Preços de itens de cestas de Natal variam em até 291%, indica Procon-PE

Os preços dos itens que compõem a tradicional cesta natalina, presente na casa de milhares de brasileiros durante as festas de fim de ano, podem variar em até 291%, indicou uma pesquisa feita pelo Procon-PE, em parceria com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência (SJDH).

O levantamento, realizado entre os dias 11 e 13 de dezembro em 12 estabelecimentos comerciais localizados na Região Metropolitana do Recife (RMR), incluiu 60 produtos que costumam fazer parte das cestas natalinas comercializadas nessa época do ano.

O pacote da azeitona verde, com 500g, foi encontrado pelos fiscais com uma diferença de 182,28% em seu valor, sendo R$ 9,99 seu menor valor, e R$ 28,20, seu maior. Já no setor de frios, o quilo do queijo provolone foi encontrado nas prateleiras com uma variação de 156,90%, com seu menor preço sendo R$ 52,00 e, seu maior, por R$ 135,90.

O panetone de fabricação própria apresentou, em diferentes locais, uma variação percentual de 151,90%, com R$ 19,90 sendo o seu maior preço, e R$ 7,90 sendo o menor. Em 2023, durante o mesmo período, o panetone tradicional de frutas cristalizadas, contendo 400g, apresentou uma diferença percentual de apenas 11,56%.

Também foi identificado um aumento na variação de valor do quilo do peixe tipo bacalhau do porto, encontrado na pesquisa do ano anterior com uma diferença de 19,21%. Nesse ano, a variação percentual teve um aumento para 189,46%, podendo ser encontrado em seu maior preço por R$ 219,90, e em seu menor por R$ 75,97.

Frutas cristalizadas, em quilo, e mistura para bolo, também em quilo, atingiram as maiores diferenças percentuais da pesquisa, com 291,04% e 234,11%, respectivamente. O primeiro item foi encontrado em seu menor valor por R,00 e, em seu maior, por R$ 89,94. O segundo item, por sua vez, foi encontrado em seu valor mínimo por R,99 e, em seu maior, por R$ 9,99.

Diversos vinhos foram analisados pelos fiscais do Procon-PE para a pesquisa, o vinho tinto seco, Cabernet Sauvignon, com 750ml, apresentou uma variação de 147,06%, com seu maior preço sendo R$ 56,80, e seu menor por R$ 22,99. Já o tinto suave, contendo 750ml, foi encontrado em seu maior preço por R$ 29,99, e seu menor por R$ 13,18.

A pesquisa foi dividida em seis categorias de produtos, e está disponível no site do Procon-PE: www.procon.pe.gov.br\

Diário ed Pernambuco

Segunda parcela do décimo terceiro deve ser depositada até sexta-feira

Os trabalhadores com carteira assinada receberão a segunda parcela do 13º salário até esta sexta-feira (20), conforme determina a legislação trabalhista. O prazo para o pagamento da primeira parcela terminou no dia 29 de novembro.

De acordo com a Lei 4.090/1962, o benefício é garantido a aposentados, pensionistas e empregados que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 15 dias no ano. Nestes casos, o mês em que o empregado trabalhou 15 dias ou mais é considerado completo para o cálculo do benefício.

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Cesta básica em Petrolina sobe para R$ 567,08 com alta de 9,29% em novembro; entenda os motivos

(Foto: Internet)

A cesta básica ficou mais cara em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no mês de outubro. Em comparação com setembro, houve uma inflação de 9,29%. Segundo dados da pesquisa mensal realizada pelo Colegiado de Economia da Facape, o valor da cesta ficou em R$ 567,08.

A carne bovina, café, leite, óleo de soja e tomate foram os itens que tiveram maior aumento no mês de novembro. A pesquisa explica que a carne bovina iniciou um processo de aumento de preços em junho e continua com tendência de crescimento de preços.

A oferta de animais para abate ainda está menor do que a demanda, que tem crescido tanto internamente quanto de exportações. Este desequilíbrio faz os preços aumentarem.

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Quaest: Governo Lula tem avaliação negativa para 90% do mercado financeiro

Uma pesquisa Quaest divulgada quarta-feira (4) nesta semana apontou que a avaliação do governo Lula (PT) é negativa para 90% dos agentes do mercado financeiro.

O índice é 26 pontos percentuais mais alto que o último levantamento, realizado em março de 2024, e equivalente ao maior já registrado na série histórica, iniciada em março de 2023. Outros 3% avaliam o governo Lula como positivo (eram 6% em março ) e 7%, como regular (eram 30%).

O levantamento reuniu 105 gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro em fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro entre os dias 29 de novembro a 3 de dezembro. A margem de erro não foi divulgada.

