Em cima da notícia, a coluna mais esperada da semana

Pirulito em boca de criança

Em 2015 o aumento da conta de energia acumulado no ano foi de 74,66%, agora o governo anuncia que a conta deve cair em média 10% a partir de fevereiro e de forma gradual no primeiro trimestre. Será que vão tentar enganar os menos avisados dizendo que isso é mais uma esmola do governo federal?

JÚLIO E GUILHERMEEngrossando o caldo 01

O vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB) foi curto e direto ao afirmar semana passada que “as pessoas têm que ter palavra e que não podem deixar as outras no meio do caminho”. Nas entrelinhas Guilherme deixou a entender que o prefeito Júlio Lossio (PMDB) não pode querer indicar o seu sucessor sozinho, pois existem regras na política que não podem ser desrespeitadas.

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A pressão de Guilherme Coelho (PSDB) para ser o candidato de Júlio Lossio (PMDB) desagrada muitos secretários que também correm atrás do apoio do prefeito, pelo visto a maldição da desunião instalada no PSB também está rondando o grupo da situação. A pergunta é, será que vai haver racha?

FR_8318-e1440615855137Enquanto isso no PSB…..

Um dia depois do deputado estadual Lucas Ramos (PSB) afirmar que o presidente municipal da sigla no município, deputado Miguel Coelho, estava fazendo apenas “promoção pessoal” com a série de encontros da Agenda 40, em Petrolina, o dirigente devolveu as críticas. Em entrevista à Rádio Folha FM, 96,7, Miguel acusou Lucas de “fazer futricas” e acrescentou que a atitude desagregadora do correligionário é uma “afronta à direção estadual do PSB e à escolha do governador Paulo Câmara pela renovação da sigla”.

Chuvas X Problemas

As chuvas que caíram na região nos últimos dias serviram tanto para aliviar a situação do homem do campo, que vem sofrendo com a seca, quanto para expor mais uma vez a falta de infraestrutura das cidades da região. Muita lama, água empossada, em verdadeiro caos comprovando que os prefeitos pouco ou nada fizeram em termos de investimentos para melhorar a vida das pessoas.

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Prefeito engana o povo

A declaração foi do vereador Pérsio Antunes (PMDB) ao falar sobre o projeto da regularização fundiária dos bairros, Mandacaru, São Jorge e Terras do Sul. “A Prefeitura está engando vocês. O decreto que o prefeito fez de número 99 tornando aquela área de interesse social, a Justiça já julgou improcedente”, garantiu Pérsio.

Caso Beatriz

Inquietos com a falta de resposta por parte da polícia sobre quem matou a pequena Beatriz alguns grupos já estão divulgando nas redes sociais a data para realização de mais uma manifestação, próxima segunda-feira (18),  dia em que o governador Paulo Câmara estará lançando o projeto Chapéu de Palha em Petrolina.
Por Waldiney Passos, editor do Blog

“Gestão de cortes na saúde sempre foi elogiada pela oposição”,  afirma deputado petista

?Lamentando ao que considera como ‘oportunismo’ de alguns deputados da oposição na Bahia, que criticam o Governo e à atual gestão da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). O deputado federal Jorge Solla (PT/BA) desabafou:

É um oportunismo sem tamanho, já que passaram o ano inteiro elogiando o modelo de gestão de cortes e da desassistência, é o que eles fariam se tivessem vencido as eleições. Quando governaram, passaram mais de 20 anos sem construir um hospital de urgência e emergência na Região Metropolitana e sequer aplicavam o mínimo de 12% na saúde”, destacou.

O deputado considera que “estes parlamentares sempre se calaram porque consentiam. Se furtaram a criticar os cortes na saúde do Estado porque é difícil mesmo falar mal daquilo que se concorda”, completou o petista.

Mensagens indicam ajuda de Wagner a Marcelo Nilo

JAQUES WAGNER E MARCELO NILO

Uma troca de mensagem telefônica entre um número supostamente pertencente ao fundador da OAS, César Mata Pires Filho, e um outro número desconhecido cita, um mês antes das eleições de 2014, o então governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e sugere que o hoje ministro da Casa Civil negociou doações para Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia. Nas mensagens são utilizadas siglas. Segundo os investigadores da Operação Lava Jato, “JW” é Jaques Wagner e “MN” é Marcelo Nilo. “Como é oficial. Estive com Ele (JW) agora me disse q poderia tirar 200 e passar pra mim.

