Enquete revela a falta de esperança dos eleitores diante do quadro político do Brasil

(Foto: Ilustração)

Entre os dias 04/08 e 25/09, questionamos os nossos leitores sobre o cenário político brasileiro e quais seriam os critérios de votação em 2018.  O resultado da pesquisa revelou a falta de esperança dos eleitores na política.

Com 34%, a opção “Vou votar mais consciente. Vou me informar sobre cada político”, aponta que o público está mais alerta diante das ações de cada político e que isso deve ser levado em consideração na hora de votar. Em segundo lugar, com 31%, aparece a opção “Não vou votar. Não confio mais nos políticos”, a aversão por partidos e políticos tem se tornado comum no Brasil, principalmente pelo cenário de corrupção e denúncias, que ganham destaque nos principais meios de comunicação.

Enquete: Blog Waldiney Passos. (Foto: Divulgação)

Na sequência, a opção “Vou votar branco ou nulo até que apareçam bons candidatos”, ganhou 24% dos votos. De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) existe uma grande diferença entre as duas opções.

“O voto nulo era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou contra a classe política em geral. Neste caso, o eleitor bastava escrever um número que não existia. Hoje, após a invenção da urna eletrônica, o voto nulo ainda existe. Para efetuá-lo é preciso digitar um número de candidato inexistente, por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

Hoje, conforme a Constituição Federal de 1988 e a Lei das Eleições, apenas são contabilizados como votos válidos os votos nominais e os de legenda, excluindo-se os brancos e os nulos”, diz a publicação.

Em último lugar, com 11%, aparece a opção “Vou votar no menos pior”.

Nova enquete: “Qual a sua opinião sobre a legalização da Maconha?”

A legalização da maconha no Brasil é um tema em constante debate, pensando nisso, iniciamos nesta segunda-feira (25) uma nova enquete sobre o tema. Legalizar o comércio da maconha seria uma forma de enfrentar os traficantes?

No Uruguai a legalização já é uma realidade. O país se tornou o primeiro país a legalizar e a regulamentar a produção, a venda e o consumo da maconha.

Utilidade pública: Família procura homem desaparecido em Petrolina

(Foto: Arquivo Pessoal/ Divulgação)

A família de Fábio José Borges Mariano, busca informações sobre o seu paradeiro, ele desapareceu  por volta das 5h do domingo (29), na zona rural de Petrolina.

Segundo informações da esposa de Fábio, Geani Xavier Santos eles estavam em um sítio, próximo ao Pedro Baiano, quando ele saiu e deixou a carteira e o celular com a esposa.

Ainda segundo informações de Geani, ele estava dirigindo um carro modelo Strada Adventure, na cor vermelha.

A polícia já foi acionada e quem tiver alguma informação, pode entrar em contato através do telefone 87 98813 6737.

Estudante faz desabafo em rede social sobre a falta de segurança na Orla de Petrolina

A Orla de Petrolina é frequentada diariamente por diversas pessoas que apreciam atividades ao ar livre, mas infelizmente o clima de insegurança do local tem assustado a população da cidade.

Nesta segunda-feira (09), o estudante João Luiz de Oliveira passou por um verdadeiro sufoco quando foi ameaçado por um homem armado com uma faca. Segundo o relato do estudante, por volta das 18h um rapaz, que aparentava estar embriagado, se aproximou e começou a puxar assunto falando de maneira desconexa. João Luiz que estava acompanhado de um amigo, evitou a conversa com o estranho, foi quando ele mostrou uma faca.

“Ele tirou a camisa enquanto contava uma história, dizia ter acabado de salvar 3 mulheres no meio do rio, foi aí que vi o cabo da faca. Pouco tempo depois ele tirou a faca, que tinha uma lâmina de aproximadamente 20 cm”

O homem, segundo a descrição da vítima, era moreno, magro e tinha aproximadamente 1,77m de altura e estava visivelmente alcoolizado, além de estar com uma latinha de bebida alcoólica (destilada).

