Sentimento das ruas é ver Renan na cadeia

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“O presidente do Senado, Renan Calheiros, entende que as manifestações são legítimas e, dentro da ordem, devem ser respeitadas”, diz o texto divulgado pelo senador

Principal alvo das manifestações de rua deste domingo, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou uma nota (íntegra aqui). No texto, o presidente do Senado diz que “são legítimas”. Acrescentou que “devem ser respeitadas”.

Com os olhos voltados para o retrovisor, Renan anotou: “Assim como fez em 2013, quando votou as 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, entre elas a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo, o Senado continua permeável e sensível às demandas sociais.”

Quer dizer: Renan se diz “sensível” ao ronco do asfalto, mas não consegue demonstrar sua sensibilidade. Transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal, continua presidindo o Senado como se fizesse um favor ao país.

De resto, reagiu a uma manifestação que apoia a Lava Jato sem dizer o que fará com o seu projeto de lei sobre “abuso de autoridade”, um dos itens tóxicos da pauta de votações desta semana no Senado. Renan finge não perceber. Mas ele se converteu num novo Eduardo Cunha. As ruas desejam vê-lo na cadeia.

Com informações de Josias de Souza.

Manifestantes entram em espelho d’água em frente ao Congresso

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Manifestantes protestam contra a corrupção e em apoio à operação Lava Jato em Brasília (DF)

O ato foi pacífico em Brasília e, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, cerca de 5 mil pessoas se concentraram em frente ao Congresso Nacional no pico da manifestação.

Em ação simbólica, manifestantes depositaram ratos de papel dentro do espelho d’água. “Porque é isso que eles são. Eles não nos representam”, afirma uma das coordenadoras do protesto do carro de som.

Em coro, as palavras de ordem também são direcionadas ao presidente do Senado: “Renan, cangaceiro, devolve meu dinheiro”. Por volta das 13h, o protesto em Brasília começou a dispersar.

Protestos contra a corrupção e em apoio à Lava Jato se espalham pelo país

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Manifestantes protestaram contra a corrupção e em apoio à operação Lava Jato /Foto Internet

Milhares de manifestantes protestaram neste domingo (4) em várias cidades do país contra a corrupção e a favor da Operação Lava Jato, que teve como principais alvos de crítica os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além de “políticos corruptos” de forma generalizada.

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Os protestos foram convocados pela internet, por grupos como Vem Pra Rua e MBL (Movimento Brasil Livre), os mesmos que encabeçaram as manifestações a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Sem uma pauta única, os organizadores pediram, entre outras medidas, a rejeição às mudanças no pacote de medidas anticorrupção, aprovadas pela Câmara dos Deputados, e o fim do foro privilegiado.

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O presidente Michel Temer foi poupado, sendo alvo de críticas pontuaisnas manifestações. Rogério Chequer, líder do movimento Vem pra Rua, afirmou que o grupo não defende a saída do presidente. “Não temos nenhuma evidência que seja suficiente para nós iniciarmos um processo mais grave que vai destruir o pouco de estabilidade que a gente conseguiu reconquistar “, afirmou.

Ele disse que o grupo “está de olho” em Temer e que o governo tem “coisas boas e coisas ruins”.

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O protesto se espalhou em pontos importantes do país, como a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a Esplanada nos Ministérios, em Brasília, a avenida Paulista, em São Paulo. Também há registros de manifestações na Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e no Amazonas.

Com informações do Uol

Presidente Michel Temer chega a Chapecó e decide ir à Arena Condá

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Temer está em Chapecó para cerimônia em aeroporto (Foto: Reprodução/TV Globo)

O avião com o presidente Michel Temer pousou no Aeroporto de Chapecó pouco depois das 8h45 deste sábado (3). Antes dele, chegaram autoridades como Leonardo Picciani, ministro do Esporte, e Walter Feldman, da CBF. Michel Temer decidiu ir ao velório coletivo na Arena Condá, segundo o cerimonial da presidência.

Conforme a assessoria de imprensa da Presidência da República, ele aguardará, ao lado de ministros, a chegada dos dois aviões da Força Aérea Brasileira com 50 corpos das vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense.

Haverá em seguida uma cerimônia com honras militares com participação de Temer.

Durante a cerimônia, o presidente vai entregar às famílias a Medalha da Ordem do Mérito Desportivo como reconhecimento do governo federal e do povo brasileiro pelos serviços prestados ao país por todos os que estavam no voo que caiu na Colômbia na madrugada de terça (29).

