Cirurgias eletivas e consultas do HU serão remarcadas após paralisação de funcionários da Ebserh

Funcionários estão em frente ao HU. (Foto: Blog Waldiney Passos)

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) emitiu uma nota esclarecendo os fatos sobre a paralisação dos funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que deve seguir até o dia 21 deste mês. Durante o período, o Hospital só receberá casos de urgência e emergência de alta complexidade.

Confira a íntegra da nota

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) informa à sociedade que, devido à paralisação de parte dos colaboradores do hospital vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciada ontem (13), com previsão de encerramento no dia 21 de novembro, alguns serviços oferecidos pela unidade poderão ser momentaneamente suspensos.

A Central Interestadual de Regulação de Leitos (CRIL) e os 53 municípios que compõem a Rede PEBA já têm conhecimento do movimento e que o HU apenas receberá casos de urgência e emergência de alta complexidade.

O hospital pede a compreensão da sociedade e solicita aos usuários do SUS que procurem as Unidades Básicas de saúde (UBS) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) caso necessitem de atendimentos de baixa e média complexidade. As cirurgias eletivas e consultas ambulatoriais que possam ser interrompidas serão remarcadas posteriormente.

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Hospital Universitário emite nota de esclarecimento sobre situação da senhora Alvina

Alvina Maria de Araújo, conhecida como “Neneca”, não foi recebida no HU por falta de vagas. (Foto: Divulgação)

Após um grupo de pessoas dar início a uma corrente solidária para ajudar a idosa Alvina Maria de Araújo, que aguardava uma vaga no Hospital Universitário (HU) de Petrolina, o HU emitiu uma nota esclarecendo o porquê de não ter recebido a paciente, que se encontrava no Hospital Regional de Juazeiro (BA).

Confira a nota

A regulação da senhora Alvina Maria da Araújo para Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) foi impossibilitada devido à extrapolação da capacidade física do hospital. Neste momento a taxa de ocupação do hospital é de 154%. Apenas pacientes de ortopedia internados são mais de 80.

O HU-Univasf lembra que está inserido em uma rede de assistência à saúde composta por outras unidades públicas de saúde que também têm a responsabilidade de oferecer serviços à população e que cabe a Central Interestadual de Regulação de Leitos (CRIL) a regulação da paciente, inclusive para outras cidades, como Recife e Salvador, para realização da sua cirurgia”.

HU realiza mutirão de cirurgias eletivas de média e alta complexidade

foram realizadas 21 cirurgias eletivas de média e alta complexidade.  (Foto: divulgação)

foram realizadas 21 cirurgias eletivas de média e alta complexidade. (Foto: divulgação)

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) promoveu, ontem (30), um mutirão de cirurgias, exames e consultas ambulatoriais. O objetivo foi reduzir a fila de espera dos hospitais universitários federais e do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) foram realizadas 21 cirurgias eletivas de média e alta complexidade. Cerca de 26 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem trabalharam durante todo o dia para realizar os procedimentos. A iniciativa reduziu cerca 33% da lista de espera de pacientes internados.

A senhora, Roseânea Pereira, que aguardava o retorno de seu cunhado do bloco cirúrgico, relatou de forma positiva o atendimento que recebeu no hospital e elogiou a iniciativa. “Foi muito importante, muito positivo a iniciativa desse mutirão.

Meu cunhado teve todos os atendimentos necessários aqui no HU, toda a equipe é muito eficiente e humana. Ele já havia feito uma série de procedimentos e o mutirão ajudou a finalizar esse processo. Agora ele terá a oportunidade de se recuperar e voltar para o mercado de trabalho. ”, disse.

Projeto do HU-Univasf leva atendimento de saúde para escolas públicas da região

(Foto: Ascom)

(Foto: Ascom)

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) vem oferecendo atendimento oftalmológico e odontológico a estudantes da rede pública, através do Programa de Consultórios Itinerantes (PCI). Criado no ano de 2013, o projeto nasceu da parceria entre os Ministérios da Educação e da Saúde, que forneceu 71 containers com consultórios para universidades federais de todo o país.

