Crise não deve afetar venda do Dia das Mães, acredita diretor executivo da CDL Petrolina

Movimento do comércio para o Dia das Mães não deve ser afetado pela crise, acredita CDL

Movimento do comércio para o Dia das Mães não deve ser afetado pela crise, acredita CDL

 

Os tempos na economia brasileira já não são mais os mesmos, mas isso não deve afetar a movimentação do comércio para o Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio. Quem aposta nisso é o diretor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrolina (CDL), Valdivo Vieira. Para ele, as pessoas podem até diminuir o quantitativo de presentes, mas certamente, a data não passará em branco.

“A gente observa que as pessoas estão mais cautelosas, com receio de comprar com parcelamento a perder de vista, estão barganhando mais nos preços. No entanto, o Dia das Mães está arraigado em nossa cultura, é uma data com apelo sentimental e com certeza, as pessoas não vão deixar de procurar o comércio para adquirir estes presentes”, aposta Vieira.

Valdivo reconhece que o país atravessa uma fase de instabilidade econômica, mas aponta diferenciais em Petrolina que impedem a crise de ter uma ressonância maior na região. “Sabemos de muitos municípios que estão em situação crítica, mas como nós temos aqui uma economia baseada na agricultura irrigada, no setor informal e, além disso, Petrolina é polo regional, tem uma flutuação significativa no número de pessoas que passam aqui diariamente. E isso movimenta todos os setores. Por isso acreditamos que neste ano, mesmo com um movimento atípico, não teremos prejuízos no Dia das Mães”, pontua.

Liquidação – sobre o feirão de promoções e liquidações que aconteceu no último fim de semana no Centro de Convenções de Petrolina, o diretor executivo da CDL mostra-se otimista com os resultados. Segundo estimativas, uma média de 20 mil pessoas passaram pelo local e adquiriram produtos os mais variados, a preços diferenciados. Uma reunião na próxima terça (19), às 19h, na CDL, deve reunir empresários para uma avaliação do evento.

“A Feira superou nossas expectativas. Então, vamos identificar os pontos positivos, negativos, e quem sabe, deliberar sobre a possibilidade de realizar outa no segundo semestre. Vamos ouvir dos comerciantes quais as suas sugestões. Vamos procurar, também, integrar segmentos que, por um motivo ou outro, não participaram desta edição”, destaca Valdivo Vieira.

Dólar cai 3% e fecha a semana no menor nível em sete meses

dolar-1

Depois de começar o dia em alta, a moeda norte-americana virou durante a tarde e fechou no menor nível em pouco mais de sete meses. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (1º) vendido a R$ 3,563, com queda de R$ 0,037 (-0,93%). A cotação está no valor mais baixo desde 27 de agosto de 2015 (R$ 3,553).

Durante a manhã, o dólar subiu levemente. Na máxima do dia, por volta das 10h40, chegou a R$ 3,62. A partir das 11h, a cotação começou a cair, atingindo R$ 3,542 na mínima do dia, às 13h. À tarde, o ritmo de queda diminuiu, mas a moeda estabilizou-se em torno de R$ 3,56. A divisa caiu 3,22% durante a semana e acumula queda de 9,76% no ano.

No mercado de ações, o dia foi de alta. Depois de cair 2,33% ontem (31), o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo subiu 1,01% e fechou o dia em 50.561 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, tiveram desempenho misto. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 0,94%, para R$ 10,53. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 0,12%, para R$ 8,36.

Dívida Pública Federal cresce 2,53% em fevereiro, diz Tesouro Nacional

Imagem dinheiro

A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou aumento de 2,53% em fevereiro na comparação com janeiro. De um mês para o outro, subiu de R$ 2,749 trilhões para R$ 2,819 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Tesouro Nacional.

O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Outro fator de elevação pode se dar pela assinatura de contratos de empréstimo.

As emissões da DPF corresponderam a R$ 55,75 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 16,68 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 39,07 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (Dpmfi) teve o estoque elevado em 2,73% ao passar de R$ 2,606 trilhões para R$ 2,678 trilhões. A Dpmfi é a dívida pública federal interna em circulação no mercado nacional. O motivo da elevação no mês passado foi a emissão líquida de títulos, no valor de R$ 39,07 bilhões, realizada pelo governo, além da incorporação de juros na dívida, no valor de R$ 30,51 bilhões.

