Prestação mínima do Minha Casa, Minha Vida vai aumentar em novos contratos

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A prestação mensal do financiamento para a faixa de renda mais baixa do Programa Minha Casa, Minha Vida vai sofrer reajuste neste ano. O aumento na prestação vai passar a valer para os novos contratos do programa habitacional, que começarão a ser assinados até fevereiro.

Por e-mail, o Ministério das Cidades confirmou à Agência Brasil o reajuste nos novos contratos do programa para a prestação mínima. De acordo com a assessoria, no entanto, a nova mensalidade ainda não foi definida.

A prestação mínima atual para os beneficiários da Faixa 1 do programa é R$ 25.  O novo valor está sendo discutido pelo governo e deve ser anunciado antes do início das contratações da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, no final deste mês ou no começo de fevereiro.

A Faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil e concentra os beneficiários que mais recebem subsídios do governo para a aquisição da casa própria. No Minha Casa, Minha Vida 3, essa faixa passará a englobar famílias que ganham até R$ 1,8 mil por mês.

Na Faixa 1, cerca de 95% do valor do imóvel é financiado pelo governo e não há cobrança de juros. Os demais beneficiários do programa pagam as mensalidades seguindo as regras das taxas de juros de cada financiamento.

Em setembro do ano passado, o governo anunciou o reajuste dos juros cobrados no programa, que passarão a variar de 5% a 8%, segundo as novas regras. Também foi anunciada a criação de uma faixa intermediária de renda, para famílias que ganham entre R$ 1,6 mil e R$ 2.350 mensais.

BB reabre crédito para microempresas financiarem pagamento de tributos

As micro e pequenas empresas que precisarem financiar o pagamento de tributos podem contratar empréstimos do Banco do Brasil (BB) até o fim de março. A instituição reabriu a linha de crédito para as empresas do segmento, que também financia a compra de matérias primas e oportunidades de negócios.

De acordo com o BB, a reabertura da linha atende à demanda dos empresários, principalmente comerciantes, que precisam de recursos para quitar os tributos incidentes no início do ano. Segundo o banco, o aquecimento das vendas de Natal, as compras de férias e de volta às aulas elevam o faturamento do comércio nesta época do ano, aumentando também o volume de impostos.

O financiamento tem 24 parcelas, sendo que a primeira prestação pode começar a ser paga somente três meses após a contratação. Quem estiver em dia com as parcelas tem 10% do valor pago devolvido no dia seguinte à amortização.

A linha tem juros equivalentes à Taxa Referencial (TR) mais 2,51% ao mês. Para as empresas que têm o desconto de 10%, a taxa cai para TR mais 2,26% ao mês. Para ter acesso ao empréstimo, a empresa precisa ser correntista do BB e ter cadastro e limite de crédito analisados. De acordo com o BB, a linha emprestou R$ 1,2 bilhão a micro e pequenas empresas em 2015.

Notas do Enem serão divulgadas nesta sexta

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O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado hoje (8), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os 5,7 milhões de candidatos que fizeram as provas em outubro do ano passado saberão quanto tiraram em cada uma. Os resultados estarão disponíveis na internet, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os estudantes terão acesso a uma tabela com a nota obtida em cada uma das provas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação. Eles ainda não terão, porém, acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, que será divulgado posteriormente.

Como o Inep não informou a hora exata da divulgação, a partir da 0h de hoje o exame já estava entre os tópicos mais comentados no Twitter. A página do Inep chegou a ficar fora do ar. Um usuário do microblog comenta: “Sobre as notas do Enem não serem divulgadas à 0h do dia 8, mas os portões fecharem sempre na hora certa. Isso não tá certo”. Outro tranquiliza: “Gente, todo ano a nota do Enem só sai lá pelas 10h, sejam menos avexados”.

As notas do Enem são calculadas com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), ou seja, o valor de cada item varia de acordo com o número de candidatos que acertaram ou erraram a resposta. Quanto mais candidatos acertarem, mais fácil é considerado o item e menos vale. Ao contrário, se menos candidatos acertarem, o item é considerado difícil e vale mais.

