Cesta básica apresenta redução nos preços em Petrolina

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Pesquisa realizada pelo colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), revelou uma queda no preço da cesta básica em Petrolina.

O custo da cesta foi de R$ 312,33, comprometendo 33% da renda de um trabalhador que ganha um salário-mínimo no valor de R$ 937,00.

De acordo com o estudo, a baixa oferta no mercado contribuiu para o aumento dos preços da farinha de mandioca e da banana. O feijão, o leite, a carne, o arroz, o tomate, pão francês e o açúcar, apresentaram queda nos valores.

“O feijão carioquinha está com uma menor demanda, devido aos valores elevados e a baixa qualidade, além disso muitos consumidores continuam fazendo a substituição pelo feijão preto. No caso do leite, a oferta não cresceu o quanto era esperado. Por isso, os preços no varejo se mantiveram menores. E ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando o excesso de chuvas afetou a produção do tomate, em 2017 as precipitações normais permitiram o aumento da produção e redução dos preços”, detalhou João Ricardo.

Com informações do G1

FACAPE divulga pesquisa que revela o Índice da Cesta Básica na região

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A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) divulgou nesta sexta-feira (13) o Índice da Cesta Básica na região. A pesquisa foi realizada pelo curso de Economia da instituição.

De acordo com a pesquisa os resultados da análise, o mês de dezembro de 2016 apontou inflação de 0,44% nos produtos comercializados em Juazeiro-BA e deflação de 1,63%, em Petrolina-PE. Considerando as duas cidades juntas, a deflação no período foi de 0,64%.

Alguns itens básicos da cesta básica como o leite integral, feijão, arroz, café, açúcar, óleo de soja e manteiga teve forte aumento no ano de 2016. Para o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos (DIESSE) esses aumentos estão ligados a redução da área plantada, instabilidade climática, dificuldades da produção, maiores custos de produção, aumento da demanda externa e maior demanda para produção de biocombustíveis.

Apenas o tomate apresentou redução no preço médio acumulado do ano. Essa redução foi devida a grande disponibilidade do produto no mercado que fez com que os preços reduzissem em comparação com o ano anterior.

Custo da cesta básica cresce 4,23, em Recife

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou pesquisa sobre o curso da cesta básica que aumentou nas 27 capitais brasileiras no acumulado de 2016. Recife aparece entre as capitais com menor variação.

As maiores altas ocorreram em Rio Branco (23,63%), Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). As menores variações foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%).

Na comparação entre novembro e dezembro, o valor da cesta diminuiu em 25 cidades. As quedas mais expressivas foram em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). Apenas Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%) registraram alta.

O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 459,02), seguido de Florianópolis (R$ 453,80), Rio de Janeiro (443,75) e São Paulo (R$ 438,89). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 347,96), Aracaju (R$ 349,68) e Natal (R$ 351,96).

Tipos de alimentos

Durante o ano passado, o preço médio do leite integral, feijão, arroz agulhinha, café em pó e manteiga aumentou em todas as capitais. Apresentaram queda o tomate (em 26 capitais) e a batata (em 10 capitais).

O Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário para suprir necessidades básicas de uma família de quatro pessoas deveria ser, em dezembro, R$ 3.856,23.

Em novembro, o mínimo necessário era de R$ 3.940,41. Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. Em novembro, foi 100 horas e 56 minutos.

Com informações do EBC

Feijão, tomate e leite apresentam queda de preço na cesta básica

Uma boa notícia para os consumidores da região do Vale do São Francisco que irão aos supermercados neste final de ano: segundo pesquisas do Índice da Cesta Básica (ICB) em Petrolina a cesta básica apresentou, no mês de novembro, deflação de 4,77% em comparação com outubro.  A pesquisa foi realizada pelo colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape).

A deflação foi resultado da queda de preço do leite integral, feijão carioca e tomate. Os preços do leite e seus derivados apresentaram aumento nos últimos meses e isto fez com que a procura diminuísse. Este fator somado com uma maior oferta fez os preços reduzirem nos supermercados.

Com relação ao feijão carioca, muitos consumidores passaram a procurar bens substitutos, como o feijão preto, na tentativa de fugir dos altos preços que estavam sendo comercializados. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) a chegada de parte da última safra do ano fez com que os preços diminuíssem de forma generalizada pelo país e, consequentemente, no Vale do São Francisco.

