Salgueiro promove ação social esportiva em combate ao mosquito Aedes

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Para fortalecer o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como Zica, Dengue e Chikungunya, o time do Salgueiro preparou uma promoção especial para o jogo desta quinta-feira (18) contra o ABC, pela segunda rodada da Copa do Nordeste e pela quarta rodada do Campeonato Pernambucano.

Os ingressos do confronto, que será realizado no estádio Cornélio de Barros, no Sertão pernambucano, serão trocados por R$ 2 e R$ 4, de acordo com o setor, mais qualquer objeto que possa acumular água.

O diretor do Salgueiro, José Guilherme da Luz, lembra que o torcedor do ABC pagará R$ 4 pelo bilhete. Estamos colocando a promoção dos ingressos, para o pessoal trazer uma garrafa pet, um litro, lata, pneu, qualquer objeto que sirva de criadouro para o mosquito. Pode ser o objeto mais simples do mundo. No lado da geral, vai ficar R$ 2 mais o objeto, na arquibancada, R$ 4 e um objeto, explica.

De acordo com o dirigente, a expectativa é que o torcedor do Carcará compareça em bom número ao Cornélio de Barros, que tem capacidade para 12 mil pessoas. Na estreia do Nordestão, o time ficou no empate sem gols, jogando fora de casa, contra o Imperatriz.

Para combater o Aedes Aegypti município articula peça teatral

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Como tentativa de conscientizar a população a combater o Aedes aegypti, a Secretaria de Saúde de Petrolina, em parceria com a Secretaria de Turismo, produzirá uma peça de teatro  com os Agentes Comunitários de Saúde.

Em reunião, com atores e o secretário de Turismo, Iuric Pires, a secretária de Saúde, Lucia Giesta, definiu as primeiras ações. “Inicialmente serão selecionados 10 agentes que queiram e tenha afinidade com a dramaturgia para participarem. O objetivo é levar a mensagem de que todos devem se unir para enfrentar a proliferação do mosquito. Estamos lançando mão de todas as estratégias possíveis para atingir a população como um todo”, explicou Lucia.

Marcos Velasch, reforça a ideia de atingir a todos. “O espetáculo tem uma linguagem entendível para que todos, independentemente de idade e classe social, compreendam e repassem a informação”.

A ideia é que dois grupos percorram escolas municipais, espaços públicos, eventos municipais.

Sistema de tratamento de água auxilia no combate ao Aedes aegypti no Vale

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Todos sabem que o armazenamento inadequado de água é um ambiente ideal para criatório do mosquito Aedes aegypti (Dengue), que transmite além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus.

Para eliminar o mosquito, no norte baiano, uma tecnologia testada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), voltada para captação e tratamento de água de chuva, também é um aliado para o combate ao mosquito.

O sistema foi desenvolvido por técnicos da superintendência regional da Companhia em Juazeiro. Segundo o analista em desenvolvimento regional da Codevasf, Joselito Menezes de Souza, a tecnologia foi projetada com acessórios e dispositivos que impedem a entrada e proliferação de mosquitos.

“O sistema de captação, é composto por um reservatório para o armazenamento da água da chuva e diversos dispositivos que proporcionam o tratamento de água para que ela atinja o padrão de potabilidade. O sistema foi desenvolvido para impedir a entrada de insetos que possam causar danos à saúde humana, ressalta Menezes.

Os dispositivos e acessórios são de baixo custo de instalação e manutenção, além de facilidade na sua operação, por isso não necessitam de treinamento específico para operá-los. Trata-se de uma tecnologia social que visa assegurar a qualidade da água para fins de potabilidade, que pode auxiliar produtores, cooperativas e outras entidades no atendimento de exigências e recomendações dos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A tecnologia já foi testada e instalada pela Codevasf em algumas cooperativas e associações do norte baiano, como a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), a Cooperativa dos Apicultores de Campo Alegre de Lourdes (Coapical) na Unidade Descentralizada de Extensão Espaço Plural da Univasf, em Juazeiro.

Mulheres que querem engravidar terão de fazer mais exames de prevenção

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Se for confirmada a relação entre zika, microcefalia e outras alterações neurológicas nos bebês, médicos que vêm acompanhando a evolução da epidemia afirmam que deve aumentar a gama de exames que as mulheres que querem engravidar terão de fazer como prevenção.

