Caso Beatriz Mota: Alisson Henrique pede direito de resposta e nega ter apagado imagens do Colégio Maria Auxiladora

(Foto: Arquivo)

O técnico de informática Alisson Henrique, ex-prestador de serviço do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora de Petrolina (PE) enviou nota ao Blog Waldiney Passos pedindo direito de resposta. Ele nega que teria apagado imagens das câmeras de segurança da escola após o assassinato da menina no dia 10 de dezembro de 2015.

Veja a seguir à íntegra da nota e do direito de resposta

NOTA DE ESCLARECIMENTO

“Eu Allinson Henrique, brasileiro, casado, autônomo, venho através desta nota à imprensa, exercer o meu direito de resposta e de defesa na mesma proporção que foi utilizado para me acusar injustamente de crime que não pratiquei.

O FATO: Recentemente, em blogs, rádios, na TV Grande Rio e na TV São Francisco fui vítima de matérias veiculadas com a participação e anuência de familiares da menina Beatriz Mota, vítima da tragédia pública ocorrida nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ao se manifestar sobre a minha pessoa a Senhora conhecida por Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz Mota, bem como o pai, Sandro Romildo Ferreira afirmaram que eu fui responsável por adulterar ou suprimir imagens das câmeras do circuito interno do referido colégio a pedido de alguém ou para proteger alguém. Literalmente disseram que: “Voltei ao local do crime e dias após, na surdina, apaguei imagens.”

DIREITO DE RESPOSTA

Em que pese entenda a dor porque passam os familiares da vítima, pois, diferentemente do que pensam, sou ser humano e também sei me colocar no lugar do outro, no entanto, jamais poderei aceitar que acusações tão sérias e tão levianas possam ser alardeadas por qualquer meio, inclusive pela imprensa, e permanecer silente em relação a tais acusações. Pois bem! Até o presente momento permaneci em silêncio assistindo a tudo do meu canto e sem questionar, pois, ainda acredito no estado de direito e nas instituições, porém, depois da repercussão das matérias publicadas pela imprensa não me coube outra alternativa senão me insurgir vigorosamente contra os abusos que estão querendo praticar contra a minha pessoa.

Importante lembrar, que mantive durante quase 20 (vinte) anos contrato de prestação de serviço junto ao colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora onde exercia a função de técnico de informática, o que incluía apenas a assistência a computadores e redes, não incluindo sistema de monitoramento de câmeras, o que cabia a outra empresa.

Ocorre que após as acusações absurdas de que eu teria fraudado ou manipulado dados de imagens do dia em que houve a morte de Beatriz Mota, alguns esclarecimentos precisam ser prestados a sociedade do vale do São Francisco, vejamos:

No início de Janeiro de 2016, fui solicitado pela escola para dar apoio no fornecimento das imagens para a autoridade policial. Motivo pelo qual tive acesso ao setor de monitoramento. Fato esse que já foi esclarecido, em conjunto com o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora mais de uma vez as autoridades competentes.

Não apaguei imagem alguma de câmera nenhuma, esse ato perante a minha pessoa não existe, nunca tive intenção e não atrapalhei procedimento algum, para proteger ou beneficiar ninguém, sou um profissional, nunca tive nenhum tipo de problema dentro do colégio nem fora dele.

A morte aconteceu em dezembro de 2015 e, a partir de então a polícia iniciou as investigações. Depois de recolher os dados que achava pertinentes a polícia civil liberou o acesso à escola normalmente. A escola foi procurada por policiais civis que solicitaram a cópia de imagens das câmeras do dia do crime, porém, com receio de que outras imagens não requeridas pela polícia civil se perdessem com o tempo a escola por iniciativa própria no início do mês de janeiro de 2016 solicitou a mim que fizesse a cópia das imagens existentes para que pudessem entregar os aparelhos denominados HD (destinados ao armazenamento das imagens) para que a polícia tivesse o seu trabalho facilitado, fato este ocorrido aproximadamente 20 (vinte) dias depois do fato. Passados quase 03 (três) anos e depois que vários delegados passaram pelo inquérito, a atual delegada após requentar os mesmos dados já produzidos nos autos entendeu pela representação da minha prisão preventiva mas a juíza de direito, de forma equilibrada e consciente da gravidade dos danos em razão da injustiça cometida entendeu que não deveria determinar a minha prisão.

