Mestra Maria Jacinta receberá Título de Cidadã Petrolinense e Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan nesta quinta-feira, 27

A Câmara Municipal de Petrolina concederá, nesta quinta-feira (27), duas importantes honrarias do município à Mestra Maria Jacinta: o Título de Cidadã Petrolinense e a Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan. As homenagens, de autoria do vereador Professor Gilmar (PT), serão entregues em cerimônia marcada para as 10h30 na Fundação Nilo Coelho, local onde as sessões legislativas estão sendo realizadas temporariamente.

Aos 100 anos, a mestra Maria Jacinta, tem uma trajetória marcada pela dedicação à cultura e à educação, contribuindo significativamente para o fortalecimento das tradições do Vale do São Francisco, especialmente em Santa Maria da Boa Vista. Seu trabalho como guardiã do patrimônio imaterial e da cultura popular a tornou referência na preservação da identidade cultural nordestina.

O Título de Cidadã Petrolinense e a Medalha Dom Malan são reconhecimentos pelos relevantes serviços prestados à educação e à cultura no município de Petrolina. Além dessas homenagens, a Mestra já possui outras distinções de grande relevância, como os títulos de Patrimônio Vivo de Pernambuco e Patrimônio Vivo da Cultura Brasileira.

Para o vereador Professor Gilmar, a entrega dessas honrarias “reforça a importância do trabalho da Mestra Maria Jacinta e a necessidade de valorizar a cultura popular e seus agentes, garantindo que seu legado permaneça vivo para as futuras gerações”.

Ascom

Baiana Ana Marcela faz história e soma 60ª medalha em Copas do Mundo

Campeã olímpica em Tóquio, a baiana Ana Marcela fez história mais uma vez. Na Copa do Mundo de Águas Abertas, a atleta garantiu a inédita medalha de prata ao Brasil no revezamento 4×1.500m, o que foi o seu 60ª pódio no Mundial.

Ao lado de Ana estavam Viviane Jungblut, Luiz Felipe Loureiro e Leonardo Brandt de Macedo, que juntos completaram a prova em 1h11min02s30. O tempo só ficou atrás da Austrália, que conquistou o ouro, e ficou na frente dos EUA, que completaram o pódio.

Na etapa de Hong Kong da Copa do Mundo de águas abertas, na manhã deste domingo, a baiana foi um grande nome para a primeira conquista do Time Brasil no revezamento, muito diferente da nadadora de 32 anos, que já soma 60 medalhas, com 29 ouros, 18 pratas e 13 bronzes, sendo a maior medalhista da história da competição.

Com quatro etapas disputadas, Ana Marcela é a atual líder do torneio, se aproximando de conquistar mais um título. Nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a baiana terminou na 4ª colocação nos 10km, não conseguindo repetir o feito de 2021, quando foi campeã.

A Tarde

Águas abertas: Brasil leva prata e bronze em etapa da Copa do Mundo

O sábado (12) foi de dobradinha brasileira – prata e bronze – na etapa da Copa do Mundo de Águas Abertas em Setúbal (Portugal). A multicampeã Ana Marcela Cunha foi vice-campeã da prova feminina de 10 quilômetros ao concluir o percurso em 2h18m33s80, ficando três segundos atrás da vencedora, a alemã Lea Boy ( 2h18m30s70). A gaúcha Viviane (2h18m34s50 ) chegou na terceira posição e ficou com o bronze.

É a segunda vez que a baiana Ana Marcela e Viviane sobem juntas ao pódio em etapas da Copa do Mundo. Em maio, no Golfo Aranci (Itália), Ana Marcela conquistou o ouro e Vivane a prata na maratona de 10 km. Campeã olímpica em Tóquio e com sete títulos mundiais – cinco em provas de 25 km e dois em disputas de 5 km – Ana Marcela ficou fora do pódio nos Jogos de Paris, ao terminar na quarta posição na maratona de 10 Km.

Ana Marcela lidera com vantagem a classificação da Copa do Mundo, com 2000 pontos. Em segundo lugar com 1.650 pontos está a gaúcha Viviane Jungblut empatada com a italiana a italiana Bettina Fabian. As duas últimas etapas da Copa do Mundo de Águas Abertas ocorrerão em Hong Kong (26 e 27 de outubro) e na Arábia Saudita (22 e 23 de novembro).