Veja o depoimento na íntegra:

(Foto: Facebook/João Luiz)

Verdes e brancos

Foto: internet

Foto: internet

 Dois estádios cheios e nenhum jogador em campo. Chora o futebol e quem enxuga as lágrimas nesta noite de 30 de novembro de 2016? Quem haverá de vibrar com as jogadas espetaculares, dribles e entortadas e ainda receber no peito a bola que nem saiu do pontapé inicial?

O drible, a finta e o chute de efeito. A Chaleira, o Caneco, a Bicicleta, o Chapéu e a Trivela. Cadê o Gol de Letra e os craques que levam o time às alturas como se fossem Folhas Secas no ar? Agora, lá do alto ouvimos apenas a pane seca e um rastro tremendo de dor a devorar com fúria a surpresa da última temporada do futebol latino-americano.

Perdemos numa única partida, jogadores, membros da delegação, jornalistas e tripulação.  Um jogo cruel onde a bola inglesa deu lugar a caixas pretas, velas, cruzes e lágrimas. Nossa porção mais risonha e límpida agora beira a incredulidade face ao imponderável. Da Arena Condá ao Estádio Atanásio Giradot “Somos todos chape”, Chapecoenses, verdes e brancos como o Atlético Nacional, a esperança e a paz.

E embora tocando a pelota de lado na política ou mesmo pisando literalmente na bola nas pelejas do Congresso Nacional, seguimos nessa paixão excepcional e obsessiva.

O coro das arquibancadas e a velha história da caixinha de surpresas dão o tom transitório deste mundo contraditório caminho até Deus. Bola com Cleber Santana que passou para Josimar, que passou pra Gil, que rolou para Sérgio Manoel que rolou para Ananias, que cruzou para Kempes e é goooooool. “Estamos sonhando, torcida brasileira!”.

*** Carlos Laerte

Carta aberta dos alunos contrários ao movimento grevista dos estudantes da Univasf

Os cursos tem duração de 18 meses . / Foto: Univasf

 Foto: Univasf

⁠⁠⁠Considerando o movimento grevista desencadeado na ultima segunda feira devido ao orçamento de 2017, destinado ao Programa de Assistência Estudantil (PAE) da Univasf, pontuamos alguns tópicos reivindicados pelos alunos grevistas:

1. Residência Estudantil;
2. Transporte Universitário;
3. Restaurante Universitário (RU) e;
4. Auxílio Permanência.

Desta forma, de maneira muito clara e responsável, a reitoria da Univasf se posicionou, respondendo a todos estes questionamentos, garantindo a manutenção dos auxílios, contudo, esclarecendo que devido às limitações orçamentárias, se torna impossível a inclusão de novos beneficiários para o ano que vem, garantindo apenas, aquelas bolsas já existentes, sendo isso, motivo para os estudantes manterem a ocupação da reitoria.

Desta forma, convido a todos a ler a nossa carta aberta abaixo:

Carta aberta à Comunidade Acadêmica da Univasf e à sociedade,

Diante dos fatos ocorridos nos campi da Universidade Federal do Vale do São Francisco na manhã do dia 10 de outubro de 2016, em que houve a ocupação da reitoria e o fechamento de todas as estruturas da universidade sem o conhecimento de grande parte dos alunos univasfianos, viemos questionar a legitimidade do movimento.

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“Santo” deixou um grande exemplo: comeu “o pão que o que o  diabo amassou” e mostrou o caminho a seguir

 

Imagem ilustrativa/ Foto da internet

Imagem ilustrativa/ Foto da internet

É claro que milhões de brasileiros/telespectadores da Globo -mundo afora, têm um grande carinho por “Santo” da novela Velho Chico. Ele nos deixa hoje com muitas saudades de uma “personagem real” e moralmente necessária no momento em que o Brasil vive os piores exemplos de bandidagem na política dos nossos dias!

Quantas pessoas sérias e guerreiras gostariam de desempenhar em vida o papel desse ator que “entrava” todas as noites nas casas de milhões de “noveleiros”. Um “passa-tempo” que alivia as cabeças dos pais e mães de famílias neste país onde a corrupção campeia e não parece acabar nunca.

