Análise de água realizada pelo SAAE na região de Itamotinga ainda contraindica consumo humano

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) comunica que, desde o incidente de mortalidade de peixes na área de Itamotinga no último domingo (5), tem coletado amostras da água e conduzido análises. Com base nas condições físico-químicas, a avaliação mais recente divulgada nesta quarta-feira (8) indica que a água ainda não está própria para consumo humano, mantendo-se a recomendação de evitar o uso.

O SAAE, em colaboração com a Defesa Civil, está em operação contínua para fornecer água às comunidades de Itamotinga, Maniçoba, Juremal e Carnaíba por meio de carros-pipa. A Prefeitura de Juazeiro está empenhada em uma ação conjunta para minimizar os impactos na população.

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Contaminação no Rio São Francisco mata mais de mil peixes em Juazeiro; 200 técnicos estão na cidade para investigar o caso

Mais de mil peixes apareceram mortos no Rio São Francisco, na região de Juazeiro, no norte da Bahia. Nesta terça-feira (7), 200 técnicos de diversos órgãos estão na cidade para identificar o que causou a contaminação das águas, já que uma análise inicial identificou que não se trata um de fenômeno natural.

O fornecimento de água nas comunidades ribeirinhas e rurais foi suspenso, e o abastecimento está sendo feito por carros-pipa, para evitar problemas aos consumidores. A orientação da Secretaria Municipal de Saúde é que as pessoas procurem uma unidade de saúde, caso tenham bebido a água contaminada.

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Instituto federal cria gerador que usa partículas quase invisíveis para recuperar área degradada do Rio São Francisco

Quase metade do esgoto no Brasil ainda é despejado sem nenhum tratamento na natureza. Por isso, chama a atenção uma tecnologia que está sendo usada em Pernambuco. Ela usa bolhas quase invisíveis para descontaminar a água.

A degradação transformou a área. Onde o rio passava há quatro anos, hoje o rastro de destruição se revela no assoreamento, flora reduzida e mau cheiro. A União dos Ribeirinhos e do Instituto Federal de Tecnologia vem semeando esperanças no Velho Chico. O instituto desenvolveu um gerador de nanobolhas, que usa o ozônio para despoluir as águas. A pesquisa custou R$ 100 mil.

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Carros-pipas abastecem comunidades onde surgiram peixes mortos

O Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), juntamente com a Defesa Civil, têm buscado atender as comunidades afetadas através com carro-pipa, já que o abastecimento precisou ser interrompido.

Desde a segunda-feira (6), as comunidades de Guanhães, Itamotinga, Juremal, Carnaíba e Maniçoba recebem carros-pipa para consumo humano. Outras localidades da região também deverão receber água nesta quarta-feira (8).

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Juazeiro segue monitorando água nas localidades em que surgiram peixes mortos

Uma equipe técnica do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), da Prefeitura de Juazeiro, esteve na manhã de terça-feira (7) na comunidade de Guanhães, em Itamotinga, colhendo mais amostras de água para análises.

O monitoramento tem sido realizado diariamente desde que foi identificada a morte de peixes no trecho do Rio São Francisco na localidade. As amostras colhidas nesta terça-feira serão enviadas para exames mais detalhados com a finalidade de descobrir quais toxinas podem ter causado o problema.

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Pernambuco está entre líderes de despejo de esgoto na natureza

O estado de Pernambuco despeja o equivalente a 208 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento na natureza todos os dias, ficando somente atrás da Bahia, com 317 piscinas. A informação foi divulgada pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O balanço também levou em conta os outros estados da região Nordeste.

De acordo com informações do sistema, em 2021, apenas 30,7% da população nordestina é atendida com coleta de esgoto, ou seja, mais de 39 milhões de moradores sofrem com a ausência desse serviço.  Além disso, somente 35,5% do esgoto é tratado, o que significa que cerca de 1.315 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são jogadas no meio ambiente todos os dias.

Em relação ao acesso à água potável, mais de 14 milhões de nordestinos não são abastecidos com água limpa. Já 46,2% da água produzida nos sistemas de distribuição é perdida, ou seja, todo esse volume não chega de forma oficial para os habitantes.

A ausência de saneamento implica qualidade de vida da população. Dados do DATASUS 2021, presentes no Painel Saneamento Brasil, mostram que ocorreram  ais de 59 mil internações por doenças veiculação hídrica e cerca de 583 pessoas foram a óbito devido a essas doenças. Ao total, a região teve despesas de mais de R$ 23 milhões com hospitalização por doenças associadas à falta de saneamento.

