I Workshop do projeto de extensão Ações Educativas em Saúde Ambiental e Humana está com inscrição aberta até esta quinta

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promove neste sábado (2) o I Workshop do projeto de extensão Ações Educativas em Saúde Ambiental e Humana (Paesah). O evento será realizado na sala do Núcleo Temático 3, Campus Centro, em Petrolina (PE), a partir das 8h. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até quinta-feira (31). O workshop, que conta com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), é aberto a toda a comunidade.

São disponibilizadas 100 vagas. Para efetuar a inscrição, o interessado deve enviar e-mail com o nome completo e o curso para o endereço [email protected]. Serão abordados temas relacionados à prevenção individual e combate a doenças, e a saúde pública e ambiental em atividades desenvolvidas nas escolas municipais de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

Serão ministradas palestras e oficinas durante todo o dia, com a participação dos professores da Univasf René Cordeiro, Keila Moreira Batista, Marcelo Domingues Faria, João Alves do Nascimento Júnior e César Augusto da Silva, e da representante da Secretaria de Educação da Bahia, Ianni Emmanuela Santana de Almeida. Participarão também estudantes da Univasf e gestores de educação da cidade de Petrolina.

O I Workshop do Paesah é organizado por alunos bolsistas e voluntários do projeto, sob a coordenação do professor do Colegiado de Medicina Veterinária René Cordeiro. “Será discutida a importância da realização de ações para promoção e prevenção de saúde, destacando as doenças endêmicas que assolam a comunidade do Vale do São Francisco, como dengue, chikungunya, zika, chagas, verminoses e outras”, afirma Cordeiro.

Ele destaca ainda que o I Workshop é importante para mostrar às comunidades acadêmica e externa as ações lúdicas e educativas desenvolvidas pelo projeto, no âmbito da saúde pública e ambiental. Ao final do evento serão emitidos certificados de participação.

Repelente é usado só por 27% no país

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Apesar das informações sobre as possíveis complicações ligadas ao vírus zika, como a síndrome de Guillain-Barré e a microcefalia, apenas 27% dos brasileiros usam repelentes. Por outro lado, 96% afirmam que eliminam os criadouros do Aedes aegypti em casa, como vasilhas e recipientes. Foi o que constatou uma pesquisa sobre a doença feita pelo Instituto Ipsos com 1,2 mil pessoas nas cinco regiões do país.

Foram ouvidos moradores de 72 cidades e a enquete tem margem de erro de três pontos porcentuais, para mais ou menos.

“A principal causa para o brasileiro não usar o repelente é o preço. Também tem a falta de hábito e o fato de ter se espalhado que só alguns repelentes são eficazes contra o mosquito da dengue”, explica Danilo Cersosimo, diretor de opinião pública da Ipsos no Brasil.

Adiar a gravidez é algo recomendável para 75% das mulheres entrevistadas e para 59% dos homens. O aborto em caso de constatação de que o bebê tem microcefalia foi apoiado por 32% dos entrevistados.

“O brasileiro é resistente ao aborto, mas quando se apresentam argumentos como o estupro e risco de morte da mãe, por exemplo, a resistência cai um pouco”, avalia Cersosimo.

Óleos de orégano e cravo tem eficácia comprovada contra o Aedes

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Uma pesquisa da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e da Fundação Ezequiel Dias (Funed) atestou a eficiência do uso dos óleos de orégano e de cravo para matar as larvas do mosquito Aedes aegypti. O próximo passo do estudo será desenvolver a fórmula para um larvicida, que será colocado à disposição do mercado.

Em contato com o criadouro, os óleos matam as larvas em até 24 horas. A pesquisadora Alzira Batista Cecílio espera que até o meio do ano a formulação já esteja pronta para ser apresentada à indústria. “Produto natural não pode ser patenteado. Então, só após a formulação do larvicida, poderemos patentear e iniciar as negociações com as empresas”, afirma.