Pode confirmar com se for necessário abs MN12333 (Marcelo Nilo). Check com Kaka se é isso mesmo?”, diz a mensagem encaminhada pelo número atribuído ao fundador da empreiteira na noite de 8 de setembro de 2014. MN são as iniciais de Marcelo Nilo e 1233 é o número do então candidato na urna. “Destaque para a mensagem em que o solicitante lembra que no caso ‘é oficial’”, salienta a Polícia Federal no documento encaminhado à Procuradoria-Geral. Na prestação de contas de Nilo há várias doações indiretas da OAS.

A empreiteira doou R$ 100 mil via “Comitê Financeiro Único” e R$ 5.254,94 em outras 15 doações via Rui Costa (PT), aliado de Wagner e eleito governador da Bahia naquele ano. Em 7 de agosto de 2014, do telefone atribuído pela investigação a Marcelo Nilo segue a seguinte mensagem para o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, condenado a 16 anos de prisão por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobrás:

“O Varjao ta muito tímido Veja o q pode fazer MN 1233 (Meu número da eleicao)”. Varjão é Elmar Varjão, executivo que assumiu a presidência da OAS após a prisão de Pinheiro. Varjão ficou preso por três dias em dezembro passado por causa da Operação Vidas Secas, que investiga a suspeita de superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões em dois lotes das obras da Transposição do Rio São Francisco, entre Pernambuco e Alagoas.

Treze dias depois, um número não identificado pelos investigadores envia uma mensagem assinada pelas iniciais e pelo número da urna de Marcelo Nilo a outro número não identificado: “Eu sei amigo. Vc sempre foi muito legal e correto. So estou pedindo pela amizade q fizemos. Campanha perdeu o controle e o gosto pois ficou muito cara Te agradeço MN1233″.

Zelotes: réu arrola Dilma como testemunha em caso de ‘compra’ de MPs

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Um dos alvos de processo que apura a suposta compra de medidas provisórias no governo federal, o advogado Eduardo Gonçalves Valadão arrolou a presidente Dilma Rousseff como uma de suas testemunhas de defesa. A petista consta do rol de 63 pessoas, entre elas várias autoridades, indicadas pelos advogados do réu para prestar depoimento à Justiça Federal.

Além de Dilma, a defesa de Valadão propõe as oitivas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do seu ex-chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, cujas intimações já foram determinadas a pedido de outro réu, o lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS. Também estão na lista o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), além de vários congressistas.

Como parlamentares ou integrantes do governo, todos participaram, segundo a defesa, do processo para editar duas das três medidas provisórias sob suspeita de ter sido compradas, convertendo-as em lei no Congresso Nacional. O caso, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo em outubro, é investigado na Operação Zelotes.

Dilma era ministra-chefe da Casa Civil entre 2009 e 2010, quando a MP 471 foi editada e discutida no Legislativo. Ela não estava mais no cargo meses depois, quando a MP 512 foi gestada no governo, mas, como presidente recém-eleita, sancionou o projeto que a transformou em lei, em 2011.

As duas normas concedem incentivos fiscais a montadoras, suspeitas de contratar lobistas para pagar propina a políticos e servidores públicos, em troca de obter os benefícios.

Eduardo é um jovem advogado, desconhecido de parlamentares ou qualquer figura pública, que não tem qualquer especialidade eleitoral, e a investigação de suposta venda de legislação (que não ocorreu, como restará demonstrado, se for o caso, ao final da instrução criminal) não pode ser levianamente imputada a Eduardo, contra quem a acusação não comprova qualquer conduta, seja de corrupção ou de outro delito”, diz a defesa do réu. Com informações do estadão Conteúdo.

Paulo Câmara recebe críticas do Sindicato da Polícia Civil de Pernambuco, mais uma vez

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De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), o Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e a Secretaria de Defesa Social, atribui a uma suposta “operação padrão” dos policiais civis parte da responsabilidade pelo aumento da violência no Estado.