O PCI oferece atendimento aos estudantes que participam dos programas de educação: Brasil Alfabetizado e Mais Educação. O objetivo é identificar precocemente problemas na visão e garantir a saúde bucal de crianças e adolescentes. O HU-Univasf recebeu oito consultórios e possui uma equipe formada por: odontólogo, médico oftalmologista, técnico em saúde bucal, técnico de ótica e assistente administrativo. Além das consultas, o projeto ainda distribui óculos gratuitamente.

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Hospital Universitário institui novas regras para acompanhamento de pacientes

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Mensalmente, circulam pelo Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) uma média de 4.000 pessoas, que vem acompanhar familiares e amigos internados para tratamento. Pensando em tornar o fluxo desses acompanhantes mais organizado e seguro foram estabelecidas novas regras, através do programa “Acompanhante Consciente”.

O programa, implementado na última segunda-feira (3), determina horários para visitas e trocas de acompanhantes, dentre outros critérios e normas que precisam ser obedecidos para a entrada e também durante o tempo de permanência dentro do hospital.  Nas últimas semanas foram realizadas atividades para orientar tanto os acompanhantes, como os colaboradores sobre as novas regras.

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HU-Univasf alerta à população sobre prática de golpes

hu hospital de traumas

Nos últimos meses, inúmeros casos de golpes aplicados em familiares e amigos de pacientes vem sendo registrados em hospitais por todo país.

Geralmente, os golpistas entram em contato com as vítimas através do telefone e se identificam como médicos ou enfermeiros do hospital e comunicam que o paciente precisa passar por algum tipo de procedimento cirúrgico ou que necessita de exames e medicamentos que não são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os golpistas então informam o número de uma conta bancária, onde deverá ser feito o deposito para o pagamento do serviço.

Ocorrências dessa natureza não foram registradas no Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), mas pensando em garantir a segurança de seus pacientes e familiares, o hospital se antecipa e faz esse alerta à população. O HU-Univasf ressalta que todos, absolutamente todos, os serviços oferecidos são custeados pelo SUS. Portanto, não cobra qualquer quantia em dinheiro de seus usuários.

 O hospital esclarece ainda, que não fornece qualquer tipo de informação sobre seus pacientes através de contato telefônico, mesmo que seja o familiar mais próximo do paciente do outro lado da linha. E que o setor de Ouvidoria do HU-Univasf está à disposição para receber denúncias, reclamações e oferecer orientações a todos que utilizam os serviços do hospital.

MPF aciona HU para que contrate imediatamente médicos selecionados em concurso

hu hospital de traumas

O HU está prestes a paralisar as suas atividades por conta do encerramento de contratos temporários de médicos na unidade./ Foto: arquivo

O Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina/ Juazeiro (PE) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que a Justiça Federal determine a contratação imediata de médicos selecionados para atuar no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Vale de São Francisco, em Petrolina. Os profissionais foram aprovados em concurso público federal homologado em maio deste ano. São alvos do processo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). As responsáveis pelo caso são as procuradoras da República Ticiana Nogueira, Mara Elisa de Oliveira e Polireda de Medeiros.

A ação é fruto de inquérito civil instaurado pelo MPF para apurar a redução de plantões e a carência de plantonistas, sobretudo de médicos com especialização em anestesiologia, bem como a crescente demanda da população pelos serviços do hospital. Após constatação da situação precária, o MPF chegou a enviar recomendações ao Hospital Universitário e à Ebserh, empresa pública federal vinculada ao Ministério da Educação responsável pela administração do hospital, para que convocassem imediatamente os candidatos aprovados no último concurso. O objetivo era suprir o déficit de médicos no local. Porém, as instituições não responderam se acatariam a medida.

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Equipes do HDM e UPAE/IMIP conhecem serviços da “Rede PEBA”

(Foto: ASCOM)

A discussão foi derivada do fórum de debate, que busca discutir os serviços de urgência e emergência na região. (Foto: ASCOM)

Na tarde dessa quinta-feira (30), as equipes da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) e do Hospital Dom Malan (HDM) participaram de uma apresentação da carta de serviços da Rede Interestadual de Saúde Pernambuco-Bahia (Rede PEBA). A discussão foi derivada do fórum de debate, que busca discutir os serviços de urgência e emergência na região.