Conforme familiares da menina Beatriz Mota, e toda sociedade, respeito e torço para que esse fato trágico seja esclarecido e os verdadeiros culpados sejam punidos, mas não posso mais admitir que uma investigação que corre sob segredo de justiça tenha informações vazadas seletivamente, pois isso configura crime de violação de sigilo funcional.

Por fim, esclareço que adotarei as medidas legais para estancar qualquer acusação indevida, importando, inclusive, caso insistam, na responsabilidade civil, administrativa e criminal dos acusadores de plantão.”

Caso Beatriz: “Eles planejaram com antecedência”, afirma Lucinha Mota

A decisão da Justiça em negar o pedido do Ministério Público sobre a prisão preventiva de um ex-prestador de serviço no Colégio Auxiliadora foi um golpe não apenas para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota.

LEIA TAMBÉM:

Caso Beatriz: colégio nega que acusado de apagar imagens tenha sido funcionário da instituição

Pais de Beatriz Angélica cobram Judiciário após negativa do pedido de prisão preventiva a funcionário do colégio

A negativa afeta também a força tarefa montada pela Polícia Civil e o MP, que atuam em conjunto na busca pela elucidação do caso. Isso porque para se chegar a Alisson, foi necessário um intenso trabalho de investigação, que levou anos até ser comprovada a manipulação nas gravações do dia 10 de dezembro de 2015.

LEIA MAIS

Caso Beatriz: colégio nega que acusado de apagar imagens tenha sido funcionário da instituição

(Foto: blog Waldiney Passos)

O episódio mais recente do Caso Beatriz trouxe à tona a informação de que um funcionário do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora teria apagado imagens das câmeras de vigilância no dia e horário do assassinato de Beatriz Angélica Mota.

Em nota, o Colégio Auxiliadora afirma que a pessoa identificada apenas como Alisson não é e nunca foi empregado na instituição. Ele foi prestador de serviço, contratado por uma empresa responsável pela manutenção nos computadores.

LEIA TAMBÉM:

Pais de Beatriz Angélica cobram Judiciário após negativa do pedido de prisão preventiva a funcionário do colégio

O Colégio nega qualquer indício de manipulação das imagens por parte da instituição, nem por parte de outros funcionários e chama o fato de especulação. A nota afirma ainda que todas as imagens foram entregues de forma completa à Polícia Civil.

Ontem o Blog Waldiney Passos conversou com os pais de Beatriz sobre a decisão da Justiça de Petrolina em negar o pedido do Ministério Público de Pernambuco. O MPPE já recorreu da decisão e aguarda um novo posicionamento, para que novas informações apareçam sobre as investigações. Confira a nota a seguir:

LEIA MAIS

Pais de Beatriz Angélica cobram Judiciário após negativa do pedido de prisão preventiva a funcionário do colégio

Pergunta continua sem resposta, caso continua em sigilo (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Justiça de Petrolina tomou uma decisão surpreendente para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota. A Vara do Tribunal do Júri de Petrolina negou um pedido de prisão preventiva de um funcionário do Colégio Auxiliadora, mesmo com os indícios de que o suspeito apagou imagens do dia do crime.

Para Lucinha e Sandro, o Ministério Público Público de Pernambuco (MPPE) tem provas suficientes para no mínimo mandar prender Alisson por obstrução de justiça. O funcionário apagou imagens de câmeras específicas, responsáveis por filmar o criminoso no dia 10 de dezembro.

“Fico muito triste, fui pega de surpresa. Eu não esperava essa postura do Judiciário em indeferir essa prisão com o argumento do fator do tempo. Em outras palavras a juíza quis dizer o que: que Alisson deveria ser preso em 2016, mas como ele seria preso em 2016? Eu me recuso a pensar nisso, mas às vezes eu penso que existem forças maiores em relação ao caso de Bia, porque toda vez que o caso está perto de se concluir, existe algo para desestabilizar a força tarefa”, destaca Lucinha.

LEIA MAIS

Polícia Civil nega afastamento de Polyanna Neri do Caso Beatriz

Delegada Polyanna Neri. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Pernambuco negou que a delegada responsável pelo Caso Beatriz, Pollyana Neri, tenha sido afastada das investigações. Boatos circularam nas redes sociais nessa segunda-feira (23), indicando sua saída do caso.