Em nota à imprensa, o Sindicato sugere que é necessária uma melhor compreensão da criminalidade e das situações de trabalho a que está submetido o Policial Civil, para que tenhamos um melhor diagnóstico dos problemas pelos quais passa a instituição e a segurança pública.

Segundo o documento, desde o final de 2014, o Sinpol apontava que a falta de investimento na polícia investigativa iria produzir a “falência do Pacto pela Vida”, o que foi negado pelo Governo com falsas análises e promessas.

“Durante o ano de 2015 percorremos o Estado chamando a atenção para o aumento da violência e debatendo em todos os espaços públicos a necessidade de se disponibilizar melhores condições de trabalho à Polícia, estruturas para as delegacias, institutos e demais unidades policiais, fornecendo-se equipamentos para a viabilização das atividades, inclusive, apontando a falta de equipamentos de segurança individual”.

Mas de acordo com a categoria “ o Governo do Estado insistiu em apontar para os profissionais de segurança como sendo, em parte, os responsáveis pelo aumento da criminalidade. Tal atitude é, na verdade, uma tentativa de fugir de suas responsabilidades, utilizando-se de subterfúgios e pretendendo desencorajar o movimento de legalidade feito pelos policiais”, afirma a direção do Sinpol.

A categoria propõe a correção das distorções no trato com os direitos dos policiais civis, estratégias melhores, atuação conjunta dos diversos órgãos públicos para destravar o sistema de segurança, mais trabalho, mais debate com os diversos setores da sociedade, mais respeito pelos cidadãos e menos discursos, propagandas e gastos públicos desnecessários.

CPMF poderá ser cobrada para quem ganha acima de três salários, sugerem petistas

O PT trabalha com um projeto para mudar a proposta da CPMF. Segundo a rádio CBN, para diminuir resistências, o partido propõe isentar do imposto os trabalhadores que ganham até três salários mínimos ou R$ 2.640 por mês.

Sem a CPMF, o orçamento de 2016 terá um rombo de R$ 10 bilhões. Para facilitar um diálogo com o setor produtivo, petistas defendem que a discussão ocorra junto com a reforma do ICMS e a do PIS/Cofins. O ministro da fazenda, Nelson Barbosa, repete que não é possível reduzir tributos agora pois a necessidade é elevar receita. Mas parlamentares acham que é possível normatizar essas cobranças facilitando a vida do empresário.

Além disso, num ano de eleições municipais, petistas e aliados querem amenizar as críticas pela criação de um novo tributo oferecendo contrapartidas. Uma delas é o projeto que desonera o setor de transportes e que pode reduzir o valor das passagens.

Cubape pede alteração da lei orgânica de Petrolina para Projetos Populares

PEDRO CALDAS

Nesta sexta-feira, 8, a Central Única dos Bairros de Petrolina (CUBAPE) apresentou um documento que solicita aos vereadores petrolinenses a criação de uma emenda à Lei Orgânica do Município que modifique o Artigo 43º e os Parágrafos 1º e 2º que tratam do número de assinaturas necessárias para apresentação de Projetos de Lei de Iniciativa Popular.

De acordo com o presidente da CUBAPE, Pedro Caldas, o artigo 43 diz que a iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de projeto de lei subscrito por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado municipal.

  • 1º A proposta popular devera ser articulada, exigindo-se, para seu recebimento, a identificação dos subscritores, mediante indicação do número do respectivo número do título eleitoral.
  • 2º A tramitação dos projetos de lei de iniciativa popular obedecerá às normas relativas ao processo legislativo estabelecido nesta lei.

A nova redação passará a vigorar com a seguinte alteração:

Art.43º A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado municipal.

A proposta da CUBAPE segue o mesmo caminho tomado pelo Senado Federal que no ano de 2013 alterou a Constituição Brasileira aprovando proposta de emenda à Constituição (PEC) que mudou as regras para apresentação de proposições legislativas de iniciativa popular.

