Homem que matou ex por não aceitar fim de relacionamento é preso em Petrolina

Gonçalo Maurício dos Santos é apontado, por testemunhas, como o responsável pelo assassinato de Maria José da Silva no final da manhã de ontem (22) no bairro Fernando Idalino Bezerra, em Petrolina. Ele foi detido durante a noite.

Segundo informações, Maria José teria anunciado o fim do relacionamento e estava de mudança, da residência que dividia com Gonçalo, quando ele chegou ao local. Depois de uma discussão ele atingiu a vítima com diversos golpes com facão. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu dentro da ambulância do SAMU.

O crime aconteceu diante dos seis filhos do ex-casal, um deles chegou a ser ferido na mão. Gonçalo foi preso e levado para a Delegacia do bairro Ouro Preto.

Feminicídio: Assassino de Mirella Sena vai a júri popular

A fisioterapeuta Mirella Sena, foi morta com golpes de faca pelo vizinho, no dia 5 de abril. (Foto: Ilustração)

O comerciante Edvan Luiz da Silva, acusado pelo estupro e homicídio da fisioterapeuta Tássia Mirella de Sena, vai a júri popular. O resultado saiu nesta terça-feira (19), quando o recurso da defesa de Edvan foi negado com votação unânime, na 4ª  Câmara Criminal do Tribunal de  Justiça de Pernambuco (TJPE).

Edvan Luiz da Silva foi preso no dia 5 de abril, mesmo dia em que o crime foi registrado. Ele foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por estupro e homicídio quadruplamente qualificado e cumpre prisão preventiva no Presídio de Igarassu.

A fisioterapeuta foi encontrada morta na manhã do dia 5 de  abril, na sala do flat onde  morava, no 12º andar do edifício Golden Shopping Home Service, na Rua Ribeiro de Brito, em Boa Viagem. Vizinhos disseram que, por volta das 7h, ouviram vários gritos e acionaram o funcionário do prédio, que chamou a polícia. O corpo de Mirella foi encontrado na sala, sem roupas e com ferimento à faca no pescoço, além de cortes nas mãos.

Fonte Diário de Pernambuco

Mulher é morta pelo marido um dia antes do parto

Corpo da jovem morta pelo companheiro é enterrado, em Serrinha nesta segunda-feira (18) (Foto: Reprodução)

Uma gestante de 25 anos foi assassinada no último domingo (17) em Serrinha (BA). Nesta segunda-feira (18) o marido da vítima confessou o crime e afirmou que foi motivado por ciúmes. Daiane Reis Mota estava grávida, de oito meses, do segundo filho e o parto estava marcado para hoje (18).

De acordo com a polícia, Adilson Prado Lima Júnior matou a mulher com um tiro na nuca, na tarde de sábado (16), depois de ter chamado Daiane para comprar um terreno. Inicialmente, ele denunciou à polícia que ela estava desaparecida, mas depois acabou confessando o crime.

“Ele diz que levou ela para lá, dizendo ia comprar um terreno, e ela foi andando na frente dele. Ele atirou nela e depois quis se matar, mas não conseguiu”, diz o delegado Hildebrando Silva, coordenador de polícia da região em exercício. Ele foi indiciado pelo crime de feminicídio e deve ser levado ao presídio de Serrinha.

Com informações do G1

Acusado de matar ex-namorada é condenado à 23 anos de prisão em Juazeiro

(Foto: Facebook/Layse dos Santos Silva)

Na manhã de hoje (22) Cléber Araújo dos Santos foi condenado a 23 anos e 6 meses de prisão, por homicídio qualificado e feminicídio. O criminoso confessou o assassinado de sua ex-namorada Laíse dos Santos Silva, em junho deste ano.

Cleber Araújo de 38 anos, já teria tentando matar Laíse no início do ano. (Foto: Divulgação)

No início deste ano, Laíse chegou a prestar queixa na Delegacia da Mulher de Juazeiro, contra seu ex-companheiro, que já tinha tentado matar a jovem com um disparo, com arma de fogo, que não chegou a acertar o alvo. No dia 20 de junho, Laíse saía do trabalho a bordo de um mototáxi, quando foi atingida por diversos disparos com arma de fogo. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu durante o atendimento. Cleber Araújo de 38 anos, principal suspeito de cometer o crime, foi detido no dia 13 de julho em Itaberaba, na Chapada Diamantina.

