120 mil pessoas protestam contra o PT e pedem impeachment em Boa Viagem neste domingo

Prostesto fora Dilma 13.03.16

A Polícia Militar estimou em 120 mil pessoas o número de participantes do protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na orla do bairro de Boa Viagem, zona Sul do Recife. A passeata, que iniciou concentração por volta das 9h deste domingo em frente à Padaria Boa Viagem, na avenida de mesmo nome, iniciou o percurso pouco antes das 11h e foi encerrado por volta das 13h30.

A manifestação pacífica não teve registro de tumultos e contou com a participação de políticos locais que fazem oposição ao governo federal como a deputada estadual Priscila Krause (Dem), os deputados federais Betinho Gomes e Daniel Coelho (PSDB) e o vereador do Recife, André Regis (PSDB). Para o representante do Movimento Vem pra Rua em Pernambuco, Gustavo Gesteira, o número de participantes superou o registrado nos outros três atos organizados pelo grupo no ano passado.”A adesão é muito boa e muito importante. Na avaliação é cada vez mais pessoas estão chegando. Cerca de 185 mil confirmaram presença no evento pelo Facebook”, acrescentou. Nas varandas dos prédios na orla, muitos moradores também fizeram questão de declarar apoio à manifestação.

A estrutura do evento contou com três trios elétricos, um carro de  som, um boneco gigante do juiz Sérgio Moro e diversas bandas de percussão, que acompanharam o percurso. Para animar o cortejo, os participantes cantaram paródias de músicas populares ou marchas de carnaval em tom de protesto.

Os discursos, inflamados são de apoio ao juiz Sérgio Moro e à Operação Lava-Jato e de ataque a Dilma. “É hoje que a gente vai bater o pau na cabeça da jararaca”, disse um dos líderes do ato, aom microfone, enquanto uma cobra de plástico é levado no capô do caminhão de som. Pequenos bonecos infláveis do ex-presidente Lula, batizados de Pixulecos, foram vendidos por R$ 20 para ajudar no custeio do ato.

Entre os participantes, o empresário Gustavo Albuquerque, que fez questão de levar filha, cunhada e sobrinhos: “É importante para mudar a forma de governar o país. Não adianta ficar do jeito que as coisas estão. Combustível, comida, cada vez mais caros. Pagamos impostos e não sabemos para onde vai o dinheiro. Estou aqui por melhorias na saúde e na educação”, justificou.

Com informações do DP.

As manifestações contra o governo Dilma dominam o Brasil

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A criatividade e insatisfação tomam conta das ruas do Brasil, neste domingo(13), muitas pessoas vestidas de verde e amarelo, com faixas, máscaras do juiz Sérgio Moro, carros de som tocando o hino brasileiro, vão às ruas de muitas cidades no Brasil, demonstrar seu descontentamento com a política e protestar pelo fim da corrupção do governo petista que já está há 13 anos à frente do Brasil.

Os manifestantes usaram o último discurso do ex-presidente Lula, para trazer elementos que simbolizasse o que foi dito naquela ocasião, o líder petista na última coletiva, fez uma analogia de sua bravura com  a de uma cobra jararaca ” se quiseram matar a jararaca não bateram na cabeça”.

Luiz Inácio Lula da Silva é o alvo principal da 24º fase da Operação Lava Jato.

MG/BELO HORIZONTE/16-08-2015/PRIMEIRO PLANO/MANIFESTACAO  NA PRACA DA LIBERDADE. FOTO: WESLEY RODRIGUES/JORNAL HOJE EM DIA

Papa Francisco visita Auschwitz no final de julho

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O papa Francisco vai visitar o antigo campo de concentração alemão de Auschwitz-Birkenau, durante a Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em Cracóvia no final de julho.

De acordo com o programa preliminar, no terceiro dia da sua visita à Polônia, Francisco deverá viajar para Auschwitz, no Sul do país, em 29 de julho, disse o presidente da agência de informação católica KAI, Marcin Przeciszewski.

Esta não será a primeira vez que um papa visita Auschwitz: João Paulo II esteve em 1979 no antigo campo, símbolo do Holocausto dos judeus da Europa. Bento XVI visitou o local em 2006.

O papa deverá permanecer cinco dias na Polônia. Sua chegada está prevista para 27 de julho.