O profissional, o ator propriamente dito, deixa de existir e os telespectadores passam a “incorporar” a figura do personagem, e que personagem. Tomara !

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O Cirque du Soleil e a mídia

O Cirque du Soleil é uma companhia circense privada. Fundada em 1984 por dois artistas de rua, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, a companhia apresenta espetáculos inovadores, performances com histórias que emocionam, além de despertar várias sensações, ao mesmo tempo, por todo o seu corpo e mente.

Está parecendo que eu já assisti a um espetáculo do Cirque du Soleil, mas  infelizmente eu nunca tive esta oportunidade ou sorte. A primeira vez que vi um vídeo mostrando trechos de várias performances da companhia me emocionei e lembro-me de pensar “meu Deus, nem forró eu sei dançar… Imagina fazer o que estes artistas fazem”. É, eu não sei dançar forró e não sei se este fato é bom ou ruim, mas vamos voltar a falar sobre o Cirque. Não há picadeiros e o grupo contém artistas de quarenta nacionalidades, a trupe possui belíssimas trilhas sonoras e algumas fantasias parecem ser tiradas dos contos de fadas. Cada espetáculo tem música ao vivo e te faz pensar “como seria se eu fizesse parte do espetáculo?”. Com certeza seria lindo. Viajar pelo mundo levando ALEGRIA.

Mas eu faço parte de um espetáculo que não é inovador, que explora a dor, a população carente e contam suas histórias como querem ao ponto de inverter e inventar, alienar aqueles que não possuem acesso a outras fontes de informações tornando-se, eternamente, manipulados. É o espetáculo da mídia. Percebo a todo o momento um picadeiro nos telejornais, as performances são de fazer você agradecer a Deus por não conhecer o artista performático que é treinado para te “informar” e fazer você acreditar.  Mas não se engane, eles são pagos para acreditarem também. Existe algo mais triste que receber dinheiro para acreditar em algo que não existe? É como ser paga para amar alguém que você nunca amaria.

É um espetáculo torturante e vergonhoso. Pobre por sua política interna, entediante ao perceber que as expressões no rosto dos performáticos da mídia querem convencer que a notícia é, em sua totalidade, verdadeira e que jamais seria alterada. Eu entendo estes “artistas”.  Há contas para pagar, impostos, filhos para sustentarem. São trapezistas e bailarinos do pior espetáculo que há, mas eles possuem escolhas. Todos possuem escolhas. Afinal, tivemos as mesmas disciplinas na graduação, ouvimos os professores criticarem afiadamente a manipulação e sensacionalismo nos meios de comunicação.

Eu sinto pelo ingresso que você paga para ser mal informado ou enganado. Eu sinto muito por cada notícia editada e com informações omitidas. Você jamais verá o que é um espetáculo de verdade até conhecer o Cirque Du Soleil.  E todos os dias você estará sendo massinha de modelar nas mãos da mídia.

Calincka Crateús – Blog Toda Linda de Valentino

Penitentes de Juazeiro há mais de 50 anos alimentando Almas com cânticos e rezas

Penitentes

Há 51 anos, a noite da Terça-Feira Santa é dedicada à visita dos Madeiros das Alimentadeiras das Almas de Juazeiro-BA. Tudo começou no dia 9 de abril de 1964. Sem que houvesse explicação e a mínima possibilidade de defesa, a polícia adentrou o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, dirigido por Francisco Mariano Ribeiro, e o levou preso. Em frente à delegacia, onde hoje é o Terminal de ônibus de Juazeiro, os presos políticos iam se amontoando.

Foi quando Maria Veada, chefe do cordão de Alimentadeiras das Almas mais antigo de Juazeiro, o do bairro Santo Antônio (Atrás da Banca), pediu a dona Emília para, juntas, rezarem uma oração àqueles inocentes filhos de Deus. “Os braços assim, o pau por aqui, amarrado a corda pra jogar dentro do carro”, recordou dona Emília fazendo o gesto de quem é atado a um Pau-de-arara – Instrumento de tortura largamente usado no período da ditadura militar brasileira (1964-1985).

