De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registra cerca de 40 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço (tumores que se originam em regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais) por ano e para o triênio 2020-2022 o Inca estima que, no total, devem ser diagnosticados 685 mil novos casos de câncer no Brasil.
Os tumores de cabeça e pescoço representam o nono tipo de câncer mais comum no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Como se trata de uma doença assintomática em seus primeiros estágios, pode acabar sendo confundida com algumas outras enfermidades, como gripe ou faringite; por isso, também, muitos pacientes demoram a consultar um especialista, o que dificulta o diagnóstico precoce, fundamental nas chances de sucesso no tratamento. “É muito importante estar atento às feridas na boca, rouquidão ou inflamações que persistem por mais de 21 dias sem melhora”, explica o médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço Aglailton Menezes.
