Pernambuco: Gonzaga Patriota propõe promoções de Policiais Militares e Bombeiros e convocação de aprovados em concurso

Gonzaga pediu apoio a entidades para recuperação do programa “Pacto Pela Vida”. (Foto: Arquivo)

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE), de olho no crescimento da violência em Pernambuco, tem proposto ações para o Governo do Estado para melhorar os índices de segurança.

O parlamentar entregou ao Chefe do Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB), um ofício, no qual sugere a promoção dos atuais sargentos e subtenentes, além da convocação de todos os aprovados nos exames médicos e de aptidão física do concurso para Policiais Militares (PM) e Bombeiros (BM).

“O governador já olhou esta proposta, mandou ao Secretário de Defesa Social e ao Comandante Geral da PMPE, é que possamos fazer diferente. É oportunizar a um soldado que estuda, ser promovido a Cabo, porque está na Lei. É uma promoção por merecimento. E seguir nessa progressão até virar Coronel”, explicou o parlamentar.

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Morre 12ª vítima de incêndio na Creche Gente Inocente em hospital de BH

No dia 5 de outubro, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, invadiu a creche, ateou fogo em funcionários, alunos e no próprio corpo. (Foto: Reprodução)

Na madrugada de hoje (6) morreu a 12ª vítima do incêndio na Creche Gente Inocente no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, trabalhava como auxiliar de professora.

Geni estava em coma e foi transferida para a capital mineira com 70% do corpo queimado. No dia da tragédia, ela completou 63 anos. Três pessoas seguem internadas na Santa Casa de Montes Claros, sendo duas crianças e um adulto; todos estão estáveis.

Pernambuco é o 4º Estado mais violento do País, segundo estudo

Levando em consideração a taxa de assassinatos, o Estado não tem o que comemorar. (Foto: ASCOM)

A violência tem crescido escandalosamente no Brasil. Corroborando essa afirmação, uma pesquisa apresentada nessa segunda-feira (30) no 11º anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que o número de mortes violentas intencionais no país passou de 58.870 em 2015 para 61.619 em 2016, um crescimento de 3,8%, o que representa uma média de 7 assassinatos por hora.

Com 4.479 homicídios registrados em 2016, Pernambuco ocupa o 4º lugar no ranking brasileiro de mortes violentas
intencionais, ficando atrás somente da Bahia (7.110), Rio de Janeiro (6.262) e São Paulo (4.925). Em 2015, Pernambuco estava na 6ª colocação, com 3.889 homicídios.

“As estatísticas confirmam Pernambuco como o quarto Estado mais violento do Brasil. Um dado preocupante da pesquisa é a diminuição nos investimentos em segurança pública no Brasil inteiro”, declara Tales Ferreira, um dos integrantes do Movimento PE de Paz, criado em fevereiro último por igrejas e instituições sociais cristãs em função do aumento da violência no Estado.

A taxa de homicídios no País subiu de 28,8 por 100 mil habitantes em 2015 para 29,9 em 2016. Pernambuco está acima da média nacional, com taxa de 47,6 homicídios por 100 mil habitantes em 2016 e crescimento de 14,4% em relação a 2015.

Levando em consideração a taxa de assassinatos, o Estado não tem o que comemorar. Saiu do 7º lugar em 2015, com 41,6 homicídios por 100 mil habitantes para a 6ª posição em 2016. No Nordeste, os Estados com maiores taxas são Sergipe (de 57,3 assassinatos por 100 mil habitantes para 64 no mesmo período), Rio Grande do Norte (de 48,2 para 56,9) e Alagoas (de 54,1 para 55,9).

Ao comentar a pesquisa, o governador Paulo Câmara disse que o Estado sempre divulgou os dados da violência e desde 2014 os números vêm aumentado (já ocorreram 4.145 no Estado, de janeiro a setembro deste ano). “Estamos trabalhando para reverter, temos 20 mil novos policiais nas ruas contratados, mais 1.300 PMs na academia e teremos mil policiais civis em janeiro nas delegacias. Estamos em busca de diminuir esse número”, declara. O Fórum usa como fonte de dados os registros policiais de instituições de segurança pública do País.

Com informações do JCOnline

Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil

(Imagem ilustrativa)

Segundo levantamento feito pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta segunda-feira (30), uma mulher foi assassinada a cada duas horas em 2016 no Brasil.

Em números absolutos, 4.657 mulheres perderam a vida no país. Apesar disso, apenas 533 casos foram classificados como feminicídios mesmo após lei de 2015 obrigar registrar mortes de mulheres dentro de suas casas, com violência doméstica e por motivação de gênero.

