Um grupo de professores e estudantes de universidades públicas de Petrolina e Juazeiro se reuniram durante toda a manhã desta sexta-feira (29) na praça do Bambuzinho, no centro de Petrolina, em um ato em defesa da educação. O evento reuniu discentes e docentes da Univasf, Uneb, UPE Campus Petrolina e IF-Sertão Petrolina.
Fazendo uso de uma caixa de som, os manifestantes discursaram em protesto contra os cortes que os governos federal e estaduais vem fazendo nos orçamentos das Universidades. De acordo com a estudante Ludmila Barbosa, uma das organizadoras, somente a Univasf sofreu um corte de 37% em seu orçamento.
Um grupo de manifestantes realiza na manhã desta segunda-feira (28) um protesto na frente da prefeitura de Petrolina (PE). O ato é em apoio a greve dos caminhoneiros que acontece há 8 dias em todo o país. O grupo bloqueou a avenida Guararapes com carros e caminhões com faixas informando os motivos do manifesto.
Os coordenadores dizem que vão parar a ponte presidente Dutra.
Motoristas de Vans que realizam protesto nesta sexta-feira (25) contra os aumentos no preço do diesel, passam em carreata pelo o centro de Petrolina (PE) e seguem para o Km 80 da BR 407 onde caminhoneiros seguem estacionados. Veja o vídeo abaixo.
Motoristas de Vans aderiram ao movimento dos caminhoneiros e estão passando em carreata pelas ruas de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), em protesto conta o preço dos combustíveis. Na cidade baiana, as vans percorreram um trecho da BR 407 e foram em direção ao centro da cidade, passando pela a avenida Adolfo Viana e pela Orla.
Há a expectativa de que os grupos, de Petrolina e Juazeiro, se encontrem na ponte Presidente Dutra causando novamente o fechamento da via, como aconteceu nesta quinta-feira (24), durante o protesto de mototaxistas, taxistas e motorista de aplicativos.
Se o momento é de luta para os caminhoneiros, uma corrente também se iniciou nas redes sociais para fortalecer o movimento. Moradores do Residencial Vivendas II, em Petrolina iniciaram nessa quarta-feira (23) a coleta de alimentos e água para alimentar os manifestantes na BR-428, na saída para Recife.
“Todo alimento que já estiver pronto é bem vindo, mas [pedimos] cereais que eles possam cozinhar e também água. O essencial é água e alimentos, mas quem quiser contribuir com alguma quantia, de repente os caminhoneiros podem precisar de remédio”, explica Hítalo Silva, um dos organizadores dessa ação.
Ele é motorista e está contribuindo com a coleta, que se iniciou às 18h30 de hoje. Nesta quinta-feira (24) um grupo sairá das proximidades do Motel Chateu, no bairro João de Deus, para levar o café da manhã aos caminhoneiros. Hítalo também estará no local para recolher as doações.
Segundo Hítalo, a arrecadação dos alimentos não tem prazo para terminar e vai durar enquanto os manifestantes estiveram no local protestando contra o preço do combustível. “Isso vai durar enquanto eles estiverem lá, toda ajuda que chegar será bem vinda e vai encorajar. Enquanto outros se deitam, eles tão lá enfrentando aquilo por nós”, finalizou.
Quem tiver condições, pode entregar as doações pessoalmente na Rua H1, Bloco Rio Caraíba, Apto 10, no Vivendas II ou entrar em contato com o próprio Hítalo via WhatsApp: (87) 98826-1566.
Os ônibus coletivos do sistema Mobi Petrolina (PE), passaram a funcionar em horário reduzido a partir das 10h desta quarta-feira (23). A informação é do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros do Vale do São Francisco (Setranvasf).
Segundo o Sindicato, à paralisação de caminhoneiros responsáveis pelo abastecimento de óleo diesel no País está afetando o abastecimento dos ônibus. Há três dias, os caminhoneiros realizam manifestações em várias rodovias federais e estaduais contra o aumento no preço dos combustíveis.
Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque. De acordo com o Setranvasf, os ônibus só voltam a circular normalmente quando o abastecimento das operadoras for regularizado.
Há poucos minutos os mototaxistas de Juazeiro iniciaram uma manifestação no Centro da cidade. Motivados pela segunda morte de um profissional da categoria em menos de sete dias, o grupo cobra das autoridades atitudes a fim de melhorar a questão da segurança pública no município.
O manifesto foi iniciado na Lagoa de Calu e percorreu as ruas do Centro, terminando no SAF, onde Aécio Lima está sendo velado. Ele foi morto a tiros na tarde da segunda-feira (21), no bairro Codevasf enquanto trabalhava. A vítima deixou dois filhos.
Na semana passada Alan Kardec foi morto próximo ao Mercado do Produtor, após uma discussão com outro mototaxista que fugiu e ainda não foi encontrado pela Polícia Militar de Juazeiro.
Confira a seguir imagens gravada pela nossa equipe durante o protesto:
O vereador Joseilson Marcelino foi o primeiro a comparecer à Casa Aprígio Duarte em uma carroça. (Foto: ASCOM)
Os vereadores Joseílson Marcelino (PTB), Aníbal (PTC), Bené Marques (PSDB) e Domingão da Aliança (PRTB) foram à Câmara de Juazeiro para a Sessão Ordinária desta segunda-feira (21) de uma forma inusitada. Para protestar contra o aumento de combustível na região, os parlamentares chegaram de carroça e bicicletas ao legislativo municipal.
O vereador Joseilson Marcelino foi o primeiro a comparecer à Casa Aprígio Duarte em uma carroça acompanhado de assessores e soltando fogos de artifícios. O parlamentar não poupou críticas à nova política de reajustes de combustíveis no Brasil.
“Em Lagoa Grande a gasolina é mais barata que Juazeiro e Petrolina, em Casa Nova também, em Massaroca a mesma coisa. Então, essa foi a forma que eu encontrei para sensibilizar a sociedade juazeirense, as autoridades, os vereadores para que a gente possa encabeçar um movimento que baixe o preço do combustível”, disse Joseilson.
“Pelo que estou vendo até chegar ao fim do ano vamos estar pagando 10 reais no litro. Vai ser o presente de Natal e Ano Novo que teremos. E não se explica também o aumento do álcool. O Álcool faz parte do Petróleo? Ele faz parte de outra fonte energética. É isso que se questiona”, pontuou.
Uma manifestação de trabalhadores rurais na BR-428, próximo a cidade de Lagoa Grande (PE), nesta manhã de terça-feira (15), está causando transtorno a quem precisa trafegar pela rodovia. Segundo informações que chegam a nossa redação, moradores do Assentamento Mansueto de Lavor queimaram pneus e galhos de árvores no meio da pista para pedir a construção de lombadas naquele trecho da estrada.
Ainda de acordo com as informações, eles resolveram fazer o protesto depois que duas pessoas foram atropeladas naquela área. Uma delas teria vindo a óbito em um hospital. Os manifestantes pedem a presença de um representante do Detran para negociar a construção da lombada, para só depois liberar a pista.
A manhã dessa quinta-feira (10) foi marcada por protestos em Petrolina, contra os óbitos registrados no Hospital Dom Malan. O grupo “Eu Sou Mãe! Eu Tenho Medo” percorreu ruas do Centro e se deslocou até o hospital, onde cobrou atitudes do Governo de Pernambuco em relação aos casos recentes de grávidas e bebês mortos.
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco se manifestou através de uma nota, sem mencionar a manifestação de hoje. No texto a pasta informa que o Dom Malan é uma unidade de referência obstétrica na região e atende a pacientes de 52 municípios, dos quais 25 compõem as três regiões de saúde do estado.
