Escola Professora Palmira de Souza em Lagoa Grande realiza Aula Inaugural do primeiro ano letivo do Ensino de  Tempo Integral da rede municipal

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (Seduc) de Lagoa Grande realizou segunda (10) e segue nesta terça (11) a aula inaugural do primeiro ano letivo das primeiras escolas que passam a oferecer Ensino de Tempo Integral no município. Nesta primeira etapa, o novo modelo  atenderá cerca de 600 estudantes da rede municipal.

Ontem (10) a aula inaugural foi na Escola Professora Palmira de Souza, localizada no bairro Agrovila, na sede e contou com as presenças da secretária Joseilde Paulino e equipe de educadores . Com a mudança, a unidade passará a funcionar das 7h30 às 16h30, oferecendo uma jornada ampliada de aprendizado e desenvolvimento para os estudantes.

“É um avanço grande que a educação de Lagoa Grande está entregando, especialmente em relação ao tempo dos nossos alunos em sala de aula. Nossas crianças passarão mais tempo na escola e irão desenvolver novos conhecimentos e novas habilidades para que possam galgar um futuro de forma segura e melhor preparados”, disse a secretária municipal de Educação, Joseilde Paulino.

A Escola Professora Palmira de Souza foi escolhida como unidade modelo para dar início a esse novo formato da educação lagoagrandense. Avó de uma das crianças contempladas com o Ensino Integral da Escola Palmira de Souza, dona Isaura comemorou a novidade. “Eu já elogiava as professoras da escola que ensinam muito bem e com mais tempo para as crianças aprenderem, ficará ainda melhor. Elas já gostam da escola e vão gostar ainda mais”, disse Dona Isaura. Julia é aluna do 3° ano da Escola Palmira de Souza. A pequena é só elogios para o novo modelo de ensino e diz que gostou muito de ter que passar mais tempo na escola. “Eu gosto muito da escola e gostei de ter mais tempo ainda pra estudar e brincar aqui”, comemorou Julia.

Nesta terça (11), a Seduc fará a aula inaugural em outras três unidades da rede contempladas com o novo modelo de ensino de tempo integral: as Escolas Tarcila de Araújo e Juarezita, distrito de Jutaíe Hermenegilda Maria Carvalho, em Açude Saco II. Nessas unidades, o horário das aulas passará a ser de 7h30 às 14h30.

Ascom

Educação de Lagoa Grande segue avançando e implanta escolas em Tempo Integral

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo e Esporte de Lagoa Grande dará início a um novo formato de educação para as crianças lagoa-grandenses. As Escolas Municipais Professora Palmira de Souza (sede), Hermenegilda Maria de Carvalho (Açude Saco II), Tarcila Araújo e Maria Juarezita (Jutaí), atenderão ao público em tempo integral.

Para marcar essa nova fase, uma solenidade para as aulas inaugurais será realizada nesta segunda-feira (10) e terça-feira (11), nas unidades de ensino, com a presença da secretária de educação, professora Joseilde Paulino. A gestora da Seduc dará as boas-vindas e explicará sobre a nova rotina, a dinâmica escolar e as oportunidades para as alunas e alunos.

A iniciativa marca um grandioso avanço para a educação municipal e vai beneficiar, nesta primeira etapa, aproximadamente 600 estudantes, com  uma nova rotina que favorece o desenvolvimento do educando de um modo amplo, pois serão ministradas aulas diversificadas oportunizando o conhecimento do indivíduo de modo integral. O novo formato de ensino é um dos compromissos firmados com a população, através da prefeita Catharina Garziera e da secretária de Educação, professora Joseilde Paulino.

A Escola Municipal Professora Palmira de Souza, seguirá uma rotina de 9 horas de aulas todos os dias da semana das 7h30 às 16h30. Já as escolas Hermenegilda Maria de Carvalho, Tarcila Araújo e Maria Juarezita seguirão uma rotina de 7 horas de aulas, sendo todos os dias da semana, das 7h30 às 14h30.

Ascom

Produtores do Vale do São Francisco vão aos EUA em busca de novas variedades de uva

Cooperados e colaboradores de sete cooperativas de produção de uva de mesa do Vale do São Francisco, que estiveram nos Estados Unidos, voltaram com uma nova perspectiva de mercado para a fruta. Durante a missão Arra Califórnia Field Days, na cidade de Bakersfield, na Califórnia, a delegação se reuniu, entre os dias 19 e 23, com geneticistas americanos, e conheceu novas variedades e tecnologias que podem ajudar na competitividade da fruta brasileira nos mercados interno e externo.

Durante a programação, os participantes visitaram as empresas de genética de uva sem semente, Sun World, Grapa e International Fruit Genetics – IFG, conhecendo blocos de seleção, laboratórios e fazendas da região, que é referência mundial em programas de melhoramento genético de novas variedades de uva de mesa.

Realizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE), a missão, segundo o presidente do SPR, Jailson Lira, ampliou a compreensão dos produtores em relação às pesquisas, o desenvolvimento de novas variedades, produtividade, qualidade da fruta e adaptabilidade à região do semiárido.

“A qualidade das uvas do Vale do São Francisco vem ganhando espaços em mercados como o dos Estados Unidos e da Europa. Hoje, 95% de toda a uva de mesa exportada pelo Brasil sai desta região e a inserção destas variedades possibilita a abertura de novos mercados e melhora a competitividade com outros países produtores”, detalhou.

