Câmara aprova decreto de intervenção no Rio; senadores votam medida nesta terça

(Foto: Arquivo)

A Câmara dos Deputados aprovou, por 340 votos a 72, o decreto legislativo que autoriza a intervenção federal na área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Após mais de seis horas de discussões e táticas de obstrução pelos contrários à medida, os deputados acataram o parecer da deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) favorável à medida, anunciada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (16).

Nesta terça-feira (20), o Senado deve realizar, às 18h, uma sessão extraordinária destinada a votar o decreto. Caso o texto que estipula a intervenção seja aprovado pela maioria simples dos senadores presentes, o Congresso Nacional poderá publicar o decreto legislativo referendando a decisão de Temer de intervir no Rio de Janeiro.

LEIA MAIS

Prefeito de Juazeiro participa de audiência pública do Senado Federal sobre Seguro Rural

(Foto: ASCOM)

(Foto: ASCOM)

O prefeito Isaac Carvalho participou, na tarde desta sexta-feira (18), no Grande Hotel de Juazeiro, de uma audiência pública promovida pelo Senado federal, em Juazeiro (BA), para tratar de temas como Seguro Rural e a Lei que aplica a renegociação de dívidas de produtores. O evento reuniu produtores, instituições financeiras e teve os trabalhos conduzidos pelo senador pela Bahia, Roberto Muniz.

A reunião faz parte do ciclo de debates e palestras da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA)  referente ao processo de avaliação da Política Pública de Seguro Rural.  Foram dirimidas dúvidas sobre as possibilidades para melhor utilização de seguros como Garantia Safra e que outras modalidades possam contemplar produtores da área irrigada e da agricultura Familiar. “Agradeço ao prefeito Isaac  e a toda sua equipe pelo apoio na realização do evento, com mobilização e estrutura. Aqui, pudemos discutir a política de seguro rural e também sobre a lei de renegociação com o ‘Brasil real’. E Juazeiro é o melhor lugar para iniciarmos esta discussão”, declarou o senador Roberto Muniz.

LEIA MAIS

Impeachment: Senado termina debate e votação será a partir das 11h

(Foto: Internet)

A sessão começou às 10h26 desta terça-feira (30) e terminou após as 2h30 desta quarta. (Foto: Internet)

Depois de 14 horas de reunião, o Senado concluiu na madrugada desta quarta-feira (31) a última etapa de discussão do processo de impeachment antes do início do processo de votação, marcado para a manhã desta quarta. A sessão começou com debate entre defesa e acusação e, em seguida, 63 senadores discursaram, por até 10 minutos cada um, sobre o processo.

A sessão começou às 10h26 desta terça-feira (30) e terminou após as 2h30 desta quarta, após dois intervalos que somaram cerca de duas horas. Às 11h, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, reabrirá a sessão para o início do processo de votação.

LEIA MAIS

Impeachment: Dilma opta por discurso emotivo e contundente

(Foto: Reprodução/TV Senado)

Dilma começou seu discurso falando sobre a eleição de 2014, na qual foi eleita com mais de 54 milhões de votos. (Foto: Reprodução/TV Senado)

A presidente afastada, Dilma Vana Rousseff, de 68 anos, apresentou sua defesa agora pela manhã no Senado Federal. Dilma optou por um discurso que em momentos era emotivo e, em outros, incisivo.  Na tribuna do Senado Federal esteve, em alguns momentos, com a voz trêmula e olhos marejados. O ex-presidente Lula acompanhou todo discurso atento a cada palavra dita por Dilma.

Dilma começou falando sobre a eleição de 2014, na qual foi eleita com mais de 54 milhões de votos. A presidente afastada voltou a citar, durante o discurso, o “golpe” a qual está sendo submetida.

“Viola-se a democracia e pune-se uma inocente. Este é o pano de fundo que marcam o julgamento que será realizado pela vontade dos que lançam contra mim pretextos acusatórios infundados. Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional. Estamos a um passo da concretização de um verdadeiro golpe de estado”.

LEIA MAIS

Saúde foi tema prioritário para o Senado no primeiro semestre

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A área da saúde teve papel destacado nos debates e votações no Senado durante o primeiro semestre de 2016. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A área da saúde teve papel destacado nos debates e votações no Senado durante o primeiro semestre de 2016. Temas como Programa Mais Médicos, dengue e zika, a pílula do câncer, saneamento básico e financiamento da saúde pública ocuparam comissões e Plenário. A medida provisória de combate ao Aedes aegypti, por exemplo, foi debatida em reuniões e audiências e acabou sendo aprovada pelos senadores no final de maio e transformada em lei no final de junho.

Dentre os principais pontos de discussão no Senado Federal está a criação do Marco Legal da Primeira Infância. A proposta determina um conjunto de ações para o início da vida, entre zero e seis anos de idade. Uma novidade é o aumento do tempo para os pais cuidarem dos recém-nascidos. O texto aumenta, por meio do Programa Empresa-Cidadã, para 20 dias a licença-paternidade.