“No futuro, não tenho dúvidas de que a sorologia (teste) de zika vai entrar nessa lista. Vai passar a ser um exame obrigatório. Quem não estiver protegida, vai ter de tomar a vacina, assim como já ocorre com a rubéola, por exemplo”, afirma o neuropediatra Marcelo Mashura Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

Rodrigues também acredita que o zika pode levar a outros problemas, além de microcefalia e doenças oculares, que foram relatadas em estudo publicado na semana que passou. “Quando a mulher grávida tem rubéola, por exemplo, é comum o bebê ter alteração cardíaca”, disse. O mesmo poderia acontecer com o zika, mas, segundo ele, respostas precisas só serão dadas à medida que as crianças crescerem.

Até lá, valem medidas como sexo seguro, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.

Ministério da Saúde rebate supeita de que larvicida cause microcefalia

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O laboratório fabricante do larvicida Pyriproxyfen rebateu a suspeita de que produto pode causar microcefalia. Em nota, a Sumitomo Chemical disse que não há base científica que comprove danos à saúde provocados pelo larvicida.

A empresa diz que o Pyriproxyfen é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em campanhas de saúde pública, como “inseticida-larvicida, controlando vetores de doenças, dentre os quais mosquitos Aedes Aegypti, Culex quinquefasciatus e mosca doméstica”.

“O produto é registrado desde 2004 e o Governo brasileiro o vem utilizando como inseticida-larvicida no combate ao Aedes Aegypti. Pyriproxyfen é registrado também para o combate do Aedes aegypti em países como Turquia, Arábia Saudita, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Espanha. Na América Latina, República Dominicana e Colômbia vêm utilizando o produto desde 2010”, acrescenta a empresa.

Ontem, no Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti, o Governo do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão do uso do larvicida, apontado em nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), como possível causador de microcefalia.

O produto é utilizado em caixas d’água para eliminar larvas do mosquito vetor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. “A suspeita é suficiente para nos fazer decidir pela suspensão do uso. Nós não podemos correr esse risco”, disse o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo dos Reis.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que só usa larvicidas recomendados pela OMS. A pasta ressalta que alguns locais onde o Pyriproxyfen não é usado também registraram casos de microcefalia.

“Ao contrário da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, que teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de Pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento científico”, disse a nota.

A pasta ressalta que o Rio Grande do Sul tem autonomia para utilizar o produto adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde ou desenvolver estratégias alternativas.

Com informações de Diário de Pernambuco

Não faltarão recursos para combate à zika, diz ministro da Fazenda

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Em um momento de aperto fiscal e incerteza sobre cortes no Orçamento federal, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o combate ao zika vírus é uma prioridade nacional e que não faltarão recursos para ações de prevenção, informação e tratamento dos atingidos.

O ministro esteve em Belo Horizonte na manhã deste sábado como parte de uma campanha promovida pelo governo. Segundo ele, os números do Orçamento de 2016, que devem trazer cortes de despesas e detalhar o volume de recursos disponível para esse trabalho do Ministério da Saúde, serão anunciados nos próximos dias.

“Nós vamos cortar em outras coisas, vamos preservar os recursos necessários para combater essas doenças”, ressaltou.

Fernando de Noronha testa uso de energia nuclear para fim do Aedes

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Uma pesquisa em curso no arquipélago de Fernando de Noronha pode ser uma das saídas para reduzir a proliferação do Aedes aegypti. O estudo, desenvolvido pela Fiocruz Pernambuco e UFPE, usa energia nuclear para esterilizar o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, ligado à epidemia de microcefalia. Os insetos cruzam com fêmeas selvagens e interrompem o ciclo reprodutivo.

Predominantes numa porporção de dez para um, os machos esterilizados vencem a disputa pelo acasalamento com os mosquitos selvagens e introduzem espermatozoides inviáveis. Como a fêmea costuma ficar disponível para acasalar uma vez na vida, o cruzamento impede sua reprodução. A pesquisa usa insetos de uma subpopulação de mosquitos da própria ilha, na área da Vila da Praia da Conceição, e busca preservar suas características genéticas, que já estão adaptadas às condições ambientais do local.

Na fase atual da pesquisa, está sendo avaliado se o percentual de 70% se confirma no meio ambiente. Já houve nove liberações de mosquitos estéreis em Noronha, entre dezembro e a primeira quinzena deste mês. No fim de fevereiro, acontecerá a décima.