O programa prevê que, no segundo dia, Francisco visite o santuário mariano de Czestochowa, onde deverá celebrar uma missa para marcar o 1.050º aniversário do batismo da Polônia.

No primeiro dia, uma vez que é o chefe de Estado do Vaticano, Francisco deverá reunir-se com o presidente Andrzej Duda e outros altos funcionários.

O tema central do Dia Mundial da Juventude será a Misericórdia, segundo decisão do papa em relação a todo o ano de 2016.

Renan afirma que Lula não vai integrar ministério de Dilma

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Contrariando especulações que surgiram nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (9) que não pretende assumir nenhum ministério no governo Dilma . A informação é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que recebeu o ex-presidente na residência oficial do Senado para um café da manhã com senadores de vários partidos da base aliada. O encontro durou cerca de três horas.

“Evidente que não temos informações sobre essa hipótese. Na conversa, ele disse que quer ajudar o Brasil e o governo e que, para fazer isso, não precisa ser nomeado ministro. Ele pode fazer de qualquer maneira”, afirmou Renan, ressaltando que Lula teria negado no encontro que tenha recebido convite nesse sentido da presidenta Dilma.

Ainda segundo Renan, durante o encontro Lula ouviu avaliações, desabafos e preocupações de parlamentares com a crise política e econômica do país e disse que está disposto a conversar com parlamentares da base e até da oposição.

Conforme o presidente do Senado, a conversa teve um tom de unidade para o enfretamento da crise. Renan Calheiros adiantou que encontro semelhantes devem ser feitos com os ex-presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso.

Dilma mostra preocupação com manifestações no domingo

ELI 07 SAO PAULO SP 16/08/2015 POLITICA - VIGILIA - Ato no Instituto Lula Contra o Odio e a Intolerancia . Na foto, MANIFESTANTES GRITAM FRASES DE ORDEM NO INICIO DA MANIFESTACAO . FOTO ELIARIA ANDRADE/ ESTADAO

Nesta terça-feira (8), em reunião de coordenação política, a presidente Dilma, demonstrou preocupação com a segurança nas manifestações agendadas para domingo (13), e apelou para os ministros e os partidos os quais representam, principalmente  o Partido dos Trabalhadores (PT),  para que cancelem manifestações marcadas para o próximo domingo, especialmente nas cidades onde já existem manifestações contrárias agendadas, a fim de evitar  desfechos trágicos.

A preocupação da presidente com este tipo de ato, aumentou deste a última sexta-feira, com a condução coercitiva do ex-presidente Lula. O Planalto teme que o governo e o próprio PT possa ser responsabilizado, caso haja conflitos, prejudicando ainda mais a imagem de ambos.

Atendendo o pedido da Presidência, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoíni, reuniu-se logo após o encontro com os líderes da base aliada e replicou o apelo de Dilma. Pediu a todos que conversem com suas bases para que cancelem as manifestações, não aceitem provocações e evitem o enfrentamento.

 

Deputado acredita que Temer poderá liderar transição pós Dilma

Dep. José Carlos Aleluia

Deputado federal José Carlos Aleluia (DEM/BA)

O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM/BA) em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (7), disse que o vice-presidente Michel Temer (PMDB), deverá ser o sucessor direto da presidente Dilma em caso de impeachment. “O vice Michel Temer tem plena condição de liderar um governo de transição e realizar as reformas necessárias ao país, no caso do iminente impeachment da presidente Dilma Rousseff”, defendeu.

De acordo com o parlamentar, o presidente nacional do PMDB poderá ter todo o apoio do Democratas e de outros partidos insatisfeito com os rumos do país. “O PSDB não tem outro caminho. Só ficarão na oposição a Temer o PT e o PC do B, Partido Comunista do Brasil”.

Na avaliação do deputado baiano, o uso do aparato governamental por Dilma para visitar Lula, no final de semana, foi um desacato à Justiça Federal e à sociedade brasileira. “A presidente demonstrou estar contra a Justiça e o juiz Sérgio Moro. E quem vai pagar esse dispendioso salamaleque ao padrinho dela será o povo, cujo bolso anda vazio em consequência do desemprego, inflação e recessão profunda”. O Democratas, lembrou o parlamentar, acionou a presidente na Justiça por improbidade administrativa pela vergonhosa iniciativa.