Em resposta ao Blog Waldiney Passos, a PC de Recife reafirmou a posição da delegada a frente das investigações. Questionados sobre uma possível busca e apreensão na manhã de hoje, realizada na casa de um suspeito, a Polícia Civil disse não poder revelar informações de casos ainda em andamento.

Pollyana Neri assumiu o Caso Beatriz em novembro de 2017. Beatriz Angélica Mota foi morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa. Até hoje o caso continua sem solução, apesar da repercussão nacional.

Polícia estaria ouvindo novas testemunhas do Caso Beatriz

Balões pendurados hoje (10) no Colégio Auxiliadora. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Conforme o Blog Waldiney Passos apurou, a Polícia Civil de Petrolina teria ouvido, nessa quinta-feira (24), novas testemunhas do Caso Beatriz, entre eles estudantes do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora que estavam no local no dia do homicídio.

A Polícia Civil não se manifestou oficialmente sobre as novas ouvidas de testemunhas, mas ressaltou que o caso nunca esteve parado e as investigações seguem a todo vapor. O caso permanece em segredo de Justiça.

As investigações estão sob o comando da delegada Polyanna Néry desde novembro de 2017. Beatriz Angélica Mota foi assassinada em dezembro de 2015, durante um evento realizado no Ginásio do Colégio. Para tentar solucionar esse caso, a mãe da garota, Lucinha Mota oficializou sua pré-candidatura a deputada estadual pelo PSOL.

Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, é pré-candidata nas eleições 2018

Lucinha Mota, mãe de Beatariz Angélica Mota. (Foto: Arquivo da família)

O anúncio foi feio na tarde desta sexta-feira (11), nas redes sociais, pelo o esposo de Lucinha Mota, Sandro Romildo. Nos posts, Sandro informou que sua esposa se filiou ao Psol de Petrolina (PE) e que o ato político de lançamento da candidatura será no dia 20 de maio, às 18h, no Neuman Hotel, no centro da cidade.

Perguntado  por este blog, os motivos que teriam levado Lucinha Mota a candidatura, Sandro respondeu. “Nossa luta é por justiça e esse caminho deve ser preenchido pra ficar em evidência. Durante a política tudo é deixado de lado. Não podemos deixar que a nossa perca forças”, argumentou Sandro Romildo.

Beatriz Angélica Motta, tinha 7 anos de idade, quando foi morta a facadas nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora no dia 10 dezembro de 2015.

Ele não explicou a qual cargo político se candidatará a esposa.

Caso Beatriz continua em sigilo, informa Polícia Civil 

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A Polícia Civil de Petrolina não confirmou as informações veiculadas na manhã dessa terça-feira (17), em relação ao andamento do Caso Beatriz. Segundo a assessoria de comunicação, o caso continua em sigilo, para não atrapalhar as investigações que foram iniciadas em 2015.

Beatriz foi morta durante uma solenidade, em dezembro de 2015 e desde então o caso passou pelas mãos de vários delegados. Hoje especulou-se que a delegada Pollyanna Neri estaria interrogando três pessoas por suposto envolvimento no crime, mas a informação não foi confirmada.

Ainda de acordo com a Polícia Civil da cidade, não há previsão para a divulgação de novidades sobre o caso.

No dia em que completaria 10 anos, familiares usam redes sociais para homenagear Beatriz Angélica

(Foto: blog Waldiney Passos)

O dia 11 de fevereiro poderia ser de alegria para comemorar o décimo aniversário da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada em dezembro de 2015 com 42 facadas durante um evento no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. O crime ganhou repercussão nacional, mas até o momento continua sem solução.

Por meio das redes sociais, os familiares de Beatriz relembraram a data e pediram forças para continuar a luta. “É muito triste saber que pessoas são capazes de fazer tanto mal a uma criança tão perfeita. Senhor nos dê forças pra continuar nessa vida” publicaram os familiares na página do Facebook ‘Somos Todos Beatriz’.

