O Brasil hoje é o quinto país do mundo onde mais mulheres morrem por causa da violência doméstica, ficando apenas atrás de países que não respeitam acordos internacionais de proteção aos direitos humanos. Preocupado com os números alarmantes, o governo se juntou ao Congresso e ao Judiciário na criação de um programa de cooperação que visa proteger as mulheres. O projeto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro pretende incentivar que órgãos e bancos públicos, além da iniciativa privada, fiquem atentos aos sinais: partir de um X vermelho na mão, o objetivo é facilitar as denúncias e a busca por ajuda. O sinal é considerado como um pedido de socorro. A lei ainda cria um novo crime, que é a violência psicológica contra a mulher.
O Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), emitiu hoje (13) uma nota de repudio sobre os atos de violência doméstica sofridos por Pamella Holanda e divulgados no último domingo (11).
A nota do ministério afirma que esse comportamento será tolerado.” Pamella, que é mãe, esposa e filha, deu voz a muitas mulheres que, assim como ela, vivenciam a dor de serem agredidas dentro do próprio lar. As indagações que ficam diante de toda a repercussão são: até quando a palavra de uma mulher será colocada sob suspeita? Ou até quando iremos aceitar que atos de violência sejam justificados? Esses tipos de comportamento não podem mais ser tolerados”, destaca.
Confira nota na íntegra