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Valor da cesta básica voltou a subir nas cidades de Petrolina e Juazeiro em outubro

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Outros itens da cesta básica que passaram por um período de menor oferta, como o feijão e o leite, já reduziram os valores (Foto: arquivo)

Nas pesquisas realizadas no mês de outubro pelo colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), do Índice da Cesta Básica (ICB), foi constatado que os preços dos produtos alimentícios voltaram a subir em Petrolina-PE e Juazeiro-BA, resultando no aumento da inflação de 0,69% na região. Só na cidade pernambucana a inflação foi de 2,30%.

Segundo a pesquisa, o produto com maior aumento de preço foi a carne. Para o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos (Dieese), o aumento é uma tendência nacional, reflexo da menor oferta de animais para abate e do aumento das exportações brasileiras.

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Pesquisa da Facape aponta queda da cesta básica em Petrolina e Juazeiro

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Muitos consumidores podem não ter sentido, mas o valor da cesta básica caiu nos municípios de Petrolina e Juazeiro. É o que informa a pesquisa realizada mensalmente pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). No mês de agosto, foi registrada deflação de 1,54% em Juazeiro e de 1,06% em Petrolina. Considerando as duas cidades juntas, a deflação no período foi de 1,34%.

De acordo com a pesquisa, o feijão e o óleo foram os principais responsáveis pela queda. O preço do feijão, após um período de forte alta, reduziu no mês de agosto. A entrada da colheita da safra irrigada contribuiu para abastecer o mercado, aumentando a oferta e reduzindo os preços. O menor consumo, com substituição por outros tipos de feijão, também resultou na menor procura pelo produto. Quanto ao óleo de soja, o preço diminuiu devido a maior oferta do item no mercado interno. 

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Segundo pesquisa da Facape, cesta básica está mais cara em Petrolina (PE)

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Alguns produtos da cesta ainda estão com os preços altos, como feijão, carne e leite. (Foto: Internet)

A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) realizou uma pesquisa que aponta o aumento do valor da cesta básica na cidade de Petrolina (PE). É o que aponta o Índice da Cesta Básica (ICB) do mês de julho. Enquanto em Juazeiro a inflação marcou 4,12%, em Petrolina foi 5,03%.

Alguns produtos da cesta ainda estão com os preços altos, como feijão, carne e leite. Este último item vem apresentando uma elevação gradativa desde janeiro de 2016, o que deve permanecer devido à entressafra e o maior custo na criação de vacas leiteiras.

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Vendas nos supermercados aumentam no primeiro quadrimestre

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Foto:JC Imagem

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Foto:JC Imagem

As vendas dos supermercados tiveram alta de 0,24% no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, comparadas a igual período do ano passado. Em valores reais, os negócios em abril foram 5,87% menores do que em março e 2,5% abaixo do mesmo mês de 2015.

Os dados são da pesquisa em torno do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e todas as variações já têm descontadas o efeito inflacionário com base do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em valores normais, as vendas caíram 5,29% sobre março. Mas já em comparação a abril do ano passado, houve uma alta de 6,54% e, no cumulado do ano, uma expansão de 10,22%.

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Feijão, leite e farinha puxam alta da cesta básica em Petrolina e Juazeiro, segundo pesquisa da Facape

O Índice da Cesta Básica (ICB) ainda mostra que o trabalhador do Vale do São Francisco que recebeu um salário mínimo de R$ 880 gastou 34,5% da renda com a aquisição de alimentos/Imagem ilustrativaO Índice da Cesta Básica (ICB) ainda mostra que o trabalhador do Vale do São Francisco que recebeu um salário mínimo de R$ 880 gastou 34,5% da renda com a aquisição de alimentos/Imagem ilustrativa

Após registrar queda, o valor da cesta básica voltou a subir em Petrolina e Juazeiro. É o que aponta a pesquisa realizada mensalmente pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). No mês de abril, a cidade pernambucana registrou uma inflação de 2,63%, número bem superior ao de Juazeiro, que registrou inflação de 0,12%.

A farinha de mandioca, o leite e o feijão elevaram o preço da cesta básica nas duas cidades. Segundo informações do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o período de entressafra diminuiu a oferta do leite, aumentando o valor dos seus derivados. No caso da farinha de mandioca, mesmo com a colheita normal atualmente, os preços ainda refletem um período anterior de menor oferta do produto.

O feijão manteve os preços elevados devido à escassez de chuvas no Nordeste e o excesso delas em outras regiões produtoras, o que fizeram diminuir a disponibilidade do produto. Em Petrolina, tomate, banana e óleo de soja também tiveram um aumento expressivo, contribuindo para o crescimento da inflação na cidade.

