escreveu o perfil oficial da presidente na rede social, em caixa alta, seguido de uma interpretação dos últimos acontecimentos e destacando frase do advogado-geral da União, que fez a defesa de Dilma no Senado.

“Sem conseguir apontar o crime cometido, o Senado Federal decidiu afastar a presidenta Dilma e prosseguir com o impeachment. O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU Advocacia-Geral da União, destacou que se está cometendo uma injustiça histórica, em que procedimentos, como o direito de defesa, são usados para oferecer legitimidade a um processo que rasga a Constituição”, publicou a conta da presidente.

Dilma deve ser notificada formalmente ainda nesta manhã da decisão legislativa e, em seguida, Michel Temer assume interinamente o poder.

Manchetes dos principais jornais do país

Folha de São Paulo
Temer alterará governo para priorizar comércio exterior

O Estado de São Paulo
A chance de Temer

Jornal do Commercio
Como será o amanhã, responda que pouder

Folha de Pernambuco
As pouca horas de um novo rumo

A Tarde
Era Temer tem início repleta de desafios

Tribuna da Bahia
É o fim do governo Dilma

Correio da Bahia
Batalha do impeachment….AFASTADA

O Dia
Agora é Lulia

Correio Braziliense
Dilma sai. Temer lança as primeiras medidas hoje

Valor Econômico
Senado vota saída de Dilma e Temer pedirá união nacional

Meio Norte
Após resultado, Dilma fará hoje última fala

Diário do Nordeste
Senado afasta Dilma Rousseff da presidência

Barroso nega pedido para impedir Temer de nomear ministros

Ministro Barroso

Ministro do STF Luiz Roberto Barroso

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso negou nesta quarta­feira (11) pedido liminar do diretório do PT de Cidade Ocidental (GO) para impedir o vice­presidente Michel Temer (PMDB) de nomear e exonerar ministros caso assuma interinamente a Presidência da República.

O ministro também entendeu que o diretório municipal do PT de Cidade Ocidental não tem representatividade para entrar com o pedido.

Barroso argumentou que o país ficaria “virtualmente acéfalo se o vicepresidente fosse impedido de exercer as funções privativas do Presidente da República”. Disse ainda que Temer integra a chapa que foi eleita, por isso teria legitimidade.

“Pela tese da inicial, o país ficaria virtualmente paralisado, já que não poderia ser administrado nem pelo Presidente afastado, nem pelo Vice­Presidente. De resto, a pretensão do impetrante significaria dar uma espécie de estabilidade aos atuais ministros de Estado, que eles não teriam na hipótese de não afastamento da chefe do Poder Executivo”, escreveu Barroso

Temer quer que Leandro Daiello continue no cargo de superintendente da PF

A ideia é deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato/Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ideia é deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato/Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Michel Temer vai convidar oficialmente, nesta quinta-feira (12/5), o atual superintendente da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, para permanecer no cargo. O convite faz parte de um acerto feito pelo futuro Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes para deixar claro que o governo Temer não vai interferir nas investigações da operação Lava-Jato.

Taiello é superintendente da PF desde 2011 quando a presidente Dilma Rousseff foi eleita para o primeiro mandato. O Correio apurou ainda que Temer vai publicar uma edição extra do Diário Oficial amanhã pela manhã com os nomes que vão compor sua futura equipe ministerial. Ele pretende ainda fazer um discurso à nação por volta das 15h de amanhã no Palácio do Planalto já como presidente em exercício.

Com informações do Correio Braziliense

 

Eventual pedido de cassação de Dilma deve ser avaliado antes de 180 dias

"Tomaremos os cuidados para não alongarmos e não encurtamos o processo e nem permitir que a maioria esmague a minoria. Mas não vamos utilizar o prazo de 180 dias", afirmou o senador, lembrando que o processo até a cassação do ex-presidente e agora senador Fernando Collor (PTC-AL) demorou 90 dias/Agência Senado

“Tomaremos os cuidados para não alongarmos e não encurtamos o processo e nem permitir que a maioria esmague a minoria. Mas não vamos utilizar o prazo de 180 dias”, afirmou o senador/Agência Senado

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) avaliou nesta quarta-feira, 11, que a Comissão Especial de Impeachment, presidida por ele, deverá levar à votação um eventual pedido de cassação da presidente Dilma Rousseff (PT), caso ela seja afastada hoje, antes dos 180 dias previstos em lei.

“Tomaremos os cuidados para não alongarmos e não encurtamos o processo e nem permitir que a maioria esmague a minoria. Mas não vamos utilizar o prazo de 180 dias”, afirmou o senador, lembrando que o processo até a cassação do ex-presidente e agora senador Fernando Collor (PTC-AL) demorou 90 dias.

Lira avaliou também que o processo de investigação da presidente, se o afastamento for definido hoje, deve ser feito com cuidado para evitar qualquer tipo judicialização do processo. “Não queremos oferecer nenhuma chance de judicialização. Queremos manter a postura de imparcialidade”, disse.

Ainda de acordo com o presidente da Comissão Especial do Impeachment, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), se vier a assumir a Presidência, terá “crédito” da população e da opinião pública para iniciar o governo. “Como aconteceu com o presidente Itamar Franco (sucessor de Collor), o clima seguirá de paz e tranquilidade. Normalmente a população e a opinião pública dão crédito de 100 dias aos novos governantes e Temer terá esse crédito”, concluiu.

Com informações da Agência Estado