A apresentação foi feita pelo Hospital Universitário (HU-Univasf) junto com a Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina. A secretária executiva de atenção à saúde, Luciana Mendes, deixou claro o perfil da atenção básica, assim como os seus programas e serviços ofertados à saúde. O HU debateu sobre a implantação do Protocolo de Manchester, que visa melhorar a classificação de risco, após uma triagem baseada nos sintomas.

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Reitor da Univasf vê com preocupação atual momento do país: “Temos um descompasso com relação às atividades que vinham sendo executadas e que possibilitaram à Univasf transformar indicadores em nossa região”

Sobre o novo momento político e econômico pelo qual passa o país, o reitor faz uma avaliação de como tudo isso pode interferir no dia a dia da Universidade/Foto: Blog WP

Sobre o novo momento político e econômico pelo qual passa o país, o reitor faz uma avaliação de como tudo isso pode interferir no dia a dia da Universidade/Foto: Blog WP

O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Julianeli Tolentino, esteve há pouco visitando a sede do nosso Blog. Em uma conversa de aproximadamente uma hora, conversamos sobre assuntos como desafios na gestão de uma das mais importantes instituições de ensino do Nordeste e do país, perspectivas para o futuro, Hospital Universitário, dentre outras demandas. Julianeli deu boas notícias à nossa equipe, como a retomada das obras da policlínica, na área central da cidade, o que futuramente deverá ajudar na diminuição das demandas do HU em questões mais básicas e ambulatoriais. O reitor falou da Câmara Estudantil; da construção de uma Universidade que rompe os limites de seus muros e vai até às comunidades.

Sobre o novo momento político e econômico pelo qual passa o país, Julianeli faz uma avaliação de como tudo isso pode interferir no dia a dia da Universidade. “Tivemos um período de grandes ganhos no ensino superior do país, sobretudo no interior. A Univasf foi um desafio porque iria abranger três unidades da Federação e isso pedia um aporte financeiro elevado. No entanto, a partir de 2014 começamos a sentir reflexos da turbulência econômica no mundo e no Brasil. E no ano passado isso se acentuou e tem impactado sim, a nossa Universidade. Fomos obrigados a fazer alguns cortes de serviços terceirizados. Essa instabilidade político-econômica que vivenciamos hoje, tem prejudicado muito. Vejo um futuro nebuloso. Além das restrições normais, temos um descompasso com relação às atividades que vinham sendo executadas e que contribuíam para que a Univasf,através destas ações, transformasse os indicadores sociais de nossa região. Temos que torcer para que este governo dê certo. Queremos diálogo”, destaca.

Nesta quarta (25), acompanhe em nosso Blog os detalhes da entrevista.

 

Tentativa de homicídio é registrada no Projeto Bebedouro, em Petrolina

 

5bpm

Segundo informações da Central de Operações do 5º Batalhão da PM, em Petrolina, uma guarnição fazia rondas no Projeto Bebedouro, na tarde deste sábado (14), quando foi acionada por um homem que dizia ter uma pessoa ferida em sua propriedade. Os policiais foram até o local e constataram se tratar da pessoa de Jorge Luiz Júnior,30, residente na Vila Itaparica, na Bahia. A vítima apresentava perfurações à bala na altura do peito e no braço.

 Aos militares ele teria dito que atravessava o Rio são Francisco de barco, quando chegou a Nova Descoberta e seguia a pé para a BR 428, onde pegaria uma lotação para o município de Lagoa Grande. Segundo a vítima, nesse trajeto surgiram três homens e efetuaram os disparos.

Jorge Luiz disse ainda aos policiais que reconheceu os três homens, mas não sabia o motivo da agressão. Ele foi encaminhado para o Hospital Universitário e, de acordo com o 5º BPM, não corre risco de morte. A ocorrência foi registrada na 1ª delegacia da Polícia Civil.