A delegação brasileira feminina contou ainda com Cibele Jungblut – irmã de Viviane – e Lizian Sobral. Cibele terminou a prova em sétimo lugar, com o tempo de 2:18:37.60,  e Lizian (2:38:37.10) concluiu a disputa na 17ª colocação.

Na disputa masculina, o Brasil competiu com Matheus Melecchi (10º lugar com o tempo de 2:09:17.50), Bernardo Gavioli (12º/ 2:10:05.10), Leonardo Macedo (17º/ 2:13:19.70) e Henrique Figueirinha (18º /2:13:33.20).

Agência Brasil

Dilma recebe medalha de presidente chinês Xi Jinping

A ex-presidente Dilma Rousseff recebeu neste domingo (29) a Medalha da Amizade da China, maior honraria concedida pelo governo do país a um estrangeiro, por contribuições à modernização do país asiático, segunda maior economia do planeta, atrás dos Estados Unidos.

Dilma preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), vinculado ao grupo dos Brics, com sede em Xangai, desde 2023. A honraria foi assinada e concedida pelo presidente chinês Xi Jinping, por ocasião do 75º aniversário da fundação da República Popular da China.

“Eu me sinto muito honrosa e orgulhosa por receber a Medalha da Amizade de um país que tem uma história milenar e que hoje obteve realizações tão importantes”, disse a presidente do NBD, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

“Dificilmente em algum momento no passado um país conseguiu se transformar em 75 anos na segunda maior economia do mundo, no país que conseguiu elevar o nível educacional do seu povo para competir com os níveis dos países desenvolvidos, (no país) que lidera hoje em ciência e tecnologia e na aplicação de inovações em todos os campos e áreas, especificamente na indústria”, acrescentou a ex-presidente brasileira.

Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial e uma importante origem de investimentos para o Brasil, que, por sua vez, é o maior parceiro comercial do país asiático na América Latina. Em agosto, Brasil e China celebraram o 50º aniversário das relações diplomáticas.

Agência Brasil

Pernambucana Carol Santiago é ouro nos 100m costas e bate recorde das Américas

A nadadora pernambucana Carol Santiago conquistou o ouro nos 100m costas nos Jogos Olímpicos de Paris, neste sábado (31). Além do incrível resultado, a recifense também bateu o recorde das Américas na prova de natação, com o tempo de 1min08s23.

A atleta compete pela classe S12, para pessoas com deficiência visual. A medalha foi a sexta dela em Paralimpíadas – a quarta dourada. Ela já havia vencido três ouros, uma prata e um bronze, em Tóquio 2020. Com o resultado, Carol se igualou à velocista Ádria Santos como maior medalhista de ouro brasileira na história dos Jogos Paralímpicos.

Em entrevista para o SportTV na saída da prova, a atleta comemorou a medalha. “Foi incrível, foi uma sensação que nem consigo descrever. É a primeira vez que estou vivendo isso, nadar com essa torcida”, disse.

Ao todo, ela disputa sete provas em Paris. Até aqui, além do ouro, ela ficou em décimo nos 100m borboleta S13, prova na qual não é especialista. Após a festa neste sábado, Carol vai ter ainda muitos compromissos pela frente. A pernambucana volta à piscina em mais cinco oportunidades, inclusive para defender seus títulos em Tóquio. No momento, ela segue como uma das principais esperanças para o Brasil avançar ainda mais no quadro de medalhas, e, inclusive, se isole como a maior medalhista brasileira em Paralimpíadas.

Confira, abaixo, as próximas provas de Carol Santiago nessas Paralimpíadas.

2/9 – 50m livre S13
3/9 – 200m medley SM13
4/9 – 100m livre S12
5/9 – 100m peito SB12
Revezamento 4x100m livre (49 pontos).

Folha PE

Júlio Cesar conquista ouro no atletismo e bate recorde mundial

O Brasil conquistou seu primeiro ouro no atletismo na Paralimpíadas. Nesta sexta-feira, 30, Júlio Cesar não deu chance para os adversários e foi campeão dos 5000m da classe T11. De quebra, Júlio ainda bateu o recorde mundial, somando 14min48s85. O Brasil também conseguiu uma dobradinha no pódio, com Yeltsin Jacques levando o bronze.

