Novos secretários municipais assumem nesta segunda

coletiva secretários julio

Na manhã desta segunda-feira (04), os novos secretários municipais de Petrolina, Sertão de Pernambuco, foram apresentados a imprensa local. Ao todo, são oito os novos nomes do governo Julio Lóssio (PMDB).

No lugar de Célia Regina Carvalho (Cidadania), assume Adnair Viana. Já no cargo que era de Heitor Leite (Educação), passa a estar à frente a servidora Gilmara Lacerda, Tio Julinho (Finanças) deixa o cargo para Angelina Bernardo, Mara Gonçalves assume o cargo deixado por Lúcia Giesta (Saúde), Marcelo Cavalcanti (Cidade) terá como sucessora Rosimari Ferreira, No lugar de Paulo Valgueiro (AMPLA), toma posse Ryan Pedro Oliveira, já Orlando Tolentino (Governo) passa a pasta para Denise Gurgel.

Apenas a secretaria de Ciência e Tecnologia, que era ocupada por Newton Matsumoto, ainda não há indicativo de quem deve comandar nos próximos meses. Segundo o prefeito, foi dado prioridade as pastas que tem projetos com dinheiro do Governo Federal, para que não haja problemas. O novo gestor da pasta deve sair nos próximos dias.

A mudanças das secretarias se deu pelo fim do prazo das pessoas que tem pretensão de concorrer as eleições municipais. Até o momento, o prefeito faz mistério de quem deve compor a chapa pelo partido de Julio. Entre os nomes que devem concorrer a vereador, estão Nilton Matsumoto e o já anunciado, Paulo Valgueiro.

Miguel Coelho responde a Gonzaga Patriota sobre possível candidatura à prefeitura de Petrolina

Miguel Coelho 04

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) afirmou recentemente em entrevista que caso o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) anunciasse a candidatura a prefeito de Petrolina do filho e deputado estadual Miguel Coelho, da mesma legenda, ele [Gonzaga] e o Deputado estadual Lucas Ramos iriam se unir para também, saírem candidatos. “Fernando vai correr com o dele e nós vamos correr com o nosso” afirmou.

Em resposta, Miguel Coelho foi enfático ao dizer que respeita o deputado, mas que quem indica é o governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

“Eu respeito o Deputado Gonzaga e Lucas Ramos, mas já que Gonzaga está dizendo que não apoia um candidato apresentado pelo senador Fernando, vou pedir para o governador Paulo Câmara apresentar o candidato do PSB, e assim a gente pode ter um eventual apoio dos nossos deputados do PSB. Por que é ilusão querer jogar pra plateia. O candidato do PSB não é de Fernando, é o candidato do governador. Ele represente o partido e vai agregar o maior número de forças da Frente Popular que dá sustentação ao governo de Paulo no nosso estado” frisa.

Michel Temer nega que esteja negociando cargos

dilma e temer

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), rompeu o silêncio dos últimos dias e, na primeira manifestação pública pós o rompimento do seu partido com o governo negou, por meio de nota à imprensa, que esteja negociando cargos caso assuma o mandato se houver o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). “Outro registro que quero fazer é que eu já estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado, mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto do que possa ou não possa acontecer” disse. O relato do vice-presidente também foi divulgado em uma série com oito posts no Twitter.

Segundo Temer, no País, cada um cumpre a sua função. “Tenho salientado que nós do Executivo, Legislativo e Judiciário somos apenas exercentes do poder; o poder não é nosso, o poder é do povo. Então, registro com muita ênfase que sou muito atento à institucionalidade e, portanto, jamais haveria de influenciar outro poder”, completou.

O vice-presidente está em São Paulo desde terça-feira, quando o PMDB rompeu com Dilma e deve ficar na capital paulista nos próximos dias, segundo assessores. Hoje, Temer se reuniu com empresários em um almoço organizado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA

Dirijo-me pessoalmente à imprensa brasileira para, como homem público, prestar esclarecimentos à sociedade.

