A Bahia gerou 7.604 postos de trabalho com carteira assinada no mês de junho e consolidou a liderança na região Nordeste no acumulado do primeiro semestre deste ano com saldo positivo de 70,1 mil postos. As informações com foco regional, sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan), são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho.
Classificando os setores de atividade econômica em cinco grandes grupos, quatro apresentaram saldos positivos em junho de 2021: Serviços (+4.094 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.652 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+582 postos) e Indústria geral (+394 postos). Em contrapartida, a Construção (-118 postos) registrou saldo negativo.
No grupamento que mais gerou vagas, o de Serviços, destacaram-se as áreas de Atividades Administrativas e Serviços Complementares com a criação de 1.039 postos e Saúde Humana e Serviços Sociais com a geração de 828 posições celetistas.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, a Bahia (+70.150 postos) seguiu a tendência apresentada pela região nordestina (+172.616 postos) e pelo país (+1.536.717 postos). O estado, que tem a maior força de trabalho da região (6,5 milhões de pessoas – IBGE, PNADC – 2021.1), também ocupou a primeira posição no Nordeste, seguido pelo Ceará (+33.256 postos).
No Brasil, o estado baiano está no sétimo lugar, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. A capital do estado apresentou saldo positivo em junho (+2.158 postos) e no acumulado do ano (+16.763 postos).