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Preços do tomate e da carne caem e cesta básica fica mais barata, segundo pesquisa da Facape

O valor da cesta básica caiu em Petrolina e Juazeiro no mês de março, segundo pesquisa da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). De acordo com o levantamento, em comparação com fevereiro, março registrou deflação de 4,64% em Juazeiro e de 6,45% em Petrolina. Considerando as informações das duas cidades agregadas, a deflação no período foi de 5,63%.

 Segundo a pesquisa, realizada mensalmente pelo Colegiado de Economia da Facape, a queda da cesta básica continua sendo resultado da intensa redução do preço do tomate. O item, após forte alta devido ao excesso de chuvas no início do ano, apresentou no mês de março grande oferta, da mesma maneira que a banana, apesar da qualidade do produto estar baixa. A carne também apresentou uma redução de preços em regiões produtoras importantes – como Goiás e Minas Gerais – e estabilidade em São Paulo, indicando uma maior oferta do produto no país.

 De acordo com o levantamento, o valor da cesta básica em Juazeiro foi de R$ 302,21 e em Petrolina, de R$ 303,74. “Estes números chamam a atenção, pois desde que se iniciaram os cálculos do custo da cesta básica no Vale do São Francisco, em nenhum mês estes dois valores se aproximaram tanto”, explicou o professor e coordenador da pesquisa, Dr. João Ricardo Lima.

O Índice da Cesta Básica (ICB) está disponível na página eletrônica da Facape (www.facape.br), no link do projeto.

Com informações da Assessoria

Expectativa de Inflação dos Consumidores recua em março para 11,1%

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Após treze meses consecutivos de alta, o indicador Expectativa de Inflação dos Consumidores fechou março com queda de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro. Segundo divulgou hoje (28) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), a inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes recuou de 11,4% para 11,1%, de fevereiro para março.

Apesar da primeira queda do indicador, a inflação projetada pelos consumidores ainda é a terceira maior desde 2005. Na avaliação da economista da FGV Viviane Seda Bittencourt, as projeções de queda previstas pelos consumidores “podem ter sido influenciadas pela observação da evolução atual da inflação, com desaceleração de altas em itens do grupo habitação, no preço da gasolina e em serviços de telefonia fixa e internet, associadas a uma possível desaceleração de preços administrados em 2016”.

Para ela, no entanto, apesar da ligeira desaceleração das expectativas de inflação dos consumidores, o patamar “mantém-se alto em termos históricos em torno de 11%.”

Os dados divulgados indicam que a desaceleração entre as classes de renda foi disseminada de forma homogênea em março, o que manteve o diferencial dos níveis de inflação previstos em fevereiro. No entanto, a faixa de renda mais baixa continua prevendo inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,7%.

Queda

O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas a FGV ressalta que “houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 33,7% do total em fevereiro para 31,3% em março.

As previsões de projeção de inflação para os 12 meses seguintes vão diminuindo conforme o aumento da renda. Para os que ganham entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, as projeções apontam inflação de 10,9% para os próximos doze meses, contra 11,3% dos cálculos de fevereiro. Já para os ganham acima de R$ 9,6 mil, as previsões caíram dos 11% de fevereiro para 10,6% de março: redução de 0,4 ponto percentual.

Em fevereiro do ano passado, a previsão mediana da taxa de inflação para os doze meses seguintes era de 7,9%, mas já em agosto de 2015 essas mesmas projeções já indicavam uma expectativa de inflação de 10%, percentual que se repetiu em setembro, outubro e novembro, mantendo-se, a partir daí, sempre acima de dois dígitos. A maior projeção ocorreu em fevereiro último: 11,4%.

A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informações de mais de 2.100 brasileiros em sete das principais capitais do país (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Recife).

Milton Barbosa fala sobre cobrança indevida de cestas básicas aos mototaxistas de Petrolina

Milton Barbosa

Milton Barbosa Presidente do SindMotos

Em entrevista ao Programa Bom Dia no Vale, na Rádio Jornal, nesta quinta-feira (10), o presidente da Cooper SindMotos, Milton Barbosa, esclareceu os comentários sobre a cobrança indevida de cestas básicas aos mototaxistas. “Em assembleia nós discutimos, de que forma nós conseguiríamos punir sem machucar, aí houve um acordo, a maioria concordou, que as pessoas que fossem flagradas cometendo esses atos, elas seriam punidos com o pagamento de cestas básicas a instituições beneficentes de Petrolina”, informou mostrando, inclusive, comprovantes das doações a esses locais.

Milton Barbosa também convidou os cooperativados para comparecer a assembleia que será realizada no próximo sábado (19), no SEST/SENAT, que tratará, entre outros assuntos, do processo de padronização que será implementado na cidade e que engloba os mototaxistas.