Em cada soltura, são liberados três mil machos estéreis em quatro pontos da Vila da Praia da Conceição. Cerca de 25 imóveis situados nessa área contam com uma ovitrampa, que serve como armadilha para a coleta de ovos do Aedes. Alice Varjal adiantou que o impacto da medida será avaliado pela quantidade de ovos inviáveis que serão coletados. Será medida a fecundidade (quantidade de ovos colocados) e a fertilidade (viabilidade dos ovos). Ainda não há prazo para a conclusão da pesquisa.

Pyriproxyfen é apontado por cientistas argentinos como causa da microcefalia

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Pesquisadores argentinos divulgaram nesta semana, através de relatório, argumentos que chamam a atenção para a suspeita de que um componente químico conhecido como Pyriproxyfen, de larvicida utilizado na água e recomendado pelo Ministério da Saúde brasileiro para combater o Aedes aegypti, pode ter relação direta com a microcefalia, segundo informa o jornal Zero Hora.

O larvicida é produzido pela Sumitomo Chemical, um “parceiro estratégico” da multinacional Monsanto, sediada nos EUA. Ele é utilizado em tanques de água potável desde 2014 no Brasil, em regiões com saneamento básico carente, como no Nordeste, região de maior incidência de microcefalia.

O Pyriproxyfen passou a ser utilizado depois que o larvicida anterior, Temephos, se mostrou ineficiente contra o mosquito.

Os cientistas argentinos, no relatório, questionam o porquê de outras epidemias de zika ao redor do mundo não terem sido associadas a problemas congênitos em recém-nascidos. Outro argumento sobre as suspeitas existe outro fator além do zika vírus em relação à microcefalia é que na Colômbia, vice-colocado no ranking de infectados, três mil grávidas foram contaminadas, mas nenhum caso de microcefalia relacionada à doença foi registrado.

“Não é coincidência”, diz o relatório sobre as má-formações encontradas em recém-nascidos de grávidas que moram em locais onde o Pyriproxyfen passou a ser utilizado na água.

Até as 23h59 desta sexta-feira, o Ministério da Saúde ainda não havia dado uma resposta sobre o questionamento do Zero Hora em relação à denúncia.

Com informações de Zero Hora

Exército se une aos órgãos de saúde na mobilização nacional contra o mosquito Aedes

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Uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (12) entre o comandante 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (72BIMtz), tenente-coronel Welton Gomes Maia Junior, e a Secretária da Saúde de Petrolina (PE), Lucia Giesta, debateu os detalhes finais da Mobilização Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, que acontece neste sábado (13), a partir das 8h, no munícipio.

De acordo com o executivo municipal o mutirão de amanhã vai acontecer nos bairros São Gonçalo, Alto da Boa Vista e Jardim Petrópolis e vai contar com a participação de aproximadamente 70 agentes de combate às endemias (ACE), agentes comunitários de saúde, profissionais das Secretarias de Saúde, Educação, Ordem Pública, Comunicação, Infraestrutura, Irrigação e Vigilância Sanitária, representantes do Ministério da Cultura e da VIII Gerencia Regional de Saúde (Geres).

Durante a ação, acontecerá a inspeção dos imóveis, identificação e tratamento dos focos de mosquito e a orientação da população. Além da ação focal realizada pelos ACE nos bairros citados, um contingente de 478 homens do Exército irá atuar em diversos pontos da cidade com ações educativas e de conscientização. “Neste sábado, vamos atuar em Petrolina com um efetivo que vai desde o comandante ao militar mais moderno no intuito de fazer a conscientização e a mobilização da população para combater a proliferação do mosquito” disse o comandante do 72 BIMtz.

O apoio do Exército integra a Operação Zero Aedes e tem o objetivo de conscientizar as pessoas para o combate ao mosquito. No decorrer da semana, de 15 a 19 de fevereiro, os militares vão continuar atuando em Petrolina e, junto aos ACE, farão a inspeção dos domicílios, a eliminação dos focos e ações educativas.

Ministros participarão de mutirão nacional contra o Aedes Aegypti

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Após serem convocados pela presidente Dilma Rousseff, apenas dois dos 31 ministros não vão participar da campanha que será promovida pelo governo no próximo sábado, 13, contra o mosquito Aedes aegypti. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, está de férias e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, estará em viagem fora do país.

Diante do aumento do número de casos de dengue, zika e chikungunya, Dilma ordenou que toda a equipe ministerial participe do mutirão que está sendo organizado pelas Forças Armadas. Ela própria irá ao Rio para participar do ato.