Faço-o para refutar as insinuações do Senador Delcídio do Amaral em sua colaboração premiada. Disse que, em 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso, indiquei o senhor João Henriques para diretor da BR Distribuidora e que lá teria havido ilicitude referente à compra de etanol. Disse mais: que muito tempo depois ,em 2007, “apadrinhei” o seu nome para a Diretoria Internacional da Petrobrás. Que rejeitado o seu nome, “chancelei” depois o nome do senhor Zelada.

Esclareço:

Em 1997, não conhecia o senhor Henriques. Só vim a conhecê-lo anos depois e, mais tarde, em 2007, membros da bancada de Minas Gerais informaram-me, como presidente do partido, que o seu nome seria apresentado pela bancada para aquela diretoria. O nome não foi aprovado. Posteriormente, indicaram o nome do senhor Jorge Zelada que foi encaminhado pela mesma bancada, e foi aprovado. Aliás, esse procedimento era rotineiro, já que muitas e muitas vezes vários nomes indicados pelas bancadas eram-me tão somente comunicados. Estes os fatos.

Note-se: não conhecia Henriques e não o poderia ter indicado. Muito menos, ter participado de suposto esquema do etanol, do qual só tomo ciência agora. Reitero que o conheci anos depois. Mantive com ele alguns poucos contatos. Repito, portanto, que jamais o apadrinhei e ele jamais solicitou esse apadrinhamento.

Não admitirei imputações irresponsáveis que atinjam a minha honra, maculem minha imagem na vida pública e profissional e minha trajetória na defesa dos princípios democráticos da Constituição Federal. Mas isto não me exime da responsabilidade de esclarecer e ao mesmo tempo revelar a minha mais veemente indignação.

 

Michel Temer

Vice-Presidente da República

Com informações JC Onine

Eleições: povo estará mais atento a políticos com promessas grandiosas e que se dizem salvadores da pátria

Acabou-se o tempo das extravagâncias eleitorais e das propagandas políticas alinhavadas como roteiros de ficção. As investigações da Operação Lava Jato combinadas à proibição das doações empresariais e à pressão dos eleitores forçarão os candidatos a manter os pés no chão e deixar de lado as promessas mirabolantes, em grande parte pouco factíveis. A análise vem de experientes marqueteiros e analistas políticos, cuja avaliação é que o pleito deste ano encerrará o ciclo das campanhas marcadas por grandes produções. A leitura é que os envolvidos no mercado político vão priorizar o conteúdo e menos a forma.

“Duas questões serão fundamentais nesta campanha: a viabilidade do conjunto do que for prometido e a credibilidade de quem promete para fazer as pessoas acreditarem naquilo”, analisa o publicitário José Nivaldo Júnior, que trabalha com política desde 1978. Em meio a vazamentos de planilhas, doações ilegais e cifras milionárias para candidatos, o histórico de honestidade dos postulantes também será fator decisivo. “Será certamente o mais importante fator na composição da credibilidade do candidato”, acrescentou Nivaldo.

Na mesma linha pensa o fundador da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco. Segundo ele, os eleitores estarão mais seletivos e mais atentos a candidatos com “passado nebuloso”. “A história de um corrupto não começa caindo de paraquedas no Congresso, mas, muitas vezes, dentro de um município se elegendo para prefeito ou vereador”, afirmou. Para analistas, as promessas terão que ser feitas com clareza. Diante da crise econômica e dos recursos escassos, os candidatos terão que trabalhar as prioridades com a população.

“Sem dúvida, a pauta eleitoral vai incorporar uma nova abordagem dos serviços. Por exemplo, o candidato em vez de prometer a expansão dos serviços públicos, certamente vai defender o bom funcionamento das estruturas existentes. O ciclo das campanhas grandiosas, mirabolantes se encerrou”, pontua o publicitário. “Um gestor não se torna popular por construir, mas por atender aos desejos da população e as necessidades”, reforça Nivaldo Júnior.

Há quatro décadas à frente de campanhas, o marquetólogo Carlos Manhanelli coordena, atualmente, 40 campanhas no Brasil. Na análise dele, com base em pesquisas, os cidadãos estão em busca de um gerente para a cidade e não salvadores da pátria. “Deverão ter promessas mais coerentes com o que a população precisa”, avalia.

