Câmara reverte votação do Senado e mantém veto a reajuste de servidores

Por 316 votos a 165, a Câmara dos Deputados manteve, na noite desta quinta-feira (20/08), o veto do presidente Jair Bolsonaro ao trecho da Lei Complementar nº 173/2020 que livra servidores da educação e da segurança pública da proibição de reajuste salarial para 2021. A decisão foi um alívio para o governo, após o Senado derrubar o veto na quarta-feira com votos, inclusive, de parlamentares aliados. Com o resultado da votação na Câmara, a lei complementar que trata do pacote de ajuda de R$ 125 bilhões a estados e municípios na pandemia permanece com a redação que foi sancionada por Bolsonaro.

A decisão da Câmara é fundamental para a meta da equipe econômica do governo de economizar R$ 130 bilhões dos cofres públicos durante o período de congelamento de salários. A proibição de reajuste de servidores foi uma condicionante para a formalização do socorro federal a estados e municípios.

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Segundo pesquisa, aprovação de Bolsonaro vai a 52% e rejeição cai 5 pontos

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A aprovação do presidente Jair Bolsonaro saltou 7 pontos percentuais nos últimos 15 dias, passando de 45% para 52%, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (19), pela pesquisa PoderData. Trata-se do maior patamar de aprovação do governo neste ano.

Por outro lado, a rejeição à administração de Bolsonaro caiu mais 5 pontos, para 40%. Em junho, a gestão do presidente era rejeitada por 50% da população. De acordo com o levantamento, 8% não souberam ou não quiseram responder ao questionamento.

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Bolsonaro fala em estender auxílio emergencial até o final do ano

Bolsonaro em visita ao Piauí. (Foto: Reprodução/WhatsApp)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (19) que o auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais alguns meses, podendo ser estendido até o final do ano. A declaração foi dada durante cerimônia, no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, o valor do benefício aos informais pesa nos cofres públicos e, por isso, deverá ser reduzido nos próximos pagamentos.

“Hoje eu tomei café com o Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] no [Palácio] Alvorada, também tratamos desse assunto do auxílio emergencial. Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro”.

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Bolsonaro defende privatizações e responsabilidade fiscal do Estado

O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (12) a privatização de empresas públicas e disse que “os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes”. “O Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada”, escreveu, em publicação nas redes sociais.

A mensagem foi publicada junto com uma foto de Bolsonaro com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. De acordo com o presidente, “num orçamento cada vez mais curto”, é normal os ministros buscarem recursos em outras fontes para obras essenciais. “Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos”, afirmou.

Bolsonaro afirmou ainda que privatizar uma empresa “está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais ‘levá-la para casa’”. “Para agravar o STF [Supremo Tribunal Federal] decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas ‘mães’ devem passar pelo crivo do Congresso”, escreveu.

‘Temos todas as condições de tirar Bolsonaro em 2022’, diz Lula

(Foto: Internet)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (11), em entrevista à TV 247, acreditar que temos todas as condições para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não seja reeleito em 2022. O petista não falou especificamente sobre algum candidato do partido, mas, sim, da classe política no geral, já que, de acordo com ele, o Brasil tem “muita gente melhor” do que o atual chefe do Executivo.

“Estou convencido de que temos todas as condições de tirar Bolsonaro. O Brasil teve um tempo em que a esperança venceu o medo. No caso de Bolsonaro, a ignorância venceu a inteligência. Não é possível que as pessoas não se deem conta de que o Brasil tem muita gente melhor”, afirmou.

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Auxílio emergencial manteve economia ativa em municípios mais pobres, diz estudo da UFPE

Segundo um dos autores do estudo, as regiões Norte e Nordeste tiveram maior impacto com o recebimento do auxílio.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 foi responsável por manter a economia ativa durante a pandemia em municípios de menor renda e Produto Interno Bruto (PIB) e alta vulnerabilidade.

“Se for olhar o impacto sobre o PIB ou sobre a massa de rendimentos das famílias, tem vários municípios de estados do Norte e do Nordeste que se beneficiam bastante, como o Pará e o Maranhão. No estudo, a gente apresenta uma relação desses estados, onde tem [lugar] que o impacto sobre o PIB do estado chega a ser mais de 8% e, em nível de município, tem alguns que chega a ter impacto de 27%”, explicou o professor de economia da UFPE, Ecio Costa.

Ainda de acordo com o estudo, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor de recursos, em termos absolutos, quando comparado com o tamanho da sua economia e o impacto sobre o PIB, sua posição é de 25º. O estado mais beneficiado é o Maranhão, com algo em torno de 5% do seu PIB. “Os municípios das regiões Sul e Sudeste são os menos impactados relativamente analisando, ou seja, como percentual do PIB”, apontou Costa.

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Auxílio-emergencial pode ser prorrogado até março

O Governo Federal considera prorrogar o auxílio emergencial até março de 2021. Para isso, a ala política da gestão Jair Bolsonaro defende que o benefício, atualmente em R$ 600, seja reduzido para um valor entre R$ 200 e R$ 300.

Sem clareza sobre a duração da pandemia do novo coronavírus, estudos para definir a extensão do benefício já estão em curso. A medida, porém, sofre resistência de integrantes do Ministério da Economia, segundo informações do portal Uol.

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Bolsonaro assina MP e libera quase R$ 2 bi para vacina contra coronavírus

Vacina deve ficar disponível ainda neste ano.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nessa quinta-feira (6), no Palácio do Planalto, uma medida provisória destinando crédito extraordinário de R$ 1,99 bilhão para viabilizar a fabricação de vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no país.