Os outros 27 são da Bahia, constituindo a chamada Rede PEBA, além de pacientes do Ceará. Ainda de acordo com a Secretaria Estadual, a unidade é a primeira colocada na realização de partos em Pernambuco. Mesmo com a alta demanda, a nota afirma que “o Dom Malan não nega atendimento a nenhuma usuária do SUS e acolhe também as gestantes de risco habitual, que representam cerca de 50% de partos da unidade e que deveriam receber a devida assistência em seus municípios de origem”.
Por fim, a pasta alega que o Governo de Pernambuco tem dialogado com os municípios a fim de amenizar os problemas e melhorar os serviços de saúde na região.
Dezenas de trabalhadores rurais, moradores de comunidades da área do Projeto Pontal, interditaram a avenida Guararapes, em frente a prefeitura de Petrolina (PE), na manhã desta quinta-feira (26), em protesto contra o corte da água do canal do Projeto e que beneficiava os moradores daquela região.
Com faixas e apitos eles querem uma reunião com o prefeito Miguel Coelho, para o mesmo busque uma solução para o problema da falta de água naquelas comunidades. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Petrolina (SINTRAF), Isália Damasceno, depois do corte da água que passa no canal do Projeto, por ordem da justiça, os produtores rurais nativos estão vivendo usando água de poços artesianos e de barragens.
Da frente da prefeitura os manifestantes foram para a Câmara de Vereadores e ocuparam a plenária. Eles querem que os vereadores coloquem a reivindicação deles na pauta da sessão desta quinta-feira (26). Com apitos e gritando “queremos água”, interromperam a reunião por alguns minutos. Veja o vídeo abaixo.
Representantes de diversos movimentos sociais e partidos políticos de Petrolina (PE), a exemplo do PT, PSOL, PCB PC do B, Marcha Mundial das Mulheres, Levante Popular da Juventude, Associação das Mulheres Rendeiras, Associação Sertão LGBT – Vale do São Francisco, se reuniram neste sábado (17) no centro de Petrolina (PE), em protesto contra o assassinato da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle.
Marielle Franco foi executada com quatro tiros na cabeça, na última quarta-feira (14), quando ia para casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, retornando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa.
O protesto realizado em Petrolina iniciou por volta das 9h da manhã na praça do Bambuzinho, onde várias lideranças discursaram pedindo o fim da violência contra a mulher, o fim do racismo e da homofobia. Os manifestantes também protestaram contra o governo do presidente Michel Temer, a quem chamaram de golpista.
Nas falas também, eles pediram ao prefeito Miguel Coelho mais políticas públicas para os bairros da cidade.
Natália Neres, uma das coordenadoras do movimento e representante da Associação Sertão LGBT – Vale do São Francisco, pediu mais segurança para as mulheres de Petrolina.
“A cidade de Petrolina é uma das mais violentas de Pernambuco. Então diante disso, a gente fica pensando se não seremos as próximas. Por isso, a gente exige do prefeito de Petrolina, políticas públicas voltadas para a nossa segurança. Em Petrolina tem mulheres que tem voz, tem voz política, então elas exigem”, cobrou a Natália.
Com faixas e cartazes, o grupo saiu em passeata pelas ruas do centro gritando palavras de ordem. Na avenida Guararapes fizeram uma parada em frente à prefeitura municipal, em um ato simbólico para chamar a atenção do prefeito, para suas reivindicações.
Na manhã desta terça-feira (13), taxistas de Juazeiro e Petrolina interditaram parcialmente a Avenida Guararapes, mais precisamente em frente à Prefeitura de Petrolina, para protestar contra a atuação irregular de motoristas de aplicativos, principalmente o Uber.
De acordo com o presidente da Associação dos Taxistas de Petrolina (ASTAP), José Nilton Costa, esses motoristas só devem atuar quando solicitados pelo aplicativo, mas ao invés disso, estão atuando com distribuição de cartões, disponibilização de número de telefone e identificação no carro.