Na sede da OAB em Juazeiro, nesta quarta, Cléber foi condenado à 23 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Laíse e a tentativa homicídio contra Anderson de Souza, mototaxista que transportava a vítima no momento do crime.

Feminicídio: Homem acusado de matar companheira é condenado a 23 anos de prisão em Juazeiro

A audiência aconteceu na manhã de hoje (17) na sede da OAB, em Juazeiro. (Foto: Ilustração)

Levado a júri popular, Dejair Silva da Costa, de 55 anos, foi condenado a 23 anos de prisão pelo crime de feminicídio. A audiência aconteceu na manhã de hoje (17) na sede da OAB, em Juazeiro.

Dejair Silva foi condenado por matar a facadas a esposa Marineuza Ferreira Costa, no dia 11 de outubro de 2016, no bairro Olarias em Juazeiro. Eles eram casados há 40 anos quando o crime aconteceu.

Em Pernambuco, 5 de abril será o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio

 

A fisioterapeuta Mirella Sena, foi morta com golpes de faca pelo vizinho, no dia 5 de abril. (Foto: Ilustração)

Com o assassinato da fisioterapeuta Mirella Sena, morta com golpes de faca pelo vizinho, Assembleia Legislativa de Pernambuco institui a data de 5 de abril como o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio. A Lei 16.196, de 13 de novembro de 2017, foi publicada no Diário Oficial desta terça (14).

A fisioterapeuta Mirella Sena, foi morta com golpes de faca pelo vizinho, Edvan Luiz da Silva, no dia 5 de abril deste ano em um flat localizado no Recife. O apartamento de Edvan estava suja de sangue e ele apresentava arranhões pelo corpo, quando foi detido pela polícia.

A legislação que resultou na data, é um projeto da deputada Simone Santana (PSB). De acordo com a publicação, o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio pode gerar a promoção de campanhas, debates, seminários, palestras e atividades para conscientizar a população sobre a importância do combate ao feminicídio e de outras formas de violência contra a mulher. A data, no entanto, não é considerada feriado civil.

Segundo levantamento, Juazeiro é a 4ª cidade do Brasil que mais mata mulheres

O crime de feminicídio íntimo está previsto desde a entrada em vigor da Lei nº 13.104/2015. (Foto: Ilustração/Internet)

O município de Juazeiro, localizada no sertão baiano, está em 4ª lugar entre as cidades que mais matam mulheres no país, de acordo com levantamento da Agência Pública, feito junto ao Ministério da Saúde. O Município de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, lidera a lista.

A cidade de Juazeiro possui uma Delegacia Especial de Atendimento à mulher, uma Secretaria Municipal da Mulher, Ronda Maria da Penha, feita pela Polícia Militar, Vara de Violência Doméstica Contra a Mulher e uma promotoria especializada, mas, ainda assim, aparece entre as cidades mais violentas no que diz respeito a morte de mulheres.

Além disso, o levantamento mostra que 74% das mulheres mortas nas dez cidades que lideram a lista, são pretas ou pardas, 18,5% são brancas ou amarelas e 6,5% são casos ignorados.

Lei do Feminicídio 

O crime de feminicídio íntimo está previsto desde a entrada em vigor da Lei nº 13.104/2015, que alterou o art. 121 do Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio. É o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino, isto é, quando o crime envolve: “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.

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Governador assina decreto que institui feminicídio nos boletins de ocorrência de Pernambuco

(Foto: Arquivo)

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) assinou nesta segunda-feira (4) dois decretos com o objetivo de intensificar o combate a violência contra a mulher no estado.

O primeiro decreto troca, no boletim de ocorrência, a nomenclatura “crime passional” por “feminicídio”. O segundo, institui um grupo de trabalho para observação desse tipo de crime em Pernambuco.

“A gente a partir de agora dá mais transparência ainda a qualquer tipo de crime contra a mulher, destacando o feminicídio e ações que possam ser feitas para dar-nos respostas mais rápidas. Infelizmente no nosso estado, e no país inteiro, acontecem crimes covardes de uma cultura ainda machista que persiste em muitas regiões e precisam ser combatidos, seja com ações preventivas ou combativas”, afirmou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Com informações do FolhaPE

Pernambuco vai contar com ações unificadas de combate ao feminicídio

Os procedimentos a serem adotados tomam como base o Modelo de Protocolo Latino-Americano de Investigação de Mortes Violentas de Mulheres por Razões de Gênero. (Foto: Internet)

Um primeiro encontro promovido pela Secretaria da Mulher de Pernambuco, nesta segunda-feira (14), busca respostas mais eficazes aos crimes de feminicídio em Pernambuco, através de protocolo para criar diretrizes de atendimento às famílias das vítimas e de apuração e julgamento dos crimes.

