Pais de Beatriz emitem nota rebatendo informações de Alisson Henrique

Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz Angélica Mota rebateram as informações de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Auxiliadora e afirmam não ser irresponsáveis na divulgação de informações. Em nota, o casal afirma que tanto Alisson quanto a instituição de ensino querem se eximir das responsabilidades.

Confira a nota publicada pelos pais de Beatriz:

“Uma série de erros foram cometidos”, afirma Lucinha Mota sobre investigações do Caso Beatriz

Na opinião dos pais de Beatriz Angélica Mota, as constantes trocas de delegados no caso atrapalharam as investigações que completarão três anos em dezembro. Desde o crime em 2015, a apuração dos fatos passou pelas mãos de Sara Machado, Marceone Ferreira, Gleide Ângelo e Polyanna Neri, atual responsável pelos trabalhos.

Para Lucinha Mota, mão da menina morta com 42 facadas dentro do Colégio Auxiliadora, as trocas somadas às falhas primárias foram cruciais para demora na elucidação.

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“Desde a hora do fato aconteceu, uma série de erros foram cometidos, erros primários, talvez se um delegado assumisse hoje uma delegacia e se deparasse com a situação ele iria ter mais cuidado em lacrar e fechar o local do crime, isso é uma formalidade da polícia”, disse ao Blog.

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A decisão da Justiça em negar o pedido do Ministério Público sobre a prisão preventiva de um ex-prestador de serviço no Colégio Auxiliadora foi um golpe não apenas para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota.

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A negativa afeta também a força tarefa montada pela Polícia Civil e o MP, que atuam em conjunto na busca pela elucidação do caso. Isso porque para se chegar a Alisson, foi necessário um intenso trabalho de investigação, que levou anos até ser comprovada a manipulação nas gravações do dia 10 de dezembro de 2015.

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Caso Beatriz: colégio nega que acusado de apagar imagens tenha sido funcionário da instituição

(Foto: blog Waldiney Passos)

O episódio mais recente do Caso Beatriz trouxe à tona a informação de que um funcionário do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora teria apagado imagens das câmeras de vigilância no dia e horário do assassinato de Beatriz Angélica Mota.

Em nota, o Colégio Auxiliadora afirma que a pessoa identificada apenas como Alisson não é e nunca foi empregado na instituição. Ele foi prestador de serviço, contratado por uma empresa responsável pela manutenção nos computadores.

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O Colégio nega qualquer indício de manipulação das imagens por parte da instituição, nem por parte de outros funcionários e chama o fato de especulação. A nota afirma ainda que todas as imagens foram entregues de forma completa à Polícia Civil.

Ontem o Blog Waldiney Passos conversou com os pais de Beatriz sobre a decisão da Justiça de Petrolina em negar o pedido do Ministério Público de Pernambuco. O MPPE já recorreu da decisão e aguarda um novo posicionamento, para que novas informações apareçam sobre as investigações. Confira a nota a seguir:

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Pré-candidata a deputada estadual, Lucinha Mota tem segurança pública como principal bandeira

(Foto: Blog Waldiney Passos)

O lançamento das pré-candidaturas do PSOL de Petrolina aconteceu na noite do domingo (20) e quatro nomes estão à disposição do partido no município. O destaque é Lucinha Mota, que inicia sua jornada política motivada pela morte de sua filha, Beatriz Angélica.

Antes de sua fala, o PSOL municipal fez uma introdução sobre a luta de Lucinha pela solução do Caso de Beatriz. Emocionada, ela deixou claro que a decisão de tentar uma candidatura a deputada estadual foi tomada em conjunto com os grupos “Beatriz Clama por Justiça” e “Somos Todos Beatriz”.

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“Juntos decidimos se eu seria candidata ou não, foi unânime, todos concordaram. Eu teria que ter muito cuidado em qual partido eu iria entrar e eu decidi entrar no PSOL, foi uma decisão minha. A decisão do partido foi uma decisão minha. É um partido que amanhã não vai me dar nenhuma rasteira, hoje eu estou lançando minha candidatura, mas nos partidos que existem no estado existem os conchavos e mais na frente iam me tirar, porque eu sou um problema pra eles, eu não vou parar“, frisou a pré-candidata.

Segurança pública

Em seu discurso, Lucinha fez questão de abordar a segurança pública em Pernambuco, sua principal bandeira como pré-candidata. O estado ocupa o quarto lugar no número de mortes violentas intencionais, de acordo com um levantamento – realizado entre 2013 e 2016 – do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Falando em arregaçar as mangas, a pré-candidata destacou que irá até onde for necessário para fazer justiça, já que a solucionar a morte de Beatriz é sua motivação. “Sim, eu sou a mãe de Beatriz. Ouvi e estou ouvindo as pessoas dizerem que estou usando o nome de Beatriz. Estou e vou usar o nome de todas as outras crianças e jovens se necessário for, para o bem, porque pessoas de bem precisam ser ouvidas na política. A minha bandeira é segurança pública e vou bater de frente com aqueles que não têm interesse em resolver esse problema”, pontuou.

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