IBGE revela que emprego com carteira assinada alcançou nível recorde no trimestre até julho

O Brasil registrou contingente recorde de trabalhadores ocupados tanto no setor privado quanto no setor público no trimestre terminado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trimestre encerrado em julho mostrou uma abertura de 353 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em abril. Na comparação com o mesmo trimestre de 2023, 1,546 milhão de vagas foram criadas no setor privado.

O total de pessoas com carteira assinada no setor privado subiu a 38,542 milhões de trabalhadores no trimestre até julho, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Já o contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou a 13,916 milhões de pessoas, também um ápice da série histórica.

O resultado significa 378 mil de vagas a mais nessa condição do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até julho de 2023, foram criadas 689 mil vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria perdeu 22 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,428 milhões de trabalhadores. O resultado representa 164 mil pessoas a mais trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O número de empregadores aumentou em 96 mil em um trimestre, para 4,252 milhões de pessoas. Em relação a julho de 2023, o total de empregadores teve um aumento de 47 mil empregadores. O País teve uma queda de 35 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,833 milhões de pessoas. O resultado representa queda de 45 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O setor público teve 424 mil pessoas a mais no trimestre terminado em julho ante o trimestre encerrado em abril, para um recorde de 12,695 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até julho de 2023, foram abertas 436 mil vagas no setor público.

Estadão Conteúdo

Bahia cria 7,6 mil postos de trabalho em junho e lidera o Nordeste no primeiro semestre

(Foto: Ilustração)

A Bahia gerou 7.604 postos de trabalho com carteira assinada no mês de junho e consolidou a liderança na região Nordeste no acumulado do primeiro semestre deste ano com saldo positivo de 70,1 mil postos. As informações com foco regional, sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho.

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Brasil gerou mais de 56 mil vagas de emprego formal em março, segundo Caged

(Foto: Arquivo)

O Brasil abriu 56.151 vagas de emprego formal no mês de março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa sexta-feira (20).

Segundo o Caged, essa é o terceiro mês de aumento consecutivo no número de vagas com carteira assinada no país, representando o melhor resultado desde 2013.

Março teve um saldo positivo de 1,340 milhões de contratações contra 1,284 milhão de demissões, de acordo com o Caged. Apesar disso, o desempenho do mês passado foi inferior às contratações líquidas registradas em fevereiro (65.058 vagas) e janeiro (82.855 vagas). No acumulado do primeiro trimestre de 2018, houve abertura de 204 064 postos de trabalho com carteira assinada.

Setores

O desempenho de março foi alavancado pelo setor de serviços (57.384 postos) e pela indústria de transformação (10.450 vagas). A construção civil (7.728), administração pública (3.660), extração mineral (360) e serviços industriais (274) também contribuíram para o bom resultado do mês passado.

Desemprego atinge 12 milhões de pessoas e tem maior taxa desde 2012

(Foto: Internet)

O desemprego atinge 12,1 milhões de pessoas, o que equivale a 11,9% de pessoas desocupadas no trimestre móvel encerrado em novembro. A taxa de desocupação e o contingente de pessoas são os mais altos da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.

Os dados foram divulgados hoje (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e são semelhantes aos do trimestre móvel imediatamente anterior (junho a agosto), quando a taxa de desocupação fechou em 11,8%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foi registrada uma alta de 2,9 pontos percentuais.

Os número de desempregados teve um crescimento de 33,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado – o equivalente a 3 milhões de pessoas a mais em busca de trabalho. O contingente de pessoas ocupadas hoje é de 90,2 milhões.

Carteira de trabalho assinada

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada ficou estável em relação ao trimestre anterior, fechando em 34,1 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre de 2015, houve queda de 3,7%.

Já o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada cresceu 2,4%,, e chegou a 10,5 milhões de pessoas . Quando comparado ao mesmo trimestre móvel do ano passado, houve um aumento de 3,5%.

Fonte Uol

Brasil perdeu 91 mil postos formais de trabalho em junho

carteira

Em junho, 91.032 vagas de empregos formais foram fechadas no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (27) pelo Ministério do Trabalho. O resultado mantém a tendência de mais demissões que contratações no mercado de trabalho.

No entanto, o resultado melhorou em relação a junho de 2015, quando foram fechados 111.199 postos formais. No acumulado deste ano, o Caged contabiliza 531.765 vagas fechadas e, nos últimos 12 meses, o saldo chega a 1,765 milhão de postos com carteira assinada a menos.

O setor de serviços registrou a maior queda de vagas formais em junho deste ano, com fechamento de 42.678 postos de trabalho. O setor inclui a atividade bancária, transportes, comunicações, ensino e serviços médicos, por exemplo.