“Maria Veada sentou o joelho no chão e pediu aos braços do Santo Madeiro que cortasse aquelas cordas, que, se eles viessem pra dentro de casa, que ela ia fazer a visita ao Cruzeiro do Maringá. Meu filho, não passou um mês e voltou todo mundo”, me contou dona Emília. Da promessa de Maria Veada, surgiu a tradicional visita dos Madeiros das Alimentadeiras das Almas. Quando havia três cordões, era sempre entoado o bendito, sugestivamente intitulado, “A Independência dos três Madeiros”.

Nesta Terça-Feira Santa, dia 22 de março do ano da graça de 2016, o som ininterrupto da Matraca e a fumaça do Incenso anunciaram a chegada do Madeiro Sagrado do Alto da Maravilha à Casa de Oração do Santo Antônio. Emparelhados, os dois Cordões seguiram em direção ao Cruzeiro do Maringá para rezarem o Pranto de Nossa Senhora.

Quatro meses após a morte de dona Emília, seguem cumprindo a promessa selada entre ela, Maria Veada e o Santo Madeiro em um momento de fé e luta, que revela, entre os mistérios da vida e da morte, uma sentença inexorável: É preciso resistir!

As Alimentadeiras das Almas resistem…

Por Luís Osete Carvalho, jornalista.

Leitora reclama de lentidão no cadastramento biométrico em Petrolina

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Olá, gostaria de denunciar ao Blog o absurdo que está sendo fazer a biometria em Petrolina na Justiça Eleitoral, pessoas estão passando quase 10 horas na fila. Mesmo que seja usado o argumento de que as pessoas deixaram para fazer na última hora, não há justificativa, faltou planejamento, conversei com pessoas lá, por volta das 13h de hoje (8), que estavam na fila desde as 5 da manhã.Fila biome 2

Essa situação precisa ser resolvida, pois isso é uma falta de respeito com as pessoas que precisam fazer a biometria. Espero que providências sejam tomadas.

A reportagem entrou em contato com a Justiça Eleitoral de Petrolina às 18h, mas o responsável pela biometria não estava no local, tentaremos novamente uma resposta da instituição nesta quarta-feira (9).

Com informações da Professora Leuda Fernandes, eleitora petrolinense.

Especial Dia das Mulheres: Giomara Damasceno

Eu tinha decidido que não iria participar dessa série de homenagens… Mas não consegui resistir ao ouvir o programa de Maria Lima, o Ponte das Cidades, e me dei conta o quanto tenho a agradecer pelas pessoas que, ao longo do tempo, me ajudaram para que eu me tona-se uma mulher. Na verdade, uma menina-mulher, jornalista, de 24 anos.

A minha mãe vem o meu primeiro exemplo de mulher. Com seus conselhos, o foco da minha vida foi sempre EU: meus estudos, minha independência, minha carreira. Mainha sempre me diz “Minha filha, seu futuro é ser independente é não depender de ninguém, vá estudar que você ganha mais. Principalmente, não dependa de homem algum”. Minha primeira lição de feminismo na vida foi com ela. Mulher séria, cheia de verdades para dizer, aprendi na nossa convivência que ser mulher, não é sinônimo de fraqueza, muito pelo contrário, na minha família, as mulheres sempre foram as mais “arretadas”, as mais guerreiras e também as mais destemidas. Estão aí, dona Nalva (minha mãe) e as tias Linda, Chica, Geralda e Dedê que não me deixam mentir.

Mãe, quando tive meu primeiro namoradinho, vi nos seus olhos a preocupação ao ver que sua filha tinha entrado num relacionamento abusivo. Apesar da senhora não saber toda conceituação disso, sabia que aquele namoro não estava me fazendo tão bem. Não sei o motivo, mas por pouco me deixei apagar e vi traindo-me pelo que sempre lutei. Mas a senhora, apesar de me alertar do seu jeito tímido, me deixou viver e tirar minhas próprias conclusões. E eu aprendi, mãe. Hoje não deixo mais ninguém me dizer ou me tratar menos do que eu sou e mereço. Eu sou uma pessoa incrível, e nenhum traço de personalidade meu, pode ser julgado por quem acabou de me conhecer. Eu sei a educação que a senhora e o meu pai me deram. Eu sei que meu sorriso, a minha risada escandalosa e a alegria de viver e conviver com os outros, não devem ser minimizados, ao menos que, claro, sejam de minha vontade.