Em Chapecó, Temer está acompanhado do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo e ministros.

Com informações do G1

Após debate com Moro, senadores apresentam substitutivo a projeto

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O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o juiz federal Sérgio Moro durante debate do PL 280/2016, sobre abuso de autoridade/Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom

Um grupo de sete senadores independentes apresentou ontem (1º) no Senado um substitutivo ao projeto de lei sobre o Abuso de Autoridade. O assunto foi discutido esta tarde, em sessão temática no plenário da Casa, com a participação do juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações e processos da Operação Lava Jato, e o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.

O objetivo do novo texto, segundo eles, é afastar a possibilidade de que o projeto permita a perseguição a juízes e promotores envolvidos em investigações de corrupção. Um dos principais pontos do substitutivo é a especificação de que um juiz não poderá ser punido por erro de convicção, ou seja, por proferir uma sentença da qual esteja convicto e agindo de boa fé, ainda que posteriormente a mesma seja reformada.

Assinam o substitutivo os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Lasier Martins (PDT-RS), José Reguffe (Sem Partido-DF), João Capiberibe (PSB-PB), Elmano Ferrer (PTB-PI) e Álvaro Dias (PV-PR).

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Renan Calheiros vira réu no STF por desvio de dinheiro público

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Presidente do Senado é acusado de destinar parte da verba de gabinete para uma locadora de veículos que não teria prestado o serviço, segundo a PGR

8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (1º) abrir uma ação penal e tornar réu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público).

A decisão não significa que o senador seja culpado, conclusão que só poderá ser feita ao final do processo, após coleta de novas provas, depoimento de testemunhas e manifestações da defesa.

O peemedebista é acusado de destinar parte da verba indenizatória do Senado (destinada a despesas de gabinete) para uma locadora de veículos que, segundo a PGR, não prestou os serviços. No total, o senador pagou R$ 44,8 mil à Costa Dourada Veículos, de Maceió, entre janeiro e julho de 2005. Em agosto daquele ano, a empresa emprestou R$ 178,1 mil ao senador.

Em nota à imprensa Renan afirmou que “a aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação”.

“Na instrução, o senador comprovará, como já comprovou, com documentos periciados, sua inocência quanto a única denúncia aceita”, acrescentou.

Também em nota, o PMDB disse que respeita a decisão do STF e “entende que o resultado de hoje mostra que o processo está apenas começando. Assim como para qualquer pessoa, cabe agora o direito à ampla defesa”.

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Senador Fernando Bezerra esclarece respaldo à urgência do projeto anticorrupção

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“Se quer punir o exercício da autoridade ou do poder, e, sim os abusos praticados por autoridades públicas, sejam elas de quaisquer um dos Poderes da República”, afirmou FBC

Constando da relação dos que votaram a favor da urgência do pacote anticorrupção na sessão da última quarta-feira (30) no senado, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) emitiu uma nota esclarecendo sua posição diante da tramitação da matéria.

Confira a íntegra da nota:

Sobre a votação do requerimento de urgência do PLC 80/2016, ocorrida ontem (30), tenho a dizer o seguinte:

Tramita, no Senado, o projeto de lei (PLS) 280/2016, cujo objetivo é substituir a Lei 4.898/65, que trata dos crimes de abuso de autoridade. Este projeto, do Senado, remonta aos trabalhos do Segundo Pacto Republicano e teve a participação de juristas de insuspeita reputação, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, e o então desembargador Rui Stoco.

O PLS 280/2016 vem tramitando de forma transparente no Senado, com a realização de audiências públicas e debates, a exemplo da sessão especial que ocorre hoje (1º), com a participação do ministro do STF, Gilmar Mendes, e os juízes federais Sérgio Moro e Sílvio da Rocha.

Assim como outros 32 projetos de lei, o PLS 280/2016 teve seu requerimento de urgência aprovado em 22/11/2016. E, nem por isso, ele foi votado naquela data.

É preciso esclarecer que os requerimentos de urgência têm a função de abreviar o rito legislativo de proposições que tenham relevância de tema, como é o caso do PLS 280/2016.

Outra questão que também precisa ser esclarecida é que o PLC 80/2016, da Câmara dos Deputados, trata das chamadas “medidas anticorrupção” e fora aprovado na Câmara dos Deputados com conteúdo conexo ao PLS 280/2016, do Senado; especialmente pela aprovação da Emenda 4 do Plenário da Câmara dos Deputados. Esta referida emenda incluiu no projeto de lei o tratamento de crimes de abuso de autoridade cometidos por magistrados e membros do Ministério Público.