O crime

Beatriz tinha 7 anos quando foi morta a facadas dentro do colégio em 10 de dezembro de 2015, deixando a população do Vale do São Francisco chocada com a brutalidade do crime. Em fevereiro de 2016 a Polícia Civil (PC) divulgou um retrato falado do suspeito de matar a menina Beatriz. O retrato falado foi baseado no depoimento de testemunhas. Com o avanço das investigações, a PC alegou haver envolvimento de funcionários do colégio no crime.

No mês de setembro do mesmo ano um novo vídeo foi divulgado, com imagens do suspeito de ter matado Beatriz. Outro vídeo, publicado pela Polícia Civil em março de 2017 apresentava um homem andando próxima ao colégio na noite do crime. Segundo as investigações, ele é o principal acusado de ter cometido o crime.

Polícia Civil divulgou imagens na tentativa de encontrar suspeito (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Mesmo com a repercussão do caso e a troca de delegados – atualmente sob responsabilidade da delegada Polyanna Nery -, o crime continua sem elucidação. Os pais de Beatriz já pediram apoio do Governo do Estado e do Governo Federal na tentativa de solucionar o assassinato.

Quem tiver qualquer informação sobre o crime, pode ligar para os seguintes números:

Ouvidoria SDS – 181
Whatsapp – (87) 99911-8104 (Família)
Disque Denúncia

(81) 3421 9595
(81) 3719 4545

A SDS oferece uma recompensa no valor de R$ 10.000,00 para quem informar algo que leve a polícia ao assassino.

Dor e emoção marcaram o manifesto de 2 anos e 1 mês da morte da menina Beatriz

(Foto: blog Waldiney Passos)

Os pais da menina Beatriz Mota, que foi assassinada em 10 de dezembro de 2015, Sandro Romilton e Lúcia Mota, familiares e amigos do coletivo Somos Todos Beatriz realizaram na noite desta quarta-feira (10), um manifesto para lembrar os 2 anos e 1 mês da morte da menina.

O encontro foi no portão que dar acesso a quadra do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), onde a menina foi assassinada com cerca de 40 facadas, em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura.

Durante o ato, desta quarta-feira (10), foi colado um novo cartaz com a foto de Beatriz na parede do colégio, contendo a inscrição “Ninguém está acima da justiça”.

As pessoas presentes acenderam velas, colocaram flores no local, fizeram orações e cantaram.

Pais da menina Beatriz fazem nova manifestação nesta quarta-feira

(Foto: Arquivo)

Sandro Romilton e Lúcia Mota, pais da menina Beatriz Mota, morta a facadas em 10 de dezembro de 2015, convocam a população para mais uma manifestação na noite desta quarta-feira (10).

A partir das 19h30, Sandro, Lúcia, familiares e amigos do coletivo Somos Todos Beatriz, colocarão flores ao lado do Colégio Auxiliadora, em Petrolina (PE), local onde a menina foi morta.

O grupo também vai fazer orações, acenderá velas e exibirá cartazes pedindo justiça e a prisão dos culpados. Veja a mensagem enviada por Sandro Romilton ao nosso blog.

Texto na íntegra:

Persistimos nessa luta por justiça porque acreditamos primeiramente em Deus.

Nossa BEATRIZ não teve chance de se defender. Mentes diabólicas planejaram com antecedência todos os detalhes para tirar a vida de um inocente.

Quem são essas pessoas envolvidas nesse mistério? Quais os reais motivos?

O que eles não contavam era com o grande amor que temos por BEATRIZ. Amor que nos une e fortalece diariamente.

Estaremos hoje deixando flores para nossa princesa BEATRIZ.

Às 19:30h ao lado do Colégio.

Caso Beatriz: O médico legista George Sanguinetti volta a fazer comentários sobre as investigações do crime

O médico legista George Sanguinetti, que participou da investigação de vários casos de repercussão nacional, voltou a fazer comentários sobre o assassinato da menina Beatriz Mota, morta a facadas, durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), em dezembro de 2015. O suspeito até o momento não foi preso.

Em sua página no Facebook, Sanguinetti diz que, a imagem de um provável suspeito andando em frente ao colégio, divulgada pela polícia em dezembro de 2106, é muito pouco.

“E por não ter nada provado, divulga-se que é a imagem do suspeito, do autor” diz o médico legista no seu comentário publicado nesta quinta-feira (4).

Confira a íntegra do texto

Reflexões sobre um bárbaro homicídio impune. O caso Beatriz – Petrolina.