Julio se manteve na liderança durante praticamente toda a prova. O atleta começou com um ritmo mais contido, mas logo ganhou velocidade e assumiu a primeira colocação. Restando três voltas para o fim, a vantagem só aumentou.

“Obrigado a todos pelo carinho. Para mim, é uma emoção muito grande. Isso mostra o poder que a gente que saiu da periferia tem. Quando comecei a correr, só tinha um campinho de futebol e a minha determinação. Com muita força de vontade cheguei aqui. Não tive força nenhuma da minha cidade. Espero que agora eles arrumem aquele campinho. Não quero repercussão para mim, e sim fazer a diferença para o meu bairro e para a sociedade. É muito importante ter o esporte na nossa cidade, no nosso bairro. Que essa medalha seja para aquelas crianças. É possível sofrer com tantas dificuldades na vida e ser campeão paralímpico. Isso mostra o quanto o periférico sabe que sua hora vai chegar”, falou o campeão olímpico e recordista mundial após a prova.

A Tarde

Nadador Gabriel Araújo conquista 1º ouro do Brasil na Paralimpíada

O primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris não tardou. Nesta quinta-feira (29), dia de abertura das competições na França, o nadador mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, venceu os 100 metros nado costas da classe S2 (atletas com grande comprometimento físico e motor), com o tempo de 1min53s67. Esta é a quarta medalha paralímpica da carreira do atleta, de 22 anos, que conquistou dois ouros e uma prata – nesta mesma prova – em Tóquio.

Gabrielzinho, atual campeão mundial nos 100 metros costas, não foi incomodado durante toda a prova, terminando quase oito segundos à frente do medalhista de prata, o russo Vladimir Danilenko, que competiu sob bandeira neutra. O terceiro colocado foi o chileno Alberto Abarza Diaz.

O mineiro, nascido em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, ainda tem mais quatro provas para nadar em Paris: os 50 metros costas e 200 livre na classe S2, além dos 50 livre e 150 medley na S3, classe com atletas com um grau de comprometimento menor que a S2.

O nadador é uma das principais protagonistas do esporte paralímpico brasileiro, tendo inclusive sido porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos, na última quarta (28). Gabrielzinho nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Ele começou a nadar em Juiz de Fora (MG).

Agência Brasil

Brasil inicia Jogos Paralímpicos em busca de campanha histórica

O Brasil inicia a disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris (França) com a meta de realizar a campanha mais vitoriosa de sua história. Para isto, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) enviou para a capital francesa a maior delegação brasileira da história da competição: o total de 280 atletas, sendo 255 com deficiência, 19 atletas guia (18 para o atletismo e 1 para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

“Temos, no nosso plano estratégico, formulado em 2017, a meta de conquistar entre 70 e 90 medalhas e de ficar entre os oito primeiros. Mas a nossa real expectativa é de que o Brasil possa fazer em Paris a melhor campanha de todos os tempos”, declarou o presidente do CPB, Mizael Conrado, sobre a expectativa de campanha do Brasil nos Jogos de Paris, que serão realizados entre a esta quarta-feira (28) e o dia 8 de setembro.

O objetivo é ultrapassar as campanhas dos Jogos do Rio (2016) e de Tóquio (2020), nos quais, em cada, o Brasil conquistou o total de 72 medalhas. Porém, foi no Japão que o país estabeleceu o recorde de ouros, 22, superando a marca dos Jogos de Londres (2012), quando 21 brasileiros subiram ao lugar mais alto do pódio. Em 2016 foram conquistados 14 ouros.

E as possibilidades de cumprir uma campanha inesquecível na capital francesa serão inúmeras, pois o Brasil estará representado em 20 das 22 modalidades: atletismo, badminton, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, hipismo, halterofilismo, judô, natação, remo, tênis em cadeira de rodas, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado. Só não haverá brasileiros no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

Em busca da medalha 400
Na história dos Jogos Paralímpicos, que teve sua primeira edição em Roma (1960), o Brasil tem um total de 373 medalhas (109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes). Assim, faltam 27 pódios para a conquista de número 400.

A Cerimônia de Abertura dos Jogos de Paris será realizada a partir das 15h (horário de Brasília) desta quarta. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas partindo da parte inferior da avenida Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.

Agência Brasil

Pernambuco ganha ouro e bronze no Brasileiro de beach soccer

Pernambuco brilhou no beach soccer dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) 2024, disputado na cidade do Rio de Janeiro. Neste final de semana, a Uninassau conquistou o título no masculino e ficou em terceiro lugar no feminino.