Convicto da urgência do impeachment, Aleluia convocou a população a participar das manifestações do dia 13 de março. “A Justiça já está fazendo a sua parte para a mudança do Brasil. É preciso agora que as ruas acordem o Congresso Nacional, que demonstra ainda estar alheio à vontade popular. Para mudar, precisamos ir ao Farol da Barra, no próximo domingo, às 10 horas”, finalizou o deputado.

Cuba manifesta apoio a Lula, a Dilma e ao PT diante de “ataques injustificáveis”

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Cuba manifestou seu apoio ao líder do Partido dos Trabalhadores e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidenta do país, Dilma Rousseff, considerando que ambos são alvo de ações judiciais e parlamentares “injustificáveis e desproporcionais”.

“A indigna manipulação da luta contra a corrupção tem o objetivo de desacreditar e criminalizar um líder emblemático da América [Lula] e desqualificar uma das organizações políticas [PT] mais combativas da região”, diz uma declaração, divulgada no domingo (6), pela diplomacia cubana.

Lula, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, tornou-se, na sexta-feira (4), o novo alvo da maior investigação por corrupção na história do Brasil, a Operação Lava Jato, após ter sido levado pela Polícia Federal de sua casa para prestar declarações pelo seu suposto envolvimento no escândalo de desvio de recursos da Petrobras.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano disse ainda que o ataque contra a Constituição e a democracia no Brasil também visa a “derrubar o legítimo governo da presidenta Dilma Rousseff e liquidar o processo progressista regional”.

“Com estes métodos sujos, setores dos aparelhos policiais, legislativos e judiciários de alguns Estados da nossa região, em estreita aliança com grupos transnacionais da comunicação, as oligarquias e o imperialismo, pretendem impor, por via da força, pessoas que não foram capazes de vencer as eleições nas urnas”, acrescenta.

Na declaração, o Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda que Cuba “não tem dúvidas de que a verdade abrirá caminho e que o povo trabalhador do Brasil vai se mobilizar em sua defesa, assim como na salvaguarda dos avanços políticos e sociais conquistados pelos governos do Partido dos Trabalhadores”.

PT realiza manifestação nesta segunda-feira em apoio ao ex-presidente Lula

Cristina Costa

A partir das 8h da manhã desta segunda-feira (07), o Partido dos Trabalhadores (PT), estará realizando um ato em Petrolina-PE em defesa do ex-presidente Lula, a informação é da vereadora Cristina Costa (PT). “Contamos com uma grande participação, estão chegando aqui o MST, os movimentos sindicais, vamos a rua, há mobilização, nós estamos em vigília permanente dentro do Partido dos Trabalhadores, vamos panfletar nas universidades, nas escolas públicas, vamos ter a paralisação da educação dias 15, 16 e 17 voltada para defesa da democracia”, elencou.

A parlamentar acrescentou que o objetivo dessa mobilização é confrontar e chamar a atenção da população para os erros cometidos pelo juiz Sérgio Moro. “Se Dilma, Lula ou qualquer outro tenha cometido erros, esses erros têm que ser apurados para depois jogar na mídia e não fazer a forma de armar o circo, pois pode se dizer levou Lula quando em nenhum momento se negou a ir ao Ministério Público, não foi notificado, já chega com a Polícia Federal, como o próprio Supremo Tribunal Federal questionou que o juiz Sérgio Moro não tinha autonomia de fazer essa coerção em cima do presidente Lula”, explicou Cristina.

Ela disse ainda que o que está em jogo é um projeto democrático. “É a descentralização das universidades, é o filho do trabalhador chegar numa universidade e se tornar um médico, é a gente andar num avião de igual para igual o trabalhador com o rico, então é um projeto, não é Lula nem Dilma e isso nós vamos está em intensa mobilização e dizer não ao golpe”, concluiu Costa.

Lula xinga em vídeo em que estaria falando com Dilma

Em um vídeo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece exaltado em uma conversa que aparenta ser sobre o processo aberto contra ele no âmbito da Operação Lava Jato. “Eles que enfiem no c… todo o processo”, xinga o ex-presidente, nas imagens que foram divulgadas nas redes sociais pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – RJ).