Com informações de Marcela Balbino.

Debandada do PMDB acelera rito de impeachment

O anúncio do PMDB fluminense de que pretende se afastar da presidente Dilma Rousseff abalou a ala governista do partido e também o Palácio do Planalto. Em sentido inverso, deu força ao grupo peemedebista pró-impeachment, que decidiu acelerar o trâmite do processo na Câmara dos Deputados. A previsão é votar o pedido de afastamento antes de 17 de abril.

Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram nesta sexta-feira ao Estado que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou nos últimos dias as articulações no mundo político e empresarial nesse sentido.

A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestada a aliados, é aprovar o impeachment o mais rápido possível. O relator do pedido de afastamento na Comissão Especial, Jovair Arantes (PTB-GO), já teria, segundo apurou o Estado, avisado Cunha de que vai apresentar parecer favorável à saída de Dilma.

Cunha também não desistiu de incluir a delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) no pedido de impeachment que tramita na Comissão Especial e tem como base as pedaladas fiscais (manobras contábeis) da atual gestão.

A pressa e o otimismo dos peemedebistas pró-impeachment também se deve às dificuldades do Planalto e do PT em definir na Justiça a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. Sem o cargo e os poderes dele, Lula está praticamente impossibilitado de fazer a articulação com o PMDB e demais partidos da base. O petista, no entanto, recorreu ao Supremo em busca de recuperar o direito de assumir a pasta.

Após contestar Moro, Teori Zavascki é hostilizado

ataque teori

Depois de decidir que a investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva naOperação Lava Jato deve ser enviada, pelo juiz Sergio Moro, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki foi hostilizado por manifestantes contrários ao PT e à presidenta Dilma Rousseff.

Na noite da terça-feira 22, o grupo foi até a rua onde mora a família de Zavascki, em Porto Alegre, e pendurou faixas onde se lia “Teori traidor” e “deixa o Moro trabalhar” no portão do prédio.

Um dos responsáveis pela disseminação de mensagens de ódio contra Zavascki nas redes sociais é o cantor Lobão. Em sua conta no Twitter, o músico chegou a retuitar um post da conta “Br45il No Corrupt” (uma referência ao número de legenda do PSDB, 45) que informava o endereço e o telefone do filho do ministro em Porto Alegre. A página no Facebook do grupo Revoltados Online, um dos que convoca manifestações contra Dilma, também difunde ódio contra Teori nas redes, chamando-o de “vendido”.

Decisão

Na noite de terça-feira, o ministro Zavascki, que é responsável pela Operação Lava Jato no Supremo, atendeu a um pedido da Advocacia-geral da União (AGU) e determinou, com base em jurisprudência da corte, que a investigação envolvendo Lula seja enviada de volta à Corte. Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes remeteu os autos do STF para o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde a Lava Jato teve origem.

A decisão não muda o status de Lula, que segue sem ser ministro, e pode alterar o tratamento que as conversas envolvendo o ex-presidente e pessoas com prerrogativa de foro, como a presidenta Dilma Rousseff e o ministro Jaques Wagner, terão diante da Justiça.

Com informações de Carta Capital

Projeto que regula atuação de agentes de segurança pública em eventos privados é rejeitado em Pernambuco

policial

A atuação dos agentes de segurança pública em eventos privados foi discutida na Comissão de Justiça nesta terça (22). Apesar de ter sido rejeitado por vício de inconstitucionalidade, o Projeto de Lei nº 609/2015 gerou debate em torno das atribuições que cabem aos policiais e bombeiros do Estado. O argumento da inconstitucionalidade se baseia no art. 19 da Constituição Estadual, que aponta como competência privativa do governador a iniciativa das leis que visem alterar a estruturação ou a atribuição de órgãos e entidades da administração pública. O colegiado seguiu o parecer pela rejeição, apresentado pelo deputado Antônio Moraes (PSDB), relator da proposta.