O estudo é um desdobramento de outra pesquisa mais ampla, que testa o uso de produtos naturais para combater diversos tipos de vírus. “Nesse cenário preocupante em relação ao vírus da dengue, nós decidimos começar a estudar também plantas que pudessem eliminar o vetor”, acrescenta Alzira. Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus Zika e da febre chikungunya.

O orégano e o cravo foram selecionados após análise de mais de 20 plantas. O óleo é extraído com o uso de equipamentos específicos. Por essa razão, não adianta por exemplo colocar folhas de orégano ou cravo nos vasos das plantas.

Neste momento, está sendo feito o estudo fitoquímico, para detalhar a composição química dos óleos. Futuramente, está previsto também o teste desses óleos no combate a outras fases da vida do mosquito, o que pode levar ao desenvolvimento de um inseticida aerosol ou um repelente. A pesquisadora alerta, porém, que esses produtos são apenas ferramentas auxiliares para combater o Aedes. “Eliminar os criadouros continua sendo o ponto chave”, reitera.

Larvicida degradável

Segundo Alzira Cecílio, o objetivo é desenvolver um produto que não contamine o meio ambiente, já que a maioria dos criadouros de larvas está espalhada. Elas podem ter contato com animais e até água voltada para o consumo humano, como por exemplo nas caixas d’água. “Queremos um larvicida que seja degradado rapidamente e não contamine a água, ao mesmo tempo em que tenha boa eficácia. A maioria dos larvicidas usados hoje exige algum cuidado na aplicação e deixa a água com alguma toxicidade”, explica.

No mês passado, uma nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) gerou polêmica ao criticar os larvicidas usados atualmente. O governo do Rio Grande do Sul chegou a suspender o uso do Pyriproxifen, ao considerar que o produto poderia estar relacionado à ocorrência de microcefalia em bebês. A própria Abrasco negou que tenha colocado essa possibilidade em questão.

O coordenador do grupo de saúde e ambiente da Abrasco, Marclo Firpo, explicou que foi um mal-entendido, mas reafirmou que a entidade é contra o uso de agentes químicos na água potável e que danos à saúde decorrentes desses produtos não estão descartados. “Consideramos um contrassenso sanitário, um absurdo a colocação de veneno larvicida na água potável”, disse.

Perímetro Irrigado do Maria Tereza rebece reforço contra Aedes aegypti neste sábado

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A comunidade do Km-25, pertencente ao perímetro Irrigado Maria Tereza em Petrolina , Sertão de Pernambuco, recebem neste sábado (12) Mutirão de Combate ao  ao Mosquito Aedes aegypti. A partir das 08h, os moradores desta localidade, receberão uma atenção especial de cuidados para erradicar o mosquito transmissor de doenças como a  dengue, da chikungunya e da Zika.

Entre as regiões já atendidas pelo Mutirão estão os bairros Dom Avelar, São Jorge, Terras do Sul, João de Deus, São Gonçalo e, ainda, Rajada e Projeto Senador Nilo Coelho Núcleo 3 e Núcleo 10.

“Além das ações de rotina desenvolvidas pelos agentes, estamos dispensando uma atenção especial nas áreas mais preocupantes, monitorando as residências que ficam fechadas durante a semana, orientando a população e tratando os focos e criadouros encontrados”, pontuou a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

MPPE autoriza que agentes entrem em imóveis fechados em Araripina e Goina

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos prefeitos e ao secretários de Saúde dos municípios de Araripina e de Goiana que ponham em execução as ações previstas na Medida Provisória nº712/2016, que prevê o ingresso forçado de agentes de endemia em imóveis abandonados ou residências onde o proprietário não é encontrado, ou se recusa a permitir o acesso.

Dessa forma, os municípios deverão orientar os agentes de endemias a emitir documento assinado por duas testemunhas, preferencialmente vizinhos, a fim de permitir a entrada coercitiva em imóveis para a realização das ações de combate ao Aedes aegypti. O documento tem a finalidade de informar a motivação da entrada coercitiva no imóvel, manter o registro do ingresso forçado e relatar as ações desenvolvidas no local pelos agentes de endemia, indicando se há foco do mosquito e quais foram os procedimentos adotados.