Por consequência, seria lógica a tramitação de ambos os projetos sob o mesmo regime de tramitação legislativa (o regime de urgência) e sob os cuidados do mesmo relator: o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Evidentemente, isso não significa a aprovação do PLC 80/2016 tal como ele veio da Câmara dos Deputados. Pelo contrário, é preciso decidir qual dos textos deve prevalecer, já que um prejudica o outro.

Entendo que o PLC 80/2016 é meritório em diversos aspectos, mas não no todo. No meu entendimento, o tratamento do abuso de autoridade é feito com maior propriedade no PLS 280/2016. Daí, eu acreditar que a essência do texto oriundo do Senado Federal (PLS 280/2016) deve prevalecer sobre aquele que veio da Câmara dos Deputados. O projeto do Senado é, na minha avaliação, mais técnico e razoável.

Vivemos tempos em que a população clama pelos fins dos privilégios. Em um Estado de Direito onde não se pode conceber a existência de castas que não respondem pelos seus próprios atos e não estão sujeitas a qualquer controle.

Por tudo isso, é preciso deixar claro que não se quer punir o exercício da autoridade ou do poder, e, sim os abusos praticados por autoridades públicas, sejam elas de quaisquer um dos Poderes da República.

Fernando Bezerra Coelho/Senador da República pelo PSB

Pacote anticorrupção: veja voto de cada um sobre teste de integridade

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Durante a votação na Câmara dos Deputados do pacote de medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal, aprovado na madrugada da última terça-feira (30) por 450 votos a 1, diversos destaques (sugestões de mudança ao texto) foram apresentados e aprovadas pelos deputados, desfigurando o projeto original.

O texto original do pacote anticorrupção tinha dez medidas e foi apresentado pelo Ministério Público Federal com o apoio de mais de 2 milhões de assinaturas de cidadãos.

Saiba como cada deputado votou em relação ao teste de integridade.

Os deputados retiraram do texto a possibilidade de órgãos públicos fazerem o teste de integridade com servidores públicos. O teste seria aplicado por órgãos policiais, de fiscalização e controle, por meio de simulações durante o trabalho em que uma questão ética seja abordada, sem o conhecimento do funcionário. Diante disso, apenas intenção do funcionário de infringir determinada regra poderá ser punida.

Foram 326 votos pela supressão do texto e 14 contrários. Todos os partidos orientaram pela retirada.

Apesar disso, houve votos a favor da medida de deputados do DEM (um voto), PHS (dois votos), PMDB (dois votos), PPS (um voto), PRB (um voto) PSC (um voto), PSB (um voto), PSDB (três votos), SD (um voto) e PSD (um voto).

Nesta votação, o voto “não” representa o voto favorável ao destaque. O voto “sim” representa o voto pela manutenção do texto original.

VEJA COMO VOTOU CADA DEPUTADO:

SIM

Onyx Lorenzoni (DEM) – RS
Marcelo Aro (PHS) – MG
Pastor Eurico (PHS) – PE
Celso Maldaner (PMDB) – SC
Marinha Raupp (PMDB) – RO
Arthur Oliveira Maia (PPS) – BA
Celso Russomanno (PRB) – SP
Flavinho (PSB) – SP
Arolde de Oliveira (PSC) – RJ
Indio da Costa (PSD) – RJ
Fábio Sousa (PSDB) – GO
Luiz Carlos Hauly (PSDB) – PR
Raimundo Gomes de Matos (PSDB) – CE
Fernando Francischini (SD) – PR