A nota do Enem poderá ser usada para participar de programas como o Sistema de Selação Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior em todo o país. As inscrições poderão ser feitas de 11 a 14 de janeiro. Nesta edição serão ofertadas 228 mil vagas. Para participar, o candidato não pode ter tirado 0 na redação.

A nota poderá ser usada também para obter bolsas de estudo integrais ou parciais em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para participar dos programas, o estudante não pode ter zerado a redação e precisa obter pelo menos uma média de 450 pontos nas demais provas do Enem.

Para obter a certificação do ensino médio, é preciso ter feito a solicitação no início do ano, na hora da inscrição,ter mais de 18 anos e ter obtido pelo menos 450 pontos em cada uma das provas e 500 pontos ou mais na redação.

A nota pode ser usada também para participar do programa de intercâmbio acadêmico Ciência sem Fronteiras e do Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.

Projeto permite que microempresários usem a própria casa como estabelecimento comercial

Plenário durante sessão conjunta do Congresso Nacional. À mesa, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O microempreendedor individual poderá usar a própria casa como sede do estabelecimento, quando não for indispensável à existência de local próprio para o exercício da atividade. É o que estabelece o projeto (PLC 167/2015 – Complementar) do deputado Mauro Mariani (PMDB-SC) que está pronto para a pauta na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Na justificativa da proposta, que altera o estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/ 2006), argumenta-se que alguns empreendedores individuais poderiam exercer a sua atividade na própria residência, sem a necessidade de dispor de estabelecimento para essa finalidade. Mas estão impedidos por legislações, principalmente estaduais, que não permitem que o endereço do empreendimento coincida com o endereço residencial.

A matéria tem parecer favorável do relator Blairo Maggi (PR-MT), que apresentou emenda de redação para explicitar o objetivo da proposta. O senador observa que é racionalmente e economicamente viável que o empreendedor utilize a própria residência para o exercício de sua atividade empresarial, com substancial economia de recursos.

Blairo ressalta que é de conhecimento geral o fato de os pequenos empreendedores corriqueiramente fazerem uso das próprias casas nas atividades profissionais, que muitas vezes não dependem de um local específico muito elaborado ou sujeito a pré-requisitos operacionais.

“Dessa forma, urge que nosso ordenamento econômico seja adequado a tal realidade, a fim de impedir a disseminação de legislações subnacionais impeditivas e, assim, reduzir os custos operacionais, ampliar a eficiência econômica e estimular o desenvolvimento e a expansão dos microempreendedores individuais no Brasil”, conclui o senador.

Dilma não cita Wagner, mas diz que todos podem ser investigados

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A presidente Dilma Rousseff evitou comentar o aparecimento do nome do ministro Jaques Wagner (Casa Civil) nas investigações da Lava Jato. Questionada sobre o impacto das investigações de um ministro tão próximo a ela, Dilma não citou o nome de Wagner, disse que seu governo apoia todas as investigações, mas destacou que é preciso garantir o direito de defesa. “Eu tenho certeza que poucos governos tiveram uma relação tão clara, tão explícita na garantia das condições de investigações”, disse.

Conforme revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira (7) um conjunto de mensagens telefônicas de texto recolhidas pela Lava Jato revela a proximidade do empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, com importantes nomes ligados, direta ou indiretamente, ao PT e ao governo da presidente Dilma Rousseff: Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, e Aldemir Bendine, presidente da Petrobras. Nenhum dos três é investigado na operação.

Dilma disse que todos podem ser investigados e afirmou que ela mesma já deve ter sido alvo de apurações. “Eu tenho clareza que devo ter sido virada do avesso. E tenho clareza também que podem continuar virando dos avessos. Sobre a minha conduta não paira nenhum embaçamento, nenhuma questão pouco clara”, afirmou, ressaltando que apoia “integralmente” o trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal.