Entre os ministros, Marcelo Castro (Saúde) vai a Salvador (BA) e Aldo Rebelo (Defesa), a Campinas. Jaques Wagner (Casa Civil) escolheu São Luís; Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Manaus; Edinho da Silva (Secretaria de Comunicação), Maceió; José Eduardo Cardozo (Justiça), Fortaleza; e Aloizio Mercadante (Educação), Osasco.

Ao todo, 220 mil militares participarão da campanha no sábado e visitarão 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas. A meta é visitar três milhões de residências e distribuir panfletos com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito.
Entre os dias 15 e 18, as Forças Armadas farão um novo mutirão, desta vez não apenas visitando residências, mas também aplicando larvicidas e outros produtos para a eliminar o Aedes aegypti.

Diário de Pernambuco

Curso capacita pessoas no combate ao Aedes Aegypti em Juazeiro

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Os agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde, militares e a população em geral de Juazeiro, podem se inscrever gratuitamente no ‘Curso de Combate Vetorial ao Aedes Aegypti’. O curso foi criado pelo Ministério da Saúde (MS), como uma das ferramentas para enfrentar o aumento do número de casos registrados das doenças dengue, chikungunya e zika.

O objetivo do curso é preparar, cada vez mais, os agentes para que eles possam desenvolver os trabalhos com maior qualidade, além de capacitá-los para o enfrentamento do mosquito durante os períodos de maior reprodução e proliferação do mesmo, assim como servir de informação para a população em modo geral.

A inscrição do curso “Atualização no Combate Vetorial ao Aedes aegypti” é feita apenas pela internet. Os interessados devem informar dados como nome, CPF, cidade, estado e telefone. Após a finalização do preenchimento do formulário, os cadastrados receberão um e-mail com as orientações para acesso à plataforma de ensino. O curso é na modalidade Educação a Distância, com a carga horária de 22 horas e não tem limite de vagas.

O curso adquire especial relevância já que o Ministério da Saúde declarou situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) devido às sérias complicações que estas epidemias causam à população, entre elas a microcefalia em recém-nascidos.

Para obter outras informações sobre o curso, entre em contato com a equipe do Telessaúde por meio do telefone (51) 3308-2098 ou e-mail [email protected]. Os alunos que acabarem a formação vão receber um certificado ao final.

Brasil analisará uso de radiação contra ‘Aedes’

 

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Na esperança de reduzir de forma substancial o vetor do zika vírus até os Jogos Olímpicos, o Brasil vai avaliar o uso de radiação nuclear para combater o mosquito Aedes aegypti. Um encontro será feito entre o Ministério da Saúde e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nos dias 17 e 18, em Brasília, com a meta de avaliar a implementação de um amplo projeto que esteriliza o mosquito.

Já no dia 22, também em Brasília, especialistas de todo o mundo vão se reunir para examinar a viabilidade do projeto. Na segunda-feira, 1º, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou o surto de casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos em regiões com registro de zika vírus como uma emergência internacional. Uma das conclusões de especialistas é de que, com a vacina não podendo ser produzida antes de 2018, a meta hoje é um “combate agressivo ao vetor”.

E o mundo vem perdendo a batalha contra o Aedes. Tanto na OMS como no Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a percepção é de que os instrumentos de desinfecção são pouco eficientes e apenas contar com uma mobilização social não está dando resultados.

A nova estratégia, proposta pela AIEA, é a de reverter a expansão da população de mosquitos. O plano consiste em expor mosquitos machos à radiação nuclear, tornando-os inférteis. Uma vez de volta no meio ambiente, esses mosquitos não conseguiriam se reproduzir e a população geral teria queda.

A SIT (sigla em inglês para Sterile Insect Technology) já existe e consiste em colocar os vetores em contato com raios X ou Gama. A vantagem do sistema é de que milhares de mosquitos seriam controlados, sem o uso de produtos tóxicos. Mas o grande obstáculo é o volume de insetos que teriam de ser inicialmente esterilizados. Para que isso funcione, os espécimes modificados teriam de ser superiores ao número de mosquitos machos em uma população autóctone em uma proporção de 10 a 20 vezes.

Na prática, milhões de mosquitos teriam de ser expostos à radiação. A própria AIEA estima que o plano teria maiores chances de funcionar em pequenas cidades e não em metrópoles como o Rio.