NÃO

Alberto Fraga (DEM) – DF
Alexandre Leite (DEM) – SP
Claudio Cajado (DEM) – BA
Elmar Nascimento (DEM) – BA
Felipe Maia (DEM) – RN
Francisco Floriano (DEM) – RJ
Hélio Leite (DEM) – PA
Jorge Tadeu Mudalen (DEM) – SP
Juscelino Filho (DEM) – MA
Marcelo Aguiar (DEM) – SP
Marcos Rogério (DEM) – RO
Misael Varella (DEM) – MG
Missionário José Olimpio (DEM) – SP
Pauderney Avelino (DEM) – AM
Paulo Azi (DEM) – BA
Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) – TO
Sóstenes Cavalcante (DEM) – RJ
Alice Portugal (PCdoB) – BA
Angela Albino (PCdoB) – SC
Daniel Almeida (PCdoB) – BA
Jandira Feghali (PCdoB) – RJ
Orlando Silva (PCdoB) – SP
Professora Marcivania (PCdoB) – AP
Afonso Motta (PDT) – RS
André Figueiredo (PDT) – CE
Assis do Couto (PDT) – PR
Carlos Eduardo Cadoca (PDT) – PE
Dagoberto (PDT) – MS
Flávia Morais (PDT) – GO
Hissa Abrahão (PDT) – AM
Leônidas Cristino (PDT) – CE
Mário Heringer (PDT) – MG
Pompeo de Mattos (PDT) – RS
Ronaldo Lessa (PDT) – AL
Subtenente Gonzaga (PDT) – MG
Weverton Rocha (PDT) – MA
Wolney Queiroz (PDT) – PE
Dr. Jorge Silva (PHS) – ES
Givaldo Carimbão (PHS) – AL
Marcelo Matos (PHS) – RJ
Weliton Prado (PMB) – MG
Alberto Filho (PMDB) – MA
Alceu Moreira (PMDB) – RS
Alexandre Serfiotis (PMDB) – RJ
Altineu Côrtes (PMDB) – RJ
Baleia Rossi (PMDB) – SP
Celso Jacob (PMDB) – RJ
Cícero Almeida (PMDB) – AL
Daniel Vilela (PMDB) – GO
Edinho Araújo (PMDB) – SP
Edinho Bez (PMDB) – SC
Elcione Barbalho (PMDB) – PA
Fábio Ramalho (PMDB) – MG
Hildo Rocha (PMDB) – MA
Jarbas Vasconcelos (PMDB) – PE
João Arruda (PMDB) – PR
Jones Martins (PMDB) – RS
José Priante (PMDB) – PA
Josi Nunes (PMDB) – TO
Kaio Maniçoba (PMDB) – PE
Lelo Coimbra (PMDB) – ES
Leonardo Quintão (PMDB) – MG
Lucio Vieira Lima (PMDB) – BA
Manoel Junior (PMDB) – PB
Marcelo Castro (PMDB) – PI
Mauro Lopes (PMDB) – MG
Osmar Serraglio (PMDB) – PR
Pedro Chaves (PMDB) – GO
Pedro Paulo (PMDB) – RJ
Rodrigo Pacheco (PMDB) – MG
Rogério Peninha Mendonça (PMDB) – SC
Ronaldo Benedet (PMDB) – SC
Sergio Zveiter (PMDB) – RJ
Soraya Santos (PMDB) – RJ
Valdir Colatto (PMDB) – SC
Valtenir Pereira (PMDB) – MT
Vitor Valim (PMDB) – CE
Afonso Hamm (PP) – RS
André Abdon (PP) – AP
André Fufuca (PP) – MA
Arthur Lira (PP) – AL
Beto Salame (PP) – PA
Cacá Leão (PP) – BA
Conceição Sampaio (PP) – AM
Dilceu Sperafico (PP) – PR
Dimas Fabiano (PP) – MG
Ezequiel Fonseca (PP) – MT
Fernando Monteiro (PP) – PE
Franklin Lima (PP) – MG
Hiran Gonçalves (PP) – RR
Iracema Portella (PP) – PI
Jerônimo Goergen (PP) – RS
Julio Lopes (PP) – RJ
Luis Carlos Heinze (PP) – RS
Luiz Fernando Faria (PP) – MG
Macedo (PP) – CE
Maia Filho (PP) – PI
Mário Negromonte Jr. (PP) – BA
Odelmo Leão (PP) – MG
Renato Molling (PP) – RS
Renzo Braz (PP) – MG
Roberto Balestra (PP) – GO
Roberto Britto (PP) – BA
Ronaldo Carletto (PP) – BA
Rôney Nemer (PP) – DF
Simão Sessim (PP) – RJ