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Dólar fecha em R$ 6,06 e atinge recorde desde Plano Real

Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar voltou a subir e a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. A bolsa de valores alternou altas e baixas, mas encerrou o dia com queda.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira (2) vendido a R$ 6,069, com alta de R$ 0,068 (+1,13%). A cotação operou o dia inteiro em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, chegou a R$ 6,09.

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Dólar bate recorde novamente e é negociado a R$ 6,11

Nesta sexta-feira (29), o dólar disparou e atingiu R$ 6,11, estabelecendo um novo recorde nominal no mercado brasileiro.

A alta reflete a ocorrência negativa dos investidores às medidas econômicas planejadas pelo governo na última quinta-feira (28), que incluem cortes de gastos públicos e alterações na isenção do Imposto de Renda.

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Dólar chega a R$ 6 após anúncio de pacote fiscal; mercado reage com cautela

O dólar à vista iniciou o dia em forte alta, alcançando momentaneamente o patamar de R$ 6 após o governo brasileiro detalhar, na noite de ontem (27), o novo pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

As medidas, que têm como objetivo gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos e até R$ 327 bilhões até 2030, geraram apreensão no mercado.

Entre as ações do pacote, destaca-se a isenção de imposto de renda para pessoas com renda de até R$ 5 mil, compensada pela introdução de uma taxação mínima de 10% para quem recebe acima de R$ 50 mil mensais.

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Governo apresenta proposta orçamentária para 2025 com salário mínimo de R$ 1.509 e meta de déficit fiscal zero

(Foto: Ilustração)

O governo federal entregou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2025 (PLN 26/24), que prevê um salário mínimo de R$ 1.509, representando um aumento de 6,87% em relação ao atual, de R$ 1.412.

A projeção do valor final depende do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado até novembro e do crescimento do PIB em 2023, que foi de 2,91%.

A proposta prevê um orçamento total de R$ 5,87 trilhões, com despesas de R$ 2,93 trilhões e a manutenção da meta de déficit fiscal zero, já estipulada para o exercício de 2024.

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Ipea: alta de preços foi maior para famílias de renda mais baixa

(Foto: Internet)

A inflação acelerou em outubro para quase todas as faixas de renda, na comparação com o mês de setembro. A exceção foi para as famílias de renda alta.

Para os domicílios com renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58%, em setembro, para 0,75%, em outubro, enquanto as famílias de renda mais alta passaram de 0,33% para 0,27% no mesmo período.

Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A faixa de renda baixa é a que registrrou a maior alta inflacionária no acumulado do ano (4,17%), enquanto o segmento de renda alta tem a taxa menos elevada (3,20%). Já no acumulado em 12 meses, as famílias de renda alta apresentam a menor taxa de inflação (4,44%), ao passo que a faixa de renda muito baixa aponta a taxa mais elevada (4,99%).

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Dólar sobe para R$ 5,77 com atraso em pacote de corte de gastos

Sem a definição do anúncio do pacote do corte de gastos, o mercado financeiro teve mais um dia de volatilidade. O dólar subiu pela terceira sessão seguida. A bolsa de valor fechou estável, após alternar altas e baixas ao longo do dia.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (11) vendido a R$ 5,77, com alta de R$ 0,032 (+0,56%). A divisa iniciou o dia em forte alta, chegando a R$ 5,81 por volta das 10h30, mas desacelerou durante a tarde.

Apesar da alta desta segunda, a moeda norte-americana acumula pequena queda de 0,19% em novembro. Em 2024, a divisa sobe 18,89%.

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Copom eleva juros básicos da economia para 11,25% ao ano

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Em resposta ao cenário econômico global e à recente valorização do dólar, o Banco Central aumentou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, passando para 11,25% ao ano.

A decisão foi tomada por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e já foi prevista pelo mercado financeiro. Esse ajuste marca uma nova fase de contração monetária, após um ano de manutenção da taxa em 13,75% entre agosto de 2022 e agosto de 2023 e uma série de cortes graduais desde então.

A elevação da Selic visa controlar a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que em setembro subiu para 0,44%, impactada pelo aumento nas tarifas de energia e no preço dos alimentos, afetados pela seca.

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Feirão Serasa: dívidas poderão ser renegociadas nos Correios, a partir desta segunda

A partir desta segunda-feira (4), consumidores de todo o Brasil poderão renegociar suas dívidas com descontos no Feirão Serasa Limpa Nome, disponível em mais de 10 mil agências dos Correios até 29 de novembro.

A iniciativa é uma parceria iniciada entre a Serasa e os Correios, oferecendo atendimento presencial gratuito para facilitar o acesso à renegociação de dívidas.

O Feirão reúne mais de 1.000 empresas de diversos setores, incluindo varejo, bancos, telecomunicações, água e energia, com o objetivo de ajudar os brasileiros a quitar suas dívidas. “Nunca fizemos uma operação dessa escala com os Correios”, afirma Aline Maciel, gerente da Serasa. Ela destaca que a ação visa reduzir a inadimplência, que afeta atualmente mais de 72,6 milhões de brasileiros.