De acordo com Joel da Harpa (PTN), autor do projeto, caberia aos policiais civis e militares apenas a segurança de eventos públicos. “Está havendo desvio de função, e a sociedade contabiliza a perda do serviço desses profissionais, que ficam à disposição da iniciativa privada”, argumentou.

Em contraponto, o deputado Ângelo Ferreira (PSB), vice-presidente da Comissão, defendeu que “a segurança é dever do Estado”. “Imagina um jogo de futebol realizado num estádio sem a polícia. A população vai para esses eventos porque se sente segura com a presença policial”, ponderou.

Joel da Harpa retrucou que “a polícia não deixará de fazer o serviço ostensivo e preventivo nesses eventos, mas ficará no lado de fora”. Na avaliação do parlamentar, a segurança interna deverá ser feita por meio de segurança privada. “Ou então os policiais passam a receber nova remuneração por conta disso.” Ao avaliar que o projeto alerta o Poder Executivo e abre o debate sobre a questão, o parlamentar afirmou que vai procurar o Ministério Público.

Ressaltando que o tema é uma discussão antiga no Estado, a presidente da Comissão de Justiça, deputada Raquel Lyra (PSDB), pediu cautela no debate. “No passado, o Governo Estadual acabou com os convênios na segurança pública, que, de certa forma, privatizavam o serviço da polícia”, lembrou.

Ainda nesta terça, a Comissão de Justiça aprovou cinco projetos, tendo distribuído outros sete para relatoria, entre os quais o PL 725/2016, de autoria do deputado Álvaro Porto (PSD). A proposta determina que, ao expor imóveis à venda, a imobiliária será obrigada a disponibilizar ao consumidor informações sobre todos os empreendimentos imobiliários de sua titularidade.

Comissão do impeachment decide não incluir delação de Delcídio no processo

delcidio

As informações da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS), ex-líder do governo no Senado, não serão incluídas no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em análise por uma comissão especial da Câmara. O relator do caso, Jovair Arantes (PTB-GO), disse que a decisão foi tomada depois de conversas com assessores jurídicos da Casa e os integrantes do comando da comissão, entre eles, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), presidente do colegiado.

“Ponderamos e entendemos que não devemos aceitar [a inclusão da delação] para não judicializar o processo. Queremos fazer tudo dentro do rito do impeachment que foi definido pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

As declarações de Delcídio foram anexadas ao pedido original pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Segundo Rosso, isso teria sido feito pelos autores do pedido deimpeachment, Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal.

A base aliada classificou a inclusão como ilegal, por ser feita após a abertura do procedimento de afastamento da presidenta e por se tratar de tema diferente do pedido inicial. A reação provocou temor entre a oposição sobre uma eventual judicialização do processo, já que novas denúncias e fatos podem ser questionados.

Hoje (22), governistas defendem outra etapa. Querem que a presidenta Dilma Rousseff seja novamente notificada, já que agora foi retirada a delação. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), defende que Dilma tome conhecimento sobre o novo escopo e tenha prazo de defesa reiniciado. Jovair Arantes evitou falar em manobras, mas classificou como “extrapolação” a nova postura da base.

“Cada um tem o direito de exercer seu papel político. A cada dia será criado um entrave para postergar, mas nosso entendimento é acelerar esse processo”, disse Paulo Teixeira. Arantes afirmou que, concluído o prazo de 10 sessões do plenário da Câmara para que Dilma se defenda, conseguirá terminar seu relatório nas cinco sessões seguintes, conforme define o Regimento Interno da Casa.

Os governistas também questionaram o prazo de defesa, alegando que há leis que estipulam o prazo em 10 dias úteis ao invés de 10 sessões da Câmara. “O regimento prevalece sobre as leis formais”, respondeu Rosso. “O prazo assinalado em dias e não em sessões inverteria a lógica regimental”, explicou, encerrando o debate.