No caso de recusa por parte do morador, o fato deve ser comunicado ao MPPE, uma vez que pode ser tratado como situação de perigo público, já que a situação caracteriza infração sanitária prevista na Lei Federal nº6.437/77, que trata das infrações à legislação sanitária federal.

Segundo a promotora de Justiça de Araripina, Juliana Pazinato, a recomendação visa complementar uma outra, expedida anteriormente, para que o município elabore e acompanhe a execução do Plano Municipal de Enfrentamento ao Aedes aegypti. Com ela, os prefeitos e secretários de Saúde devem se abster de reduzir a oferta de serviços de saúde, de qualquer natureza, em especial das ações de controle ao vetor e manejo clínico das doenças transmitidas pelo mosquito, cujos recursos necessários para execução devem ser aportados. O município de Goiana foi o primeiro a acatar a recomendação, em dezembro do ano passado, quando o MPPE apresentou a proposta aos promotores de Justiça do Estado.

Caso o município não possua um Plano Municipal de Enfrentamento ao mosquito, é necessário adotar imediatamente as medidas emergenciais determinadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES). O MPPE também recomendou o cumprimento das determinações constantes na Nota Informativa nº 01/2015 – COES MICROCEFALIAS – Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN, ou outra diretriz que venha sucedê-la.

A promotora acrescentou, ainda, que o prefeito e o secretário de Saúde de Araripina devem intensificar o serviço de limpeza urbana, envolver órgãos e instituições públicas municipais para ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, e realizar campanha de sensibilização da população para medidas de controle do vetor, alertando sobre os sinais e sintomas da doença e os riscos da automedicação.

A recomendação encaminhada ao município de Goiana, redigida pelo promotor de Justiça Fabiano de Araújo Saraiva e publicada no Diário Oficial do dia 25 de fevereiro, estabelece um prazo de até cinco dias para que o prefeito informe sobre o acatamento, especificando as providências adotadas. Já a recomendação feita ao município de Araripina estabelece um prazo de até 10 dias para que o prefeito informe sobre o acatamento das recomendações, também especificando as providências adotadas, e foi publicada no Diário Oficial no dia 23 de fevereiro de 2016

Univasf promove ciclo de palestras sobre Aedes aegypti amanhã

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Com o objetivo de reduzir os índices das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) irá realizar, amanhã (3), um ciclo de palestras sobre o assunto. Intitulado de “Aedes aegypti: o que precisamos saber?”, o evento será realizado das 14h às 18h, na sala de reuniões do Conselho Universitário (Conuni), localizado no 1º andar do prédio da Reitoria, Campus Centro, em Petrolina (PE). As inscrições são gratuitas e serão realizadas no local. A iniciativa integra as ações da campanha “Univasf sem Aedes”.

As palestras são destinadas principalmente aos bolsistas dos grupos do Programa de Educação Tutorial (PET), como meio de capacitação para atuar nas escolas e na comunidade, mas são abertas a todos os interessados. Os participantes terão direito a certificado.

De acordo com a diretora de Programas Especiais de Graduação da Pró-Reitoria de Ensino (Proen), Adriana Mayumi, serão apresentadas várias temáticas relacionadas ao mosquito e às doenças causadas por ele. “Serão abordadas as doenças, mas também a saúde como um todo, qual o ambiente que leva as pessoas a serem acometidas por elas e saber mais sobre o mosquito, como ele se reproduz, a ideia geral do ciclo”, explica.

A programação conta com quatro palestras que serão ministradas por professores da Univasf: “Aspectos clínicos e padrões de incidência das doenças transmitidas por Aedes aegypti”, com o professor Aristóteles Cardona, do Colegiado de Medicina; “Saúde Única (One Health) no contexto da prevenção e controle da Dengue, Zika e Chikungunya”, com o professor João Alves, do Colegiado de Medicina Veterinária; “Principais arboviroses transmitidas pelos mosquitos do gênero Aedes”, pelo professor Marlos Gomes Martins, do Colegiado de Ciências Biológicas; e “Aedes aegypti: biologia, comportamento e controle”, pela professora Rita de Cássia Rodrigues Gonçalves-Gervásio, do Colegiado de Engenharia Agronômica.