Aos poucos eu fui mudando… minhas amigas anos depois me contaram “você estava apagada”, “vivia tensa, mesmo quando não estava por perto”… Não, não sofri violência física, mas me deixei ser refém do ciúmes e da possessividade.  Minha sorte, talvez, tenha sido a rebeldia que gritava dentro de mim e pedia para nunca baixar a cabeça. Reaprendi a dizer dane-se quando tentaram me reprimir pela roupa ou pela cor do batom, fiz o que quis e quando o ‘encanto’ caiu, percebi que eu poderia sim, ir para onde quisesse, falar com quem quisesse e usar as roupas e o estilo que eu bem entendesse, sem a “permissão” de ninguém. Meus pais nunca me proibiram, por que outro assim faria? E ai de mim se não fosse a resiliente e inquieta rebeldia que nunca me abandonou. Eu aprendi e coloquei de volta, tatuada na minha testa, o que sempre preguei “Eu me basto”, “Antes só do que em má companhia” e “Só eu posso dizer quem eu sou”. Eu reaprendi. Relacionamentos abusivos nunca mais.

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Tenho que agradecer também ao meu pai por sua contribuição, mesmo que sem querer, para uma filha feminista. Desejou tanto que eu fosse um menino, que nasceu uma coisinha melhor, papi, uma menina independente. Foi ele quem me ensinou a andar de bicicleta, me mostrou que não tem nada demais mulher beber [aliás, na minha família paterna, mulher aprende com o pai a beber, eu e minhas primas podemos contar, orgulhosas e de peito aberto que sentamos num bar para beber com nossos pais], foi ele também que me ensinou a andar de moto [porque essa história de mulher não saber dirigir é besteira], que, juntamente com minha mãe, me permitiu ir a festas e ter liberdade de ir e vir. Nunca me senti, como a maioria das minhas amigas, com a liberdade cerceada. E, principalmente, que não existe diferença na criação entre homem e mulher. Lá em casa, até hoje a faxina é dividida. Parando para pensar… Eu até acho que sempre tive muito mais liberdade que meu irmão. Meus pais me permitiram a igualdade. Só tenho a agradecer.

Sou nova, um bebê, como costumo dizer, tenho muito a viver, mas já aprendi tanto! E agradeço aos meus pais, mestres e amigos pelas lições que contribuíram para ser quem eu sou e fazer o que quiser. Só gostaria de agradecer também aos meus amigos que me permitiram e confiaram a mim, comandar um negócio em que era só eu de “menina”, no meio de uns 10 homens demonstrou para mim, que me consideravam como uma igual. Nunca me senti menos que qualquer um por ser mulher. Capacidade não tem relação com gênero, eu agradeço as mulheres da vida de vocês, por ter ensinado isso muito bem a cada um. Quando criança, brincava no meio da rua misturada com os outros, nunca houve “brincadeira de menina” para mim. Por isso, na minha cabeça, nunca existiu espaço de homem e mulher.

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Quando me disseram que roupa curta, batom e unhas vermelhas eram coisas de ‘mulher vulgar’, fui lá, fiz e usei. A vulgaridade está nos olhos de quem vê. Quando me disseram que arte marcial era coisa de homem, fui e me matriculei no Muay Thai e provei para mim mesma, que bato mais forte que muito homem, que sou forte e o poder está na minha mente. Não contente, estou aprendendo agora Capoeira. E quem achar ruim, que aprenda a cuidar da própria vida, eu estou muito feliz com minhas escolhas. Não existe “coisa de homem e coisa de mulher”, para mim, existe o que me permito e quero fazer. Sou feminista sim, e luto todos os dias para que meus dias e os dias de quem está a minha volta sejam assim também, de liberdade e IGUALDADE. Nem melhor, nem pior, apenas iguais.