Lula foi filmado por Jandira e aparece ao fundo falando pelo telefone com a presidente Dilma Rousseff, segundo a deputada. “Lula está nesse momento conversando com a presidência da República e nós estamos aqui com ele. Ele está muito tranquilo, com muita coragem, muita capacidade de guerrear”, afirma Jandira logo em seguida, que aparenta não ter percebido o momento de exaltação do ex-presidente.

O registro foi feito na sexta, no diretório nacional PT em São Paulo, pouco antes do discurso do ex-presidente sobre a 24ª fase da Operação Lava Jato, que tem ele como alvo. Horas antes, Lula havia sido conduzido coercitivamente para prestar depoimento por indícios de que ele teria recebido vantagens ilegais de empreiteiras investigadas no esquema de corrupção da Petrobras.

O vídeo, que circula pelo Whatsapp e também foi postado no Youtube, desapareceu dos perfis de Jandira no Facebook e no Instagram. Na manhã de ontem, a deputada postou um outro vídeo, que continua no ar, em que ela confirma estar em São Paulo “tentando se mover contra aquilo que é o maior ato de exceção da República”. A deputada chamou a operação contra Lula de “armação”.

Oposição pede renúncia de Dilma e governistas desqualificam Delcídio

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Horas após a revelação de que o senador Delcídio do Amaral (PT­MS) teria comprometido o ex­-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff em delação premiada à força ­tarefa da Operação Lava Jato, a oposição da Câmara tomou a tribuna do plenário e pediu a renúncia da petista. As informações foram veiculadas na manhã desta quinta-­feira (3) pelo site da revista “Istoé”, que publicou trechos do acordo de delação de Delcídio. Em resposta, petistas e lideranças governistas desqualificavam os discursos e afirmavam a necessidade de confirmar a notícia da revista.

Pessoas próximas às investigações da Lava Jato confirmaram à Folha a informação de que Delcídio fechou acordo com a Procuradoria­ Geral da República para fazer delação premiada. Nos chamados anexos, o senador teria se comprometido a citar Dilma e Lula.

O deputado Betinho Gomes (PSDBPE) foi o primeiro a pedir a saída de Dilma. “A presidente não pode mais fazer de conta que não é com ela. As denúncias se acumulam. Presidente Dilma, tenha humildade de dizer que não há condições de ficar à frente do país”.

O líder do DEM na Casa, Pauderney Avelino (AM), destacou as sucessivas crises que o país tem vivido e disse que as revelações fazem cair por terra as negativas dos petistas de envolvimento no caso. “O Brasil se tornou uma usina de crise, sobretudo o governo da presidente Dilma e o governo Lula. O que nós estamos vendo aqui, faz cair por terra as negativas tanto de Dilma, quanto de Lula de que nada sabiam sobre o que estava acontecendo”. E foi taxativo: “A presidente tem que pedir a renúncia”.

Vice ­líder do governo, o deputado Silvio Costa (PTdoB­PE) disse duvidar que a presidente Dilma tenha feito qualquer tipo de acordo para interferir na Operação Lava Jato. “Compreendo que é da índole do parlamento e que a oposição esteja fazendo seu papel democrático, mas tem que analisar a veracidade da matéria. A pergunta é: o senador Delcídio realmente fez a delação?”

Um dos advogados à frente da defesa de Dilma no processo de impeachment que corre na Câmara dos Deputados, Wadih Damous (PT­RJ), chamou as informações de “mentirosas” e “levianas”. “É um panfleto para convocação de uma manifestação fascista e golpista em 13 de março. O senador Delcídio do Amaral, já soubemos, está desmentindo a publicação deste panfleto travestido de revista”.

Em nota, o vice­líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), afirmou que as declarações de Delcídio são “estarrecedoras e esquadrinham de forma didática como foi a ação do governo e do círculo mais influente do PT na tentativa de sabotar a Operação Lava Jato”. “A casa, ou melhor, o Palácio do Planalto caiu. […] Delcídio sempre foi um político influente no governo e cortejado no Senado por membros da Casa e representantes da sociedade. Essa condição favoreceu sua presença em ambientes onde se arquitetaram ações não republicanas e também contribuiupara que soubesse muito a respeito de muitos. Ao aceitar a delação como instrumento jurídico para se proteger, acaba prestando um serviço maior ao povo brasileiro do que aquele que prestaria como senador”, disse.