Os procedimentos a serem adotados no estado tomam como base o Modelo de Protocolo Latino-Americano de Investigação de Mortes Violentas de Mulheres por Razões de Gênero, elaborado por pesquisadores e ativistas da ONU Mulheres.

De acordo com a titular da secretaria da Mulher Silvia Cordeiro, Pernambuco não estava entre os cinco estados escolhidos pela entidade para a implementação dos procedimentos, mas o auxílio da ONU foi solicitado para buscar minimizar o crime no estado e conscientizar a sociedade sobre o problema.

 “Esse passo é importante para que o estado possa avançar e ampliar a resposta dos serviços de investigação dos crimes, além buscar minimizar a violência e fomentar a cultura de paz”, destaca a secretária da Mulher de Pernambuco.

“A ideia é fazer com que as pessoas compreendam que o feminicídio não é um crime passional e que acontece pela condição de ser mulher. Esse protocolo é orientador para que o estado possa contribuir para a reparação desse tipo de crime”, ressalta Silvia Cordeiro.

Na tarde desta segunda (14), estiveram reunidos, representantes de órgãos e secretarias estaduais, como o Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil e Secretaria de Defesa Social para discutir a implementação das orientações.

Com informações do G1

Segunda condenação por feminicídio é registrada na Bahia

(Foto: Ilustração)

O crime que aconteceu em maio de 2016, foi o segundo caso de feminicídio registrado no estado da Bahia. O crime aconteceu na cidade de Monte Santo e foi praticado na frente dos cinco filhos do casal.

A sessão do júri durou mais de nove horas e condenou um homem a 21 anos, nove meses e 15 dias de prisão, pelo assassinato da companheira. Ele foi preso três meses após o crime e a condenação foi definida na última quinta-feira (13), em júri presidido pela juíza Sirlei Caroline Santos.

A primeira condenação no estado ocorreu em Salvador, quando Rubervaldo Soares dos Santos Júnior foi condenado a 20 anos, nove meses e 22 dias, em regime fechado, pelo assassinato da companheira que esperava um filho dele.

Mulher é assassinada a tiros e ex-companheiro é o principal suspeito em Juazeiro

(Foto: Facebook/Layse dos Santos Silva)

O principal suspeito, da morte de um jovem de 20 anos, é ex-companheiro da vítima, de 38 anos. O crime aconteceu durante a noite desta terça-feira (20), em Juazeiro. A jovem prestou queixa contra o ex em abril.

Layse dos Santos Silva saía do trabalho a bordo de um mototáxi, quando um homem chegou atirando e ela foi baleada. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi encaminhado ao local, mas ela morreu durante o atendimento.

O mototaxista que levava a vítima também ficou ferido pelos disparos e foi levado a um hospital. O estado de saúde dele é desconhecido. O corpo da jovem foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Juazeiro.

De acordo com a Delegacia da Mulher de Juazeiro, no início do ano, a jovem prestou queixa na unidade contra o ex-companheiro, que já tinha tentado matá-la. Na época, ele atirou contra Layse quando ela estava na casa da mãe, mas o disparo não chegou a acertar a jovem. Desde abril, mês em que foi prestada a queixa, estava em vigor uma medida protetiva que proibia o ex-companheiro de se aproximar da jovem.

Nota de Pesar

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES) lamenta profundamente e se solidariza com família e amigos da jovem LAISE DOS SANTOS SILVA, ex-monitora do Qualifica Juazeiro e hoje mais uma vítima de feminicídio. A SEDES expressa apoio e repudia veementemente toda e qualquer forma de violência e opressão contra a mulher.

Pernambuco: Delegada Gleide Ângelo assume investigações de feminicídios

(Foto: Internet)

A delegada Gleide Ângelo, conhecida por comandar investigações de grande repercussão em Pernambuco, deixará o comando da 9ª Delegacia de Homicídios, em Olinda, para assumir o Departamento de Polícia da Mulher nesta segunda-feira (10). A Gleide comandará a implementação das investigações de feminicídios.