 Tenho cara de boneca, sou educada, doce e gentil, tenho o estereótipo dos mais “frágil” dos seres. Não se engane com o que vê, eu sou grande por dentro, como todas as mulheres empoderadas que se permitem ver, conhecer e viver. E é por isso que deixo a minha mensagem a todas que nessa data mais que especial hoje é o dia ‘Dia Internacional de LUTA das mulheres’, mas a luta é diária…

Feliz dia do EU POSSO SER QUEM EU QUISER, isso, sou EU quem decido.

Giomara Damasceno – Jornalista do Blog Waldiney Passos e feminista

Especial dia da mulher: Anna Karoline Santana de Medeiros

Dr. Anna Karoline Santana de Medeiros

O ser mulher é o exercício pleno de proteger e defender não só o que é justo, o que é razoável e o que é prudente!

O Ser mulher é advogar em defesa de valores, ensinados diretamente por Deus!

O Ser mulher é lutar de forma incansável e destemida, não importando os obstáculos e quão grande sejam os desafios.

O Ser mulher é superar as desconfianças de uma sociedade machista, apresentando resultados muitas vezes superiores ao que nos é exigido, e ainda assim ter que brigar para ser reconhecida como igual entre profissionais do sexo masculino.

O Ser mulher é carregar com sigo muitas vezes o desafio de ser excelente em tudo que faz; no terceiro, quarto, e muitas vezes quinto turno.

O Ser mulher é não perder a ternura, mesmo quando a vida lhe exige uma postura firme.

O Ser mulher é abdicar de prazeres pessoais ao simples olhar de dor ou frustração de um filho.

O Ser mulher é ser mãe mesmo não dando a luz, pois esse extinto nasce com a gente; tornando marido, irmãos e clientes verdadeiros filhos.

Poderia passar horas e horas qualificando o que é ser mulher e ainda assim sobrariam adjetivos e predicados para outras tantas descrições, que me permitem afirmar que não existe uma identificação maior no ser mulher, do que com a profissão que abracei e milito com muito orgulho e amor; pois cada mulher carrega dentro de si os mesmos valores éticos e morais de uma advogada.

Peço a máxima vênia para ser redundante.

Feliz dia internacional da mulher para “todas as advogadas mulheres e para todas mulheres advogadas! ”

Por:  Anna Karoline Santana de Medeiros – Advogada

Especial Dia da Mulher: Edna Paula

mãe pequena edna Paula

Ser mulher é maravilhoso. Sou mãe sou mulher e ser mãe é ter várias profissões! Tudo a mulher resolve: ficou doente, já não é mais a mãe é a médica, a enfermeira. Desempenhamos vários papéis ao longo de nossa vida.

Na vida religiosa, normalmente na nossa religião [Candomblé Umbanda], sou professora deles [dos rebentos e dos filhos de santo]. Desempenho papel importante, sou candomblecista  e estamos sempre esclarecendo as dúvidas de mulheres que no candomblé enfrentam muitas lutas, principalmente para manter seu ilê aberto e entender todos que ali frequentam. Sou mulher, sou mãe duas vezes, a tradicional que toda sociedade conhece e a mãe-pequena do terreiro. Sou mulher que luto pelas minhas origens, pelo repeito e pelo que acredito.

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Foto: Pedro Carvalho Diniz

Neste dia especial, a todas as mulheres que enfrentam desafios diários, para todas nós, meus sinceros parabéns!