Dilma disse que, como presidente da República, entende “perfeitamente” a importância das diferentes operações que ocorreram no País. Para ela, as investigações permitirão que, no médio e longo prazos, as relações com recursos públicos, tanto dos agentes privados como do governo, melhorem. “A impunidade hoje no Brasil começou a ser, de fato, ameaçada. E doa a quem doer”, afirmou. “Não é possível ter dois pesos e duas medidas.”

A reportagem revelou que o conteúdo das mensagens mostra que Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão, atuou por interesses dos petistas em episódios distintos. No caso de Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, como também pedidos de intermediação do então governador da Bahia com o governo federal a favor de empreiteiros.

Ainda sem citar o ministro, Dilma disse que é preciso manter o direito de defesa e criticou o que chamou de “espetacularização” “Tenho muito medo da espetacularização e vazamentos. Vazamentos não se dão em um quadro de apuração de responsabilidade”, disse.

A presidente voltou a citar que as investigações devem punir pessoas que cometem atos ilícitos e não as empresas. “Nós não podemos acreditar que destruir empresas seja uma ação adequada para combater a corrupção”, disse. “Se pune pessoas, não se destrói empregos e empresas”, disse.

Petrobras

Dilma falou rapidamente sobre a Petrobras durante o café com jornalistas. Disse que a empresa “não é a Lava Jato”. Ela destacou ainda que as dificuldades econômicas mundiais como o preço do petróleo atrapalham a empresa. “Não sabemos qual será o piso do petróleo. Ninguém sabe.”

Senadores podem acabar com reeleição para cargos do Executivo

SENADO

A proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, deverá ser analisada pelo Senado em 2016. A mudança, no entanto, não tem consenso entre os senadores. O fim da reeleição deve ser analisado primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois pelo Plenário do Senado, onde foi aprovada no final do ano passado proposta de emenda à Constituição que abre prazo para troca de partidos políticos.

Essa possibilidade de mudança de partido sem perda de mandato fazia parte da proposta de emenda constitucional que trata da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante do texto, inclusive com a possibilidade do fim de reeleição para presidente, governador e prefeito, vai ser examinado na CCJ.

Marina diz que Dilma não tem mais liderança e defende processo de cassação do TSE

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A ex-senadora e ex-candidata a presidente da República Marina Silva (Rede) retomou as críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a adversária “não tem mais a liderança política no País nem maioria no Congresso”.
Marina disse que Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) são os responsáveis pelos desmandos geradores, na avaliação dela da crise brasileira e defendeu o processo de cassação da chapa vitoriosa das eleições de 2014 como forma de afastá-los do cargo.
“No meu entendimento, o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente”, afirmou Marina.
Como já tinha feito, a ex-senadora procurou não defender o processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, mas discordou da tese do governo de que o procedimento aberto pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é golpe. “Impeachment não é golpe. Está previsto na Constituição, foi feito contra (o ex-presidente da República e atual senador, Fernando) Collor, foi pedido pelo PT várias vezes e eles achavam que não era golpe”, afirmou. Marina disse que a Dilma “não disse a verdade” durante a campanha a presidente em 2014 sobre a economia brasileira, o que apenas agravou a situação do País no ano passado, o primeiro do segundo mandato dela.
“Se (Dilma) tivesse trabalhado com a verdade, assumiria que corríamos grave risco em relação aos inúmeros problemas que tivemos desde 2008. É engraçado porque (enquanto) países do mundo correram atrás para resolver a crise, disseram que era apenas uma marolinha e chegaram a dar lição de moral até para a Alemanha”, afirmou a ex-senadora, em uma crítica também ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma das favoritas à eleição presidencial em 2018, segundo as mais recentes pesquisas de intenção, Marina disse que ainda não tem clareza se será novamente candidata. No entanto, ela voltou a criticar os ataques sofridos por ela durante o pleito de 2014, principalmente pelo PT, seu ex-partido político, e pela presidente Dilma.
“Diziam que, se eu ganhasse, o governo não teria maioria no Congresso e hoje a presidente não tem maioria. Diziam que, se eu ganhasse, eu iria tirar alimentos das pessoas pobres e isso ocorre com a inflação que atinge a mesa dos brasileiros. Diziam que, se eu ganhasse, iria acabar com Pronatec e Prouni e isso o atual governo está fazendo. As pessoas projetam em você o que vão fazer”, concluiu.