A equipe masculina chegou para a decisão contra o Multivix/ES com uma campanha irretocável. Na fase de grupos, duas goleadas contra o Distrito Federal (12×2) e Goiás (12×1). Classificado em primeiro lugar, enfrentou os donos da casa nas quartas de final. Contra os cariocas, vitória apertada, por 3×2. Na semifinal, os pernambucanos encararam o Ceará e conquistaram a classificação novamente por 3×2.

Na finalíssima, empate em 6×6 no tempo normal. Na cobrança dos pênaltis, 4×3 para a Uninassau, que levantou mais uma vez a taça de campeão dos JUBs Praia.

A campanha do feminino foi muito parecida. Duas vitórias expressivas na fase de grupos, com placares de 11×2, contra o Amapá, e 6×1 contra o Rio de Janeiro. Nas quartas, 3×0 contra as goianas. Na semifinal, contudo, as pernambucanas perderam para as cearenses por 2×3.Na decisão do bronze, vitória por 4×2 contra as cariocas.

Folha de Pernambuco

Rayssa Leal é campeã do skate street em Xangai, mas Brasil fica sem medalhas no park

Rayssa Leal teve novamente um desempenho impecável e provou o motivo que a faz ser o principal nome do País no skate. Mesmo já garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a Fadinha venceu o Olympic Qualifier Séries de Xangai, na China. Ainda no street, Giovanni Viana não teve a mesma sorte e terminou em sétimo lugar

A brasileira dominou o dia do início ao fim. Na etapa de voltas, teve duas ótimas notas – 86,43 e 92,2 -, e disparou na liderança, onde não saiu mais. Nas manobras, teve três pontuações altas e confirmou a conquista com 274,89. Completaram o pódio as japonesas Liz Akama, com 274,35 e Coco Yoshizawa, com 257,73.No masculino, Giovanni Viana sofreu nas manobras e terminou na sétima posição, com 177,39 pontos. O título foi conquistado pelo americano Jagger Eaton, com 278,28, à frente do japonês Onodero Ginwoo, com 277,34, e do americano Chris Joslin, 275,34.

Sem medalhas no Park
Havia uma grande expectativa no skate park, que acabou não sendo confirmada. No feminino, Isadora Pacheco chegou a “beliscar” uma medalha, mas terminou na quarta posição, com 86,77 pontos. Outra brasileira na final, Dora Varella ficou em sexto, com 85,26.

A nota de corte ficou com a japonesa Yosozumi Sakura, com 87,02 pontos. O ouro foi da australiana Arisa Trew, com 91,16, seguido pela também japonesa Hiraki Kokona, 90,18.

O Brasil ainda teve três representantes no masculino, mas também ficou sem medalhas. A melhor atuação foi de Pedro Barros com um quinto lugar (88,96). Augusto Akio ficou em sétimo (73,04), enquanto que Luigi Cini terminou em oitavo (53,13).

O americano Tate Carew esteve impecável e conquistou o ouro com incríveis 93,33 pontos. A prata foi do australiano Keegan Palmer

Estadão

Guarda Civil Municipal de Petrolina é homenageada com medalha Dom Malan

Em reconhecimento aos serviços relevantes prestados à população de Petrolina, o efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) foi homenageado na Câmara Municipal de Vereadores nesta terça-feira, dia 12, com a Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan.

A medalha é concedida em reconhecimento ao esforço e dedicação das atividades desenvolvidas no município.

LEIA MAIS

Brasil conquista ouro no ciclismo no Parapan de Santiago

A primeira medalha brasileira, neste domingo (10), nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, saiu no paraciclismo. A paulista Bianca Canovas Garcia e sua piloto Nicolle Borges, da classe B2 (deficientes visuais), conquistaram o 20º ouro brasileiro após percorrer o trajeto em 33:14:22.

A atleta, que nasceu com retinose pigmentar e tem baixa visão, disputou a prova do contrarrelógio do ciclismo de estrada da categoria B2 (atletas com deficiência visual). Ela finalizou o percurso com o tempo de 33 minutos, 19 segundos e 22 centésimos. A prata ficou com a argentina Maria José Quiroga e o bronze também ficou com a Argentina, com a atleta Maria Agustina Cruceño. As competidoras deram duas voltas no circuito de 21,6 quilômetros montado pelos organizadores nas Calles de Isla de Maipo, na capital chilena.