Veja quantas piscinas olímpicas seriam preenchidas com as águas dos esgotos jogadas na natureza:

Alagoas 81
Bahia 317
Ceará 193
Maranhão 194
Paraíba 65
Pernambuco 208
Piauí 112
Rio Grande do Norte 85
Sergipe 60

Diário de Pernambuco

Conhecimentos tradicionais podem salvar planeta, diz líder quilombola

As soluções que estão sendo debatidas durante o Diálogos Amazônicos “têm potencial para salvar o mundo”. Mas, para tanto, é fundamental a colaboração efetiva de todos os países participantes da Cúpula da Amazônia, pondera o coordenador Executivo de Articulação da Malungu, Hilário Moraes.

Ele se refere às propostas que estão sendo elaboradas durante o evento iniciado nesta sexta-feira (4) em Belém (PA). A Malungu é uma organização das comunidades quilombolas que, apesar de centrada no Pará, atua indiretamente junto a cerca de 600 comunidades não afiliadas localizadas em outras partes do país.

Segundo ele, a grande expectativa com o encontro – que prepara propostas a serem apresentadas aos chefes de Estado durante a Cúpula da Amazônia nos dias 8 e 9 de agosto – é a de se construir, de forma conjunta, com a participação de autoridades e povos da Amazônia, uma salvaguarda que realmente proteja os territórios quilombolas, indígenas, bem como outras comunidades tradicionais e povos da Amazônia.

“Sem essa salvaguarda, o planeta passa, hoje, por um processo muito duro das mudanças climáticas. Os povos que destruíram suas florestas investem agora pesado na Amazônia, para que se possa deixar a floresta em pé e para que o planeta possa sobreviver”.

“Nós podemos salvar”
Ele lembra que, historicamente, são os povos da região os que dominam conhecimentos tradicionais que garantem uma relação sustentável com a floresta, e que isso precisa ser levado em conta pelas autoridades.

“Nós podemos salvar o planeta, mas a gente precisa ter essa cooperação dos países que estão na Amazônia Legal. Que eles realmente escutem e leiam o que ficará visível na carta-síntese que vai ser construída, falando de toda problemática e de toda emblemática que existe dentro da Amazônia”, acrescentou.

O Diálogos Amazônicos reúne, até dia 6 de agosto, representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e demais países amazônicos, com o objetivo de formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região.

Durante o evento preparatório para a Cúpula, serão organizadas cinco plenárias-síntese, que debaterão temas como participação social, erradicação do trabalho escravo, saúde, soberania, segurança alimentar e nutricional, ciência e tecnologia, transição energética, mudança do clima e a proteção aos povos indígenas e tradicionais da região.

Estão previstas também plenárias transversais para debater situações de públicos específicos, como mulheres, jovens e negros na região amazônica. Os resultados servirão de base para a produção de cinco relatórios a serem entregues aos presidentes dos países amazônicos durante a cúpula.

“Nossa expectativa é a de que realmente possamos ser escutados. Nós estamos dentro das florestas, dos rios, dos igarapés e dos campos. E tudo isso nos está sendo retirado. Estão tirando nosso sono, nossa vida e a floresta que é uma herança e um patrimônio que está sendo destruído diante dos nossos olhos”, acrescentou, referindo-se a empreendimentos como os do agronegócio e as “obras faraônicas” construídas em território amazônico.

Agência Brasil

Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPE realiza Missão Estadual de Sustentabilidade em Petrolina

O Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPE (Contema), concluiu na última sexta-feira (21), em Petrolina, a primeira Missão Estadual de Sustentabilidade da entidade em 2023. Formado por empresários da indústria, representantes do Sistema FIEPE, sindicatos, entidades educacionais e ambientais dos sertões do São  Francisco e Araripe, Ministério Público de Pernambuco e estudantes, o grupo deu início às visitas técnicas conhecendo as instalações e laboratórios do SENAI Petrolina, após participação na reunião mensal do Conselho Empresarial da Unidade da FIEPE no Sertão do São Francisco.

A comitiva conheceu os projetos de pesquisa e desenvolvimento do Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp). Depois de uma breve explanação sobre fontes alternativas para a geração de energia elétrica, a exemplo da usina fotovoltaica flutuante implantada no lago de Sobradinho (BA), e tecnologia heliotérmica de calha parabólica, o grupo foi conferir de perto uma planta solar em pleno funcionamento.