Dilma afirma que equilíbrio fiscal é essencial para reduzir inflação

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (7), em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que o equilíbrio fiscal é essencial para reduzir a inflação. O objetivo do governo é trazer a inflação “o mais rápido possível” para o centro da meta de 4,5%. “Com o equilíbrio fiscal, é possível garantir o superávit de 0,5% [do Produto Interno Bruto (PIB)] e criar condições para trazer a inflação para o centro da meta”. O superávit primário é a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida pública.

Segundo a presidenta, questões de política interna, como a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), são mais importantes que a discussão sobre o impeachment aberto contra ela na Câmara dos Deputados. “O Brasil não pode parar [por causa do processo]”.

Dilma afirmou que é preciso desmentir “um mito”: de que a carga tributária no país vem crescendo. “Pelo contrário, está em 33,4%. Considerando só os impostos federais, cai para 22% e se desse valor for retirado o que vai para Previdência, Sistema S e FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], o montante vai ao que era a carga tributária em 2002”.

A presidenta espera que este ano seja melhor que 2015 e destacou que vai se esforçar para retomar o crescimento e garantir a estabilidade econômica.

Dilma está a caminho de Porto Alegre onde nasceu hoje cedo seu segundo neto, Guilherme.

Portal do Sisu está no ar; candidatos já podem consultar vagas disponíveis

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Os candidatos a entrar no ensino superior público já podem consultar as vagas disponíveis no portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A consulta pode ser feita por instituição, por cidade ou por curso no site do Sisu (http://sisu.mec.gov.br/).

Na primeira edição deste ano, o Sisu vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. As inscrições poderão ser feitas do dia 11 ao dia 14 deste mês.

Para participar da seleção, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e obtido nota acima de 0 na prova de redação.

O candidato pode se inscrever no processo seletivo em até duas opções de vaga e deve especificá-las, em ordem de preferência, em instituição de ensino superior participante, local de oferta, curso e turno. O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que poderá alterar as opções de curso de acordo com a nota.

O resultado da chamada regular será divulgado no próximo dia 18. Os candidatos selecionados farão a matrícula nos dias 22, 25 e 26 deste mês. Aqueles que não forem selecionados terão a opção de manifestar interesse em participar da lista de espera, no período de 18 a 29 do mesmo mês.

Por meio do Sisu, os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem serão divulgadas no dia 8 deste mês, segundo informou o Ministério da Educação. Participaram do Enem no ano passado 5,7 milhões de candidatos.

Ivete Sangalo e Daniel Cady estudam processar mulher que afirma ter sido motivo de ciúmes

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A cantora Ivete Sangalo e seu marido Daniel Cady estão estudando a possibilidade de processar Carla Verde, mulher que afirma ter sido o pivô da suposta crise de ciúmes da cantora durante o ‘Melhor Réveillon do Mundo’, em Guarajuba. De acordo com a coluna Olá, do jornalista Fernando Oliveira, a juazeirense não estaria gostando nada de ver a Carla usar seu nome para ganhar as manchetes e quer evitar que ela siga citando a ela e seu marido em entrevistas. Nesta semana, a loira seguiu chamando a atenção com declarações sobre sua vida e afirmando ser a pessoa a quem Ivete direcionou a ‘bronca’ durante seu show.  Carla chegou a avisar que posaria nua, pois acredita ter corpo para isso.