Toninho Pinheiro (PP) – MG
Waldir Maranhão (PP) – MA
Arnaldo Jordy (PPS) – PA
Rubens Bueno (PPS) – PR
Adelson Barreto (PR) – SE
Aelton Freitas (PR) – MG
Alexandre Valle (PR) – RJ
Bilac Pinto (PR) – MG
Cabo Sabino (PR) – CE
Cajar Nardes (PR) – RS
Capitão Augusto (PR) – SP
Christiane de Souza Yared (PR) – PR
Clarissa Garotinho (PR) – RJ
Delegado Edson Moreira (PR) – MG
Giacobo (PR) – PR
Giovani Cherini (PR) – RS
Gorete Pereira (PR) – CE
Jorginho Mello (PR) – SC
José Carlos Araújo (PR) – BA
Laerte Bessa (PR) – DF
Lúcio Vale (PR) – PA
Luiz Cláudio (PR) – RO
Luiz Nishimori (PR) – PR
Magda Mofatto (PR) – GO
Marcio Alvino (PR) – SP
Miguel Lombardi (PR) – SP
Milton Monti (PR) – SP
Paulo Freire (PR) – SP
Tiririca (PR) – SP
Vicentinho Júnior (PR) – TO
Wellington Roberto (PR) – PB
Zenaide Maia (PR) – RN
Alan Rick (PRB) – AC
Antonio Bulhões (PRB) – SP
Carlos Gomes (PRB) – RS
César Halum (PRB) – TO
Cleber Verde (PRB) – MA
João Campos (PRB) – GO
Lindomar Garçon (PRB) – RO
Márcio Marinho (PRB) – BA
Ricardo Bentinho (PRB) – SP
Roberto Alves (PRB) – SP
Roberto Sales (PRB) – RJ
Rosangela Gomes (PRB) – RJ
Silas Câmara (PRB) – AM
Tia Eron (PRB) – BA
Vinicius Carvalho (PRB) – SP
Eros Biondini (PROS) – MG
Ronaldo Fonseca (PROS) – DF
Toninho Wandscheer (PROS) – PR
Átila Lira (PSB) – PI
Bebeto (PSB) – BA
César Messias (PSB) – AC
Creuza Pereira (PSB) – PE
Danilo Forte (PSB) – CE
Fabio Garcia (PSB) – MT
Heitor Schuch (PSB) – RS
Heráclito Fortes (PSB) – PI
Hugo Leal (PSB) – RJ
Janete Capiberibe (PSB) – AP
JHC (PSB) – AL
João Fernando Coutinho (PSB) – PE
José Reinaldo (PSB) – MA
Jose Stédile (PSB) – RS
Júlio Delgado (PSB) – MG
Keiko Ota (PSB) – SP
Leopoldo Meyer (PSB) – PR
Luciano Ducci (PSB) – PR
Rafael Motta (PSB) – RN
Rodrigo Martins (PSB) – PI
Tadeu Alencar (PSB) – PE
Tereza Cristina (PSB) – MS
Eduardo Bolsonaro (PSC) – SP
Gilberto Nascimento (PSC) – SP
Jair Bolsonaro (PSC) – RJ
Júlia Marinho (PSC) – PA
André de Paula (PSD) – PE
Átila Lins (PSD) – AM
Danrlei de Deus Hinterholz (PSD) – RS
Delegado Éder Mauro (PSD) – PA
Diego Andrade (PSD) – MG
Domingos Neto (PSD) – CE
Edmar Arruda (PSD) – PR
Evandro Roman (PSD) – PR
Expedito Netto (PSD) – RO
Fábio Faria (PSD) – RN
Fábio Mitidieri (PSD) – SE
Goulart (PSD) – SP
Herculano Passos (PSD) – SP
Heuler Cruvinel (PSD) – GO
Jefferson Campos (PSD) – SP
Joaquim Passarinho (PSD) – PA
Júlio Cesar (PSD) – PI
Marcos Montes (PSD) – MG
Marcos Reategui (PSD) – AP
Paulo Magalhães (PSD) – BA
Raquel Muniz (PSD) – MG
Reinhold Stephanes (PSD) – PR
Rogério Rosso (PSD) – DF
Rômulo Gouveia (PSD) – PB
Sandro Alex (PSD) – PR
Thiago Peixoto (PSD) – GO
Betinho Gomes (PSDB) – PE
Bonifácio de Andrada (PSDB) – MG
Bruno Covas (PSDB) – SP
Caio Narcio (PSDB) – MG
Carlos Sampaio (PSDB) – SP
Daniel Coelho (PSDB) – PE
Domingos Sávio (PSDB) – MG
Eduardo Barbosa (PSDB) – MG