Em uma resposta formal, Rosso anunciou ao colegiado a decisão e explicou que a Câmara não é instância probatória do processo. “Para que seja garantida à denunciada a ampla defesa, decido que esta comissão não considere o documento juntado no dia 17 de março de 2016 como objeto de análise. Aqui não é a instância competente para a produção de prova”, disse. Rosso lembrou que são os senadores que vão processar e julgar a denúncia e produzir provas. “Eventuais documentos juntados posteriormente poderiam também, em tese, extrapolar a competência da comissão e não deveria ser objeto de deliberação”, completou, ao citar a decisão do STF.

Votações no Senado devem ficar em suspenso até o meio da semana

Com o acirramento da tensão política, após o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Ministério Público de São Paulo, os trabalhos do Senado Federal devem seguir o ritmo do noticiário político na semana que se inicia. A expectativa é que as votações no plenário da Casa fiquem paralisadas pelo menos até a quarta-feira (16), quando o Supremo Tribunal Federal votará os embargos de declaração sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

O aprofundamento das posições radicalizadas na Casa também deve ser um fator que pode dificultar acordos de procedimento para as votações. Caso os senadores consigam vencer as diferenças para permitir os trabalhos no plenário na terça-feira (15), está na pauta a discussão do projeto de lei que trata de mudanças na gestão das empresas estatais.

Independentemente do clima político, os senadores já tem outros assuntos marcados para esta semana. O Conselho de Ética se reunirá na quarta-feira para votar o relatório preliminar do senador Telmário Mota (PDT-PA), que recomenda a abertura de processo contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O relatório foi apresentado na última semana, quando foram concedidas vistas coletivas aos membros do conselho.

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga irregularidades na organização da Copa do Mundo e relacionadas à Confederação Brasileira de Futebol pode reunir-se para ouvir o presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes Silva. A oitiva está marcada para quarta-feira. Nunes Silva havia sido convocado a depor pelo presidente da CPI, senador Romário (PSB-RJ), que determinou a condução coercitiva dele ao Senado caso se recusasse a comparecer.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, no entanto, caçou a condução coercitiva de na última quinta-feira (10) e concedeu a Nunes Silva a garantia de permanecer calado no depoimento e não assinar nenhum documento se comprometendo a falar a verdade. Se ele decidir não comparecer à CPI novamente – ele já havia justificado que não poderia comparecer nos dias 2 e 3 em razão de compromissos pessoais –, no entanto, o presidente da CBF deverá apresentar sua justificativa. Teori esclareceu que a condução coercitiva pode ser aplicada apenas em caso de falta injustificada no depoimento.

Com informações de Agência Brasil

Em convenção PMDB decide não abandonar cargos no governo Dilma e fixa prazo de 30 dias para ‘meditação’

BRASÍLIA DF BSB 12/03/2016 POLITICA / CONVENÇÃO NACIONAL / PMDB / MICHEL TEMER - PMDB realiza convenção nacional em Brasília e deve reconduzir o vice-presidente da República, Michel Temer, à presidência nacional do partido. FOTO ANDRE DUSEK/ESTADÃO

PMDB realiza convenção nacional em Brasília e deve reconduzir o vice-presidente da República, Michel Temer, à presidência nacional do partido. FOTO ANDRE DUSEK/ESTADÃO

Apesar dos gritos de “Michel Temer para presidente” e “fora Dilma”, na convenção do PMDB, por ora nenhum integrante do governo Dilma Rousseff vai precisar abandonar o cargo e as vantagens de um posto na máquina pública.

O prazo de 30 dias para o PMDB decidir se vai deixar o governo, aprovado hoje pelo partido, será de “meditação” e “amadurecimento” para os peemedebistas que têm cargos no governo, segundo o ex-ministro da Aviação Civil do governo Dilma e secretário-executivo do partido, Eliseu Padilha.

Durante esse período, disse Padilha, os representantes da legenda no governo vão poder encontrar uma forma de se prepararem para a decisão que o partido tomar, o ex-ministro ressaltou que a maioria absoluta da base do partido, que está perto das ruas, quer o rompimento com o governo.

“Estamos dando a resposta a nossa base. Dizendo que em 30 dias vamos analisar as circunstâncias de cada um dos companheiros que estão no governo. Temos que construir uma forma para que eles possam atender na plenitude o que seja a decisão do nosso partido”, afirmou Padilha.