Lula depõe na Zelotes sobre venda de MPs

Lula PF

O ex-presidente Lula (PT) prestou depoimento à Polícia Federal ontem (06) por quase cinco horas no âmbito da Operação Zelotes, que investiga a venda de MPs que beneficiaram o setor automobilístico.

Ele foi questionado sobre sua relação com Mauro Marcondes, se recebeu pedidos do lobista por meio de Gilberto Carvalho e se tem conhecimento do repasse de R$ 2,5 milhões feito por Marcondes à LFT Marketing, do caçula Luís Claudio Lula da Silva.

Segundo a Folha, o interrogatório começou às 14h30 e só terminou após as 19h. O depoimento, que devia ter acontecido no final do mês passado, foi adiado a pedido da defesa de Lula. Como sempre, ocorreu em local secreto.

O Instituto Lula divulgou nota informando que:

“As duas MPs geraram dezenas de milhares de empregos de qualidade em sete parques industriais na Bahia, Pernambuco, Ceará, Amazonas e Goiás. Ambas resultaram de reivindicações e diálogo com lideranças políticas, governadores, sindicalistas e empresários, amparadas em exposições de motivos ministeriais que levaram em conta a geração de empregos, renda, incorporação de tecnologia e arrecadação para os Estados em decorrência dos incentivos federais.”

Se era uma reivindicação de tantos setores, por que o lobista Mauro Marcondes precisou recorrer ao jeitão “low profile” do amigo Gilberto Carvalho para pedir a Lula que editasse a Medida Provisória?

Em outra nota o Instituto Lula ressaltou que o ex-presidente não é investigado e que depôs à PF na condição de informante.

É verdade, mas ficar quase cinco horas sob interrogatório indica que a situação do petista está longe de ser confortável.

Inflação para famílias de menor renda atinge 11,52%

Renda e economia. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), relativa às famílias de menor renda (entre 1 e 2,5 salários mínimos) fechou 2015 com alta acumulada de 11,52%, resultado que chega a ser 0,99 ponto percentual superior à variação do IPC-BR (que abrange famílias com rendimento entre 1 e 33 salários), cuja alta no ano passado foi de 10,53%.

Os dados relativos ao IPC-C1 foram divulgados nesta quarta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Eles apontam que, em dezembro, a variação do indicador foi de 0,97%, taxa 0,09 ponto percentual abaixo da apurada em novembro, quando o índice registrou variação de 1,06%.

Em dezembro, o IPC-BR acusou variação de 0,88%, alta também inferior à taxa das famílias de maior renda. A diferença é decorrente do maior peso dos preços dos alimentos na composição do IPC-C1, que teve forte variação no ano passado.

Segundo informações da FGV, os alimentos fecharam 2015 com alta acumulada de 13%, a terceira maior para as famílias de baixa renda, ficando atrás apenas de habitação, com alta de 14,6%; e do grupo transportes (13,2%).

Já a queda de 0,09 ponto percentual de novembro para dezembro para a inflação das famílias de menor renda reflete uma retração de preços em quatro das oito classes de despesa componentes do índice.

O grupo alimentação fechou o último mês do ano com variação de 1,94%, uma desaceleração de 0,38 ponto percentual entre um mês e outro.

Mesmo encerrando dezembro com desaceleração de 2,45 pontos percentuais em relação a novembro, a cebola foi o produto do grupo alimentação que influenciou na alta, ao encerrar dezembro com elevação de 20,13%.

Habitação teve em dezembro alta de 0,34%, desacelerando em relação a 0,41% de novembro; comunicação passou de 0,65% para 0,06%; e transportes, de 0,83% para 0,79%.

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (22,92% para 8,68%), tarifa de eletricidade residencial (0,41% para 0,09%), tarifa de telefone residencial (1,18% para 0%) e gasolina (2,95% para 1,29%), respectivamente.