Eduardo Cury (PSDB) – SP
Geovania de Sá (PSDB) – SC
Geraldo Resende (PSDB) – MS
Giuseppe Vecci (PSDB) – GO
Izalci Lucas (PSDB) – DF
João Gualberto (PSDB) – BA
João Paulo Papa (PSDB) – SP
Jutahy Junior (PSDB) – BA
Mara Gabrilli (PSDB) – SP
Marco Tebaldi (PSDB) – SC
Marcus Pestana (PSDB) – MG
Mariana Carvalho (PSDB) – RO
Max Filho (PSDB) – ES
Miguel Haddad (PSDB) – SP
Nilson Leitão (PSDB) – MT
Nilson Pinto (PSDB) – PA
Otavio Leite (PSDB) – RJ
Pedro Cunha Lima (PSDB) – PB
Ricardo Tripoli (PSDB) – SP
Rocha (PSDB) – AC
Rodrigo de Castro (PSDB) – MG
Rogério Marinho (PSDB) – RN
Vanderlei Macris (PSDB) – SP
Vitor Lippi (PSDB) – SP
Alfredo Kaefer (PSL) – PR
Dâmina Pereira (PSL) – MG
Edmilson Rodrigues (PSOL) – PA
Jean Wyllys (PSOL) – RJ
Luiza Erundina (PSOL) – SP
Adelmo Carneiro Leão (PT) – MG
Ana Perugini (PT) – SP
Angelim (PT) – AC
Arlindo Chinaglia (PT) – SP
Benedita da Silva (PT) – RJ
Beto Faro (PT) – PA
Bohn Gass (PT) – RS
Caetano (PT) – BA
Carlos Zarattini (PT) – SP
Chico D Angelo (PT) – RJ
Enio Verri (PT) – PR
Erika Kokay (PT) – DF
Fabiano Horta (PT) – RJ
Gabriel Guimarães (PT) – MG
Henrique Fontana (PT) – RS
João Daniel (PT) – SE
Jorge Solla (PT) – BA
José Airton Cirilo (PT) – CE
José Guimarães (PT) – CE
José Mentor (PT) – SP
Leonardo Monteiro (PT) – MG
Luiz Couto (PT) – PB
Luiz Sérgio (PT) – RJ
Marco Maia (PT) – RS
Margarida Salomão (PT) – MG
Maria do Rosário (PT) – RS
Moema Gramacho (PT) – BA
Nelson Pellegrino (PT) – BA
Padre João (PT) – MG
Patrus Ananias (PT) – MG
Paulo Pimenta (PT) – RS
Paulo Teixeira (PT) – SP
Pedro Uczai (PT) – SC
Pepe Vargas (PT) – RS
Reginaldo Lopes (PT) – MG
Valmir Assunção (PT) – BA
Valmir Prascidelli (PT) – SP
Vander Loubet (PT) – MS
Vicente Candido (PT) – SP
Vicentinho (PT) – SP
Waldenor Pereira (PT) – BA
Zeca do Pt (PT) – MS
Adalberto Cavalcanti (PTB) – PE
Arnaldo Faria de Sá (PTB) – SP
Benito Gama (PTB) – BA
Cristiane Brasil (PTB) – RJ
Jorge Côrte Real (PTB) – PE
Luiz Carlos Busato (PTB) – RS
Nilton Capixaba (PTB) – RO
Pedro Fernandes (PTB) – MA
Sérgio Moraes (PTB) – RS
Zeca Cavalcanti (PTB) – PE
Cabo Daciolo (PTdoB) – RJ
Luis Tibé (PTdoB) – MG
Rosinha da Adefal (PTdoB) – AL
Silvio Costa (PTdoB) – PE
Alexandre Baldy (PTN) – GO
Aluisio Mendes (PTN) – MA
Antônio Jácome (PTN) – RN
Bacelar (PTN) – BA
Carlos Henrique Gaguim (PTN) – TO
Dr. Sinval Malheiros (PTN) – SP
Ezequiel Teixeira (PTN) – RJ
Francisco Chapadinha (PTN) – PA
Jozi Araújo (PTN) – AP
Luiz Carlos Ramos (PTN) – RJ
Ricardo Teobaldo (PTN) – PE
Evair Vieira de Melo (PV) – ES
Leandre (PV) – PR
Roberto de Lucena (PV) – SP
Uldurico Junior (PV) – BA
Aliel Machado (REDE) – PR
Miro Teixeira (REDE) – RJ
Augusto Carvalho (SD) – DF
Augusto Coutinho (SD) – PE
Aureo (SD) – RJ
Benjamin Maranhão (SD) – PB
Carlos Manato (SD) – ES
Laudivio Carvalho (SD) – MG
Lucas Vergilio (SD) – GO
Zé Silva (SD) – MG