Há mais de dois anos ocorreu o crime hediondo. Durante uma comemoração de formatura, num tradicional colégio católico de Petrolina, estavam presentes os pais, amigos e uma grande quantidade de pessoas, entre as quais educadores, alunos, familiares e pessoas da comunidade.

Uma noite festiva que termina em fatalidade. Quarenta e duas facadas são desferidas no corpo de uma criança de 7 anos, por motivo até hoje não esclarecido. Quanto ao autor, até hoje não foi incomodado e dificilmente o será, pois não há provas técnicas.

E o que se faz é divulgar uma imagem, obtida em frente ao colégio, de um indivíduo que circulara na festa. É muito pouco. E por não ter nada provado, divulga-se que é a imagem do suspeito, do autor.

A contribuição da cena do crime, ou seja, do local da morte, não permitiu estabelecer nexo de causalidade. E este mesmo local, fotografado e “levantado” pela Polícia Técnica, alguns meses depois, é descartado e outro local é apontado como provável cena do crime.

Além disso, um segredo de Justiça, na investigação policial, impede de analisar os elementos colhidos, ou outros vestígios e indícios menos perceptíveis que possam ter sido ignorados por falta de atenção ou mesmo desconhecimento. Insisto no visum et repertum.

Voltar ao local, verificar as fotografias forenses ampliadas, a disposição das manchas de sangue para estabelecer a dinâmica do evento, mensurar todos os vestígios de maneira metodológica.

Creio que o local da morte foi aquele onde o corpo foi encontrado; o autor conhecia muito bem o colégio, já que em tempo limitado, conduziu Beatriz ao local da execução (uma sala isolada e fora de uso), onde não foi visto. Não foi aleatório. Conduziu à morte, a criança que queria conduzir, quando quis conduzi-la.

Alguém o ajudou, um cúmplice, não a desferir os golpes, mas a vigiar o local enquanto o homicida agia. Este último, continua convivendo com as pessoas, na cidade de Petrolina, até os dias de hoje.

Não foi incomodado. Quanto às imagens do vídeo divulgadas nacionalmente, não há quaisquer provas que fundamentem culpa. A Polícia ainda não obteve êxito na investigação.

“O tempo que passa é a verdade que foge” (Edmond Locard).

Polícia Civil divulga nota de esclarecimento sobre boatos ligados ao assassinato de Beatriz Angélica

A Polícia Civil pede a colaboração da população no sentido de não alimentar boatos ou informações que envolvam a investigação. (Foto: Divulgação/PC)

Nesta quarta-feira (13) a Polícia Civil divulgou uma nota de esclarecimento sobre imagens que circulam em grupos de troca de mensagens, de um suposto assassino de Beatriz Angélica. Em nota, a delegada responsável pelo o caso, Polyana Ney desmentiu a especulação.

Veja a nota na íntegra:

“A Polícia Civil de Pernambuco desmente o boato de que o administrador Carlos André de Melo é o responsável por assassinar a menina Beatriz Angélica da Mota, dentro de uma escola particular em Petrolina, em dezembro de 2015.  A imagem do educador está circulando nas redes sociais como sendo a do autor do crime.

A delegada Polyanna Neri, responsável pelas investigações do caso, esclarece que Carlos André de Melo é branco, alto, aproximadamente 1,80m de altura e permaneceu na quadra do colégio, onde ocorria a festa de formatura. Ela também informa que o mesmo está colaborando para ajudar a elucidação do crime.

Já o suspeito do homicídio contra Beatriz Angélica Mota é, de acordo com as investigações, um homem de estatura mediana, cerca de 1,60m de altura, pele morena escura e tem uma curvatura levemente acentuada na coluna cervical.

A delegada esclarece ainda que o suspeito de matar a estudante foi visto por 12 testemunhas na noite do crime dentro da área do bebedouro, próximo ao local onde o corpo da garota foi localizado. Todas elas estão colaborando com a identificação do verdadeiro suspeito. A investigadora reitera que todas as informações são checadas pela polícia, mas que os boatos atrapalham o trabalho. A corporação informa também que compartilhar notícias falsas é crime.

A Polícia Civil pede a colaboração da população no sentido de não alimentar boatos ou informações que envolvam a investigação. A instituição também solicita que as pessoas divulguem o máximo a imagem do real suspeito para ajudar na localização e captura do criminoso”.

