Codevasf investe em projetos de convivência com o semiárido em municípios afetados pela seca

Diante de diversos estudos, a seca se tornou algo previsível e diante disso foi possível elaborar novas formas de sobrevivência. (Foto: Divulgação)

Este ano o Governo de Pernambuco decretou situação de emergência em 62 municípios afetados pela seca. Diante desta realidade a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) atua em ações de convivência com o semiárido para amenizar a dura realidade da estiagem prolongada.

“A seca não vai deixar de existir, mudou o paradigma. Agora deixamos de combater e passamos a conviver com a seca, estimulando, estruturando e capacitando as atividades agrícolas e pecuárias. Além da implantação de sistemas de abastecimento de água, para que essas comunidades permaneçam em suas casas e consigam manter o seu sustento”, afirma o gerente regional de revitalização, Maxwell Rodrigo Lima Tavares.

A Companhia atua nas regiões ribeirinhas dos rios São Francisco e Parnaíba, com projetos ligados a atividades agrícolas. Neste período de longa estiagem, a Codevasf opera com a garantia de água para consumo humano, reprodução agrícola, dessalinização animal e para a sobrevivência de pequenos cultivos que garantem a segurança alimentar de famílias inteiras.

Neste período de longa estiagem, a Codevasf opera com a garantia de água. (Foto: Divulgação)

“Nos últimos três anos, mais de R$ 1,2 bilhão, vem sendo executados pela Codevasf, que tem como missão promover o desenvolvimento e a revitalização das bacias do Rio São Francisco, Parnaíba e Rio Itapecuru-Mirim com a utilização sustentável de recursos naturais e estruturação de atividades produtivas para inclusão social e econômica em ações emergenciais que visam aliviar, para mais de 1,7 milhão de moradores rurais do semiárido brasileiro, os efeitos da longa estiagem, que já é considerada a mais severa do último século”, afirma Maxwell Rodrigo.

Diante de diversos estudos, a seca se tornou algo previsível e diante disso foi possível elaborar novas formas de sobrevivência, inclusive mudando o posicionamento de “combate à seca”, para “convivência com o semiárido”.

“Assim como outros países precisam saber lidar com nevascas e com o frio. O governo brasileiro trabalha hoje com essa mentalidade mudando o foco de ‘combate à seca’, para ‘convivência com o semiárido’. Essa mudança de foco pode ser facilitada pela capacidade de previsão do fenômeno da seca, por meio de informações meteorológicas e estudos climáticos”, explica Maxwell Rodrigo.

Centro de manejo e melhoramento genético de caprinos em Parnamirim

Com um investimento superior a R$ 500 mil, no âmbito das ações de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria, do governo federal, foi implantado em 2015. O projeto busca o melhoramento genético dos rebanhos da região.

“A Codevasf implantou em Parnamirim e fez a doação de reprodutores. Foram cinco ovinos e cinco caprinos, em Parnamirim. Uma equipe trabalha na capacitação dos produtores que procuram o centro de manejo”, diz o gerente regional.

Outros projetos são a ampliação e construção de adutoras, instalação de flutuantes, perfuração e montagem de poços modulares, limpeza de assoreamento de água, implantação de cisternas, entre outras demandas.

Em Petrolina, a Codevasf investiu R$ 65 milhões, na ampliação do esgotamento sanitário de que já está em operação. Além da doação de peixes para incentivo da cadeia produtiva.

Com 516 anos de exploração, Rio São Francisco enfrenta a mais grave crise hídrica

Rio São Francisco precisa urgentemente de revitalização. (Foto: Blog Waldiney Passos)

“Corre um boato na beira do rio, que o Velho Chico pode morrer, virar riacho e correr, ‘pro’ nada”. A poesia do Juazeirense Wilson Duarte, que tem parceria musical de Nilton Freitas e Wilson Freitas, leva consigo um pedido de socorro, carregado de sentimento, para o bem mais precioso que a população de Petrolina, Juazeiro e região tem: o rio São Francisco.

Com 516 anos de exploração por parte das civilizações que ocuparam o Brasil há mais de cinco séculos, o rio São Francisco está passando pela mais severa crise hídrica contemporânea. Hoje, o Velho Chico chegou aos menores níveis de reserva, o que afeta diretamente milhões de pessoas que dependem das suas águas.