Vereador Ronaldo Souza critica gestão do Hospital de Traumas

Ronaldo Cancão

O vereador Ronaldo Souza criticou a maneira que o HUT está sendo gerido

O vereador Ronaldo Souza (PTB), rebateu as críticas sobre o Hospital Universitário de Traumas (HUT), na manhã desta quarta-feira (27), em um programa de rádio local. De acordo o vereador,  o reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Julianeli Tolentino, sabia da demanda do HUT, mas mesmo assim, assumiu a responsabilidade de prestar o serviço à comunidade.

“Quando o reitor  foi lá para a Câmara de Vereadores forçar a barra para que os vereadores votassem no projeto e disse que iria melhorar a situação da saúde, sabia que atendia a 52 municípios, então vamos parar de ficar enganando a sociedade. Quem não pode com o pote, não deve colocar a rodilha na cabeça” disparou o vereador.

O vereador ainda chamou o reitor de incompetente e questionou a maneira como é administrado o HUT.

Cremepe vai abrir sindicância para apurar omissões do Hospital Universitário

Sílvio Luiz - Cremepe

O absurdo do fechamento dos portões aos pacientes na madrugada do último domingo (13), por falta de médico ortopedista, no centro cirúrgico do Hospital Universitáriao (HU), culminou com a vinda à Petrolina-PE, do presidente do Conselho Regional de Medicina (CREMPE), Sílvio Luiz, que concedeu uma entrevista coletiva logo após a vistoria na unidade.

O presidente destacou a importância do nosocômio para a região por ser o único de referência de traumas que atende cerca de 53 municípios, no total são mais de 2 milhões de pessoas atendidas, reconhecendo, portanto, ser um local que tem um quantitativo de leitos inferior a necessidade que deveria ter na região.

Ele afirmou ter vindo sempre a Petrolina averiguar a situação do HU, já tendo encontrado de tudo desde a falta de insumos, de medicamentos, de motorização, material cirúrgico,  mas uma coisa que segundo Sílvio vem persistindo é a falta de Recursos Humanos.“Principalmente quando se trata de anestesistas, que hoje é o grande problema da unidade, principalmente nos finais de semana tanto na sexta e sábado no horário noturno, onde teve a ocorrência, como domingo e segunda no plantão diurno está funcionando sem nenhum anestesista de plantão”, assegurou Sílvio Luiz, acrescentando que o ideal seria no mínimo dois anestesistas por plantão.

Outra deficiência apontada foi o número reduzido também de clínicos de plantão no total de dois, sendo necessário no mínimo de 3 a 4 clínicos “porque tem que dar suporta a toda sala vermelha e toda sala amarela”, alertou.

Sílvio informou ainda que 95% das pessoas internadas esperando por cirurgia são pacientes de ortopedia e considerou insuficiente o número de ortopedistas e anestesistas cedidos através do convênio que foi confirmado através das prefeituras de Petrolina e Juazeiro, portanto, salientou que o hospital precisa também da colaboração de todos os municípios. “Todos têm que dar o suporte com os leitos de retaguarda, que são os hospitais de pequeno porte, que têm aqueles pacientes que estão estáveis no hospital de traumas,  universitário, eles encaminham para essa cidade para que fiquem por lá, pois passaram da situação crítica dando vaga aos pacientes que vão chegando com mais gravidade”, sugeriu.

Sobre o caso específico dos portões fechados no último domingo, ele disse que a medida foi errada e que vai servir para abertura de uma sindicância. “A partir da abertura de uma sindicância aí ela segue em sigilo, como presidente eu não posso manifestar minha opinião apesar de já ter tido uma avaliação de toda a situação, essa fiscalização nós vamos colocar junto com a denúncia, vai ser escolhido um conselheiro sindicante que vai apurar todos os fatos, vai chamar todas as pessoas envolvidas na situação e aí uma câmara de sindicância é quem vai decidir se vai abrir um processo ou não”, afirmou Sílvio Luiz.