Delcídio disse em delação que Dilma tentou interferir na Lava Jato

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A revista IstoÉ divulgou detalhes da delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) que teria 400 páginas. O senador acusou a presidente Dilma Rousseff de atuar três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário. “É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, afirmou Delcídio na delação, segundo a revista. Cardozo deixou esta semana o Ministério da Justiça alegando sofrer pressões do PT.

Uma das investidas da presidente Dilma, segundo Delcídio, passava pela nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tal nomeação seria relevante para o governo”, pois o nomeado cuidaria dos habeas corpus e recursos da Lava Jato no STJ”, afirma a reportagem.

Delcídio contou aos procuradores que a estratégia foi discutida com Dilma no Palácio da Alvorada e que sua tarefa era conversar “com o desembargador Marcelo Navarro, a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo”, da Andrade Gutierrez.

Conforme a IstoÉ, Delcídio se reuniu com Navarro no próprio Palácio do Planalto, no andar térreo, em uma pequena sala de espera, o que, segundo o senador, pode ser atestado pelas câmeras de segurança. No STJ, Navarro cumpriu a suposta orientação, mas foi voto vencido.

Na sua deleção, Delcídio citou vários nomes, entre eles o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e detalhou os bastidores da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, entre outros assuntos.

Com informações da Agência Estado

Andrade diz ter pago ilegalmente dívida de campanha de Dilma em 2010

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A Andrade Gutierrez, segunda maior empreiteira do país, afirma ter pago despesas com fornecedores da campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010. O pagamento, ilícito, foi feito por meio de contrato fictício de prestação de serviço.

A revelação foi feita no acordo para a delação premiada de 11 executivos da Andrade, segundo a reportagem apurou, e é a primeira citação direta de irregularidade apurada pela Lava Jato que envolve uma campanha da presidente da República.

O fornecedor conhecido até aqui, segundo pessoas que tiveram acesso aos detalhes do acordo no Ministério Público Federal, é a agência de comunicação Pepper – que trabalhou para Dilma em 2010.

O pagamento foi feito, segundo delatores, a pedido direto de um dos coordenadores da campanha do PT.

Para dar um aspecto de regularidade ao pagamento em sua contabilidade, a Andrade produziu um contrato fictício com a Pepper, segundo o relato. O valor, segundo o mesmo relato, superava os R$ 5 milhões à época.

Em 2010, a Andrade Gutierrez fez três doações oficiais para o comitê financeiro da campanha de Dilma, entre agosto e outubro, que somam R$ 5,1 milhões. Já a campanha de Dilma declarou gastos de R$ 6,4 milhões especificamente com a agência Pepper.

De acordo com ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), esse tipo de triangulação representa caixa dois. Como se trata da campanha de 2010, na Justiça Eleitoral não haverá implicações diretas em caso de comprovação do crime, como perda do mandato, porque o governo se encerrou em 2014.
Cabem, contudo, ainda ações criminais sobre o episódio.

Contra e a favor da CPMF, Dilma se contradiz ao defender recriação do imposto

A presidente Dilma Rousseff (PT), está mobilizando os governadores em torno da proposta de reedição da famigerada CPMF, vale salientar que durante toda a campanha eleitoral de 2014 a própria mandatária reiterou ser contra o retorno dessa contribuição para financiar a saúde no país. O que mudou então de lá para cá para a presidente trocar de opinião? Sinceramente, não dá mais para confiar em políticos que falam uma coisa em campanha e na prática agem completamente ao contrário.

Quando menino prestava sempre atenção nos conselhos dos meus pais e avós “a palavra de um homem vale mais que dinheiro”, homem, neste caso, refere-se as pessoas independentemente da questão de gênero, qualquer um que honre com o que fala e não recorre ao expediente da mentira para obter vantagens na vida.

A CPMF é na realidade mais uma imposição a quem já está calejado de tanto pagar impostos, taxas, tributos e por aí vai. É tirar de quem menos tem culpa na triste situação financeira por que passa o país. É até contraditório também se pregar o equilíbrio das contas públicas em campanha e logo após meter a mão no bolso da gente sem pena, nem dó. É aumento da gasolina, da conta de luz, da comida, da roupa, do transporte, tudo, tudo está subindo e muito neste Brasil de esperança, a única coisa que caiu mesmo nos últimos meses foi a popularidade da presidente Dilma por não ter cumprido com o que prometera.