O grupo visitou uma iniciativa que interiorizou o gás natural no Sertão do São Francisco: a Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). Fruto de uma parceria com a New Fortress Energy, empresa americana que é um dos gigantes mundiais do setor, a Copergás de Petrolina distribui diariamente 45 mil metros cúbicos de gás natural para a indústria, comércio, residências e veículos (GNV), em todo o município.

De acordo com o 1º vice-presidente da FIEPE, Rafael Coelho, que coordenou os trabalhos de recepção ao grupo, a visita foi muito proveitosa e oportuna para divulgação do que está sendo feito em relação à questão energética e ao meio ambiente em Petrolina. O presidente do Contema, Anísio Coelho, também fez uma avaliação bastante positiva da Missão Estadual de Sustentabilidade. “Nosso evento foi de muito êxito pelos conteúdos enriquecedores que absorvemos nas visitas técnicas. Saímos daqui felizes em constatar a importância que Petrolina vem dando ao trabalho de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de energia renováveis e da distribuição de gás natural”, concluiu.

Class Comunicação

Inpe: desmatamento aumenta no Cerrado e cai na Amazônia

O desmatamento aumentou no Cerrado e caiu na Amazônia Legal, no acumulado de janeiro a abril de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) coletados a partir do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis [http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/].

No caso da Amazônia, a área perdida foi de 1.132,45 quilômetros quadrados (km2) este ano, um número cerca de 41% menor do que o medido entre janeiro e abril do ano passado (1.967,69 km2), mas equivalente ao desmatamento ocorrido em 2021 (1,153,27 km2) e 2020 (1.204,15 km2).

Já o desmatamento no Cerrado entre janeiro e abril de 2023 foi o maior dos últimos cinco anos, alcançando 2.133 km2, segundo o Deter. O valor é cerca de 14,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (1.886 km2). Considerando apenas o mês de abril, os alertas de desmatamento são 31% maiores este ano, na comparação com 2022.

Alerta

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lembrou que o Deter faz um levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura vegetal na Amazônia e no Cerrado. Esse levantamento é considerado o principal instrumento de fiscalização e controle do desmatamento e da degradação florestal, realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e demais órgãos ambientais. Apesar disso, a plataforma não tem a finalidade de medir com precisão as áreas desmatadas, o que é feito pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), elaborado pelo Inpe anualmente.

“Não é possível, dada a escala da análise e a cobertura de nuvens que interferem nessas medições, assegurar que esses números sejam definitivos. Entretanto, constituem importante ferramenta de planejamento e aprimoramento das ações para combater o desmatamento ilegal nesses biomas. Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima determinou rigorosa apuração dos alertas identificados pelo Deter, a fim de verificar se foram desmatamentos autorizados pelos Estados, visto que compete a eles emitir autorizações de supressão de vegetação nativa. O MMA determinou, ainda, a verificação das bases legais das autorizações emitidas, bem como a ação imediata do Ibama no sentido de autuar e embargar as áreas desmatadas sem autorização”, disse a pasta.

Repercussão

Organizações ambientalistas repercutiram os dados do Deter. Para o WWF-Brasil, o resultado em relação à Amazônia pode indicar uma reversão na tendência da destruição do bioma, mas ainda é cedo para saber se tal mudança vai se consolidar. “Recebemos os números de abril como sinal positivo, mas infelizmente ainda não podemos falar em tendência de queda de desmatamento na Amazônia. Os números estão num patamar muito alto e a temporada da seca, favorável ao desmatamento, não começou”, afirma Mariana Napolitano, gerente de Conservação do WWF-Brasil.

Já em relação ao Cerrado, a situação é considerada muito alarmante. Cerca de 80% dos alertas de desmatamento ocorreram em áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o chamado Matopiba, região que é, atualmente, principal fronteira de expansão agrícola no Brasil e uma das grandes frentes de destruição de biomas do mundo. Nas últimas décadas, o Cerrado perdeu mais de 50% de sua cobertura vegetal original. O bioma é o principal responsável pela segurança hídrica do país, por abrigar importantes bacias hidrográficas e os maiores reservatórios de abastecimento de água das grandes cidades. Além disso, depende do regime de chuvas estável para garantir produtividade na própria atividade agrícola.

O MMA informou que aumentou o número embargos de uso de área desmatada ilegalmente em 216% desde janeiro. Já a apreensão de produtos oriundos de infrações ambientais aumentou 210%, segundo a pasta.