Julio Lossio vai a Brasília, mas não trata de política partidária só sobre o Meio Ambiente

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Ainda sem declarar o candidato que irá apoiar nas próximas eleições para a prefeitura de Petrolina, o prefeito Julio Lossio, iniciou suas atividades administrativas, deste ano discutindo o meio ambiente.

O executivo municipal participou de uma reunião, em Brasília, na quinta-feira (07) com a secretária de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do Ministério do Meio Ambiente, Cassandra Maroni Nunes.

Lossio argumentou durante o encontro, as ações que a sua gestão tem implementado no município pernambucano, voltadas para preservação ambiental, entre elas as Unidades de Conservação da Caatinga (UCCAs), que tem o objetivo de preservar o bioma nativo do sertão, estimulando os produtores locais a se envolverem em ações que protejam a caatinga.

Esses são temas que nunca devem sair de nossa pauta e que precisam de uma atenção ímpar e além de tratar sobre estes assuntos, insistimos, mais uma vez, em ações concretas de proteção do nosso São Francisco. Ações de médio e longo prazo que possam nos dar tranquilidade e resguardar a vida do rio”, finaliza o prefeito de Petrolina, Julio Lossio.

Cerveró revelou propina para eleição de Jaques Wagner em 2006

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Documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado, atribui ao ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner (PT), recebeu “um grande aporte de recursos” para sua campanha ao governo da Bahia em 2006.

De acordo com Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobras e “dirigido” pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.

O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papéis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.

Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobras. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil.

“Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli. Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro”, informou o ex-diretor. “Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobras.”

Ouvido pela reportagem, o ex-presidente da Petrobras afirmou categoricamente. “Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010.”

Cerveró relatou como teve conhecimento da questão. Segundo ele, “tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobras”. O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, “sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner”.

“As informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da Ouvidoria Geral Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi, que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo”. Maria Augusta Carneiro Ribeiro morreu em 2009 após um acidente de carro no Rio.

As assessorias de Jaques Wagner e da Petrobras ainda não retornaram ao contato da reportagem para comentar o caso.

Em nota, Gabrielli se defendeu. “Repudio, mais uma vez, o método utilizado para obtenção e o conteúdo das acusações levantadas através de vazamentos seletivos de delações premiadas. Em primeiro lugar, o trecho citado no vazamento da delação, de posse do jornal e sem que eu tenha tido acesso a ela, fala de pessoas já falecidas”, afirmou.

Gabrielli diz, ainda, que “não há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados”. Ela afirma que “nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010″. (Do Estadão Conteúdo)

Em resposta a Lucas, Miguel diz que o foco é discutir o futuro de Petrolina

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A queda de braços protagonizada pelos socialistas petrolinenses Lucas Ramos e Miguel Coelho ganha mais um capítulo, mais uma vez os dois trocam farpas pela condução do PSB em Petrolina.

Presidente do Partido Socialista Brasileiro em Petrolina, Miguel afirmou que Lucas insiste em fazer um debate que na opinião dele está superado e afronta a direção estadual da legenda.

“Desde agosto do ano passado, o deputado Lucas Ramos insiste nessas críticas desnecessárias. Isso já cansou, está superado e ele permanece nessa discussão para se promover. Estamos focados em unir o partido, em buscar o diálogo, mas se ele quer criar uma rinha e fazer futrica é uma vontade apenas dele”, condenou Miguel.

Para Coelho, a hora não é de dividir o partido, mas de ouvir a população e discutir o futuro do município sertanejo. “Vamos realizar neste mês mais duas agendas 40 atendendo a orientação do governador de aumentar a escuta à população. Então, se o deputado Lucas Ramos quiser trabalhar pela população de Petrolina vamos trabalhar em conjunto. É hora de ouvir a população, saber quais as principais demandas dos petrolinenses e construir um projeto para a cidade”, destacou Miguel.

Sobre o processo eleitoral, o presidente do PSB de Petrolina disse que somente a partir de abril será iniciada a discussão sobre as candidaturas. “Temos um senador, dois deputados federais, dois estaduais, vereadores e todos estão legitimados a disputar. O candidato será aquele que tiver mais condições de agregar. Estamos em janeiro ainda e este é momento de escuta. A partir de abril, dentro do que determina o prazo eleitoral, aí sim vamos chamar os partidos aliados para discutir nomes”, explicou.