Edna Paula – Mãe Pequena do Ilê Ogum de Ronda

Especial Dia da Mulher: Dalila Santos

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Sou a primogênita de um casal que durou pouco mais de dois anos. Fui criada por minha avó e minha mãe, que teve outra filha antes de se separar. Minha avó servia comida e criou os quatro filhos (dois homens e duas mulheres). Cresci vendo a luta diária dela para alimentar uma família inteira, sempre com dignidade. A prioridade sempre foi a educação. Sempre ouvi que uma boa educação seria a garantia um futuro melhor. Estudei em escolas públicas toda a vida, com exceção do ginásio, onde fui bolsista de uma escola particular de bairro. Fui subindo cada degrau da educação: fiz faculdade de jornalismo, mestrado em estudos de gênero e hoje sou professora do curso onde estudei e quase doutora em estudos de gênero. Não foi fácil chegar até aqui. Aliás, cada dia é uma batalha, pois a sociedade não sabe reconhecer a vitória de uma mulher vinda das camadas populares e filha de mãe solteira negra.

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Minhas referências sempre foram minha avó Ione e minha mãe Marta: mulheres de força, felizes e amáveis. Elas me ensinaram tudo que trago na vida como base para um mundo melhor.  Outras mulheres também surgiram no meu caminho e se tornaram referências nos estudos acadêmicos e na militância. Minhas companheiras de movimento são espelhos onde me enxergo, me mostram a diversidade das mulheres na nossa sociedade. Caminhos diferentes, mas com bandeiras de luta comuns.

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Primeiro módulo da Escola de Formação Feminista Ana das Carrancas

Avançamos muito na conquista dos direitos das mulheres, mas ainda não temos uma sociedade justa e igualitária. O que buscamos não é reverter o quadro, mas transformar o mundo em um espaço onde mulheres e homens sejam tratados como iguais, garantindo direitos e deveres a todas e todos. Hoje uma das questões mais evidentes quando falamos da vida das mulheres, reforma política e a violência. Precisamos ter representatividade na política, pois somos a maioria da população (51%) e não estamos nas câmaras, prefeituras, governos, assembleias e congresso. As mulheres foram excluídas ao longo da história política do Brasil dos processos que norteiam este setor. Precisamos inserir nossas pautas no Congresso, que atualmente tem diminuído os direitos conquistados pelas mulheres com muita luta nas últimas décadas. Sobre a violência, os dados continuam crescendo no Brasil. Sabemos que isso é consequência do crescente número de denúncias, mas precisamos apagar esses dados do mapa do nosso país. Conquistamos leis e aparatos no Estado para garantir a seguridade das mulheres, mas se não quebrarmos o machismo impregnado em nossa sociedade, não avançaremos na eliminação da violência contra as mulheres.

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Acredito que uma das ferramentas para mudar a nossa sociedade é a educação. Sou educadora e levo diariamente as questões de gênero para a sala de aula, corredores e salas de reuniões da universidade. Só pela conscientização da trajetória das mulheres no mundo e das formas como o patriarcado atua nas relações sociais é que iremos vencer esta desigualdade. Como falamos nos espaços de militância: “Precisamos mudar a vida das mulheres para mudar o mundo. Mudar o mundo para mudar a vida das mulheres”.

Dalila Santos – Jornalista, professora do curso de Comunicação Social da Uneb e militante da Marcha Mundial das Mulheres

Especial Dia da Mulher: Maria Lima

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Tenho fama de chorona. Mas foi com lágrimas de alegria e de lutas que construí minha história até aqui. Lágrimas de vitórias. E parte de tantas lutas e vitórias eu compartilhei com elas, as mulheres da minha vida. Dona Gildete, minha mãe. Uma guerreira que criou oito filhos,  sozinha. E mesmo nas muitas dificuldades da missão, cuidou para quem não nos faltasse amor, e soube com ética e zelo, forjar nosso caráter. Hoje, não cansa de agradecer a Deus pelos filhos e netos.

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Minha outra mãe,  é a minha tia Van. Deus não deu a ela filhos naturais.  Mas eu sei que foi um afago pra nós, os sobrinhos. Sempre preocupada com a nossa formação. E outras mulheres da minha vida, tão companheiras na infância, na minha juventude, nas minhas quedas, nos meus recomeços, foram, são e sei que sempre serão minhas irmãs. Suzana, Rozeane, Maria do Socorro e Iaponira. Somos tão cúmplices que nos sentimos mães dos nossos sobrinhos, mães umas das outras e parceiras na vida.