“A proposta do aplicativo é que o atendimento seja somente pela plataforma, o que não está acontecendo. Estamos aqui contra a falta de disciplina. A população tem o direito de escolher, mas não vamos permitir que eles trabalhem de qualquer forma. Estamos antecipando para evitarmos maiorem conflitos”, afirmou o presidente da ASTAP.
Os taxistas deixaram claro que não são contra a atuação dos motoristas de aplicativos. O protesto foi exclusivamente para pedir que a Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA) realize a fiscalização de motoristas que estão atuando de forma irregular como taxistas. “Se você está dando cartão, fazendo filas em eventos e não é taxista, então está clandestino”, disse um dos taxistas presente no manifesto.
Geraldo Miranda conversa com taxistas
Lei de regulamentação
Durante o protesto, o diretor-presidente da AMMPLA, Geraldo Miranda, conversou com os taxistas em frente à prefeitura. Segundo Geraldo, uma lei para regulamentar a atuação dos motoristas de aplicativos já foi criada e deve seguir para apreciação dos veradores até a próxima semana.
“A fiscalização dos motoristas clandestinos só pode ser feita após a regulamentação, que vai seguir para a Câmara de Vereadores”, disse.
O Procurador Geral do Município, Diniz Eduardo Calvalcanti, também se fez presente e confirmou que a lei que regulamentará a atuação dos motoristas de aplicativos garantirá uma concorrência leal. “A preocupação de Geraldo foi colocar um projeto que atenda isonomicamente as duas partes. Não vai ter nem mais, nem menos. Eles [motoristas de aplciativos] terão obrigações assim como os taxistas, garantindo, assim, uma concorrência leal”, afirmou Diniz.
Os moradores do Projeto Maria Tereza em Petrolina (PE), estão desde as 4h da manhã desta quarta-feira (28), realizando um protesto contra a falta de água naquela área, que segundo eles, é constante e tem trazido prejuízos e pedem também, a recuperação da estrada que está cheia de buracos.
Os manifestantes colocaram galhos de árvores no meio da estrada e queimaram pneus, impedindo a passagem de veículos nos dois sentidos. Apenas ambulâncias estão sendo liberadas. Eles querem a presença de representantes da Codevasf e da prefeitura, responsáveis pelo o abastecimento de água e da recuperação da estrada, respectivamente, para dar uma posição em relação a resolução dos problemas. A redação do blog entrou em contato com os órgão citados e está aguardando um retorno.
Os moradores e antigas professoras do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), da Agrovila Massangano, mantém ainda na manhã desta terça-feira (27), o protesto iniciado ontem (26).
Eles não aceitam a troca de professores na antiga creche da comunidade. Os manifestantes alegam que, na gestão do ex-prefeito Júlio Lossio, os docentes foram estimulados a reformarem o prédio ondem lecionavam, com a promessa de permaneceram nos cargos pelos os anos seguintes.
O problema é que a gestão Miguel Coelho não renovou mais uma vez o contrato, que era temporário e as professoras não foram aprovadas no novo processo seletivo. Além de serem dispensadas, ficaram com uma dívida de aproximadamente 14 mil reais da reforma, para pagarem do próprio bolso.
Nesta segunda-feira (26), primeiro dia de aula, os moradores trancaram o portão do prédio com um cadeado e as novas professoras não entraram. Hoje, mais uma vez o prédio ficou fechado e uma viatura da Guarda Civil Municipal foi enviada ao local e os guardas estão ameaçando quebrar o cadeado, segundo os moradores.
Os manifestantes querem que a prefeitura mantenha as antigas professoras ou assuma a dívida da reforma do CMEI.
Uma moradora informou que, a Secretaria de Educação enviou representantes para conversar com a comunidade. Os mesmos ficaram de dar uma resposta até às 17h de ontem (26), mas nenhum retorno foi dado por parte da Secretaria.