“No Cerrado e demais biomas (exceto Amazônia) houve aumento de 169% dos autos de infração de janeiro a abril em relação à média na gestão anterior. O número de embargos de uso de área desmatada ilegalmente no Cerrado e demais biomas aumentou 198% e as apreensões de produtos oriundos de infrações ambientais aumentaram 154% no mesmo período”, destacou a pasta.

Ainda segundo o governo federal, em maio será concluída a nova fase do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), restituído por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já em julho, o MMA deve iniciar a atualização do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado), que “permitirá a ampliação e intensificação dos esforços do governo federal, em parceria com os governos estaduais e a sociedade, para combater o desmatamento no bioma”.

Agência Brasil

Lei determina reúso de água e aproveitamento da chuva em edificações

Lei que obriga o governo federal a estimular o uso de água das chuvas e o reaproveitamento não potável das águas cinzas foi publicada no Diário Oficial da União. São chamadas “cinzas” as águas usadas em chuveiros, pias, tanques e máquinas de lavar.
Segundo a Lei 14.546/23, a prática deve ser estimulada em novas edificações e atividades paisagísticas, agrícolas, florestais e industriais. A norma altera a Lei do Saneamento Básico e tem origem no projeto de Lei 4.109/12, do ex-deputado Laercio Oliveira (SE), aprovado pela Câmara em 2019.
Embora a medida não especifique as formas de estímulo, o dispositivo legal estabelece que os reservatórios destinados a acumular águas das chuvas e águas cinzas devem ser distintos da rede de água proveniente do abastecimento público.
Além disso, a lei determina que essas águas devem passar por processo de tratamento que assegure a utilização segura, previamente à acumulação e ao uso na edificação.
 
Correção de falhas
A regra também obriga os prestadores de serviço público de abastecimento de água a corrigir as falhas da rede hidráulica, de modo a evitar vazamentos e perdas. Além disso, esses prestadores são obrigados a fiscalizar a rede de abastecimento para coibir as ligações irregulares, popularmente conhecidas como gatos.
Por orientação dos ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, do Meio Ambiente e das Cidades, foi vetado trecho que previa o uso de águas cinzas e de chuvas apenas em “atividades menos restritivas quanto à qualidade”.
Na avaliação do governo, a medida poderia causar insegurança hídrica aos habitantes do semiárido brasileiro, uma vez que, nessa região, é comum o uso de cisternas para coletar água da chuva para aproveitamento posterior, incluindo o uso como água potável.
A publicação da Lei 14.546 de 2023 acontece duas semanas após a Conferência da Água, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York.
Durante esse evento, líderes globais estabeleceram objetivos para transformar o gerenciamento do recurso hídrico com ações que preveem desde escolhas alimentares mais inteligentes até reavaliar a água como forma de impulsionar a economia. Na ocasião, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a água deve estar no centro da agenda política global. Uma nova conferência será realizada em 2025 para avaliar a implementação dos compromissos.
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Fonte – Agência Brasil

Na COP 27, Brasil lista ações de sustentabilidade dos últimos 4 anos

O governo federal lançou nesta terça-feira (15), durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27), a Agenda Brasil + Sustentável. O documento apresenta medidas adotadas nos últimos quatro anos que estariam alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), um apelo global para acabar com a pobreza e proteger o meio ambiente. Ao todos, foram listados mais de 800 ações.

Segundo o governo, a produção da Agenda Brasil + Sustentável se deu de forma colaborativa e mobilizou a participação de todos o ministérios. O documento, com 80 páginas, também está acessível ao público. São citadas as contribuições de iniciativas variadas como o Auxílio Brasil, o Plano Safra, o Marco Legal do Saneamento e a Operação Acolhida, entre outros.

A conferência, que este ano está sendo realizada no Egito, ocorre anualmente desde 1995 e foi criada a partir da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima pactuada três anos. O evento reúne todos os países signatários da convenção. Durante duas semanas, representantes dos signatários da convenção avaliam as mudanças climáticas no planeta e discutem mecanismos para lidar com a situação. Entram na pauta diversos temas relevantes, como geração de energia limpa, mercado de carbono e agricultura sustentável.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, é o chefe da delegação do brasileira. Em discurso proferido hoje, ele também apresentou programas e políticas públicas implementadas pelo país nos últimos anos. “Desde 2019, trabalhamos junto com o setor privado para encontrar soluções climáticas e ambientais lucrativas para as empresas, as pessoas e a natureza. Invertemos a lógica dos governos anteriores de só agiam para multar, reduzir e culpar. Este governo faz políticas para incentivar, inovar e empreender, criando assim marcos legais para uma robusta economia verde com geração de emprego e renda a todos os brasileiros”, disse o ministro.