Mais detalhes da programação estão disponíveis no arquivo abaixo. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (87) 2101-6758 e pelo e-mail [email protected].

Difusor de citronela caseiro é alternativa para combater Aedes aegypti

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A citronela (Cymbopogon winterianus ) é uma planta de origem asiática muito cultivada no Brasil e seu uso é comum em produtos industrializados, como velas, óleos aromáticos e repelentes. A propriedade repelente da planta afasta insetos, inclusive o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. Uma das formas de utilizar a preparação de citronela é com difusor, que pode ser elétrico ou manual, uma alternativa que pode ser feita em casa.

O professor Jackson Guedes, do Colegiado de Farmácia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), ressalta que o difusor de citronela manual pode ser feito por qualquer pessoa e não possui contraindicações. De acordo com ele, existem várias preparações para o uso da citronela. Pode-se utilizar tanto o extrato quanto o óleo essencial. “A citronela atua como um repelente natural de insetos”, afirma.

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Guedes ensina que para preparar o extrato são usadas folhas frescas de citronela e dois litros de álcool a 70%, que devem ser misturados em um frasco de vidro. Em seguida, o recipiente deve ser fechado e envolvido em papel alumínio. Guedes informa que esta receita foi fornecida pelo chefe do programa Farmácia Viva da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Nilton Luz Netto Junior.

De acordo com o professor da Univasf, a recomendação é que as folhas coletadas estejam frescas para conservar os princípios ativos da planta. “As folhas devem ser coletadas entre 5h e 6h da manhã, porque a concentração dos princípios ativos em seu óleo essencial será maior. Temos dois princípios ativos, o citronelal e o geraniol, que são os responsáveis pelo efeito repelente”, explica.

A preparação deve ficar em repouso por uma semana com agitação diária. Depois disso, filtra-se o líquido, que deve ser depositado em um frasco de boca estreita e cor escura. Para começar a utilizar o difusor, basta colocar quatro palitos de churrasco, que devem ser embebidos pelo líquido e trocados ao longo do dia, conforme fiquem sem aroma.

Guedes ressalta que o difusor ajuda no combate ao Aedes aegypti, mas não deve ser a única estratégia. “É muito importante evitar o acúmulo de água parada e usar repelentes e inseticidas no ambiente para que possamos ter, através de várias medidas, um combate mais efetivo contra o mosquito”, destaca.

Ascom Univasf

Dengue avança em todo País e chega a 200 registros por hora

Aedes

O número de casos de dengue aumentou 130% em duas semanas e ultrapassa 200 registros por hora no País. Considerando os dados até 6 de fevereiro, foram notificados 170.103 casos da doença no Brasil, ante os 73.872 registros do balanço fechado em 23 de janeiro. Em relação ao ano passado, que teve recorde histórico de notificações, também houve aumento no número de registros: foram 116.452 no mesmo período.

No primeiro boletim oficial do ano, havia o registro de 2 casos por minuto, 120 por hora. Três semanas depois, esse número já supera 3 por minuto. O número de mortes, no entanto, caiu. Entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro, foram 9. No mesmo período de 2015, houve 103.

Enquanto crescem as preocupações com o vírus zika, a dengue, outra doença transmitida pelo Aedes aegypti, apresenta avanço em todas as regiões do País. Desde o primeiro boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, que continha dados das duas primeiras semanas epidemiológicas, o Sudeste lidera em registros: no mais recente, relata 96.664 casos, seguido de Nordeste (25.636), Centro-Oeste (25.246), Sul (13.522) e Norte (9.035).

 

Alunos do CPM Petrolina se mobilizam em campanha de combate ao mosquito Aedes

MOSQUITO

Uma aula diferente e que no imaginário da garotada ficará para sempre guardada, assim está sendo contextualizada a ação de saúde realizada sábado (27), por alunos e funcionários do Colégio da Polícia Militar em Petrolina (CPM/PE) por meio do projeto de combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika: “vamos ajudar a acabar com isso – diga sim à saúde! ”, diz o tema do projeto.