Redução

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) caiu, em fevereiro, 1,16% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 141,24 bilhões, equivalentes a US$ 35,49 bilhões, dos quais R$ 127,96 bilhões (US$ 32,15 bilhões) se referem à dívida mobiliária (títulos) e R$ 13,29 bilhões (US$ 3,34 bilhões), à dívida contratual.

A variação se deveu, principalmente, segundo o Tesouro Nacional, à “valorização do real frente a outras moedas que compõem o estoque da dívida externa”. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.

UPAE destaca o uso consciente dos recursos hídricos

Dia da Água

O Dia Mundial da Água comemorado hoje (22), foi lembrado pela Unidade de Pronto Atendimento e Atendimento Especializado de Petrolina (UPAE), que destaca a importância do uso consciente dos recursos hídricos através de medidas simples, como economizar água no uso de descargas, higienização das mãos e na cozinha.

Uma iniciativa que merece destaque no estabelecimento de saúde é a da funcionária, auxiliar de cozinha, Dejane Almeida, que em dezembro do ano passado, após assistir a um tutorial na internet, resolveu implementar na unidade de saúde o uso de garrafas PET de 2 litros preenchidas com água, nas caixas acopladas das bacias sanitárias. A ação tem como objetivo diminuir a vazão de água na descarga, com uma economia de 1,5 litros a cada acionada. A iniciativa gera até hoje reconhecimento, economia e conscientização.

O trabalho sobre o uso racional da água é feito constantemente com os funcionários. Essas e outras campanhas educativas são realizadas pelo Serviço Social e Núcleo de Educação Permanente (NEP) da UPAE.

Importância da água para saúde

A água é o líquido fundamental para a vida. O corpo humano é constituído de mais de 60% de água, o que faz dela um nutriente indispensável à saúde. Todo o funcionamento do organismo depende da água. Além de distribuir os nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo, a água ajuda a regular a temperatura do corpo, eliminar as toxinas através da urina e da transpiração e a estimular o trânsito intestinal. Sendo assim, quando há pouca água no corpo, o organismo sofre prejuízos. Os especialistas aconselham a ingestão de no mínimo dois litros de água por dia.

A água também exerce um papel importante para a saúde da pele, pois garante a hidratação e favorece a absorção dos nutrientes necessários ao seu equilíbrio. Se a água é perdida, a pele sofre desidratação, tornando-se áspera e favorável ao envelhecimento.

Para as crianças, a água exerce papel importante no crescimento, funcionamento do organismo, melhora as funções dos rins, bexiga e intestino. Sempre ofereça água às crianças, pois elas são menos suscetíveis a sentir sede durante uma atividade e podem não sentir a necessidade de água requerida pelo organismo.

Dólar fica abaixo de R$ 3,68 e Bolsa sobe

dolar-1

O dólar segue em queda ante o real nesta quinta-feira (10), em meio ao otimismo dos investidores em relação a um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, e apesar da queda nos preços das commodities no mercado internacional. Os juros futuros também recuavam, enquanto o Ibovespa avançava, sustentado pelas ações do setor financeiro.

A moeda americana à vista perdia há pouco 0,92%, a R$ 3,6775, enquanto o dólar comercial recuava 0,54%, a R$ 3,6790.

O mesmo movimento é visto no mercado de juros futuros, apesar de a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central ter sinalizado que não há espaço para cortes na taxa básica de juros. O contrato de DI para janeiro de 2017 caia de 13,890% para 13,785%, e o contrato de DI para janeiro de 2021 passava de 14,390% para 14,220%.

Bolsa

O Ibovespa avançava há pouco 0,91%, aos 49.106,57 pontos. As ações da Petrobras e da Vale caíam, acompanhando o recuo das commodities no mercado internacional.

O petróleo Brent, negociado em Londres, tinha queda de 2,12%, a US$ 40,20 o barril; nos EUA, o WTI perdia 1,59%, a US$ 37,68, depois de notícias de que os principais exportadores poderão não se reunir mais no próximo dia 20 para discutir o congelamento de produção. Uma adesão do Irã ao encontro ainda é uma incógnita.

Os papéis preferenciais da Petrobras recuavam 0,52% (a R$ 7,56), mas os ordinários ganhavam 0,41% (a R$ 9,60).

Vale PNA caía 2,57%, a R$ 10,60, e Vale ON recuava 2,55%, a R$ 14,13, reagindo à queda nos preços do minério na China pelo terceiro dia seguido.

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN ganhava 3,33%; Bradesco PN, +2,03%; Banco do Brasil ON, +2,11% e BM&Bovespa ON, +2,30%. A exceção era Santander unit, que caía 1,00%.

