Butantan informa que Coronavac tem eficácia geral de apenas 50,38%

(Foto: Divulgação/Instituto Butantan)

O tão esperado anúncio sobre a eficácia da vacina Coronavac, contra a Covid-19 foi feito na manhã desta terça-feira (12), pelo Governo de São Paulo, durante uma coletiva de imprensa. O medicamento produzido no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, apresentou taxa geral de eficácia de 50,38%.

Essa taxa de 50,38% indica a eficácia da vacina quando aplicada em todos os casos e é calculada a partir da proporção de casos entre vacinados e não vacinados.

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Anvisa recebe 1º pedido para uso emergencial da CoronaVac

Vacina é desenvolvida pelo Butantan em parceria com laboratório chinês (Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo)

Um dia após apresentar os dados sobre testes feitos no Brasil com a CoronaVac, o Instituto Butantan solicitou o uso emergencial da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A formalização do pedido de uso emergencial aconteceu na manhã dessa sexta-feira (8), de forma virtual.

A CoronaVac é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A Anvisa pretende analisar o uso emergencial em até 10 dias. Segundo o Butantan, a verificação da solicitação já foi iniciada por parte da Agência.

“As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se todos os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode pausar o prazo e solicitar as informações adicionais ao laboratório”, afirmou a Anvisa, em nota.

Saúde anuncia compra de 100 milhões de doses da Coronavac

O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto ontem (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da pasta informaram o contrato de compra da Coronavac e trataram da situação da vacinação contra a covid-19.

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Prefeito de Casa Nova envia ofício ao Instituto Butantan solicitando compra de vacina contra a Covid-19

O documento foi enviado na tarde desta segunda-feira (4) ao diretor executivo do Instituto Butantan, Dimas Covas, manifestando o interesse de Wilker Torres (PSB) em adquirir 35 mil doses da vacina Coronavac para imunizar os grupos de riscos do município. O custo de duas doses por pessoa é de R$ 31,96.

A vacina está sendo produzida pelo laboratório brasileiro em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O novo coronavírus já infectou mais de 1.100 em Casa Nova e causou 19 mortes no município.

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Jornal afirma que 850 cidades já encaminharam pedidos de vacina ao Instituto Butantan

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Números divulgados pela coluna Painel, do Jornal Folha de São Paulo, informam que pelo menos 850 cidades já encaminharam pedidos da vacina contra a Covid-19 ao Instituto Butantan, que é Responsável pela produção da Coronavac, vacina da chinesa Sinovac no Brasil. Entre os solicitantes estariam municípios de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A Coronavac é apontada como uma das candidatas a vacina contra o coronavírus mais promissoras e em estágio mais avançado – atualmente, ela está na fase 3 de testes. O governo de São Paulo até já anunciou que irá começar a vacinação com esse imunizante no dia 25 de janeiro, mas os desenvolvedores ainda não solicitaram a liberação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Primeiro lote da Coronavac, a vacina chinesa, é enviado ao Brasil

As primeiras doses da Coronavac estão a caminho do Brasil, segundo a emissora CNN. A farmacêutica chinesa Sinovac Biotech enviou as primeiras 120 mil doses da vacina que a empresa testa no país em parceria com o Instituto Butantan. A Coronavac ainda está em testes no Brasil, mas estudos já indicam que o imunizante é seguro e produz resposta imune ao novo coronavírus.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comprou doses prontas e autorizou a importação de insumos para a produção da Coronavac. De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a expectativa é de que o órgão tenha 46 milhões de doses do imunizante para iniciar a vacinação em janeiro, se a Anvisa autoriza.

Anvisa autoriza retomada de testes da CoronaVac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que os testes da CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac para a Covid-19, serão retomados. O Instituto Butantan, responsável pela aplicação das doses no Brasil, disse que os estudos reiniciarão imediatamente, ainda nesta quarta-feira (11).

A ANVISA informa que acaba de autorizar a retomada do estudo clínico relacionado à vacina Coronavac, que tem como patrocinador o Instituto Butantan“, disse a agência, em nota.