Para somar junto a ação, o colégio da PM convidou também pais, professores, e agentes de endemia da Prefeitura de Petrolina, mas para isso os alunos percorreram às Ruas dos bairros Vila Eduardo, Nova Iorque, Jatobá, Henrique Leite e Idalino Bezerra, visitando casas, panfletando e orientando os moradores sobre as formas de prevenir e combater os focos do mosquito.

De acordo com os organizadores da campanha, a comunidade mostrou-se receptiva à comitiva escolar e às orientações técnicas dos agentes de endemia.

Na oportunidade, os estudantes se depararam com inúmeras situações que podem ser resolvidas com ações simples, porém importantes por parte da comunidade, que é o depósito do lixo em locais adequados à coleta. Foram identificados, em algumas localidades visitadas, a existência de materiais como, pneus, garrafas, e até vasos sanitários, em locais inadequados, o que pode acarretar a proliferação do mosquito.

O Major PM Celso, Comandante do Colégio destacou que o projeto, “é uma luta de todos! Não podemos perder essa guerra contra o Aedes! ”, frisou.

Zika pode estar ligado a lesões no cérebro de adultos

Aedes

Além de lesões no cérebro de bebês, o vírus zika pode estar provocando também problemas no cérebro de adultos. É o que desconfia um grupo de cientistas do Rio, que iniciou um projeto de pesquisa no começo da semana para investigar casos de encefalite (inflamação do cérebro) e de encefalomielite (inflamação também na medula espinhal) que vêm chegando aos hospitais do Estado em pacientes que também relataram sintomas de zika.

Os casos que estão sendo investigados chamam a atenção diante de uma revelação feita na semana passada, quando foi noticiado o sequenciamento do genoma do zika, de que o vírus tem proximidade genética com o vírus da encefalite japonesa. A d oença causa inflamação cerebral e sua transmissão envolve mosquitos do gênero Culex. O dado poderá ser útil para que os cientistas entendam melhor a biologia da zika.

O trabalho no Rio, coordenado por pesquisadores do Instituto D’or de Pesquisa e Ensino (Idor) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), visa a verificar se existe a relação entre o vírus e os problemas que estão sendo relatados. Para isso, é preciso antes de mais nada ter a confirmação da infecção, estabelecer a cronologia dos acontecimentos e investigar por imagens do cérebro o que de fato está acontecendo com essas pessoas.

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Vereadora Maria Elena questiona ações do município no combate ao Aedes Aegypti

Maria Elena

Preocupada com o aumento do número de casos de chikungunya e zika no país a vereadora Maria Elena (PSB), apresentou Requerimento na sessão desta quinta-feira (25), na Câmara Municipal de Petrolina, solicitando informações a Secretaria de Saúde sobre o controle da situação em Petrolina. “Quem hoje está trabalhando além dos agentes de saúde da cidade fazendo preventivo? Existem algumas organizações na cidade fazendo preventivo? Existem algumas organizações na cidade que estão voltadas, contribuindo com isso”, questionou.

A vereadora salientou que essas informações ainda não foram prestadas pela pasta da saúde. “Ainda não se sabe como que essa prevenção está sendo feita em Petrolina, além do trabalho mais acentuado dos agentes de saúde, o que é que a secretaria está fazendo além dos procedimentos normais”, ponderou.

Maria Elena disse que sua preocupação se justifica pelo fato do aumento do número de casos de microcefalia em Pernambuco e que o registro de 9 casos para uma cidade com mais de 300 mil habitantes como Petrolina  é preocupante.

 

Zika: diretora-geral da OMS visita o Brasil esta semana

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A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país.  A previsão é que ela desembarque em Brasília na próxima terça-feira (23). Da capital, Margaret Chan deve ir ao Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo Zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).

De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro. A agenda oficial de Margaret Chan no Brasil deve ser divulgada amanhã (22). No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.

Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias. Margaret Chan foi eleita diretora-geral da entidade pela primeira vez em novembro de 2006. Em maio de 2012, a  sanitarista foi reconduzida para o mandato que vai até junho de 2017. Antes, ela já havia ocupado dois diferentes postos na OMS.

Ações de combate ao Aedes aegypti será iniciada na Univasf nesta segunda

Univasf combate Aedes

Teve início na manhã desta sexta-feira (19) o Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika. Um mutirão de limpeza, realizado no Campus Sede, em Petrolina (PE), é o abre alas da campanha “Univasf sem Aedes”. Para isso um grupo com cerca de 20 funcionários terceirizados participou desta primeira ação, que promoveu a varredura e a limpeza de áreas externas do campus.

O lançamento oficial da campanha “Univasf sem Aedes” será realizado nesta segunda-feira (22), às 9h30, na sala do Conselho Universitário (Conuni), com a presença do reitor Julianeli Tolentino de Lima. O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica.

A comissão interna de mobilização em prol do combate ao mosquito Aedes aegypti foi criada na última terça-feira (16) e é formada por oito servidores da Univasf. O objetivo é promover diversas ações ao longo dos próximos meses em todos os campi da Univasf e junto à comunidade externa, na campanha “Univasf sem Aedes”.

Pesquisadores da UFRJ mapeiam genoma do vírus Zika

MOSQUITO

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram fazer o sequenciamento do genoma do vírus Zika e encontraram mais evidências de que a doença está relacionada a casos de microcefalia – uma malformação em que o bebê nasce com crânio de tamanho menor do que o normal e desenvolve danos neurológicos, afetando a cognição.

O anúncio é do Laboratório de Virologia Molecular, que analisou o vírus encontrado no líquido amniótico de grávidas de Campina Grande, na Paraíba. Com sequenciamento do genoma, eles identificaram a ordem completa das informações genéticas do vírus, um passo fundamental para entender como o Zika age no corpo, desenvolver vacinas e exames contra a doença.

“Com essas informações poderemos tentar entender porque o vírus está preferencialmente infectando células neuronais das crianças e não infectando células neuronais de adultos e, no caso, das grávidas”, explicou o professor Renato Santana, envolvido nas pesquisas.

Os cientistas do laboratório da UFRJ conseguiram também isolar o Zika no cérebro de fetos com microcefalia e que morreram na Paraíba, logo depois do nascimento.

Os casos confirmados de microcefalia no país subiram 10% de uma semana para cá. No período, passaram de 462 para 508, sendo a maioria da região Nordeste. O Ministério da Saúde não informou o total de casos relacionados ao Zika. Na semana passada eram 41. Outros 3.935 casos de malformação estão em análise. Por causa da microcefalia, 27 bebês  morreram.

O Ministério da Saúde acredita que houve infecção pelo vírus Zika na maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi “microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, sugestiva de infecção congênita”. Pesquisadores trabalham também com a possibilidade de o Zika desencadear outras malformações em fetos.

Com informações EBC

Brasil receberia maior parte dos US$ 56 milhões da OMS para combate à zika

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano estratégico global no valor de US$ 56 milhões para combater a epidemia do vírus Zika. O projeto, denominado Quadro de Resposta Estratégica e Plano de Operações Conjuntas, deve servir para orientar a resposta internacional à propagação da infecção e de casos de malformação congênita e síndromes neurológicas possivelmente associados ao Zika.

A estratégia, segundo a OMS, visa a mobilizar e coordenar parceiros, especialistas e recursos para ajudar os países a ampliar a vigilância em torno do vírus e de desordens que possam estar associadas a ele; melhorar o controle do vetor; comunicar riscos de forma eficaz; elaborar medidas de orientação e proteção; providenciar cuidados médicos aos afetados e acelerar pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de vacinas, técnicas de diagnóstico e terapias.

Dos US$ 56 milhões definidos pela organização, US$ 25 milhões serão destinados à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), enquanto US$ 31 milhões financiarão o trabalho de parceiros.

No dia 1º de fevereiro, a OMS declarou situação internacional de emergência em saúde pública em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.

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