Com informações do G1

“Nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça”, afirma Cármen Lúcia

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“O Judiciário é, por imposição constitucional, guarda da constituição e garantidor da democracia”, Ministra Cármen Lúcia

A presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Cármen Lúcia, divulgou nota oficial nesta quarta-feira (30) na qual lamenta que a aprovação de proposta legislativa que prevê medidas de combate à corrupção venha a ameaçar a autonomia dos juízes e a independência do Poder Judiciário.

Leia a íntegra da nota:

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, reafirma o seu integral respeito ao princípio da separação de poderes. Mas não pode deixar de lamentar que, em oportunidade de avanço legislativo para a defesa da ética pública, inclua-se, em proposta legislativa de iniciativa popular, texto que pode contrariar a independência do Poder Judiciário.

Hoje, os juízes respondem pelos seus atos, na forma do estatuto constitucional da magistratura.

A democracia depende de poderes fortes e independentes. O Judiciário é, por imposição constitucional, guarda da Constituição e garantidor da democracia. O Judiciário brasileiro vem cumprindo o seu papel. Já se cassaram magistrados em tempos mais tristes. Pode-se tentar calar o juiz, mas nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça.

Senado aprova calendário especial para PEC da vaquejada

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Vaquejadas devem ser regulamentadas no Brasil/Foto: Internet

Os senadores aprovaram na sessão de ontem (30) o calendário especial de tramitação para a proposta de emenda à Constituição (PEC) 50/2016, que transforma a vaquejada em prática desportiva reconhecida como patrimônio cultural imaterial brasileiro. Com isso, é possível reduzir o prazo de tramitação da PEC – que é de cinco sessões de discussão antes da votação em primeiro turno e mais três sessões de discussão em segundo turno, além do interstício entre as duas votações.

De iniciativa do senador Otto Alencar (PSD-BA), a PEC busca reverter recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contrária à realização de vaquejadas pelo país, por considerar haver “crueldade intrínseca” contra os animais. A proposta prevê que não podem ser consideradas cruéis práticas desportivas que utilizem animais, “desde que sejam manifestações culturais registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos”.

Senadores rejeitam urgência para pacote anticorrupção aprovado pela Câmara

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Renan Calheiros (PMDB) salientou que o requerimento não era de sua autoria e que apenas o colocaria em votação, para decisão soberana do Plenário

Os senadores rejeitaram nesta quarta-feira (30) por 44 votos a 14 requerimento de urgência para votação imediata do projeto de lei com o pacote de medidas contra a corrupção. O texto — baseado na proposta “10 Medidas Contra a Corrupção” —, foi uma iniciativa do Ministério Público, com o apoio de mais de dois milhões de assinaturas da população. Mas foi modificado pela Câmara dos Deputados, tendo sido aprovado nesta madrugada.

Com a rejeição do pedido, colocado em votação pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, o texto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Todos os senadores que se pronunciaram em Plenário foram contra o requerimento de urgência ao projeto (PLC 80/2016), que foi rejeitado, A votação foi nominal, conforme pedido do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

O projeto contém diversas medidas para combater crimes relacionados ao patrimônio público, como aumento de penas para crimes de corrupção, escalonamento das punições de acordo com o prejuízo para os cofres públicos e previsão do crime de caixa dois, de uso de dinheiro não declarado oficialmente nas campanhas eleitorais.

Entre as mudanças mais polêmicas feitas na Câmara está a inclusão de punição a membros do Ministério Público e juízes que cometerem abuso de autoridade. Críticos da medida dizem que o objetivo é barrar as investigações da Operação Lava Jato.