Exterior

A queda nos preços do petróleo pressiona os índices acionários no exterior, apesar de o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado novos estímulos econômicos.

Nos EUA, o Dow Jones caía 0,12%, o S&P 500 avançava 0,07% e o Nasdaq, -0,14%. Na Europa, os sinais são divergentes: a Bolsa de Londres caía 0,57%, Paris sobe 0,06%; Frankfurt, -0,44%; Madri, +2,01%; e Milão, +1,50%.

Na Ásia, as Bolsas chinesas caíram cerca de 2% nesta quinta-feira, reagindo aos dados de aceleração da inflação acima do esperado.

Empresas de cartão de crédito cobram juros de mais de 400% ao ano, diz Associação

cartão consumidor

Os juros médios no cartão de crédito chegaram a 419,6% ao ano em fevereiro, o maior patamar desde outubro de 1995, segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgado nesta quinta-feira (10). Já a taxa mensal atingiu 14,72%. Em janeiro, a taxa média cobrada era de 14,56% ao mês e de 410,97% ao ano.

A Anefac afirma que a alta tem relação com o aumento da inadimplência provocado por uma inflação mais elevada, desemprego crescente, impostos mais salgados e juros maiores nos empréstimos. Somados, esses fatores achatam a renda das famílias e fazem com que as instituições financeiras elevem os juros para compensar prováveis perdas com calote.

No cheque especial, os juros atingiram 11,16% ao mês (ou 255,94% ao ano), ainda no maior patamar desde julho de 1999.

Os juros médios para pessoa física chegaram a 7,77% em fevereiro (ou 145,76% ao ano), ante 7,67% ao mês (ou 142,74% ao ano) em janeiro. É a maior taxa desde fevereiro de 2005.

Pessoa jurídica

Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em fevereiro, passando para 4,43% ao mês (ou 68,23% ao ano). As três linhas de crédito analisadas viram seus juros subirem. No capital de giro, os juros subiram de 2,59% ao mês em janeiro para 2,64% em fevereiro.

Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,04% ao mês. A conta garantida passou de 7,40% ao mês em janeiro para 7,60% ao mês em fevereiro.

Com informações da Folha de Pernambuco

Dilma defende integração regional para superar crise econômica

dilmaa

A presidenta Dilma Rousseff disse apostar na integração entre os países latino-americanos e emergentes para enfrentar a crise econômica que o Brasil e outras nações passam. No Chile para encontro com a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, Dilma afirmou que os caminhos dos atores internacionais para superar o atual cenário econômico passam pelo “aumento da cooperação” entre os países.

Em Santiago deste o início da tarde desta sexta-feira (26), Dilma participa de compromissos ao lado da presidenta chilena e com empresários do Brasil e do Chile. Ao oferecer um brinde a Bachelet durante almoço no Palácio de La Moneda, a presidenta brasileira enfatizou a possibilidade de as duas nações ampliarem suas trocas comerciais e investimentos.

“Os emergentes têm que enfrentar a queda dos preços das comoddities, a desaceleração da China e também o fato de que as economias dos países desenvolvidos têm demonstrado uma imensa fragilidade, com idas e vindas na sua recuperação. Eu tenho orgulho dizer que coube a nós, duas mulheres, dar uma dimensão renovada do relacionamento de nossos países a partir do fortalecimento das nossas relações em uma conjuntura bastante difícil que é a que vivemos”, disse à colega.

De acordo com a Dilma, o governo brasileiro vai enviar ao Congresso Nacional os pedidos de internacionalização dos acordos assinados em novembro de 2015 entre os dois países nas áreas de compras governamentais e de serviços. Dilma também lembrou dos corredores bioceânicos que estão sendo construídos e que vão ser, segundo ela, uma “alternativa logística de curta distância em relação às demais”, e que vão interligar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

“O nosso comércio e investimentos têm sido muito bem sucedidos na fase em que nós não estávamos sofrendo as dificuldades dessa última conjuntura. Principalmente considerando o estoque de investimentos chilenos que o Brasil tem recebido, US$ 8 bilhões. E eu acredito, viu presidente, que este número é um pouco subestimado. Esses investimentos têm uma grande representatividade do nosso potencial em todas as áreas, da mesma forma os investimentos brasileiros aqui no Chile, e também a nossa cadeia comercial”, disse.

Chamadas pada celular de telefonia fixa ficam mais baratas

telefone fixo

A redução das tarifas para ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para móvel começaram a valer a partir desta sexta (26). Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as tarifas das chamadas fixo-móvel local ficaram entre 14,95% a 22,35% mais baratas, dependendo da operadora de origem da chamada.