Sento Sé: Prefeito e vice podem trilhar caminhos diferentes

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Informações oficiosas veiculadas em alguns jornais da região noticiam a possibilidade do atual prefeito do município de Sento Sé-BA, Ednaldo Barros (PSDB), que enfrenta vários processos na justiça, lançar como pré-candidato o seu sobrinho, Uendel Barros, filho de sua irmã Urani Barros.

Se comprovado, esse cenário pode representar um racha com o vice-prefeito, Manoel Paixão.

Dilma não cita Wagner, mas diz que todos podem ser investigados

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A presidente Dilma Rousseff evitou comentar o aparecimento do nome do ministro Jaques Wagner (Casa Civil) nas investigações da Lava Jato. Questionada sobre o impacto das investigações de um ministro tão próximo a ela, Dilma não citou o nome de Wagner, disse que seu governo apoia todas as investigações, mas destacou que é preciso garantir o direito de defesa. “Eu tenho certeza que poucos governos tiveram uma relação tão clara, tão explícita na garantia das condições de investigações”, disse.

Conforme revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira (7) um conjunto de mensagens telefônicas de texto recolhidas pela Lava Jato revela a proximidade do empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, com importantes nomes ligados, direta ou indiretamente, ao PT e ao governo da presidente Dilma Rousseff: Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, e Aldemir Bendine, presidente da Petrobras. Nenhum dos três é investigado na operação.

Dilma disse que todos podem ser investigados e afirmou que ela mesma já deve ter sido alvo de apurações. “Eu tenho clareza que devo ter sido virada do avesso. E tenho clareza também que podem continuar virando dos avessos. Sobre a minha conduta não paira nenhum embaçamento, nenhuma questão pouco clara”, afirmou, ressaltando que apoia “integralmente” o trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal.

Dilma disse que, como presidente da República, entende “perfeitamente” a importância das diferentes operações que ocorreram no País. Para ela, as investigações permitirão que, no médio e longo prazos, as relações com recursos públicos, tanto dos agentes privados como do governo, melhorem. “A impunidade hoje no Brasil começou a ser, de fato, ameaçada. E doa a quem doer”, afirmou. “Não é possível ter dois pesos e duas medidas.”

A reportagem revelou que o conteúdo das mensagens mostra que Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão, atuou por interesses dos petistas em episódios distintos. No caso de Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, como também pedidos de intermediação do então governador da Bahia com o governo federal a favor de empreiteiros.

Ainda sem citar o ministro, Dilma disse que é preciso manter o direito de defesa e criticou o que chamou de “espetacularização” “Tenho muito medo da espetacularização e vazamentos. Vazamentos não se dão em um quadro de apuração de responsabilidade”, disse.

A presidente voltou a citar que as investigações devem punir pessoas que cometem atos ilícitos e não as empresas. “Nós não podemos acreditar que destruir empresas seja uma ação adequada para combater a corrupção”, disse. “Se pune pessoas, não se destrói empregos e empresas”, disse.

Petrobras

Dilma falou rapidamente sobre a Petrobras durante o café com jornalistas. Disse que a empresa “não é a Lava Jato”. Ela destacou ainda que as dificuldades econômicas mundiais como o preço do petróleo atrapalham a empresa. “Não sabemos qual será o piso do petróleo. Ninguém sabe.”

Senadores podem acabar com reeleição para cargos do Executivo

SENADO

A proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, deverá ser analisada pelo Senado em 2016. A mudança, no entanto, não tem consenso entre os senadores. O fim da reeleição deve ser analisado primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois pelo Plenário do Senado, onde foi aprovada no final do ano passado proposta de emenda à Constituição que abre prazo para troca de partidos políticos.

Essa possibilidade de mudança de partido sem perda de mandato fazia parte da proposta de emenda constitucional que trata da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante do texto, inclusive com a possibilidade do fim de reeleição para presidente, governador e prefeito, vai ser examinado na CCJ.