Desse forma, avaliou ele, quando houver uma decisão, eles estarão preparados para deixar o governo. “Trinta dias não é muito tempo. É menos do que um mandato de quatro anos”, ironizou. A convenção também aprovou que nenhum integrante do partido vai poder assumir um cargo no governo nesses 30 dias.

Sobre a possibilidade de o impeachment da presidente ser alimentado por um eventual rompimento do PMDB, o secretário-executivo avaliou que esse processo não é uma questão partidária.

“O impeachment não é questão do partido. Não adianta o partido A querer e o B não. Não se faz a partir de um partido político só. Partido político pode às vezes até induzir. Mas a vontade política que se vê é a do cidadão”, afirmou. “Esse é um processo em que o nosso partido o melhor que faz é não fazer absolutamente nada. Deixa o cidadão e as ruas dizerem o que querem”, completou.

Com informações do Estadão

PMDB decide não assumir cargos no governo até decisão sobre independência

Dilma e Temer

O cargo de ministro da Aviação Civil está vago com a saída de Eliseu Padilha, do PMDB, em dezembro. Havia uma expectativa de que o deputado federal Mauro Lopes (MG) assumisse a Secretaria de Aviação Civil nos próximos dias.

Mais cedo, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse, durante discurso na convenção nacional, que “não é hora de dividir os brasileiros, de acirrar ânimos e levantar muros”. Segundo ele, em um momento atual de grave crise política e econômica, a hora é “de construir pontes”.

O PMDB deve reconduzir Temer à presidência nacional do partido. No total, 454 delegados vão eleger os membros do Diretório Nacional, que, por sua vez, vão escolher a nova Comissão Executiva Nacional.

Temer voltou a defender a unidade nacional e o diálogo entre todas as correntes de opinião. “O PMDB sempre teve diversidades internas, mas [que] convergem em todas as ocasiões em que é preciso cuidar do país”.

Agência Brasil

Papa Francisco visita Auschwitz no final de julho

papa nissa do galo

O papa Francisco vai visitar o antigo campo de concentração alemão de Auschwitz-Birkenau, durante a Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em Cracóvia no final de julho.

De acordo com o programa preliminar, no terceiro dia da sua visita à Polônia, Francisco deverá viajar para Auschwitz, no Sul do país, em 29 de julho, disse o presidente da agência de informação católica KAI, Marcin Przeciszewski.

Esta não será a primeira vez que um papa visita Auschwitz: João Paulo II esteve em 1979 no antigo campo, símbolo do Holocausto dos judeus da Europa. Bento XVI visitou o local em 2006.

O papa deverá permanecer cinco dias na Polônia. Sua chegada está prevista para 27 de julho.

O programa prevê que, no segundo dia, Francisco visite o santuário mariano de Czestochowa, onde deverá celebrar uma missa para marcar o 1.050º aniversário do batismo da Polônia.

No primeiro dia, uma vez que é o chefe de Estado do Vaticano, Francisco deverá reunir-se com o presidente Andrzej Duda e outros altos funcionários.

O tema central do Dia Mundial da Juventude será a Misericórdia, segundo decisão do papa em relação a todo o ano de 2016.

Alvorlande Cruz anuncia saída do PRTB

Alvorlande1 boa

O vereador da Câmara Municipal de Petrolina, Alvorlande Cruz (PRTB) deixa a Casa Plínio Amorim, no próximo dia 30 de março, pela volta do vereador Major Enfermeiro ao cargo. Além da saída do plenário, Alvorlande anuncia a saída também do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

O parlamentar migra da atual sigla, possivelmente para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) ou para o Partido Social Liberal (PSL).

“Vou me aliar ao PMDB, se for, vou para o lugar de Pérsio Antunes, inclusive vou pegar o número dele, ou vou para o PSL. Como Pérsio Antunes veio para cá, eu vou para lá. Eu disse ao prefeito Julio Lossio ‘Prefeito, para eu vir para cá, eu quero esse número 15.123, que era o de Pérsio Antunes’ é o lugar dele no PMDB e o número ou vou me filiar ao PSL” brincou o vereador.