Também foram unificadas as tarifas das chamadas fixo-móvel local. Assim, o usuário de telefone fixo pagará o mesmo valor para uma chamada local, independente da operadora móvel de destino. Por exemplo, o valor a ser pago por um usuário ao realizar uma chamada local fixo-móvel em São Paulo variava entre R$ 0,26 e R$ 0,46 e agora será de R$ 0,24. No Rio de Janeiro, variava entre R$ 0,27 e R$ 0,45, e agora será de R$ 0,23.

Nas chamadas de fixo para móvel, em que os DDDs dos telefones de origem e de destino da ligação têm o primeiro dígito igual (exemplo: DDDs 61 e 62), haverá reduções entre 9,15% e 14,04%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes da revisão tarifária, um cliente do plano básico da Brasil Telecom (DF) pagava R$ 0,77 para fazer uma chamada de DDD 61 para DDD 62. Agora, este mesmo usuário pagará R$ 0,69 para este tipo de chamada.

Nas ligações em que os primeiros dígitos dos DDDs do telefone fixo e do telefone móvel são diferentes (como DDDs 31 e 41), a redução será entre 7,73% a 11,80%, a depender da operadora de origem da chamada. Antes desta revisão, um cliente do plano básico da Telemar Norte Leste, em Minas Gerais, pagava R$ 0,87 para originar uma chamada. Agora este mesmo usuário pagará R$ 0,77 para este tipo de chamada.

A redução é consequência do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa – Oi (Telemar e Brasil Telecom), Telefônica, CTBC/Algar, Claro/Embratel e Sercomtel – e destinadas às operadoras móveis.

Taxa de desemprego atinge 9% em novembro

carteira de trabalho

A taxa de desemprego no país atingiu 9% no trimestre encerrado em novembro de 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual supera os registrados nos trimestres encerrados em agosto de 2015 (8,7%) e em novembro de 2014 (6,5%).

A população desocupada chegou a 9,1 milhões de pessoas em novembro de 2015, 3,7% a mais do que em agosto e 41,5% a mais do que em novembro do ano anterior. Já a população ocupada (92,2 milhões) ficou estável ante agosto e caiu 0,6% em relação a novembro de 2014.

Os empregos com carteira assinada (35,4 milhões) se mantiveram estáveis ante agosto e recuaram 3,1% em relação a novembro do ano anterior.

Bolsa cai e dólar aproxima-se de R$ 4,05 um dia após país ter nota rebaixada

dolar-1

No dia seguinte ao rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma pequena queda e a moeda norte-americana voltou a passar de R$ 4. O dólar comercial fechou esta quinta-feira (18) vendido a R$ 4,049, com alta de R$ 0,055 (1,38%). A cotação, no entanto, está menor que a de terça-feira (16), quando o dólar tinha fechado em R$ 4,071.

A cotação abriu em queda. Na mínima do dia, por volta das 9h30, o dólar chegou a ser vendido a R$ 3,98. A partir das 10h, a moeda começou a subir e voltou a ser vendida acima de R$ 4. O dólar caiu no início da tarde, mas aumentou novamente e fechou próximo da máxima do dia. A divisa acumula alta de 0,6% em fevereiro e de 2,56% neste ano.

Na Bolsa de Valores, o dia foi de queda, após quatro altas seguidas. O Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, caiu 0,42%, fechando em 41.457 pontos. Durante quase toda a sessão, o indicador operou em queda, mas próximo da estabilidade.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, puxaram a queda depois de subirem quase 8% ontem (17). As ações ordinárias (que dão direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 2,06% nesta quinta-feira, para R$ 6,64. As ações preferenciais (que dão preferência na distribuição de dividendos) recuaram 1,92%, para R$ 4,59.

Nas últimas semanas, as commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído fortemente por causa de dados que mostram a desaceleração da economia chinesa. No caso do petróleo, o problema é agravado pela resistência de países em reduzir a produção.

A retração da China, a segunda maior economia do planeta, prejudica países exportadores decommodities, como o Brasil, porque reduz a demanda global por matérias-primas e produtos agrícolas. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no mercado brasileiro, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.

Além do cenário internacional, os negócios foram afetados pelo novo rebaixamento do Brasil pela S&P. Em nota, a agência informou que os desafios políticos e econômicos enfrentados pelo país persistem e que agora espera um processo mais longo de ajuste econômico, com prolongamento da recessão e correção mais lenta da política fiscal.