Manchetes dos principais jornais do país

O Globo
Câmara provoca forte reação ao desfigurar pacote anticorrupção

Folha de São Paulo
Recessão prolongada no país eleva pessimismo sobre 2017

O Estado de São Paulo
Força-tarefa ameaça abandonar Lava Jato; aumenta tensão entre Poderes

Jornal do Commercio
Lava Jato ameaça parar

Diário de Pernambuco
Traição na calada da noite  e a reação à luz do dia

Folha de Pernambuco
Deputados desfiguram pacote anticorrupção

A Tarde
Renan tenta acelerar votação de pacote com punição de juízes

Tribuna da Bahia
Manobra do Congresso sobre pacote anticorrupção geram panelaço

Correio da Bahia
Prefeitura vai cortar R$ 104 milhões em despesas por ano

O Dia
Pezão diz que todos estados terão que fazer ajustes

Valor Econômico
Manobra para votar pacote de medidas anticorrupção fracassa no Senado

Correio Braziliense
Judiciário critica mutilações feitas por deputados no pacote anticorrupção

Meio Norte
Mecânico morre em explosão de cilindro de nitrogênio

Diário do Nordeste
Aliados de Camilo Santana disputam comando da Assembleia Legislativa e temem traição

Senado aprova reajuste para policiais federais

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De acordo com o governo, o custo da recomposição remuneratória das carreiras terá impacto de mais de R$ 2 bilhões em 2017, mais de R$ 500 milhões em 2018 e mais de R$ 500 milhões em 2019/Foto: Waldemir Barreto

PRFO Senado aprovou nesta quarta-feira (30) reajustes salariais para cinco carreiras, entre elas as de policial federal e de policial rodoviário federal. Os reajustes são diferentes e serão parcelados nos próximos três anos, a partir de 2017. O texto (PLC 78/2016) segue para a sanção presidencial.

Além dos policiais, receberão os reajustes as carreiras de Perito Federal Agrário; de Desenvolvimento de Políticas Sociais; e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Para essas três carreiras, o texto permite que servidores possam optar pela incorporação de gratificações de desempenho aos proventos de aposentadoria ou de pensão. O requisito para isso é que tenham recebido a gratificação por pelo menos 60 meses antes da aposentadoria.

Os reajustes, serão pagos em três parcelas até 2019. Defensores do texto argumentam que é uma reposição, já que os policiais federais têm perdas relacionadas à inflação acumuladas desde 2007. Em 2017, eles receberão cerca de 23% do aumento.

No caso de delegados e peritos da Polícia Federal, o salário no topo da carreira, que hoje é de R$ 22.805,00 passará a ser de R$ 30.936,91. Para o policial rodoviário federal, a remuneração, que hoje é de R$ 12.206,09 no final da carreira, chegará a R$ 16.552,34 em 2019. O Projeto de Lei com os reajustes foi assinado em junho.

Com informações da Agência Câmara

Vídeo mostra jogadores da Chapecoense dentro do avião antes do trágico acidente

Um vídeo gravado pelo zagueiro Filipe Machado momentos antes do voo que iria para a Colômbia, na noite desta segunda-feira, 28, mostra a equipe do Chapecoense bem descontraída dentro do avião.

A delegação seguia para Colômbia para competir a final da Sul-Americana, contra o time do Atlético Nacional, na noite desta quarta-feira, 30, mas o avião caiu nas proximidades de Medellín, pouco antes de chegar ao seu destino.

A aeronave, da companhia aérea Lamia, da Venezuela, tinha 81 pessoas a bordo: 76 morreram e outras cinco sobreviveram, mas estão em estado grave.

Deputado Sílvio Costa afirma que PEC 55 é o melhor remédio para o país

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Deputado diz que tem gente fazendo corporativismo contra a PEC/ Foto Arquivo

O deputado Sílvio Costa (PTdoB/PE), exímio defensor da ex-presidente Dilma Rousslff (PT), declarou em entrevista ao programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina, ser favorável a aprovação da PEC 55, que estabelece um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

“Eu tenho horror a esse governo Michel Temer, faço oposição a este governo, mas eu lembro que os ex-ministros da presidente Dilma, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, queriam enviar exatamente essa PEC para a Câmara Federal, para o Congresso Nacional, para a gente efetivamente discutir esse assunto”, disse.

Para o parlamentar existe muito corporativismo e demagogia daqueles que são contra o ajuste fiscal.

“A PEC na verdade estabelece o seguinte critério: nós só vamos gastar o que agente arrecada. Então tem o movimento aí dizendo que vai faltar dinheiro para educação, para a saúde, na verdade existe muito corporativismo nisso”, avaliou.

Sílvio Costa afirmou que essa PEC não é o melhor remédio, que pode ser melhorada, que efetivamente penaliza a categoria de servidores, mas é a melhor alternativa para encontrar um rumo econômico para o país.

“A presidente Dilma queria fazer isso, mas esses que hoje estão aplaudindo a PEC, na época eles eram contra, nós não tínhamos base parlamentar para fazer isso”, concluiu.