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Anvisa autoriza retomada de estudos da vacina Coronavac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (11), a retomada dos estudos clínicos da vacina Coronavac, uma das que estão em estudo contra o novo coronavírus. A agência tinha suspendido os estudos por causa de um “evento adverso grave” na segunda-feira (9) e, ontem (10), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia determinado que a Anvisa prestasse informações em 48 horas.
A Anvisa afirmou que tomou a decisão de suspender os estudos considerando a gravidade do evento e a precariedade dos dados enviados pelo patrocinador, o Instituto Butantan, naquele momento, além da necessidade de proteção dos voluntários da pesquisa e a ausência de parecer do Comitê Independente de Monitoramento de Segurança.

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IML revela que morte de voluntário da Coronavac não teve relação com a vacina

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte de um voluntário dos testes da vacina Coronavac não tem relação com a vacina. A informação foi antecipada pela TV Cultura, nesta terça-feira (10).

Os testes da vacina, produzida em parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, foram interrompidos, nessa segunda-feira (9), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por causa da morte do voluntário. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) celebrou a pausa nos testes, no que chamou de “vitória” pessoal sobre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

“O que os médicos não podem dizer em nome da ética médica mas nós, jornalistas, devemos dizer em nome do interesse público e do combate às informações falsas é o seguinte: o evento adverso, que como explicado na coletiva de imprensa [do Instituto Butantan], é uma forma da literatura médica se referir a acontecimentos não relacionados ao que está em testes, não tem necessariamente relação com a vacina, diz respeito a um voluntário que tirou a própria vida”, afirmou o âncora do Jornal da Tarde, Aldo Quiroga.

Segundo a TV Cultura, o laudo do IML deverá ser divulgado às 17h desta terça-feira e irá confirmar a causa da morte do voluntário.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, em entrevista coletiva de imprensa nesta terça, ressaltou novamente que a Coronavac é segura e reiterou que a morte do voluntário não está relacionada ao imunizante.

“Nós estamos tratando aqui de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Essa informação está disponível à Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o evento adverso grave”, afirmou.

Diretor do Instituto Butantan critica decisão da Anvisa em suspender estudos do CoronaVac

Dimas Covas citou interferência política da Anvisa (Foto: Instituto Butantan/Reprodução)

A “guerra da vacina” ganhou mais um capítulo nesse semana, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) determinar, na noite de ontem (9), a suspensão dos testes da CoronaVac, que está na Fase 3 dos estudos. Nessa terça-feira (10), o diretor do Instituto Butatantan criticou a decisão da Anvisa e deu a entender que se trata de uma jogada política do Governo Federal.

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Anvisa interrompe estudos da Coronavac após “evento adverso grave”

O efeito adverso foi notificado dia 29 de outubro e comunicado a Anvisa em novembro. “Dia 6 a Anvisa recebeu um documento dizendo que um participante do estudo clínico teve um efeito adverso grave não relacionado com a vacina. Vamos ver quais foram as causas, se você está dizendo que não tem relação com a vacina, vamos apurar. É isso que a gente espera. Foi isso que aconteceu? Não. Este encaminhamento foi feito no dia 6, ontem, dia 9, às 20h40 da noite encaminham um email ao Butantan dizendo que haveria uma reunião hoje para tratar do evento adverso grave, mas ao mesmo tempo, anunciava a suspensão do estudo. 20 minutos depois essa notícia estava em rede nacional. Fiquei sabendo pela rede nacional“, explicou Dimas Covas.

Decisão para “causar medo”

Na visão de Covas, a medida da Anvisa busca “causar medo” e criar um “descrédito gratuito” contra a vacina. O comentário faz menção à briga pública entre o governador de São Paulo, João Dória e o presidente da República, Jair Bolsonaro sobre qual vacina será aplicada no país. Mais cedo, Bolsonaro usou as redes sociais para dizer que “ganhou mais uma ” contra Doria.

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Governo de São Paulo começou a testar vacina chinesa contra Covid-19 nesta segunda-feira (20)

Doses da vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech chegaram no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (20).

A vacina chinesa contra o novo coronavírus, chamada de CoronaVac, começou a ser testada em voluntários brasileiros a partir desta segunda-feira (20), segundo informações da Agência Brasil. A vacina será aplicada em 890 voluntários da área da saúde do Hospital das Clínicas, na capital paulista.

A vacina é aplicada em duas doses. A primeira delas começa a ser aplicada amanhã. A outra dose será aplicada após 14 dias. Os pesquisadores do Hospital das Clínicas vão analisar os voluntários em consultas que são agendadas a cada duas semanas. A estimativa é concluir todo o estudo da fase 3 de testes em até 90 dias.

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