Cesta Básica tem aumento em Pernambuco no mês de janeiro

Cesta-Básica

Um levantamento do Procon-PE mostrou que o preço da Cesta Básica no mês de janeiro teve aumento em todos os municípios pesquisados. Em Vitória de Santo Antão, por exemplo, a cesta passou de R$ 322,30 para R$ 339,82, um aumento de 5,56%.

O item que teve maior aumento foi a batata inglesa. O legume passou de R$ 6,59 para R$ 8,82 o quilo; um aumento de 33,84%. Outros alimentos que sofreram maior aumento nos preços em comparação à pesquisa do mês de dezembro de 2015 foram cebola; ovos; alho; macarrão espaguete; charque de segunda e salsicha avulsa.

Na área de limpeza doméstica houve aumento no sabão em pó; sabão em barra e água sanitária. Nos itens de higiene pessoal, o absorvente higiênico foi o que teve o maior reajuste.

O levantamento é realizado em 23 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR); 11 no Cabo de Santo Agostinho, 12 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. A análise dos preços é feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. O consumidor pode ter acesso as pesquisas na fan page do Procon-PE.

Comércio tem maior queda anual dos últimos 13 anos

O camelódromo espalha-se por 11 ruas do centro do Rio de Janeiro

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 9,6% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, e 1,1% sobre dezembro de 2015. De acordo com a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, a queda foi a maior já registrada no comércio varejista, desde desde abril de 2002, quando houve retração de 11,2% sobre o mesmo mês de 2001.

Os economistas da Serasa Experian atribuíram essa retração às projeções de desaquecimento na economia. “Juros altos, desemprego em ascensão e inflação elevada, que afetaram negativamente o comércio no ano passado, ainda continuarão presentes em boa parte do ano de 2016”, justificaram eles.

Na comparação de janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes apresentou avanço, com crescimento de 3,8%. No setor de veículos, motos e peças foi constatada queda de (-20,4%) e nos demais setores foram registradas as seguintes oscilações: tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-15,3%); móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (-13,1%); supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-6,7%) e material de construção (-2,4%).

Na comparação com dezembro passado, três setores apresentaram alta: veículos, motos e peças (3%); móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (3,9%) e material de construção (4,3%). Nos demais, ocorreram redução: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1%); combustíveis e lubrificantes (-0,2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,4%).

Produção e venda de veículos caem em janeiro, diz Anfavea

CARROS

A produção de veículos automotores caiu 29,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta quinta-feira (4) na capital paulista. Em janeiro de 2016, foram produzidas 145,1 mil unidades, enquanto no mesmo período de 2015 o total ficou em 205,3 mil. Em relação ao mês de dezembro, quando a produção foi de 142,8 mil unidades, houve elevação de 1,6%.

O licenciamento registrou retração de 38,8%, com a venda de 155,3 mil unidades em janeiro deste ano. Em igual mês do ano passado, foram comercializadas 253,8 mil. Na comparação com o mês de dezembro, quando foram vendidos 227,8 mil veículos, houve queda de 31,8%. “O desempenho foi bastante negativo, mas nada que nos surpreendesse, porque já havíamos alertado que teríamos quedas relativas mais altas do que a previsão de fechamento do ano”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

As exportações aumentaram 37,1% em janeiro de 2016 na comparação com o mesmo mês de 2015. No primeiro mês de 2016, foram vendidas 22,3 mil unidades no mercado externo, ante as 16,3 de janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro de 2015, com exportações de 46,2 mil unidades, foi registrada queda de 51,7%.

“Tivemos um crescimento bastante significativo de janeiro para janeiro. Apesar da queda em relação a dezembro, a elevação com relação a janeiro é o que importa. Continuamos priorizando as exportações e trabalhando com o governo na abertura de novos mercados neste primeiro semestre”, destacou o presidente da Anfavea. Além disso, Moan disse que o setor automobilístico brasileiro está negociando com a Argentina, que é seu mais importante cliente. “Ainda este mês conseguiremos fechar uma posição com o setor automobilístico argentino e poderemos monitorar qual o acordo sugerido pelos dois governos”.

Os estoques passaram de 271 mil unidades, em dezembro, para 254 mil, em janeiro. “[O estoque] ainda está bastante alto e com isso o nível de produção deve continuar sendo ajustado nos próximos meses. Vivemos um impacto na capacidade ociosa de produção, que está muito alta, por isso o nível de emprego está praticamente estável.”