Chuvas e aumento do dólar afetam preço da cesta básica em Petrolina e Juazeiro

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O preço dos alimentos segue em alta em Petrolina e Juazeiro. A inflação agregada nas duas cidades no mês passado chegou a 7,06%, segundo o Índice da Cesta Básica (ICB) da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). No lado pernambucano, o valor da cesta continua maior, com uma diferença de R$ 11,70 em relação ao preço registrado em Juazeiro.

Diferente de janeiro de 2015 – quando a estiagem causou a diminuição da produção e, consequentemente, aumento nos preços – o ano de 2016 começou chuvoso no Vale do São Francisco. Mas, o excesso de chuvas causou grandes perdas nas regiões produtoras. O resultado foi a diminuição da oferta e aumento nos preços de alguns itens, como tomate, arroz e feijão carioca. A carne continua em alta.

Os produtos afetados pela desvalorização do real frente ao dólar também contribuem para que a cesta permaneça mais cara. O açúcar, por exemplo, teve o preço alavancado devido ao aumento das exportações e redução da oferta no mercado interno, além do crescimento da parte da cana de açúcar destinada à produção de etanol.

Redução do poder de compra

Nos últimos meses, o crescente aumento do valor da cesta básica tem reduzido o poder de compra da população. Segundo o professor Dr. João Ricardo Lima, coordenador da pesquisa, em janeiro, 40,2% da renda de um trabalhador do Vale do São Francisco, que ganha um salário mínimo de R$ 788, foi gasto apenas com a alimentação básica.

“Ainda recomendamos pesquisar, comprar quantidades menores, observar as promoções e substituir os alimentos mais caros”, disse o professor.

A pesquisa é realizada mensalmente pelo Colegiado de Economia e está disponível na página eletrônica da Facape , no link ICB.

Com informações de Ascom

Cesta Básica tem aumento em Pernambuco no mês de janeiro

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Um levantamento do Procon-PE mostrou que o preço da Cesta Básica no mês de janeiro teve aumento em todos os municípios pesquisados. Em Vitória de Santo Antão, por exemplo, a cesta passou de R$ 322,30 para R$ 339,82, um aumento de 5,56%.

O item que teve maior aumento foi a batata inglesa. O legume passou de R$ 6,59 para R$ 8,82 o quilo; um aumento de 33,84%. Outros alimentos que sofreram maior aumento nos preços em comparação à pesquisa do mês de dezembro de 2015 foram cebola; ovos; alho; macarrão espaguete; charque de segunda e salsicha avulsa.

Na área de limpeza doméstica houve aumento no sabão em pó; sabão em barra e água sanitária. Nos itens de higiene pessoal, o absorvente higiênico foi o que teve o maior reajuste.

O levantamento é realizado em 23 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR); 11 no Cabo de Santo Agostinho, 12 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. A análise dos preços é feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. O consumidor pode ter acesso as pesquisas na fan page do Procon-PE.

Mesmo com aumento maior em Juazeiro, cesta básica continua mais cara em Petrolina

Análise tem como base conjunto de 34 produtos, que incluem alimentos e materiais de higiene

Uma pesquisa da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) confirmou o que os consumidores vêm sentindo no bolso diariamente: as compras do supermercado ficaram mais caras em 2015. O ano passado registrou uma forte inflação de 16,33% em Juazeiro e 11,86% em Petrolina. A cesta continua mais cara no município pernambucano, apesar dos preços terem subido com mais força em Juazeiro.

Segundo o Índice da Cesta Básica (ICB), que é realizado mensalmente pelo Colegiado de Economia da Facape, só no mês de dezembro todos os produtos que compõem a cesta básica tiveram um aumento no preço. As duas cidades juntas registraram inflação de 4,18% no mês natalino. A carne bovina, o feijão carioca e o açúcar foram os alimentos que apresentaram a maior alta.

O aumento do preço da carne foi provocado pela estiagem e o crescimento das exportações. A produção de feijão sofreu com as questões climáticas, que reduziram a qualidade e a produtividade, motivo que fez os preços subirem. Já a alta do açúcar foi motivada pelas exportações, além das usinas terem destinado grande parte da cana para fabricar etanol.

De acordo com a pesquisa, o ano de 2015 não foi bom para a manutenção do poder aquisitivo dos consumidores, principalmente por muitos não terem conseguido repor as perdas salariais do ano anterior (2014). O professor da Facape e coordenador da pesquisa, Dr. João Ricardo Lima, garante que pesquisar, ficar atento aos preços e buscar as melhores ofertas ainda é a melhor saída para quem está com o orçamento apertado. O ICB completo está disponível na página eletrônica da faculdade.  (ascom)

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