Renan afirma que Lula não vai integrar ministério de Dilma

LULA

Contrariando especulações que surgiram nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (9) que não pretende assumir nenhum ministério no governo Dilma . A informação é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que recebeu o ex-presidente na residência oficial do Senado para um café da manhã com senadores de vários partidos da base aliada. O encontro durou cerca de três horas.

“Evidente que não temos informações sobre essa hipótese. Na conversa, ele disse que quer ajudar o Brasil e o governo e que, para fazer isso, não precisa ser nomeado ministro. Ele pode fazer de qualquer maneira”, afirmou Renan, ressaltando que Lula teria negado no encontro que tenha recebido convite nesse sentido da presidenta Dilma.

Ainda segundo Renan, durante o encontro Lula ouviu avaliações, desabafos e preocupações de parlamentares com a crise política e econômica do país e disse que está disposto a conversar com parlamentares da base e até da oposição.

Conforme o presidente do Senado, a conversa teve um tom de unidade para o enfretamento da crise. Renan Calheiros adiantou que encontro semelhantes devem ser feitos com os ex-presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso.

Gonzaga deu a senha para a polarização política e eleitoral

Marcelo Damasceno 2

O PSOL em Petrolina quis garantir o debate municipal em torno de uma sucessão ideológica. Definindo seu discurso legislativo com o veterano Antônio Rosalvo e apostando em Perpétua Rodrigues, para o embate majoritário onde dividirá a mesa com candidatos conservadores em cenário populista e outro com “coelhista” puro sangue.

O deputado federal Gonzaga Patriota já é um aliado natural do debutante parlamentar estadual, Lucas Ramos. Ambos do Partido Socialista Brasileiro. ( E rebeldes com uma causa, bater chapa no PSB, como em 2008), com Miguel Coelho, deputado e filho do senador Fernando Bezerra Coelho que parece caminhar na direção da família.

FBC, Aposta em Miguel Coelho e mantém em mistério confidente sua aliança na direção de Guilherme Coelho e seu PSDB, com quem teve uma conversa muito boa nos últimos dias. Sabe que não contará com Gonzaga e muito menos, com o rebelde Lucas. Este último é a aposta implícita do PMDB de Jarbas Vasconcelos e Raul Henry. E tem assento no núcleo político de Paulo Câmara, governador. Gonzaga repete desde 2008 seu refrão e cumpre, não sobe o palanque de FBC “de jeito nenhum”.

FBC, Só tem um caminho, ou está blefando, como bom jogador desse pôquer político e deverá, em Sprint decisivo, ir buscar um reforço bom de urna, Odacy Amorim (PT). Atrairia este e toda espiral evangélica. FBC tem outra obsessão, esvaziar a trupe afraniense que adorna Adalberto Cavalcante em galope quixotesco.

Sem interesse nem pressa, o prefeito Júlio Lossio faz campanha para 2020. Propositadamente narcisista, segue a desidratação em seu próprio grupo e guarda forças para um projeto político em torno do próprio mandato. Enrola o que pode e sabe que não transfere votos em “casa”. Vacilante entre seus assessores, paga obedeço do blefe confuso. E deve ser coadjuvante no PMDB de Jarbas Vasconcelos. Este, estaria costurando o palanque que junta a fome com a vontade comer.

Fechando com o governador Paulo Câmara que não faz esforço algum para ungir Miguel Coelho candidato. Câmara, não tem interesse em fortalecer FBC que não esconde de ninguém, o sonho de ser governador.

A polarização entre FBC e outro palanque oponente, de cacife econômico e político em paridade, deverá ganhar seu contorno final em meados deste mês. FBC não emplaca seu palanque em tom competitivo e enfrenta um racha interno, além da incomoda investigação em fogo brando, da operação lava-jato, onde trava guerra política e judicial. Já em pré-campanha defende-se das acusações, cercado de uma banca advocatícia com peso nacional. Em Petrolina, FBC começou seu rosto porta-a-porta.

Por: Marcelo da Masceno, Radialista petrolinense