No dia do santo padroeiro do rio, celebrado no dia 4 de outubro, a situação é crítica para as pessoas que dependem das suas águas para viver. Este é o caso do técnico em agropecuária José Cerqueira.

Morador da margem de Sobradinho em Sento Sé, ele vê com tristeza a situação do rio, que já foi o grande provedor de uma imensa região. “Não conseguimos mais produzir nosso alimento e muitas famílias passam fome”, disse, acrescentando que já chorou várias vezes, vendo a água diminuir a cada dia.

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Estiagem: Salgueiro, Orocó e Afrânio estão na lista dos municípios em situação de emergência

Os dados foram elaborados em parecer técnico feito no dia 26 de setembro. (Foto: Ilustração)

Nesta sexta-feira (29) o Governo do Estado divulgou a lista das cidades em situação de emergência no Sertão de Pernambuco e que foram afetadas pela estiagem. A lista foi publicada no Diário Oficial de Pernambuco.

Sem chuvas há 180 dias, aparecem na lista os seguintes municípios: Afogados da Ingazeira, Manari, Afrânio, Mirandiba, Araripina, Moreilândia, Arcoverde, Orocó, Belém do São Francisco, Ouricuri, Betânia, Parnamirim, Bodocó, Petrolândia, Brejinho, Petrolina, Cabrobó, Quixaba, Calumbi, Salgueiro, Carnaíba, Santa Cruz, Carnaubeira da Penha, Santa Cruz da Baixa Verde, Cedro, Santa Filomena, Custódia, Santa Maria da Boa Vista, Dormentes, Santa Terezinha, Exu, São José do Belmonte, Flores, Serra Talhada, Floresta, Serrita, Granito, Sertânia, Ibimirim, Solidão, Iguaracy, Tabira, Inajá, Tacaratu, Ingazeira, Terra Nova, Ipubi, Trindade, Itacuruba, Triunfo, Itapetim, Tuparetama, Jatobá, Verdejante e Lagoa Grande.

Com informações do G1

Seca: Odacy Amorim busca renovação de decreto de situação de emergência

(Foto: Divulgação)

O deputado estadual Odacy Amorim (PT) esteve nesta quarta-feira (27) com o procurador-geral do Estado de Pernambuco, César Caúla em busca da renovação do decreto que estabelece situação de emergência motivada pela seca.

O decreto expira na próxima terça-feira (3) e preocupa o deputado, já que em vigor ele incentiva uma série de ações para o convívio com à seca, a exemplo da contratação de carros pipas.

Governo faz alerta sobre baixo nível de reservatórios do Nordeste

O Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações fez ontem (27) um alerta sobre o baixo nível de água nos reservatórios e açudes do semiárido do Nordeste para os próximos meses. A situação é consequência das chuvas abaixo do normal nos últimos cinco anos.

Os dados divulgados pelo grupo de trabalho mostram que o volume de água armazenado em Pernambuco é de apenas 4,8%, e a situação deve se agravar. A expectativa para os reservatórios da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco é de que, mesmo que as chuvas ocorram dentro da normalidade, em dezembro o volume de água armazenado sofra uma redução entre 2% e 5%.

No reservatório Castanhão, no Ceará, a previsão é que o volume pode chegar a apenas 2,5% do total da capacidade no início de 2018.

A previsão climática feita pelo ministério é de que a primavera – que vai de setembro a dezembro – seja quente e seca na maior parte do país, com chuvas abaixo do normal em parte das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Seca no Nordeste

De acordo com dados do Monitor de Secas do Nordeste, entre 2012 e 2017 o volume dos reservatórios da região Nordeste passou de 67,1% de disponibilidade para 15,6% no fim de janeiro deste ano. O baixo volume de chuvas nesse período fez com que grande parte do Nordeste passasse a conviver com uma situação de seca excepcional.

O agravamento da seca na região fez com que o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidisse, em julho, ampliar a renegociação de dívidas do crédito rural para produtores afetados no Nordeste e no norte de Minas Gerais.