Na classe B2 do ciclismo paralímpico de estrada, as atletas utilizam uma bicicleta tandem, com dois lugares. A ciclista com deficiência visual senta no banco de trás e conta com o auxílio de uma guia, que fica na parte da frente da bicicleta.  Além de Bianca, Lauro Chaman também levou a prata na classe C5 (deficiência físico-motora e amputados) com o tempo de 27:06:06.

No halterofilismo, na categoria 54kg, o Brasil somou mais duas medalhas. Bruno Carra colocou o ouro no peito após levantar 161kg e se tornou bicampeão parapan-Americano. João Maria França Jr., que levantou 160kg, ficou com o bronze.

No feminino também tivemos pódio. Maria de Fátima Castro, na categoria até 67kg, comemorou a medalha de bronze após levantar 110kg na sua segunda tentativa. Na modalidade, competem homens e mulheres com deficiência nos membros inferiores (amputados e lesionados medulares) e paralisados cerebrais.

Na natação, o Time Brasil conquistou seis medalhas. Wendell Belarmino (S11) e Douglas Matera (S13) ficaram com o ouro. Ruan Lima (S10) garantiu a prata. Já o trio Thomaz Matera (S12), Phelipe Rodrigues (S10) e José Luiz Perdigão (S11) conquistaram o bronze.

As classes de 1 a 10 são destinadas a atletas com limitações físico-motoras. Já entre 11 a 13 disputam os deficientes visuais. No basquete, as brasileiras venceram a Colômbia com facilidade, aplicando 72 a 20. A partida foi realizada pela Fase de Grupos.

Agência Brasil

Brasil tem 31 medalhas nas disputas iniciais do Parapan, no Chile

A delegação brasileira fez bonito neste sábado (18) no primeiro dia de disputas dos Jogos Parapan-americanos de Santiago, no Chile. Até às 16h20 (horário de Brasília) foram 31 medalhas no total: 11 de ouro, dez de prata e dez de bronze. Entre os destaques, a nadadora paulista Alessandra Oliveira (foto) chamou a atenção ao conquistar o ouro nos 100m peito da classe SB4 (limitação físico-motora). Aos 15 anos, a atleta, que iniciou a trajetória na Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), foi ouro nos 100m peito da classe SB4 (limitação físico-motora) com a marca de 2min10s54.

“Sou da Escolinha. Acabei de nadar a minha prova principal, os 100m peito. Fui ouro e bati o recorde do Parapan. Eu venho aqui agradecer ao CPB e aos professores por terem me ajudado a chegar até aqui”, disse a atleta. Mais dois nadadores subiram ao lugar mais alto do pódio no Centro Aquático do Parque Estádio Nacional do Chile, e ainda bateram recordes parapan-americanos: a mineira Patrícia Santos, nos 50m peito da classe SB3 (limitação físico-motora), e o carioca Douglas Matera, nos 100m costas da classe S12 (baixa visão).

As provas de natação continuam à noite, em Santiago. Dois brasileiros classificados às decisões bateram recordes parapan-americanos nas eliminatórias pela manhã: Samuel Oliveira, que fez 31s97 nos 50m livre da classe S5 (limitação físico-motora), e Gabriel Bandeira, com 1m58s47 nos 200m livre S14 (deficiência intelectual).

Halterofilismo
Na prova feminina das categorias 73kg e 79kg, que foram agrupadas, houve domínio brasileiro com a dobradinha da paulista Mariana D’Andrea e da mineira Caroline Fernandes, ouro e prata respectivamente.

Mariana D’Andrea levantou 141 kg e bateu o recorde das Américas, que já pertencia a ela. Em julho do ano passado, Mariana levantara 140 kg no Open das Américas, disputado nos Estados Unidos. Além dessas conquistas, o Brasil ficou com outro ouro com o amazonense Lucas Galvão, na categoria acima de 49kg, após levantar 150kg.

Goalball
Também neste sábado, a Seleção Brasileira feminina de goalball estreou no Parapan com uma vitória por 12 a 2 sobre a Argentina. O próximo jogo das brasileiras será contra a Guatemala, segunda-feira (20), às 15h15 (horário de Brasília). A destaque da partida foi a ala Daniele Longhini, que marcou seis gols. Carol Duarte e Moniza Lima balançaram as redes duas vezes cada.