De acordo com o produtor cooperado da Coopexvale, Eduardo Nakahara, a delegação também aproveitou a oportunidade para aquisição de variedades da fruta, com resistência às chuvas, às doenças e pragas. “Voltamos com informações necessárias para elevar a competitividade no comércio internacional, a exemplo das variedades que estão sendo mais procuradas pelos grandes mercados do mundo inteiro. Além disso, conhecemos também importadores e produtores da Europa e de países como Canadá, Austrália e África do Sul”, concluiu. “Essas inovações não apenas nos permitem atender melhor às exigências do mercado, mas também nos preparam para os desafios futuros do setor,” afirmou o gerente de Operações e Comércio Exterior da Coana, Gabriel Alves.

CLAS Comunicação

Evasão no ensino médio é menor em escolas públicas integrais

No Brasil, estudantes do ensino médio de escolas integrais abandonam menos os estudos em comparação com os das escolas regulares, com índices de evasão de 3,1% e 4,3%, respectivamente. Essa diferença é ainda mais evidente nas regiões Norte e Nordeste, nas quais o abandono chega a ser três vezes maior nas escolas regulares, com destaque para os estados de Maranhão (0,9% e 3,6%), Tocantins (0,6% e 2,2%) e Pernambuco (0,5% e 1,6%).

Os dados exclusivos, calculados pelo Instituto Sonho Grande (ISG) em parceria com o Instituto Natura, foram levantados com base no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, divulgado na quarta-feira (14/8) pelo Ministério da Educação (MEC). “Isso mostra que o modelo integral, ao oferecer um ambiente mais acolhedor e conectado às necessidades dos estudantes, faz com que os jovens permaneçam na escola e colabora para promover um aprendizado mais consistente”, comenta Ana Paula Pereira, diretora-executiva do ISG.

“Temos bons exemplos de que um caminho possível e sólido, com bons resultados já no curto prazo, é a expansão de escolas integrais. Estados que expandiram consideravelmente conseguiram melhorar os resultados desse modelo, como Rio Grande do Norte, Alagoas, Mato Grosso e, principalmente, Paraná, que triplicou o número de escolas integrais no ensino médio nos últimos 4 anos e viu o Ideb do integral crescer 0,5 no mesmo período”, defende Ana Paula.

São consideradas integrais as escolas que oferecem ao menos uma turma da última série do ensino médio com uma carga horária superior a 7 horas por dia, conforme o Censo Escolar 2023 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Disponibilizado em fevereiro deste ano, o Censo mostra que o número de matrículas em tempo integral da educação básica alcançou a taxa de 21%, próximo à meta do Plano Nacional de Educação (PNE) vigente, de 25%. Com maior proporção de alunos em tempo integral matriculados na rede pública, lideram Pernambuco (66,8%), Paraíba (55%) e Ceará (49,1%).

Correio Braziliense

MEC repassa R$ 201,8 milhões a Pernambuco para Programa Escola em Tempo Integral

O Ministério da Educação (MEC)?repassou R$ 201,8 milhões à rede estadual e às redes municipais de Pernambuco, valor referente às duas parcelas do ciclo 2023-2024?do Programa Escola em Tempo Integral para expansão de matrículas em jornada integral nas redes. O pagamento, concluído em junho, diz respeito às 36.150 novas matrículas efetivamente declaradas pelas redes municipais e estadual no programa.

Ao todo, foram pactuadas 29.079 matrículas pelas redes municipais e 8.026 pela rede estadual, de modo que o total de matrículas declaradas contempla 97,4% das pactuadas para o ciclo 2023-2024. Assim, os municípios receberam, em duas parcelas, a quantia de R$ 171,3 milhões, enquanto o estado recebeu R$ 30,5 milhões.

Diagnóstico
De acordo com dados do Censo da Educação Básica, em 2022, as redes de ensino municipais e estadual de Pernambuco registraram 1.463.645 matrículas da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e presenciais do ensino médio).

Dessas, 299.819 se referem ao tempo integral, o que corresponde a 20,5% do total. Já a pesquisa estatística de 2023 mostrou que o número de matrículas em tempo integral no estado foi de 344.269, o que equivale a 23,8% do total de matrículas na educação básica estadual no ano (1.449.059).

Esses dados reforçam a importância da expansão das matrículas de educação integral em tempo integral na unidade federativa, tanto em sua rede estadual quanto municipal. O Programa Escola em Tempo Integral busca apoiar os entes nessa expansão, objetivando uma aproximação da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabeleceu que 25% das matrículas no Brasil devem ser ofertadas em tempo integral (no mínimo, 7 horas diárias ou 35 horas semanais).

Balanço nacional
O Programa Escola em Tempo Integral teve a adesão de todos os estados e do Distrito Federal, bem como de 4.689 municípios do país. As matrículas declaradas pelas redes atingiram 96,5% da meta estabelecida pelo MEC, que é de 1 milhão de novas matrículas em tempo integral, no período 2023-2024. Para essa expansão, os entes já receberam mais de R$ 4 bilhões do Ministério, além de incentivo técnico e pedagógico.

Tempo Integral
O Programa Escola em Tempo Integral é uma estratégia para induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Ele é coordenado pela SEB/MEC e tem a finalidade de viabilizar o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 (Lei nº?13.005/2014), política de Estado construída pela sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.

JC