CAE pode votar na terça criação de fundo para combater efeitos da seca

O projeto prevê um fundo que será constituído com recursos do Tesouro Nacional, doações, legados, subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar nesta terça-feira (19) projeto do senador José Agripino (DEM-RN) que institui o Fundo de Atendimento às Situações de Emergência e de Calamidade Pública Decorrentes de Secas (Fasec

) para enfrentar a estiagem que historicamente sacrifica a Região Nordeste.

De acordo com o projeto (PLS 791/2015), o Fasec deverá ser criado pelo governo federal e gerido por um conselho deliberativo com apoio técnico e administrativo do órgão que executa a Política Nacional de Defesa Civil. Esse conselho terá também representantes do Senado, da Câmara, dos estados e dos municípios.

O Fasec será um fundo de natureza contábil, com prazo indeterminado de duração, e funcionará sob as formas de apoio a fundo perdido ou de empréstimos reembolsáveis. Será constituído com recursos do Tesouro Nacional, doações, legados, subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais, além da reversão de saldos anuais não aplicados e de outras fontes.

Ainda pela proposta, os recursos do Fasec não poderão ser utilizados para despesas de manutenção administrativa do órgão gestor ou entidade da administração pública, permitida somente a aquisição ou locação de equipamentos e bens necessários ao atendimento das situações de emergência e calamidade pública decorrentes de secas.

O saldo dos recursos não aplicados no mesmo exercício poderá ser destinado, no ano subsequente, à construção de reservatórios de água, sistemas de captação de água e adutoras ou ser mantido como reserva para atendimento mais eficaz às eventuais e futuras situações de emergência ou de calamidade pública, decorrentes das secas.

O relator da matéria, senador Elmano Férrer (PMDB-PI), apresentou voto pela sua aprovação. Originalmente o PLS 791/2015 assegurava ao Fasec, em cada exercício financeiro, a quantia de R$ 1 bilhão. Esse montante deveria ser atualizado pela variação acumulada da receita corrente líquida da União.

Além da CAE, Elmano Férrer relatou o projeto na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), onde seu voto favorável à matéria foi aprovado. Na CDR, o relator manteve o aporte anual de R$ 1 bilhão sugerido para o fundo. Em seu relatório na CAE, no entanto, ele excluiu essa previsão, diante da possibilidade de ser questionada a constitucionalidade da proposta. Conforme argumentou, a Constituição estabelece que é competência exclusiva do chefe do Poder Executivo a iniciativa em matéria orçamentária.

Como tem votação final na CAE, se aprovado, o PLS 791/2015 deverá seguir direto para exame da Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para que seja apreciado pelo Plenário do Senado.

Imagens da grande seca no Rio São Francisco chamam atenção

O Rio São Francisco implora ajuda para sobreviver a um dos maiores períodos de seca já registrados. Algumas imagens nós mostram o sofrimento do Velho Chico, que vai perdendo força a cada dia.

As belas paisagens proporcionadas pela grande quantidade de água do nosso Rio deram lugar a desertos com pequenos lagos. Algumas imagens são impactantes, pois a realidade da situação do Velho Chico é dura e triste.

Confira

Lagoa localizada em Casa Nova (BA). (Foto: Blog Waldiney Passos)

Famosa estátua do nego d’água em Juazeiro. (Foto: Internet/Montagem)

Governo decreta situação de emergência em Casa Nova e mais 172 municípios baianos

Os municípios que enfrentam problemas com a seca devem acionar a Sudec

Cento e setenta e três municípios baianos tiveram situação de emergência reconhecida devido à falta de chuvas no estado. O decreto de reconhecimento vale por 180 dias e será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quinta-feira, 14 (veja relação abaixo).

O governo levou em consideração os baixos índices pluviométricos (de chuva) registrados nos últimos anos, que afetam quase a totalidade do estado.

Com a escassez das chuvas, o fornecimento de água potável tem sido comprometido e provocado graves prejuízos às atividades produtivas, principalmente na agricultura e pecuária.

Conforme o decreto, que passou pela análise da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), todos os órgãos estaduais devem participar de ações com o objetivo de buscar soluções para restabelecer a normalidade e preservar o bem-estar da população.