“Temos que ter uma rede ampla de atendimento para a mulher. Esse é um dos motivos para a subnotificação tão grande de feminicídios. O crime é o desfecho fatal de uma série de violências”, diz Olaya Hanashiro, consultora-sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O Mato Grosso do Sul é o estado com maior taxa de mortes de mulheres do país: 7,6 por 100 mil habitantes – 102 mulheres foram assassinadas no estado no ano passado, aumento de 22,9% se comparado ao ano anterior.

O Pará é o segundo estado com maior morte de mulheres proporcionalmente, com taxa de 6,8 por 100 mil habitantes, seguido pelo Amapá.

Com informações do G1

Brasil registra o maior número de assassinatos da história

(Foto: Ilustração)

Segundo dados inéditos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados nesta segunda-feira (30), o Brasil registrou 61.619 o número de mortes violentas intencionais em 2016.

Os números revelam um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior. Significa sete pessoas assassinadas por hora. A taxa de mortes violentas foi de 29,9 assassinatos por 100 mil habitantes. No Nordeste, ainda maior. Os três estados com maiores taxas são Sergipe (64), Rio Grande do Norte (56,9) e Alagoas (55,9). As taxas têm aumentado desde 2014.

Além de homicídios dolosos, foram 2.703 mortos em latrocínios. As maiores taxas são em Goiás (2,8 por 100 mil habitantes), Pará (2,7) e Amapá (2,4). Outros 4.224 foram mortos em ocorrências policiais. No mesmo período, foram assassinados 437 policiais.

Com informações do FolhaPE

Jogadores Neymar e Messi são ameaçados pelo Estado Islâmico

O príncipe George, da Inglaterra, também teve a vida ameaçada pelo grupo terrorista

O Estado Islâmico editou e publicou na internet uma foto de Neymar e Messi, dois dos jogadores de futebol mais famosos do mundo, sendo executados pelo grupo terrorista. Segundo divulgação da imprensa internacional, a imagem mostra um extremista encapuzado prestes a tirar a vida do craque brasileiro, que está ajoelhado aos prantos. Ao seu lado, o corpo de Messi está estirado ao chão, já sem vida. Ambos ainda são identificados por placas com seus respectivos nomes em vermelho, e o cenário é um deserto montanhoso com a bandeira do Estado Islâmico hasteada.

O novo cartaz foi divulgado pelo Twitter dias após o porta-voz do Estado Islâmico, Wafa Media Foundation, divulgar uma foto de Messi chorando sangue por trás de grades.

O grupo terrorista vem tentando espalhar medo tendo como alvo a Copa do Mundo, que acontecerá na Rússia no ano que vem. Uma outra imagem surgiu mostrando um terrorista agarrando um AK47 ao lado de varas de dinamite olhando pelo Estádio Luzhniki em Moscou.

Príncipe George ameaçado

Nem o príncipe George teria escapado do ódio do grupo terrorista Estado Islâmico. De acordo com a imprensa estrangeira, os extremistas teriam ameaçado matar o pequeno príncipe, de apenas 4 anos, com um ataque a sua escola. George estuda pré-escola Westacre Montessori School, em Londres. Uma montagem com a foto do príncipe circula na internet e mostra o príncipe chegando à escola sendo observado por dois terroristas, além da legenda “Even the ryal family will not be left alone”, que significa “até a família real não será deixada em paz”.

No Acre, encontro de governadores busca alternativas para a segurança pública

Entre as medidas sugeridas, a implementação do Sistema Nacional de Segurança Pública. (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (27) o Encontro de Governadores do Brasil, contou com 20 governantes para o debate em busca de medidas de fortalecimento da segurança pública e reforço para as fronteiras brasileiras para impedir a entrada de drogas e armamentos.

O evento contou, além dos governantes, as participações de quatro ministros de Estado – Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional; Torquato Jardim, da Justiça e Segurança Pública; Raul Jungmann, da Defesa; e Aloysio Nunes, das Relações Exteriores.

Paulo Câmara (PSB), que participou do encontro, lembrou que o Brasil faz fronteira com grandes produtores de cocaína do mundo – Bolívia, Peru e Colômbia. “Com drogas e armamento pesado entrando com facilidade, o trabalho dos Estados é dificultado ainda mais. O crack já não está restrito apenas às grandes cidades. E cerca de 70% dos homicídios cometidos em Pernambuco decorrem do tráfico”, explicou Paulo Câmara, acrescentando que, sem trabalho integrado, o desafio se torna maior.