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Deus é generoso comigo. Sou muito feliz por ter vocês em minha vida e por saber que sempre estarão por perto. VOCÊS SÃO MEUS EXEMPLOS DE GRANDES MULHERES.

Maria Lima – Jornalista, Programa Ponte das Cidades

Em artigo professor homenageia profissional de saúde de Petrolina

Del da Procardio 1

Já escrevi artigo relacionado à personalidade do esporte, da política, do rádio e, num contexto mais amplo, os mais diversos temas. Hoje, tenho o maior prazer em falar a respeito de uma grande profissional de saúde. É conhecida popularmente por Del da Procardio. Essa jovem inteligente nasceu na cidade de Araripina em Pernambuco, porém, fixou residência na cidade de Juazeiro aqui na Bahia. Formou-se em letras pela Universidade de Pernambuco em Petrolina, mas não exerceu a profissão de educadora, optando pela área de saúde. Seu maior sonho acadêmico era ter sido uma médica, infelizmente, não foi possível tal realização. Entretanto, é uma profissional de mão cheia, versátil e dinâmica.

São 20 anos de experiência no mercado de trabalho entre genecologia e cardiologia clínica.  Tem uma habilidade incrível na função que exerce, e, sabe executar várias funções simultaneamente. Extremamente eficaz nas suas responsabilidades e metódica nos serviços da clínica que gerencia.

Del nasceu para tal conjuntura, identifica-se tão bem naquilo que faz que é visível a sua desenvoltura e destreza. É aquela pessoa que tem a capacidade de saber resolver os conflitos, quando porventura surgem.  Ela veste a camisa da empresa, produz e mostra resultados. Tem a competência de conduzir as situações tais que deixa o cliente satisfeito. Quem não gostaria de ter no quadro de sua empresa uma pessoa com esse perfil? Um dos maiores problemas que existe nas empresas em geral, é encontrar alguém qualificado, que tenha uma visão além do alcance e o discernimento administrativo para o sucesso de seu empreendimento. Pois, bem, essa jovem tem essas características, tantos anos na área em discussão lhe credenciaram como uma pessoa de grande referência. Além disso, faz o papel de mãe, esposa, gerencia uma clínica de cardiologia, e ainda encontra tempo para cursar administração de empresas, para sentir-se mais preparada no exercício da sua função.

Del aprecia mexer com papel, serviços burocráticos, e, no seu dia a dia quando embola o meio de campo, a mesma aparece, com aquele carisma e gentileza que agrada a qualquer pessoa. Tem uma psicologia no trato com o ser humano, que deixa o cliente satisfeito. O diferencial é que ela sabe ouvir o paciente e compreender o seu problema, sem mau humor e truculência. É por isso, que alcançou esse status de grandeza em sua profissão. Quando se faz necessário dizer um “não”, fala com muita classe, sem que a pessoa sinta-se machucada, mas faz o maior esforço possível para corresponder, visando o bem-estar e comodidade. Às vezes, devido à demanda o consultório fica repleto de pessoas e o atendimento demora, ela sabiamente, conduz essa situação desconfortável de tal maneira, que a pessoa sente o desejo de voltar novamente.

Como ninguém sabe associar a qualidade do serviço à expectativa do cliente. Quem não gostaria de ter uma funcionária tal como Del da Procardio? Eu compartilho com o mesmo pensamento do Prefeito Dr. Júlio Lóssio por ocasião da entrega da medalha de honra Senador Nilo Coelho há pouco tempo, quando se expressou: “Não temos que esperar 50 anos para reconhecer um grande ato heroico do piloto Eduardo Verly se temos a oportunidade de fazer agora”. Embora, dissesse em outras palavras, no entanto, o sentido era esse. De igual modo, quero enaltecer a importância dessa profissional de saúde agora, no presente momento, porque os anos passam mui rapidamente e esquecemo-nos de fazer justiça a quem merece. Feliz da empresa que tem Deus a sua frente e o talento de saber administrar tal como Del da Procardio.

Antônio Damião Oliveira da Silva ([email protected])

Professor/Guarda Municipal Petrolina

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