Confira a lista dos 173 municípios:

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Temperatura em cidades do Sertão Pernambucano pode subir até 3,7º

Em relação ao volume de chuvas, a região do São Francisco seria a mais afetada, com uma redução de até 39%. (Foto: Ilustração)

O calor que já é grande no Sertão Pernambucano pode aumentar ainda mais a partir de 2041, assim como a falta de chuvas. De acordo com o software Sistema de Vulnerabilidade Climática (SisVuClima), cidades como Petrolina, Afrânio e Dormentes terão um aumento de até 3,7º nas temperaturas.

O software é resultado de uma parceria entre a Fiocruz e o Ministério do Meio Ambiente, calcula o índice de vulnerabilidade dos 184 municípios pernambucanos.

Para definir o nível de vulnerabilidade de um município foi levada em consideração uma série de fatores, como a cobertura vegetal (índice de desmatamento), eventos hidrometeorológicos extremos, a incidência de doenças, entre outros.

“E quando dividimos Pernambuco em macrorregiões, vimos que a parte Oeste será a mais afetada, isso levando em conta o cenário mais pessimista, ou seja, simulou uma situação em que Pernambuco sofre uma maior carga de emissão de gases de efeito estufa”, contextualiza a pesquisadora da Fiocruz (RJ), Diana Marinho, à frente da capacitação. Ao todo, seis estados foram contemplados com o software. No Nordeste, apenas Pernambuco e Maranhão.

Chuvas

Em relação ao volume de chuvas, a região do São Francisco seria a mais afetada, com uma redução de até 39%, a exemplo de Petrolândia. Em Tacaratu, esse percentual poderá diminuir até 37,4% e, em Jatobá e Inajá, 36,9% e 36,3%, respectivamente.

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Deputado Guilherme Coelho reforça pedido para ampliar benefícios da renegociação das dívidas rurais

(Foto: ASCOM)

Uma audiência na manhã dessa quarta-feira (14) proposta pelo Senador Fernando Bezerra com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, reuniu diversos deputados da Bancada do Nordeste e senadores para discutir pautas de interesse nacional.

O Deputado Federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) participou do encontro, para pleitear especialmente a ampliação dos benefícios da Lei 13.340 (de renegociação de dívidas rurais), estendendo o período de abrangência das dívidas que podem ser repactuadas. A pauta é defendida também pelo  Deputado Julio César (PSD-PI)

“A 13.340 só atende produtores com débitos até 2011. Infelizmente, o período de 2012 a 2017 castigou muito os agricultores do semiárido nordestino, com uma seca inclemente. Por isso estamos estudando uma nova Medida Provisória, que amplie o período de abrangência da lei, e permita mais agricultores pagarem suas dívidas com os bancos”, explicou o parlamentar.

O presidente do Senado se comprometeu em avaliar a solicitação.

Petrolina entra para lista das cidades afetadas pela seca em situação de emergência

(Foto: Internet)

Nesta terça-feira (4) o governo de Pernambuco, por meio de publicação no Diário Oficial, decretou estado de emergência em 56 municípios da região pelo prazo de 180 dias. Petrolina, Afrânio, Dormentes e Salgueiro estão entre as cidades afetadas pela seca.

O decreto estabelece que os órgãos responsáveis tomarão imediatamente as medidas necessárias para solucionar a emergência destes municípios e reduzir os danos. A publicação é embasada na falta de água, nas perdas na agropecuária e a precariedade da população da região.

Veja a lista de municípios: Petrolina, Salgueiro, Cabrobó, Araripina, Petrolândia, Santa Maria da Boa Vista, Dormentes, Lagoa Grande, Afrânio, Floresta, Arcoverde, Belém do São Francisco, Bodocó, Betânia, Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Cedro, Custódia, Exu, Flores, Manari, Mirandiba, Moreilândia, Orocó, Ouricuri, Parnamirim, Quixaba, Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Terezinha, São José do Belmonte, São José do Egito, Granito, Ibimirim, Iguaracy, Inajá, Ingazeira, Ipubi, Itacuruba, Itapetim, Jatobá, Serra Talhada, Serrita, Sertânia, Solidão, Tabira, Tacaratu, Terra Nova, Trindade, Triunfo, Tuparetama e Verdejante.