Entre as medidas sugeridas, a implementação do Sistema Nacional de Segurança Pública; Plano Nacional Integrado entre governo federal e estados para a segurança pública; força-tarefa integrada contra a fragilidade das fronteiras, para o combate ao narcotráfico, tráfico de armas e munições; e convidar os demais Poderes da República e o Ministério Público Federal para participar da discussão, sobre a atualização, revisão de leis, medidas penais e administrativas, mediante propostas apresentadas pelos estados ao governo federal.

Com informações do FolhaPE

Em Petrolina, jornalista usa relato pessoal para alertar sobre o bullying nas escolas

(Foto: Arquivo Pessoal/Calincka Crateús)

Na última sexta-feira (20) um garoto de 14 anos atirou contra estudantes no Colégio Goyazes, em Goiânia. Uma semana depois do crime, especialistas ainda buscam formas de lidar com o bullying nas escolas. Em Petrolina, o tema chamou atenção da jornalista Calincka Crateús.

Em 2016, durante a conclusão do curso de jornalismo Calincka Crateús escreveu um livro-reportagem autobiográfico sobre bullying. O livro “A menina dos olhos de canoa: relatos sobre bullying e superação”, ilustra a realidade e a superação da jornalista, que foi vítima de perseguição durante o período escolar.

Em sua pesquisa, Calincka percebeu que o processo é mais complexo do que apenas as “chacotas” e “brincadeirinhas” entre colegas. “Diante das pesquisas e entrevistas que colhi, percebi que o bullying em sua maioria acontece dentro da própria família e é alimentado na escola, tornado uma criança ou adolescente uma vítima ou agressor. É importante atentar-se ao fato de que o agressor também pode ser uma vítima: da sociedade, opressão familiar ou do próprio fato de que, o poder da intimidação o torna ‘melhor e mais forte’ que a vítima”, relata Calincka.

Para a jornalista, ficar atento aos sinais e ao comportamento das crianças é crucial para buscar uma solução para os atos de violência e crueldade. “As vítimas são pouco sociáveis, inseguras, possuem baixa autoestima, não possuem muitos amigos, em sua maioria não querem ser percebidos no ambiente escolar e tendem a se silenciar sobre as agressões que sofrem. Essa atitude pode dificultar o pedido de ajuda, fazendo com que o sofrimento e as perseguições se prolonguem”, alerta.

Na rede municipal de ensino de Petrolina, a temática é trabalhada na rede municipal, através de projetos e ações. Os estudantes ainda podem contar com uma equipe multidisciplinar com psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e pedagogos.

“Quando identificado pelo gestor uma situação, profissionais são acionados para auxiliar na questão. As ações de bullying nas escolas fazem parte de uma ação transversal durante todo o ano”, informou a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Petrolina.

A menina dos olhos de canoa: relatos sobre bullying e superação

Apresentadora Fátima Bernardes e a youtuber Tia Má. (Foto: Arquivo Pessoal/Calincka Crateús)

Com a repercussão de seus relatos de superação, Calincka foi convidada a participar do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da Rede Globo. Em seguida, foi convidada por diversas escolas para palestrar sobre a temática.

“As escolas estão mais atentas à necessidade de falar sobre o bullying, aqui na região há alguns projetos de prevenção dentro do campo escolar. Fui procurada por 10 escolas de Petrolina e Juazeiro para relatar e ajudar os educadores a entender o que é o bullying e criar ações preventivas.
Vale ressaltar que a escola não pode exercer sozinha o papel de conscientização.  É preciso que a família desenvolva o diálogo dentro de casa, com afeto e construir um elo solidificado de respeito com os filhos”, finaliza Calincka Crateus.

Outras informações sobre o trabalho da jornalista, poderão ser obtidas através do telefone: 87 99650 1581.

Vítima do atirador em escola de Goiânia fica paraplégica

(Foto: Divulgação/Reprodução)

Segundo o último boletim médico do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), divulgado nesta quarta-feira (25) a adolescente Isadora de Morais, de 14 anos, ficou paraplégica devido uma lesão na medula espinhal. Isadora foi baleada no colégio Goyases na sexta-feira (21).

Em nota, o Hospital HUGO afirmou que a jovem continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta.

“A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10ª vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva. A paraplegia já havia sido diagnosticada no dia de sua admissão, mas não informada até então a pedido de familiares”, explica a nota.