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Cesta básica em Petrolina registra queda em setembro, mas preços de alguns itens aumentam

(Foto: Internet)

Em setembro, a cesta básica em Petrolina, Sertão de Pernambuco, teve uma redução de 2,37% em comparação ao mês anterior, segundo pesquisa realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina (Facape). O custo total da cesta ficou em R$ 512,05.

Apesar da queda geral, alguns itens apresentaram aumento de preços. O café em pó, por exemplo, continua com valores elevados devido às expectativas de uma menor safra no Brasil.

Já o óleo de soja enfrenta uma demanda crescente tanto no mercado interno quanto nas exportações, o que tem pressionado os preços para cima.

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Prazo para regularização de débitos de microempresas e empresas de pequeno porte termina amanhã

Mais de 1,86 milhão de microempresas (ME) e 277 mil empresas de pequeno porte (EPP) têm até amanhã, 31 de outubro, para regularizar seus débitos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Esses empreendimentos acumulam uma dívida total de aproximadamente R$ 515 milhões.

A antecipação do prazo de negociação foi implementada para oferecer melhores condições de pagamento para os pequenos negócios.

As empresas interessadas podem aderir ao edital de transações tributárias através do portal Regularize, onde é possível simular as opções de pagamento que melhor se ajustam à situação financeira da empresa.

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Aneel anuncia bandeira amarela em novembro e conta de luz terá alívio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 27, que as tarifas de energia elétrica terão bandeira amarela no mês de novembro. O órgão regulador citou a melhoria das condições climáticas, com o aumento do volume do reservatórios das hidrelétricas em razão das chuvas, o que deve levar a uma redução da necessidade de acionamento das termoelétricas, que produzem energia mais cara.

Em nota divulgada pouco depois do anúncio da Aneel, o Ministério de Minas e Energia (MME) declarou que as medidas de planejamento da pasta para os reservatórios do país dispensaram a volta do horário de verão em 2024 e também possibilitaram o relaxamento da bandeira tarifária. A pasta comandada por Alexandre Silveira citou medidas preventivas adotadas, como a preservação de recursos na bacia do Rio Paraná – em abril, as usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera tiveram diminuídas as suas vazões.

Conta menor
A mudança na bandeira tarifária, depois de dois meses de bandeira vermelha, significará um alívio na conta de luz de novembro em relação a este mês, em que está valendo a bandeira vermelha 2 – nessa bandeira o custo adicional cobrado na conta de luz é de R$ 7,87 para a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

Para o próximo mês, sob bandeira amarela, esse acréscimo na conta de luz cairá para R$ 1,885. A bandeira amarela tinha sido acionada pela última vez em julho deste ano. A medida vale para todos os consumidores de energia conectados ao Sistema Interligado Nacional.

Haverá reflexo também na inflação. De acordo com a Warren Investimentos, a mudança na bandeira tarifária de energia deve aliviar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro em 0,29 ponto porcentual, na comparação com outubro.

Os fatores que levaram ao acionamento da bandeira vermelha patamar 2 em outubro foram o risco hidrológico (GSF) decorrente do prolongado período seco e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) – valor calculado para a energia a ser produzida em determinado período. Foi um relaxamento nesses dois indicadores que, segundo a Aneel, possibilitou agora o acionamento da bandeira amarela.

O Estadão/Broadcast havia mostrado que as chuvas registradas nos últimos dias em bacias hidrográficas relevantes e a perspectiva de significativo volume de precipitações nos primeiros 20 dias seriam foram os fatores centrais para a decisão da Aneel, na avaliação do especialista.

Termoelétricas
Apesar dessa melhora, a Aneel avalia que as previsões para as chuvas e das vazões dos reservatórios nos próximos meses ainda permanecem abaixo da média. Isso indica, segundo o órgão regulado, a necessidade de manutenção da geração termoelétrica complementar para atender os consumidores. Ou seja, o uso de uma fonte mais cara.

Boa parte do mercado apontava para a perspectiva de retorno da bandeira vermelha patamar 1 em novembro. O que acabou não acontecendo. A bandeira tarifária ficou verde de abril de 2022 até julho deste ano, quando foi acionada a bandeira amarela. Em agosto, voltou a bandeira verde, que passou a vermelha patamar 1 em setembro e, depois, para vermelha patamar 2 neste mês de outubro

De acordo com dados da Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, vai atingir em novembro a marca de 61 acionamentos nas classificações amarela, vermelha 1, vermelha 2 ou, as de maior impacto, que sinalizam “escassez hídrica”. O sistema visa atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.

Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.

Estadão Conteúdo

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