Pois bem, não se engane. Sabe quando a CPMF vai resolver o problema da saúde no Brasil? Nunca! Isso mesmo, basta olhar para um passaado não tão distante e concluir como era a nossa saúde durante o tempo em que esse imposto vigorou,  uma vergonha, talvez pior do que é hoje. Sua instituição só resolveu mesmo os problemas financeiros dos milhares de políticos corruptos desse país, é nisso que eles estão de olho, no aumento do montante que é retirado do nosso bolso para financiar suas mordomias, eis a verdade.

A pergunta é, por que a presidente não reduz pela metade o número de ministérios, não enxuga a máquina que está inchada com um monte de gente desocupada só mamando nas tetas do governo? Só com essa medida garanto que os recursos que são jogados fora serviram para tapar o rombo nas contas públicas e financiar a saúde como eles pregam. Mas como a corda só rompe no lado mais fraco é bom ir preparando o bolso porque vão meter a mão e tomar um pouco mais do que você ganha com tanto esforço e suor.

Dilma diz que não governa só para PT e diz que não vai ao aniversário do partido

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Foto: EVARISTO SA / AFP

Após afirmar que não iriá à festa de 36 anos do PT na noite deste sábado (27), a presidente Dilma Rousseff salientou que não governa só para o partido, mas para toda a população. Dilma falou a jornalistas em seu último dia de visita oficial ao Chile, antes de um almoço com a presidente chilena Michelle Bachelet.

“Eu não governo só para o PT. Eu governo para os 204 milhões de brasileiros”, afirmou. Ao perceber o impacto da frase entre os que a ouviam, ela fez uma pausa e complementou: “Eu não governo só para o PT, só para o PSD, só para o PDT, ou só para o PTB, ou só para o PMDB”. Ela disse não acreditar que as relações entre o governo e o PT devam se caracterizar por um posicionamento de adesão sem avaliação crítica. “Um partido é um partido, um governo é um governo.”

Com informações do jconline.

Grupo de Temer revê estratégia para apoiar impeachment

"Eu acho que quem tem que bater o martelo é a presidente. A conversa é em torno de cinco", disse o vice-presidente eleito Michel Temer, do PMDB, sobre a partilha ministerial do governo Dilma Rousseff. 11/10/10 REUTERS/Ueslei Marcelino

Impulsionada pela prisão do ex-marqueteiro do PT João Santana, a retomada das discussões do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo PMDB vai se dar com uma nova estratégia. O grupo do vice-presidente Michel Temer avalia como vital um entendimento com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além disso, acredita que é preciso atuar de forma discreta – quase silenciosa – ao contrário do que ocorreu no semestre passado.

Para um interlocutor do grupo de Temer, “ninguém quer queimar largada de novo”. A avaliação é que o maior de todos os erros foi apostar todas as fichas no presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apesar do poder do cargo, a imagem que se consolidou é a de que ele usou o pedido de impeachment para desviar a atenção dos processos que ele enfrenta no Conselho de Ética e no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa da Operação Lava Jato.

O primeiro passo de reaproximação de Temer e Renan foi dado na quinta-feira, quando os dois almoçaram no Palácio do Jaburu. Segundo aliados de ambos, a conversa teve como principal pauta a formação da chapa única que será apresentada na Convenção do PMDB. Na oportunidade, Temer deve ser reconduzido como presidente da sigla – ele está no posto desde 2001. Desta vez, porém, terá de abrir mais espaço para o PMDB do Senado.

Para um senador que é próximo tanto de Renan quanto de Temer, antes de qualquer ação em torno do impeachment, é preciso garantir o máximo de unidade possível dentro do partido. Segundo ele, houve uma precipitação de Temer no semestre passado. “Ele não vai cometer os mesmos erros agora”, concluiu.

Em novembro do ano passado, houve estardalhaço no lançamento de um conjunto de propostas econômicas do chamado “Plano Temer”. O documento foi elaborado pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, que chegou na oportunidade a usar hastag #impeachment ao tratar do assunto nas redes sociais. Neste ano, Moreira já adotou um tom mais moderado.

“O impeachment não é obra de uma pessoa de um partido e tampouco do Congresso Nacional. O impeachment é consequência de um ambiente na sociedade de repulsa majoritária consolidada a uma situação posta dentro das regras a Constituição”, disse Moreira em entrevista ao Estado na semana passada.