A equipe busca no Parapan a classificação aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, sendo que apenas a campeã garante vaga.

Para esta edição do Parapan, a delegação brasileira conta com 324 atletas, 190 homens e 134 mulheres, oriundos de 23 estados e do Distrito Federal, em 17 modalidades. A competição reúne cerca de 1.900 esportistas de 31 países até o dia 26 de novembro.

Agência Brasil

Nadadora Patrícia Santos fatura primeiro ouro do Brasil no Parapan

A nadadora capixaba Patrícia Santos ganhou a primeira medalha de ouro da delegação brasileira nos Jogos Parapan-americanos de Santiago, no Chile, neste  sábado (18).

A atleta foi a mais rápida na prova dos 50m peito da classe SB3 (lesionados medulares) com a marca de 58.19s. Além do ouro, a brasileira quebrou o recorde parapan-americano.

A outra brasileira, Lídia Cruz, também foi ao pódio. Ela foi a terceira mais rápida, com a marca 1:08.49. A medalha de prata ficou com a mexicana Nely Miranda.

A equipe verde e amarela de natação paralímpica foi a Santiago com 38 atletas. A modalidade é uma das mais vitoriosas da história brasileira em Parapans. Somente em Lima, no Peru, na edição de 2019, o Brasil faturou 127 pódios nas piscinas.

Agência Brasil

Pan de Santiago encerra com recorde de medalhas para o Brasil, que fica em segundo no ranking

Depois de mais de duas semanas agitadas, chegou ao fim, neste domingo (5), os Jogos Pan-Americanos de Santiago. Para o Brasil, a competição foi mais que positiva. O País se despediu da edição com a melhor campanha de sua história. Com 205 medalhas conquistadas ao todo, sendo 66 de ouros, o Time Brasil quebrou o recorde de subidas ao pódio numa mesma edição de Pan.

Além das 66 medalhas douradas, o Brasil somou 73 pratas e 66 bronzes. Líder do ranking, os Estados Unidos tiveram 286 medalhas no total: 124 de ouro, 75 de prata e 87 de bronze. Antes do Chile, a melhor campanha verde-amarela em Jogos Pan-Americanos havia sido em Lima 2019, com 169 idas ao pódio (54 ouros, 45 pratas e 70 bronzes).

Dos mais de 600 atletas brasileiros, seis pernambucanos contribuíram para os números do País no Pan deste ano. No boxe, Caroline Almeida foi ouro na categoria até 50kg. No handebol feminino, Renata Arruda e Fernanda Lima estavam no elenco que ficou com a medalha dourada. Já no decatlo, José Fernando “Balotelli” garantiu a prata. No judô, por sua vez, foram dois bronzes: Amanda Lima e Kayo Santo, nas categorias até 48kg e 100kg, respectivamente.

O Pan do Chile também reservou outro fato histórico para o Brasil. Pela primeira vez, as mulheres foram mais ao pódio do que os homens. Das 205 medalhas, 95 foram para atletas do sexo feminino e 92 para o sexo masculino. As 18 restantes foram para duplas mistas. Das 66 de ouro, 33 tiveram como destino as mulheres, 30 homens, e três provas mistas.

Entre os principais destaques do Brasil nesta edição do Pan, está a ginasta Bárbara Domingos. Ela foi a maior medalhista do País. Aos 23 anos, faturou três ouros e duas pratas nas cinco finais que disputou na ginástica rítmica. O maior medalhista de ouro, no entanto, foi Guilherme Costa. ‘Cachorrão’ saiu de Santiago com quatro medalhas de ouro. Além disso, entrou para a história por se tornar o primeiro atleta a subir no lugar mais alto do pódio nos 400m livres, 800m livres e 1.500m livres.

Vagas para Paris 2024

De olho nos Jogos Olímpicos de Paris, o Pan deu vagas olímpicas em 21 esportes, com o Brasil conseguindo se classificar para diversas modalidades: handebol feminino (14 atletas), boxe (9), hipismo (6 – com os brasileiros do adestramento precisando confirmar a vaga fazendo índice até junho de 2024), natação(2), pentatlo moderno (1), tênis (1), tiro com arco (1) e vela (4).

Folha de Pernambuco

12