Antes a atribuição de investigar denúncias de violência doméstica e familiar era da Delegacia de Mulher. Agora também serão inseridos no leque os crimes contra a vida, desafogando o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Polícia prende homem acusado de feminicídio em Serra Talhada

(Foto: Ilustração)

Agentes da equipe Malhas da Lei deram cumprimento ao mandado de prisão contra um homem acusado de feminicídio em Serra Talhada. Ele é acusado de ser o mandante do crime.

O feminicídio aconteceu em março deste ano, quando Márcia Lindberg Silva, 28 anos, foi sequestrada e assassinada em Ibirajuba. Ela foi brutalmente assassinada com disparos de arma de fogo na cabeça. O acusado de executar o crime, João Maria dos Santos, 49 anos, foi preso no dia 24 de março de 2017, em Ibirajuba-PE.

A investigação apontou para o serratalhadense, ex-marido da vítima, como mandante do crime.

Mulher é vítima de feminicídio no N-7, em Petrolina

(Foto: Ilustração)

Uma mulher de 25 anos, foi assassinada com golpes de faca, no Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, N-7, em Petrolina. O crime aconteceu nesta sexta-feira (17) e foi motivado por ciúmes.

Segundo informações da polícia, o corpo de uma mulher foi localizado no interior de uma residência, no N-7. A mulher teria sido vítima de golpes de faca, e de imediato uma busca foi feita na região e os policiais encontraram um homem de 25 anos, que confessou ter cometido o crime. O assassino estava com um frasco contento veneno e disse ter tentado cometer suicídio, por estar arrependido, e que o crime aconteceu porque ele teria sido traído pela vítima.

O acusado foi preso e encaminhado ao Hospital Universitário de Petrolina e em seguida conduzido para a Delegacia de Polícia Civil.

Menos da metade dos casos de feminicídio investigados virou processo na Justiça, segundo dados divulgados em reunião do Conselho Nacional do Ministério Público

Dados divulgados na reunião deste mês do (CNMP), e revelou que. desde que o feminicídio foi tipificado como crime hediondo, 3.213 inquéritos de investigação foram registrados no país. Do total apenas 47,93% tiveram a denúncia oferecida à Justiça. 192 foram arquivados, 86 foram desclassificados como feminicídio e 1.395 estão com a investigação em curso.

O objetivo da reunião, segundo a coordenadora do Grupo Especial de Combate a Homicídios de Mulheres (Gecohm), e promotora de Justiça, Lúcia Iloizio, seria para discutir a meta do Ministério Público de combate ao feminicídio, instituída quando a tipificação do crime foi criada, buscando oferecer a denúncia de todos os inquéritos à Justiça, para reduzir o número desse tipo de crime.

Seminário “Diálogos sobre empoderamento político, econômico e social e enfrentamento à violência” (Foto: Divulgação)

Durante o seminário Mulheres no Poder: Diálogos sobre Empoderamento Político, Econômico e Social e Enfrentamento à Violência, esse tema voltou a ser debatido pelo o Senado.

Dos 136,8 mil inquéritos abertos até 2007, em 2012 apenas 10.168 viraram denúncias, o que corresponde a 7,32%. Outros 39.794 foram arquivados.

“A meta [de combate] do feminicídio previa concluir o oferecimento de denúncias pelo Ministério Público dos inquéritos policiais que apurassem a conduta, lembrando que a Lei do Feminicídio entrou em vigor no dia 10 de março de 2015. Então, a meta era, no primeiro ano de vigência da lei, concluir o máximo possível de inquéritos”, afirma a promotora de Justiça Lúcia Iloizio.

A promotora acrescenta que a meta é dar visibilidade ao problema do feminicídio no país e gerar dados estatísticos sobre a violência doméstica e as mortes de mulheres.

 “Qual é esse índice, qual esse percentual, qual esse montante? Ela chama a atenção para a questão da violência contra a mulher. O feminicídio é uma das formas extremamente graves da violência doméstica e familiar”.

Feminicídio

É o assassinato da mulher pelo fato de ela ser mulher. É caracterizado quanto houver uma das situações de violência doméstica previstas na Lei Maria da Penha ou se for em decorrência de menosprezo à condição da mulher.

Com informações da Agência Brasil

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