Em contrapartida, fecharam com alta entre novembro e dezembro os grupos vestuário (0,37% para 1,04%), saúde e cuidados pessoais (0,40% para 0,49%), despesas diversas (0,10% para 0,17%) e educação, leitura e recreação (0,43% para 0,90%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (0,24% para 1,30%), medicamentos em geral (-0,02% para 0,18%), cartão de telefone (1,89% para 2,36%) e salas de espetáculo (0,42% para 2,14%). (Folha de PE)

Encontro de Vênus e Saturno poderá ser visto esta madrugada

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Um fenômeno relativamente raro poderá ser observado no céu brasileiro a partir da madrugada de amanhã (7). Segundo o astrônomo do Observatório Nacional Jair Barroso, haverá o encontro entre os planetas Vênus e Saturno nas proximidades de Antares, a estrela mais brilhante da constelação zodiacal do Escorpião.

A partir desta madrugada, os planetas estarão bem próximos e continuarão se aproximando até quase se sobreporem visualmente na madrugada de sexta-feira (9). Uma conjunção desse tipo nas proximidades da estrela Antares só vai voltar a ocorrer no final de 2045.

A movimentação poderá ser acompanhada nas próximas três madrugadas a olho nu, de acordo com Barroso. O melhor horário é logo antes do nascer do Sol, que varia de acordo com o local de observação. No Rio de Janeiro, será por volta das 5h30. Nos próximos dias, a lua estará minguando até desaparecer, na fase Nova. A ausência do brilho do satélite vai ajudar a visualizar os planetas e a estrela.

Vênus e Saturno estarão visíveis no horizonte Leste, sendo melhor visualizados nos locais em que o horizonte está livre, como no litoral. Do lado oposto, estará Antares. “O fenômeno vai ajudar a entender como se movem esses corpos e também o movimento da Terra”, explica Barroso, que é colaborador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). “É um fenômeno interessante e relativamente raro”.

O astrônomo lembra ainda que o fenômeno é puramente uma questão de perspectiva, sem mudança na distância real entre os planetas: “isto é, os astros estão apenas angularmente próximos”.

Vizinho da Terra, Vênus é o planeta conhecido como Estrela D´Alva, é também o de maior brilho do nosso sistema solar. Já Saturno é o planeta dos anéis, que podem ser vistos mesmo com pequenos telescópios. (Ebc)

Governo vai lançar programa para estimular venda de veículos em 2016

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O governo deve anunciar ainda em janeiro a assinatura de um decreto que estimule a venda de veículos novos em 2016, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotivos (Fenabrave), Alarico Assumpção. “São 19 entidades do setor automotivo que estão discutindo com o governo um novo programa de renovação de frota, que deverá se chamar Programa Sustentabilidade Veicular, e o anúncio deverá ser feito no decorrer deste mês”, disse. Segundo ele, há um “compromisso verbal” para a implementação dessa medida.

Assumpção evitou dar mais detalhes sobre o acordo, que ainda está sendo costurado, mas garantiu que não haverá subsídios por parte do governo. “Isso não existirá, porque o governo não tem condição, não tem caixa”, declarou. “O acordo deve se dar por meio de alguma taxa ou de algum seguro”, acrescentou.

Segundo o presidente da Fenabrave, as discussões tiveram início há alguns meses, a pedido do próprio governo. Entre as instituições envolvidas estão entidades que representam as montadoras, os metalúrgicos e os sindicatos de trabalhadores, além da própria Fenabrave.

As discussões sobre o programa ocorrem em meio à terceira retração anual seguida das vendas de veículos novos. Em 2015, foram 2,569 milhões de unidades vendidas, recuo de 26,5% em relação ao volume de 2014 (3,497 milhões), o maior tombo desde 1987. Em 2014, houve recuo de 7,15% em relação ao ano anterior. Em 2013, a queda havia sido de 0,9%, a primeira baixa em dez anos.

O setor automotivo teve seu auge em 2012, quando vendeu 3,8 milhões de unidades. À época, o mercado ainda contava com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), medida que tornou os veículos mais baratos e estimulou o consumo. (Diário de Pernambuco)