Ainda assim, os técnicos são otimistas. “Se o Brasil soltar um enorme número de mosquitos machos nessas condições, levaria poucos meses para reduzir a população. Mas isso teria de ser combinado com outros métodos”, disse o vice-diretor da AIEA, Aldo Malavasi.

Outros países

Além do Brasil, países latino-americanos como Guatemala, El Salvador e México já estão em negociações, além da Indonésia.

Com informações de O Estado de S. Paulo.

Curso EAD disponibiliza para a população curso de atualização contra o Aedes

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O programa Telessaúde Brasil está ofertando o curso EAD “Atualização no Combate ao Aedes aegypti”  para a população em geral, em especial, os militares, Agentes de Combates às Endemias e Comunitários de Saúde.

O curso online acontece em todo o Brasil, com carga horária de 22h, e aborda aspectos gerais e práticas de combate ao mosquito Aedes aegypti. “O grande objetivo é aprofundar conhecimentos e habilidades para identificação e enfrentamento do mosquito”, destacou o coordenador do Telessaúde de Petrolina, Silvoney Junior.

“É mais uma ferramenta que o SUS tem disponibilizado para informar as pessoas sobre a gravidade da intensa circulação do mosquito. Incentivo a população a participar, bem como os profissionais da Secretaria de Saúde”, acrescentou a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

As inscrições podem ser feitas pelo endereço https://pt.surveymonkey.com/r/curso_aedes e não há prazo final para se inscrever.

Com informações Ascom

Anvisa registra teste que detecta zika, chikungunya e dengue de forma combinada

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu a análise técnica de três produtos comerciais para diagnóstico in vitro do vírus Zika. A partir de agora, com o registro da Anvisa, esses testes poderão ser comercializados.

Dois desses produtos utilizam metodologia de imunofluorescência para a detecção de anticorpos relacionados aos vírus Zika, Chikungunya e da dengue em um único procedimento de teste de forma combinada. Já um terceiro produto utiliza a metodologia de reação em cadeia da polimerase para determinar a presença do Zika na amostra biológica em estudo.

Ainda segundo a agência, foram concluídas também as análises de outros dois produtos para determinar a presença dos vírus da febre chikungunya e da dengue pela mesma metodologia de reação em cadeia da polimerase. As medidas foram publicadas nesta quarta-feira (3) no Diário Oficial da União.

Aedes: MP prevê entrada forçada de agentes de saúde em imóveis abandonados

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O governo publicou hoje (1º) medida provisória (MP) que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares abandonados para ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

O texto autoriza ainda a entrada do agente público em casas onde o proprietário não esteja para garantir o acesso e quando isso se mostre “essencial para contenção de doenças”. O agente poderá, nestes casos, solicitar auxílio de autoridade policial.

A MP estabelece como imóvel abandonado aquele com flagrante ausência prolongada de utilização, situação que pode ser verificada por características físicas do imóvel, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios.

Já a ausência de pessoa que permita o acesso do agente de saúde ao imóvel fica caracterizada, conforme o texto, pela impossibilidade de localização de alguém que autorize a entrada após duas visitas devidamente notificadas, em dias e períodos alternados, dentro do intervalo de dez dias.

Dados do Ministério da Saúde divulgados na última sexta-feira (29) apontam que, até o momento, 10,9 milhões de domicílios foram vistoriados por agentes de saúde e por militares das Forças Armadas para combate ao Aedes aegypti – o que representa 22% dos 49,2 milhões de imóveis previstos.

O relatório contabiliza 3.183 municípios visitados de um total de 5.570 definidos para serem visitados por equipes em todo o país.

Ainda segundo a pasta, durante as vistorias, foram identificados 355 mil imóveis com focos do mosquito (3,25% do total). A meta do governo é reduzir o índice de infestação para menos de 1%  do total de domicílios.

Houve a recusa de acesso a 45.719 imóveis. Cerca 2,7 milhões de domicílios estavam fechados no momento da visita.

Desde dezembro, 266 mil agentes comunitários de saúde reforçam o combate ao Aedes aegyptinas residências. Eles se juntaram aos 6.188 profissionais das equipes de Atenção Domiciliar e aos 46 mil agentes de combate às endemias que já realizam o serviço na comunidade. Além disso, 3,2 mil militares das Forças Armadas reforçam, em 19 estados, as ações de eliminação dos focos do mosquito da dengue.

Com informações de Agência Brasil

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