Leite reconheceu que o país tem desafios para enfrentar, como o desmatamento ilegal na Amazônia, os 100 milhões de brasileiros sem acesso a redes de esgoto e os mais de 2,6 mil lixões a céu aberto.

Fonte: Agência Brasil

Prefeitura de Sento-Sé entrega mudas de árvores frutíferas à comunidade indígena

A Prefeitura de Sento-Sé, por meio da Secretaria de Agricultura, Indústria, Comércio e Pesca realizou nesta quinta-feira (27) a doação de 100 mudas de árvores frutíferas para a comunidade indígena Atikum, que fica localizada cerca de 50Km da sede do município.

O secretário de Agricultura, Industria, Comércio e Pesca, Sandro Jatobá, afirmou que a comunidade solicitou a doação das mudas com o intuito de promover a produção de frutas para o consumo e também comercialização. “Contamos com a parceria da Fazenda Muranaka que doou ao município as 100 mudas de mangueira que estamos entregando hoje”, afirmou o secretário acrescentando que outras ações já foram implementadas pela gestão na comunidade indígena. “Recentemente colaboramos na implantação de uma horta, bem como articulamos a perfuração e implantação de poço artesiano”, assinalou o secretário.

O pajé da tribo, João Batista da Silva, destaca a importância da doação para toda a tribo. “Cada ação desenvolvida pela gestão municipal junto a nossa comunidade faz brotar um sentimento de esperança cada vez mais forte nos indígenas Atikum. O plantio de árvores não só vai nos dar o alimento, como vai favorecer a captação da água da chuva, além de evitar a erosão do solo”, destacou o indígena, Batista.

Além de receber a doação das mudas os indígenas puderam conhecer um pouco mais sobre linhas de credito disponíveis no mercado, que foi apresentada pela Gerente Geral da Agencia Agro da Caixa Econômica Federal, Rosa Helena Oliveira.

Ascom

Prefeitura de Petrolina retira 150 toneladas de baronesas do Rio São Francisco

A força-tarefa da Prefeitura de Petrolina, iniciada ainda no mês de julho, já garantiu a remoção de mais de 10 caçambas carregadas de plantas aquáticas e dejetos alojados na margem petrolinense do Rio São Francisco, o correspondente a 150 toneladas de material orgânico.

Com o auxílio de cordas, ferramentas manuais, uma retroescavadeira e uma caçamba, a equipe de profissionais coordenados pela Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, tem se dedicado a tarefa de cuidar da maior riqueza ambiental do Vale do São Francisco.

Os trabalhos no trecho até próximo da Ponte Presidente Dutra, devem seguir até o final deste mês, segundo o cronograma previsto pela Secretaria Executiva de Serviços Públicos.

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Paulo Câmara reafirma compromisso de neutralizar emissões de gases de efeito estufa no Estado

O governador Paulo Câmara participou, nesta quinta-feira (24.06), do evento online “Diálogos sobre mudanças climáticas e biodiversidade”, promovido pela Delegação da União Europeia no Brasil, e reafirmou o compromisso de Pernambuco em neutralizar as emissões de gases de efeito estufa no seu território até 2050, apoiado em uma parceria com a União Europeia firmada em março deste ano. Com a iniciativa, o Estado se torna pioneiro no Nordeste na criação desse tipo de plano, que visa garantir o desenvolvimento sustentável, aliando emprego, renda, qualidade de vida, preservação ambiental e vantagens competitivas no mercado internacional.

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Prefeitura de Juazeiro realiza ações de meio ambiente na comunidade do Rodeadouro e ouve moradores

A Prefeitura de Juazeiro está desenvolvendo ações de monitoramento ambiental em locais específicos do município durante a Semana do Meio Ambiente. A equipe de fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb) visitou a comunidade do Rodeadouro. O local é um dos mais visitados por moradores e turistas que buscam se divertir nos finais de semana na Ilha do Rodeadouro.

A equipe da Semaurb levantou informações a respeito do saneamento e coleta de lixo na comunidade. Os técnicos também ouviram os moradores para conhecer as necessidades voltadas para o ordenamento urbano e melhorias ambientais na área.

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