Participação da família e dos educadores é crucial no combate ao bullying, segundo especialistas

Para a pesquisadora da Unesp Luciene Tognetta, a falha está na educação na escola e dentro de casa. (Foto: Ilustração)

Na última sexta-feira (20), um adolescente de 14 anos realizou diversos disparos com arma de fogo contra colegas de escola deixando dois mortos e quatro feridos no Colégio Goyases, em Goiânia (GO). Ao que tudo indica, o bullying sofrido pelo jovem o teria motivado a realizar os disparos.

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder e que, geralmente deixa sequelas psicológicas na pessoa atingida.

Contudo, para o psicoterapeuta clínico de crianças, Jordan Campos, o bullying não foi a principal causa do atentado em Goiânia. “O motivo pelo qual o jovem assassinou seus colegas é um conjunto de fatores na formação de sua personalidade sob responsabilidade de seus pais. O gatilho que deu o start em seu plano de matar pode ter surgido da provocação de seus colegas, sim”, diz o especialista.

Ainda segundo Jordan Campos, a ação do atirador está ligada à sua formação de personalidade, filosofia de vida, exemplos e criação. A atitude do garoto poderia acontecer a qualquer momento.

“O garoto matou porque tinha na sua formação de personalidade uma espécie de autorização para fazer. A identidade deste jovem de 14 anos estava formada em um alicerce que permitia isso. Ele provavelmente iria fazer isso logo, logo…. Na escola, com o vizinho, na briga de trânsito ou com a namorada que terminasse com ele, e isso nada tem a ver com Bullying. A provocação foi apenas o motivo para ‘fazer o que já se era’”.

Em abril de 1999, Eric Harris e Dylan Klebold de 18 e 17 anos, foram responsáveis pela morte de 13 pessoas no Massacre de Columbine, que deixou outras 24 pessoas feridas, no Colorado, Estados Unidos. Em abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou e matou 12 estudantes, deixando outros 13 feridos.

Os dois casos foram usados como inspiração para o adolescente de Goiânia, segundo a grande mídia. Para a pesquisadora da Unesp Luciene Tognetta, a falha está na educação na escola e dentro de casa.

“Nessa situação falharam os pais e falhou a escola. E quem vai pagar são as vítimas e o menino que fez os disparos, que também vai ter sua vida destruída. Alguém falhou com ele. Enquanto estivermos fazendo apenas campanhas de “Diga não ao bullying” e as políticas públicas não estiverem voltadas de fato para projetos sistematizados a partir de investigações e não de senso comum, continuaremos vendo casos assim”, alertou a especialista.

o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying), foi instituido em novembro de 2015, por Dilma Rousseff, através da LEI Nº 13.185, que assegura praticas de prevenção e combate, através de campanhas de educação, conscientização e informação.

Entretanto para a especialista, Luciene Tognetta não há incentivo para pesquisar e nem para o combate, de forma incisiva no Brasil. “Não temos incentivos a políticas públicas sobre o tema, porque também não temos incentivo a pesquisas na área de ciências humanas no Brasil. É necessário deixar claro que, infelizmente, neste país, temos um atraso terrível em pensar questões de convivência na escola”, desabafa a pesquisadora.

A formação dos educadores e a atenção dos pais, são a curto prazo a solução para o combate ao bullying, tanto para quem prática, quanto para quem é vítima. “Os meninos que fazem bullying são crianças que têm comportamento agressivo, podem até ser ex-vítimas e, geralmente, têm pais que reforçam esse comportamento, porque acham legal que o filho comande a turma. Se a criança tem um temperamento forte, se quer fazer as brincadeiras somente do jeito dela, isso pode ser um indício”, alerta o psiquiatra infantil Fabio Barbirato.

“Ele atirava aleatoriamente”, diz testemunha de tiroteio em escola

(Foto: Internet)

Uma aluna do 7º ano que estava no Colégio Goyases, em Goiânia (GO), falou sobre o momento em que menino começou a atirar nos outros alunos. A garota, que estuda na sala ao lado de onde houve o tiroteio, contou que o atirador era muito reservado, embora tivesse um grupo pequeno de amigos.

Além disso, ele também seria vítima constante de bullying. “Ele era chamado de fedido; inclusive hoje um dos colegas dele trouxe um desodorante pra ele. Acredito que seja o menino que foi morto.”

A adolescente contou que era hora do intervalo quando o estudante do 9º ano começou a atirar. “Eu estava enchendo minha garranha de água quando ouvi os tiros. Corremos para a nossa sala onde caímos amontoados lá no fundo”.