(Foto: Divulgação/PC)

Para denunciar, qualquer informação sobre o crime, basta ligar para os seguintes números

Ouvidoria SDS – 181
Whatsapp – (87) 99911-8104 (Família)
Disque Denúncia

(81) 3421 9595
(81) 3719 4545
A SDS oferece uma recompensa no valor de R$ 10.000,00 para quem informar algo que leve a polícia ao assassino.

Pais de Beatriz Mota dão apoio a família do estudante Filipe Kupi, morto há dois anos

Lúcia Mota. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Sandro Romilton e Lúcia Mota, pais da menina Beatriz Mota, morta a facadas em 10 dezembro de 2015, estiveram nesta terça-feira (12), na 3ª Vara Cível de Juazeiro para prestar apoio e solidariedade à família do estudante de direito Filipe Kupi, que também foi morto em 2015.

Parentes do estudante participaram de uma audiência de instrução, relativa a uma ação cível indenizatória, que a mãe de Filipe, Margarida Maria Soares, moveu contra Gilson Rodrigues de Barros Júnior, o homem que atropelou seu filho, lhe causando a morte.

Para Lúcia Mota, o apoio a mãe de Filipe é um dever de cidadã. “Temos o dever de participar, colaborar e opinar. Somos pagadores de impostos e devemos cobrar das autoridades, não só dos políticos, mas também da justiça, solução para os problemas que estamos passando. Crimes, como esse, vem acontecendo nas nossas famílias e não acontece nada. É preciso que os culpados sejam punidos”, ressaltou Lúcia.

Margarida Maria Soares, mãe de Filipe Kupi. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Dona Margarida Soares agradeceu a solidariedade e disse: “não é vingança. É que essas coisas não podem ficar impune. Nossos jovens estão morrendo por irresponsabilidades e eu só quero justiça”, concluiu.

O bonfinense Filipe Kupi, que cursava Direito, na UNEB em Juazeiro, foi atropelado por um carro em alta velocidade, quando atravessava uma faixa de pedestre na avenida Santos Dumont, em Juazeiro. Ele morreu no local do acidente no dia 18 de outubro de 2015.

Gilson Barros Júnior, que confessou ter feito o atropelamento, já foi condenado na ação criminal. Ele pegou uma pena de 3 anos e 6 meses de prestação de serviços comunitários, além de ter a carteira de habilitação suspensa por um período de 2 meses. Esta pena foi dada pelo fato do réu ser primário, por ter confessado o delito, ser menor de 21 anos e ter conduta social regular.

Beatriz Angélica: Fantástico reduz tempo de reportagem e NETV reproduz na íntegra

(Foto: Reprodução)

No domingo (11) a tão esperada reportagem do jornalista Francisco José, sobre o assassinato de Beatriz Angélica, foi ao ar no Fantástico. Diversas pessoas acompanharam o programa, entretanto algumas ficaram decepcionadas com a falta de informações novas.

Nossa equipe entrou em contato com a família e Sandro Romilton pai de Beatriz, informou por telefone que também ficou surpreso, mas que ficou grato pela repercussão do caso. “Foram dois dias de filmagem e Francisco José informou que seriam 12 min, mas foi ao ar apenas seis. Fui informado que outros acontecimentos acabaram reduzindo o tempo da reportagem”, informou Sandro.

Mesmo com a alteração no tempo, Sandro ficou muito grato pela repercussão nacional em um programa de grande audiência, como o Fantástico. “ Foi divulgado e relembrado. Mostram a cena do crime, que muitas pessoas não tiveram acesso e isso pode sensibilizar as pessoas. A imagem do assassino também foi melhorada”, explicou.

NETV 1ª Edição

No início da tarde de hoje (11) o NETV 1ª edição, da Rede Globo, exibiu a reportagem completa, sem os cortes feitos pelo o Fantástico, e divulgou o número do disk denúncia. A reportagem de cerca de 12 min, revela detalhes novos e reforça o rosto do assassino e desta vez divulga o disk denúncia.

Contato para denúncias:
Ouvidoria SDS – 181
Whatsapp – (87) 99911-8104 (Família)
Disque Denúncia (81) 3421 9595 / (81) 3719 4545

89101112