LEIA MAIS

Senador defende reforma do ICMS como socorro a estados e municípios

FBC 16.03.22_Plenário

Na noite desta terça-feira (22), no Plenário do Senado,o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) discursou sobre a defesa  da unificação das alíquotas do ICMS como a saída mais célere para o enfrentamento da crise econômica pelos estados e municípios. Ao referir-se às principais demandas apresentadas hoje por governadores ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Bezerra conclamou as bancadas do Nordeste, Norte e Centro-Oeste na Casa para atuarem de forma que a unificação das alíquotas do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços seja tratada como prioridade pelo Congresso Nacional.

“É evidente que não vamos faltar ao apelo dos governadores”, afirmou. “Mas, a matéria mais importante para os estados consumidores da federação brasileira, que estão concentrados nestas três regiões, é a transformação do ICMS de um imposto de produção para um tributo de consumo”, destacou Bezerra Coelho. Duas das principais demandas dos governadores foram a redução, em até 40%, do pagamento de empréstimos contraídos pelos estados e a autorização para uso de recursos de depósitos judiciais envolvendo o pagamento de precatórios entre entidades privadas.

Segundo observou Fernando Bezerra, no Plenário do Senado, o governo federal sempre argumentou que “não dispunha de espaço fiscal para a unificação das alíquotas do ICMS”. Porém, conforme afirmou o senador, a eventual redução da amortização das dívidas levará maior alívio aos estados mais ricos e implicará em um gasto fiscal de R$ 30 bilhões, nos próximos três anos.

“Então, é inconcebível que o governo tenha encontrado ‘espaço fiscal’ para atender, sobremaneira, os estados ricos da federação e diga, a este Congresso Nacional, que não tem recursos para viabilizar uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional e a racionalização do ICMS, o que contribuiria para o desejado equilíbrio federativo”, argumentou o senador.

O socialista observou ainda que a pendência para que o Congresso Nacional possa acelerar a votação da chamada “Reforma do ICMS” é o governo federal definir os recursos que vão compor os Fundos de Compensação. Os fundos serão direcionados aos estados consumidores que, a partir da unificação das alíquotas do imposto, terão de abrir mão dos instrumentos de incentivos fiscais.

Senado e Câmara Federal retomam agenda de trabalhos

16.02.02_RetomadaTrabalhosLegislativo_SalãoNegro3

Na tarde desta terça-feira (2), a cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos com o rito de inauguração na 2ª Sessão Legislativa da 55ª Legislatura do Congresso Nacional teve início às 15h, no Salão Negro, e terminou por volta de 17h, após discursos, no Plenário da Câmara dos Deputados, da presidente da República, Dilma Rousseff, e também dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A cerimônia contou, com a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, entre outras autoridades.

Na mensagem lida aos parlamentares, a presidente Dilma Rousseff pediu “parceria” aos deputados e senadores para a aprovação de projetos defendidos pelo Executivo federal. Entre eles, o restabelecimento da CPMF. Neste momento do discurso da presidente, houve manifestações contrárias à posição de Rousseff. O senador Fernando Bezerra avalia que há alternativas à crise econômica sem a necessidade de recriação do referido imposto.

A presidente também destacou a necessidade de estabilização fiscal, controle da inflação e retomada do crescimento econômico. E defendeu o que chamou de “preservação da sustentabilidade da Previdência Social”, além do combate ostensivo aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika; este último, relacionado à microcefalia. Só em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde notificou mais de 1,2 mil casos da doença, entre dezembro de 2015 e janeiro deste ano.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, também defendeu uma maior parceria entre os três Poderes. Segundo ele, o momento “exige que esqueçamos projetos pessoais e nos unamos por um Brasil melhor”.

PAUTA – Entre as matérias que constam da pauta do Senado e devem ser apreciados no início do ano há projetos relacionados às comissões especiais da Agenda Brasil e do Pacto Federativo, cujo relator (desta última) é o senador Fernando Bezerra Coelho. A primeira sessão deliberativa do Senado está marcada para amanhã (3).

Aprovada PEC que abre janela para troca de partidos

Senadores reunidos

Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (9), em dois turnos e com 61 votos favoráveis, parte da PEC 113/2015 para possibilitar que os detentores de mandatos eletivos possam deixar os partidos pelos quais foram eleitos nos 30 dias seguintes à promulgação da Emenda Constitucional, sem perder o mandato. A desfiliação, porém, não será considerada para fins de distribuição dos dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

Essa possibilidade de mudança de partido sem perda de mandato fazia parte da proposta de emenda constitucional que trata da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante do texto, inclusive com a possibilidade do fim de reeleição para presidente, governador e prefeito, vai ser examinado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O relator, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), explicou que só havia consenso para que fosse votado ainda esse ano o artigo da PEC que trata da “janela eleitoral”. (Agência Senado)

678