Segundo os dados da Anfavea, em janeiro estavam empregadas 129,3 mil pessoas na indústria automobilística, 0,3% a menos do que em dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado, são 10,2% funcionários a menos.

“Encerramos janeiro com 41,9 mil funcionários em lay-off [suspensão do contrato de trabalho], inseridos no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e em férias coletivas. Já foi noticiado amplamente que, além desses números, várias empresas estão concedendo férias coletivas, licença remunerada, estendendo a não produção na semana do carnaval. Tudo para tentar buscar a máxima proteção ao nível de emprego”, afirmou Moan.

Com informações de EBC

Dilma: crise não pode ser desperdiçada e 2016 terá retomada do crescimento

Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (4) que 2015 foi um ano “bastante desafiador” para a economia brasileira e que o governo busca transformar 2016 no ano da retomada do crescimento. Segundo ela, o governo tem estratégias para superar as dificuldades “momentâneas”.

“Numa crise você pode usar todos os seus esforços para superar desafios, encontrar novos caminhos. Não podemos desperdiçar a nossa crise, por isso temos uma série de propostas no campo tributário, de regulação, da Previdência e de melhoria do ambiente de negócios no Brasil”, afirmou, durante a inauguração de uma fábrica da cervejaria da Ambev em Uberlândia, Minas Gerais.

Dilma destacou que o governo está buscando aumentar os investimentos privados e manter os investimentos públicos. “Faremos um esforço ao longo do ano na área de leilões para a concessão de ferrovias, portos, aeroportos e rodovias, mas também dentro de um quadro de busca de ampliação de investimentos privados”.

Ela lembrou do apelo “encarecido” que fez no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de união entre os diversos setores para superar a crise. Na semana passada, o chamado Conselhão reuniu representantes da sociedade civil e empresários para debater medidas econômicas. Foi o primeiro encontro de 2016, depois de um ano e meio sem reuniões do conselho.

Com informações de Agência Brasil

A Barbie virou mulher

barbie

Esqueça Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Angelina Jolie. O corpo feminino mais analisado, comparado e envolto em polêmicas em todo o mundo tem sido o da Barbie, desde que a boneca fabricada pela empresa americana Mattel foi lançada em 1959. A forma longilínea, o busto grande, a pele clara, o cabelo bem loiro e a cintura impossivelmente fina serviu como símbolo a ser combatido de uma imposição de figura às mulheres, seja por grupos feministas, contra o preconceito racial, de combate à bulimia e por críticos da cultura de massa.

Bastou, no entanto, uma queda de vendas de 20%, entre 2012 e 2014, para a Mattel promover a maior renovação da linha de produtos de sua boneca, que tem três unidades vendidas a cada segundo no mundo. Na quinta-feira 28, a empresa apresentou uma série de modelos, com medidas, cores de pele e cabelos dos mais diferentes. A maior inovação foi a introdução das Barbies em três formas, batizadas de petite, tall (alta) e curvy (curvilínea). A empresa passou meses apenas para definir os nomes dos tamanhos em diversas línguas, de forma que não causassem ofensas. A tendência tem mudado o mercado de brinquedo.

Na quinta-feira 28, a dinamarquesa Lego apresentou o seu primeiro boneco cadeirante. Se modelos Barbie com cores de peles diferentes já tinham sido lançados pela Mattel nas últimas décadas, agora, além disso, há 24 novos estilos de cabelo, que incluem o enrolado, o ruivo e até o azul. Tudo para não perder um negócio que garante à Mattel vendas anuais de US$ 1 bilhão em 150 países. Em comunicado, a empresa informou que o objetivo é oferecer às crianças “um leque de escolhas que reflete melhor o mundo atual visto por elas”. Na população americana, o tamanho médio da vestimenta das mulheres aumentou do número oito, em 1985, para o 14, atualmente.

Com isso, o mercado plus size de roupas femininas atingiu US$ 17 bilhões de vendas anuais. Dessa forma, a Mattel precisa convencer as mães atuais a considerarem a Barbie um brinquedo adequado para as suas filhas. É um público cada vez mais difícil de conquistar, em especial, as mães da geração milênio, que têm entre seus modelos de feminilidade mulheres mais cheinhas, como Christina Hendricks, Beyoncé e Lena Dunham. “A mãe milênio ainda é parte pequena da nossa base de consumo”, disse à imprensa americana a executiva Evelyn Mazzocco, responsável pela marca Barbie. “Mas reconhecemos que ela é o futuro.”

Fonte: IstoÉ Dinheiro