“Falta de gestão e retrato do descaso, marcas do HU de Petrolina, atualmente”, diz Maria Elena

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Na sessão desta terça-feira, 15, na Câmara de Petrolina, a vereadora Maria Elena Alencar, PSB-PE, usou a tribuna da Casa Plínio Amorim para criticar o descaso do Hospital Universitário, mantido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) que deixou um paciente, um jovem de 17 anos, morrer por falta de atendimento. Ela chamou a atenção do reitor Julianeli Tolentino pelo que chamou de falta de gestão em lidar com situações adversas quando se administra um equipamento da grandeza e importância como é o HU.

“Uma atitude infeliz de quem existe para comandar um serviço para salvar vidas. Como fechar uma emergência de um hospital referência para mais de 50 cidades de estados como PE e BA porque um médico especialista teve que se ausentar e aí a solução é deixar a população sem atendimento e pior, morrer porque não tinha quem atendesse”, questionou a socialista.

Conforme a parlamentar, isso não existe e que se fosse numa unidade de saúde privada, um plano B seria posto em prática para substituir o profissional que não pode atender. “Um plano B tem que existir. Não fechar. Já achei falta de ética profissional se ausentar durante o plantão, mas já que tinha que sair que a direção do hospital providenciasse um substituto imediato. Não fechar. Não se pode optar pelo caminho mais fácil e deixar as pessoas sem atendimento e morrendo. É crime”, atacou a vereadora .

Elena ressalta que falta de gestão, que a decisão foi infeliz e o retrato é de descaso, marcas do HU de Petrolina, atualmente. “Exigimos no alto da tribuna da Casa Plínio Amorim, respeito e providências para que mais pessoas não voltem a morrer à míngua e sim vivam com um serviço digno de saúde. Assim que tem que ser, porque os recursos vêm de impostos que pagamos e não podemos aceitar esse tipo de tratamento com os pacientes que chegam nessa unidade de saúde”, cobrou.

Vereador Pérsio Antunes requer audiência pública para discutir situação caótica do HU

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Vereador Pérsio Antunes / Foto: Waldiney Passos

A situação do Hospital Universitário (antigo Traumas), que a cada dia que passa expõe mais suas deficiências, vai ser discutida mais uma vez pela Câmara Municipal de Petrolina, pelo menos essa foi a proposta apresentada através de requerimento verbal pelo vereador Pérsio Antunes (PV).

A sugestão do edil é que primeiro seja realizada uma audiência pública e caso a Univasf, gestora do hospital, não solucione os problemas apresentados, a unidade seja então revertida para gestão do município conforme estabelece o Art 15 da Lei 1.530.

Para o vereador Ailton Guimarães (PMDB), é inadmissível que a gestão venha causar esses transtornos a população. “Até mesmo por que nós aprovamos a lei e acreditamos que o hospital venha prestar um bom serviço a nossa cidade”, afirmou.

Já o líder da bancada da situação Edinaldo lima (PMDB), disse que a discussão do problema é mais abrangente, que a sugestão simplista apenas de reversão da gestão ao município não seria suficiente, pois se trata de um hospital que atende toda a região.

Ronaldo Souza (PSL) apresentou uma Moção de Repúdio ao reitor da Univasf Julianelli Tollentino a quem disse não ter competência de gerir o hospital.

O vereador Adalberto Bruno Filho, Betão (PSL), lembrou ter apresentado no passado a sugestão de reversão do hospital e que não teve apoio dos colegas, portanto, prefere optar pela coerência e ouvir o outro lado, a reitoria da Univasf, para poder se posicionar melhor sobre o fato.

“O problema não é a gestão e sim a falta de médicos”, disse a vereadora Cristina Costa (PT) ao defender a permanência na região dos médicos formados na Univasf. Ele exemplificou citando o caso de um jovem que sofreu um acidente na estrada do N4 e que estaria sem atendimento adequado em um hospital particular da cidade justamente devido a falta de médicos.

Para a vereadora Maria Elena (PSB) a diretoria do hospital pecou ao optar pela forma mais fácil, porém errada, de fechar as portas ao invés de procurar substituir o cirurgião que alagou problemas familiares para se ausentar do plantão .

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