A vacina contra a covid-19 foi desenvolvida pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e está sendo testada no Brasil por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Sem cargo e sem palco, Regina Duarte assume desejo de voltar a atuar na Globo

(Foto: Montagem / Reprodução / TV Globo)

Ex-Secretária de Cultura do governo Bolsonaro, a atriz Regina Duarte não quer deixar os trabalhos na Globo apenas no passado. De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a artista tem dialogado com amigos atores e autores sobre seu desejo de voltar às novelas da platinada.

Para correr atrás do prejuízo por ter trocado o bom salário da emissora por um cargo político em que foi “fritada”, Duarte já chegou a conversar com pelo menos uma autora. Para a amiga, ela garantiu que, se for convidada em algum projeto futuro, aceitará de imediato o papel.

Aos 73 anos e com 50 anos de carreira artística, Regina ficou sem cargo político e sem trabalhos na televisão depois que deixou a Secretaria Especial de Cultura em maio. Na época, o presidente Bolsonaro chegou a prometer para ela um cargo de comando, que não existe, na Cinemateca, em São Paulo.

Vinte dias depois de anunciar sua saída da pasta, Duarte foi oficialmente exonerada do cargo. Na ocasião, a artista celebrou a definição de sua situação com o governo. “Deu-se! #ufa!”, escreveu a ex-secretária, em uma postagem no Instagram, junto com a foto do decreto do presidente.

Aprovação de Bolsonaro aumenta e presidente ganha força

Bolsonaro em visita ao Piauí. (Foto: Reprodução/WhatsApp)

Uma pesquisa realizada pelo PoderData, do jornal digital Poder360, nesta semana mostrou que Bolsonaro tem ganhado mais aprovação no país. Antes com 41%, agora o presidente da República aparece com 45% da população aprova o atual governo.

Ainda de acordo com o levantamento, a tendência é crescimento da avaliação positiva do trabalho do presidente. A desaprovação que antes era de 50%, agora caiu para 45%.

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Para Rodrigo Maia, Bolsonaro não cometeu crime que justifique impeachment

Declaração de Rodrigo Maia aconteceu durante entrevista ao “Roda Viva”

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nessa segunda-feira (03), que não há motivos para levar adiante os pedidos de impeachment contra o presidente da República Jair Bolsonaro. A declaração foi dada durante o programa “Roda Viva”, da TV Cultura.

O parlamentar disse ainda que Bolsonaro “cometeu erros” no combate à pandemia do novo coronavírus, minimizando a perda das quase cem mil vidas perdidas. No entanto, ainda assim, nenhuma das ações do presidente justifica um impeachment.

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Bolsonaro confirma realização de concurso público com 2 mil vagas para a PF ainda este ano

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro confirmou a informação de que o governo realizará um novo concurso público para a Polícia Federal ainda este ano. Em publicação em suas redes sociais, o presidente afirmou que a corporação contará com mais 600 profissionais em 2020 e confirmou que haverá seleção para a PF para o provimento de 2 mil vagas, para diversos cargos.

 A informação havia sido divulgada primeiramente pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, na última sexta-feira (31), durante entrevista para a Rádio Jovem Pan.

Segundo Mendonça, o Ministério, bem como a Polícia Federal, já estão estudando a realização da nova seleção. Inclusive, uma reunião entre o chefe da pasta, o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já foi realizada para tratar do assunto.

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Governo estuda prorrogar auxílio emergencial até dezembro

Bolsonaro em viagem a São Raimundo Nonato, no Piauí. (Foto: Reprodução/WhatsApp)

A equipe econômica do presidente da República, Jair Bolsonaro, já trabalha com a possibilidade de estender o Auxílio Emergencial até o fim do ano. Esse novo projeto surgiu após a demora nas discussões sobre a criação do novo programa social do governo – batizado de Renda Brasil.

No entanto, visando a saúde das contas públicas, e buscando evitar um prejuízo de R$ 1 trilhão neste ano, o governo articula com o Congresso para ser disponibilizado um valor menor, entre R$ 200 e R$ 300. Mas, para modificar o repasse, é preciso aval dos parlamentares.

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Bolsonaro faz novo teste de covid-19 e aguarda resultado

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (21) que fez um novo teste para covid-19 e que aguarda o resultado. Se der negativo, ele disse que retorna ao trabalho presencial no Palácio do Planalto e que poderia até viajar ainda essa semana.

“Fiz exame agora. Amanhã cedo sai o resultado. Se Deus quiser vai dar negativo, aí a gente volta à normalidade. A próxima viagem [será, caso o resultado seja negativo,] na sexta-feira, para o Piauí”, afirmou a apoiadores na entrada do Palácio do Alvorada.

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Apoiadores de Bolsonaro fazem nova manifestação em Brasília com críticas ao STF e ao Congresso

(Foto: Evaristo Sá/AFP)

No momento em que o Distrito Federal enfrenta um aumento no número de mortes pelo novo coronavírus, dezenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro participaram, muitos sem máscara de proteção, de mais uma manifestação neste domingo (19).

O aparato de segurança para evitar a disseminação da doença é obrigatório no Distrito Federal desde o final de abril. A multa para o descumprimento é de R$ 2.000. Apesar de o protesto ter sido acompanhado pela Polícia Militar, a Folha de S.Paulo não flagrou nenhuma autuação. A manifestação foi promovida na Esplanada dos Ministérios por movimentos cristãos e conservadores. Mesmo que dezenas tenham desrespeitado o decreto distrital, a maioria vestia a máscara de proteção, apesar de não terem cumprido o distanciamento social.

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