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Moradores do bairro João de Deus promovem caminhada de combate a violência contra a mulher

Vanderleia e Elisângela foram assassinadas em Petrolina (Foto: Ilustração)

Na próxima terça-feira (31) uma grande mobilização será realizada, no combate a violência contra a mulher no bairro João de Deus, em Petrolina. Duas mulheres foram assassinadas no bairro, em outubro, de forma violenta.

No dia 11, Elisângela Alaíde Neta de 26 anos, foi assassinada com golpes de faca, pelo o filho do seu patrão. No último sábado (14) Vanderleia Carvalho Macedo de 27 anos, foi assassinada com golpes de faca e uma furadeira, pelo o namorado Jeidson Santos de Moraes.

Diante de tantos crimes violentos os moradores do bairro João de Deus, estão organizando uma caminhada para pedir um basta à violência contra a mulher. A concentração acontecerá no início da Avenida 12, a partir das 18h, seguindo em direção a praça da Juventude. Uma programação cultural encerra o evento.

Pernambuco registra mais de de 4 mil assassinatos em 2017

(Foto: Internet/Ilustração)

Com a divulgação, na noite desta sexta-feira (13), dos números de assassinatos registrados em setembro, Pernambuco ultrapassou a marca de mais de quatro mil homicídios no ano de 2017.

Se no mês de outubro for mantida a estatística mensal dos últimos três meses, com uma média de mais de 400 homicídios, ao final deste mês, o total de assassinatos de 2017 baterá um novo recorde e vai superar o número de crimes violentos letais intencionais registrados em todo o ano de 2016.

Foram praticados 411 homicídios em setembro, um a menos que o registrado em agosto passado. Em todo o ano de 2016, a Secretaria de Defesa Social contabilizou 4.479 assassinatos, quantitativo que poderá ser ultrapassado faltando ainda dois meses para encerrar o ano. Diante da escalada de violência, que não tem apresentado reduções significativas no que diz respeito aos crimes contra a vida, o ano de 2017 poderá ser encerrado com a sangrenta estatística de mais de cinco mil assassinatos.

Será o pior resultado desde a criação do Pacto pela Vida, em 2007. Como tem feito nos últimos meses, o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, vem prometendo resultados mais satisfatórios para os meses seguintes.

“Estamos trabalhando intensamente para reduzir os CVLIs e teremos, nos próximos meses, resultados melhores na preservação de vidas. Já prendemos mais de 24 mil pessoas em 2017, sendo 1.772 homicidas. Das 411 pessoas vitimadas em setembro, 57% tinham relação com o tráfico de drogas e outras atividades criminais, sendo mortas pela própria criminalidade, 16% resultaram de conflitos na comunidade, 3% foram latrocínio, 1% conflitos familiares e 1% foram feminicídio”, explica o secretário.

Fonte JC

Mulher é assinada no bairro João de Deus, em Petrolina

(Foto: Arquivo)

Por volta das 16h uma mulher foi assassinada, nesta quarta-feira (11) no bairro João de Deus, em Petrolina.

A vítima identificada apenas como “Neguinha”, foi morta com golpes de faca, na Avenida Martins Monteiro. Não há informações sobre a autoria do crime e nem a motivação. Em breve novas informações.

Mulher é assassinada dentro de viatura e dois PM’s vão responder por homicídio culposo

(Foto: Reprodução)

Uma série de erros, resultou na morte de Laís Andrade Fonceca de 30 anos, que foi assassinada pelo ex-companheiro dentro de uma viatura da Polícia Militar na noite deste sábado (7). Os dois policiais que estavam no carro da PM vão responder por homicídio culposo.

O crime aconteceu quando a mulher era conduzida, junto com o ex-companheiro, para prestar queixa após descobrir que o homem havia instalado uma câmera dentro do banheiro da casa dela.  Colocados juntos na viatura, o homem, de 34 anos, atacou a mulher com uma faca, depois golpeou o próprio pescoço e saltou da viatura. Ele foi capturado e preso, já a atendente não resistiu aos ferimentos e morreu ainda dentro do veículo.

Ao ser questionado, o homem disse que instalou os aparelhos porque desconfiava que a mulher estaria em um novo relacionamento.

Segundo o comando do 19º Batalhão da Polícia Militar, além de serem afastados, os PMs também vão responder a processos de caráter administrativo e penal. “Eles vão responder por negligência e omissão. Negligência por não cumprirem os procedimentos padrões na revista do conduzido. E omissão por permitirem que a vítima e denunciado fossem levados no mesmo compartimento da viatura”, esclareceu o comandante da Polícia Militar de Teófilo Otoni (MG), tenente coronel Fábio Marinho dos Santos.

Com informações do G1