Com informações do JC

Municípios baianos declaram emergência devido à seca

(Foto: Ilustração)

Mais da metade dos municípios baianos (215 de um total de 417) estão com situação de emergência declarada pelo governo do estado devido à falta de chuvas. As informações são da Superintendência de Defesa Civil da Bahia (Sudec). Somente no Diário Oficial do Estado de hoje (15), foi publicado o estado de emergência em 106 cidades, “em virtude do desastre classificado e codificado como estiagem”.

O decreto tem vigência de 180 dias e precisa de reconhecimento do Ministério da Integração Nacional. Segundo o documento, assinado pelo governador Rui Costa, a seca “tem gerado graves prejuízos às atividades produtivas, principalmente à agricultura e à pecuária”. Além disso, a estiagem tem causado falta de água nas cidades citadas, incluindo distritos e zonas rurais.

Outras consequências são os danos ao ambiente, à subsistência e à saúde da população, o que impõe ao estado, “a adoção de ações emergenciais” para minimizar a situação de “profunda gravidade socioeconômica”, diz o decreto.

Com informações do EBC

Embrapa promove semiárido de convivência produtiva com a seca em Petrolina

O pesquisador e agrônomo Josenildo Moreira (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), promove entre os dias 14 e 15 deste mês o seminário “Convivência produtiva com a seca”. O evento é totalmente gratuito.

Com o objetivo de discutir estratégias produtivas apropriadas a situação de seca prolongada, a Embrapa firmou parceria com a Universidade Federal do Vale do São Francisco e Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e promove o seminário voltado para agricultores, produtores rurais, gestores, técnicos agrícolas e qualquer pessoa que tenha interesse na temática.

O seminário será dividido em três painéis: Cenário climático, soluções tecnológicas, gestão e uso da água. O evento acontece de 8h30 às 17h30.

“Depois de cinco anos de seca a ideia é saber como tratar as propriedades, depois deste período. O evento está dividido em três painéis, o primeiro será sobre o clima, previsão de chuvas, como fica a caatinga com pouca chuva. No segundo a ideia é falar da pecuária, já que quando não chove para fazer agricultura é muito difícil, então quais são as propostas para você conviver com a seca e salvar o seu rebanho? E no terceiro painel vamos falar sobre como aproveitar pouca água que restou e para finalizar vamos fazer uma grande discussão com todos os participantes”, explica o pesquisador e agrônomo Josenildo Moreira, que está participando da organização do evento.

Para participar do evento as inscrições poderão ser feitas de maneira prévia ou no dia do evento. Outras informações e inscrições através do telefone 3866 3617 ou através do e-mail [email protected]

Após audiência, Ministério da Integração libera R$ 12 milhões para o Sertão Pernambucano

(Foto: Ed Ferreira/MI)

Após audiência em Brasília, nessa semana, o Ministério da Integração Nacional liberou R$ 12 milhões para que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCs) contrate a obra do ramal de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, a partir da Adutora do Pajeú, em Pernambuco.

Participaram da reunião, o ministro Helder Barbalho com representantes da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) e o presidente da Compesa, Roberto Tavares.

De acordo com Gonzaga, “após o término dessa obra, reforçaremos o abastecimento em Tabira, Solidão, São José do Egito, Tuparetama, Itapetim, Brejinho, Santa Terezinha e mais 6 municípios da Paraíba”.

Depois de pronto, o ramal levará alívio aos milhares de sertanejos que convivem com o racionamento de água na região. Barbalho também se comprometeu agilizar a construção de uma adutora a partir da quinta elevatória (EBV-5) do Eixo Leste da Transposição, localizada em Sertânia/PE, em direção ao município de Afogados da Ingazeira/PE.

Pesquisadores preveem falta de chuva e agravamento da seca no Nordeste

(Foto: Internet)

A seca na Região Nordeste, que já dura cinco anos, deve se agravar ainda mais no período de fevereiro a abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal. O documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

As previsões indicam que neste ano haverá menos chuvas na região, causando preocupação com o quadro hídrico. Segundo o documento, a tendência é que os reservatórios do Nordeste não tenham recuperação significativa durante a estação chuvosa, uma vez que as precipitações devem ficar abaixo da média histórica.

Os pesquisadores alertam para o “acentuado risco” de esgotamento da água armazenada em represas e açudes, entre novembro deste ano e janeiro de 2018, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco.

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