Marina diz que Dilma não tem mais liderança e defende processo de cassação do TSE

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A ex-senadora e ex-candidata a presidente da República Marina Silva (Rede) retomou as críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que a adversária “não tem mais a liderança política no País nem maioria no Congresso”.
Marina disse que Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) são os responsáveis pelos desmandos geradores, na avaliação dela da crise brasileira e defendeu o processo de cassação da chapa vitoriosa das eleições de 2014 como forma de afastá-los do cargo.
“No meu entendimento, o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente”, afirmou Marina.
Como já tinha feito, a ex-senadora procurou não defender o processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, mas discordou da tese do governo de que o procedimento aberto pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é golpe. “Impeachment não é golpe. Está previsto na Constituição, foi feito contra (o ex-presidente da República e atual senador, Fernando) Collor, foi pedido pelo PT várias vezes e eles achavam que não era golpe”, afirmou. Marina disse que a Dilma “não disse a verdade” durante a campanha a presidente em 2014 sobre a economia brasileira, o que apenas agravou a situação do País no ano passado, o primeiro do segundo mandato dela.
“Se (Dilma) tivesse trabalhado com a verdade, assumiria que corríamos grave risco em relação aos inúmeros problemas que tivemos desde 2008. É engraçado porque (enquanto) países do mundo correram atrás para resolver a crise, disseram que era apenas uma marolinha e chegaram a dar lição de moral até para a Alemanha”, afirmou a ex-senadora, em uma crítica também ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma das favoritas à eleição presidencial em 2018, segundo as mais recentes pesquisas de intenção, Marina disse que ainda não tem clareza se será novamente candidata. No entanto, ela voltou a criticar os ataques sofridos por ela durante o pleito de 2014, principalmente pelo PT, seu ex-partido político, e pela presidente Dilma.
“Diziam que, se eu ganhasse, o governo não teria maioria no Congresso e hoje a presidente não tem maioria. Diziam que, se eu ganhasse, eu iria tirar alimentos das pessoas pobres e isso ocorre com a inflação que atinge a mesa dos brasileiros. Diziam que, se eu ganhasse, iria acabar com Pronatec e Prouni e isso o atual governo está fazendo. As pessoas projetam em você o que vão fazer”, concluiu.

Lucas Ramos alfineta partido e afirma que PSB é tratado como patrimônio familiar em Petrolina

lucas ramos

Em entrevista a uma emissora de rádio no Recife nesta quinta-feira (07), o deputado estadual e vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Lucas Ramos (PSB), afirmou que o ano de 2016 será fundamental para o estado se planejar e garantir mais recursos para investimentos públicos. “Depois de um 2015 difícil, este é o momento de planejar e também de tirar do papel ações, entregar obras, fazer uma mudança na qualidade de vida dos pernambucanos”, disse o parlamentar.

Lucas destacou a prudência do governador Paulo Câmara com as contas públicas no seu primeiro ano de mandato. “O estado deixou de arrecadar R$ 1,5 bilhão e foi preciso aplicar planos de contingenciamento para não estourar as contas públicas e garantir a prestação de serviços essenciais à população”. Para 2016, o parlamentar espera do Governo Federal a abertura de mais linhas de crédito que podem resultar em até US$ 700 milhões para investimentos em Pernambuco.

Segundo Lucas, mesmo enfrentando um cenário de crise econômica, o Estado conseguiu investir mais de R$ 1,1 bilhão. “São obras, ações, investimentos no FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal), que garantiram ao povo pernambucano, especialmente nos municípios menores que têm recursos próprios limitados, a promoção do desenvolvimento. Avançamos em muitas áreas, mas ainda temos muito o que fazer”, avaliou.

Agenda 40 – Sobre a presença nas reuniões da Agenda 40 em Petrolina promovidas pelo Partido Socialista Brasileiro, Lucas Ramos foi enfático: “enquanto o PSB for tratado, em Petrolina, como patrimônio familiar não participo de nenhuma Agenda 40”. O parlamentar citou a falta de lideranças regionais socialistas que não integram as discussões. “Os encontros configuram apenas a promoção pessoal dos que estão à frente do diretório, mas continuo contribuindo com o partido e estarei no lançamento do Programa Chapéu de Palha no Sertão do São Francisco marcado para o dia 18”, explicou. (Blog do Finfa)