Mais da metade dos homicídios não são solucionados em Pernambuco

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Apenas 48,7% dos homicídios registrados em Pernambuco entre 1º de janeiro e 5 de dezembro de 2018 foi solucionado. Ou seja, mais da metade dos crimes – 51,3% – no estado não tem elucidação causando dor e revolta nas famílias dos mortos.

Em 10 anos do Pacto pela Vida, entre 2007 e 2017, 2008 registrou o pior índice, quando apenas 37,7% dos crimes violentos foram solucionados. Já o melhor ano foi em 2014, com elucidação de 61,6%. Entre esses índices está o de Beatriz Angélica Mota, morta com 42 facadas dentro do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina, no ano de 2015.

São três anos de luta e busca por respostas que podem começar a vir com a aceitação do pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, ex-funcionário apontado pela Polícia Civil como responsável por obstruir as investigações. A audiência que julga o recurso apresentado pelo Ministério Público de Pernambuco será analisado nesta manhã, em Recife.

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“A verdade prevalecerá”, afirmam pais de Beatriz às vésperas de audiência em Recife

(Foto: Jean Brito)

Nesta quarta-feira (12) todas as atenções da comunidade sanfranciscana estará voltada para Recife. Às 9h está marcada uma audiência no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), onde um dos itens com possibilidade de análise pelos desembargadores é o recurso do pedido de prisão preventiva contra Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora.

Segundo a Polícia Civil, Alisson apagou imagens de câmeras de monitoramento do dia em que Beatriz Angélica Mota foi morta na instituição, em 10 de dezembro de 2015. Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais da garota vão a capital acompanhar a audiência e esperam justiça.

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Em nota divulgada à imprensa, os pais de Beatriz afirmam acreditar nas instituições e negam estar condenando Alisson. Confira a íntegra da nota divulgada pelo casal:

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Pais de Beatriz questionam ausência de exame toxicológico: “deveria ter sido feito no dia mesmo”

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Um simples pedido de exumação do corpo de Beatriz Angélica Mota ganhou proporções inimagináveis para Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais da menina morta há três anos no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina.

Para colocar um ponto final no fato, os pais da garota afirmaram que a decisão veio após um convite recebido pelo casal, que desde o sepultamento não conseguiu visitar o túmulo em Juazeiro (BA). Segundo Sandro, com a chegada do Memorial SAF a Petrolina houve a proposta dos diretores homenagearem Beatriz com um espaço no cemitério.

“Beatriz foi enterrada no cemitério da nossa família, no início nós não tivemos nenhum poder de escolha. Hoje o local onde ela se encontra é um cemitério que não tem um clima muito bom, que lembra dor e tristeza, nunca tivemos condições de fazer uma lápide, nunca tivemos condições emocionais e psicológicas de ir [visitar o túmulo]”, disse o pai da menina.

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Durante o processo de exumação e translado do corpo entre o interior de Juazeiro e Petrolina, a família solicitará um exame toxicológico, algo rotineiro na autópsia, mas que não foi feito no dia do crime em 2015. A coleta deve ser feita pela Polícia Civil de Petrolina, ainda sem data prevista.

“Um exame tão simples que deveria ter sido feito no dia mesmo e não foi feito, por que nós não sabemos. Eu não consigo entender o que que passa na cabeça de um profissional num momento de um crime hediondo e não ter expertise de realizar um exame toxicológico. O quê que falta?”, questionou Lucinha.

Caso Beatriz: TJ confirma pauta de quarta (12), mas recurso sobre prisão de suspeito pode não ser analisado

Tribunal de Justiça de Pernambuco. (Foto: internet)

A audiência que pode analisar o recurso pedindo a prisão preventiva de Alisson Henrique acontecerá nesta quarta-feira (12) na capital Recife e os pais de Beatriz Angélica Mota pretendem acompanhar o julgamento. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) confirmou que o pedido está na pauta de amanhã, no entanto, ele poderá não ser analisado.

Segundo a assessoria de Comunicação do TJ, além desse recurso apresentado pelo Ministério Público de Pernambuco, há outros itens na pauta. “Nesta quarta-feira (12/12), está na pauta de julgamento, na 3ª Câmara Criminal, o julgamento do recurso do Ministério Público que solicita a prisão preventiva de Alisson Henrique, suspeito de apagar as imagens das câmaras de monitoramento no dia do crime de Beatriz Angélica Mota, em Petrolina. A sessão tem início às 9h tem como relatora do processo a desembargadora Daisy Andrade”, informa a nota.

O recurso será analisado na 3ª Câmara Criminal da Justiça Estadual, sob os cuidados da desembargadora Daisy Andrade. No início do segundo semestre a Polícia Civil de Petrolina pediu a prisão preventiva de Alisson que é ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora e segundo a PC, apagou imagens das câmeras de monitoramento do dia do crime.

Atualizado às 11h27

Polícia Civil de Pernambuco afirma trabalhar “incansavelmente na apuração” do caso Beatriz

Procurada pelo Blog Waldiney Passos a respeito do andamento das investigações do Caso Beatriz, que ontem completou três anos, a Polícia Civil de Pernambuco informou que trabalha as investigações seguem em sigilo, mas que trabalha incansavelmente na elucidação do fato.

De acordo com a PC, os trabalhos atualmente estão sob a competência da delegada Polyana Neri, que trabalha exclusivamente nas investigações com uma equipe de quatro policiais e apoio do Ministério Público e Diretoria de Inteligência da polícia.

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Ainda segundo a nota enviada à nossa equipe, nos três anos foram ouvidas 50 pessoas e um mandado de prisão foi expedido – o de Alisson Henrique – mas negado pela Justiça. Ontem (10) os pais de Beatriz afirmaram que vão a Recife acompanhar uma audiência que pode terminar com a prisão de Alisson e pedirão a manutenção da delegada Neri no caso.

Confira a seguir a nota da Polícia Civil:

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Caso Beatriz: “A gente quer saber porquê o Colégio está atrapalhando as investigações”, afirma Lucinha

A segunda-feira (10) marca três anos do assassinato de Beatriz Angélica Mota durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina. Depois de anos sem respostas, os pais da garota que tinha apenas sete anos quando morreu, farão uma manifestação na capital Recife nesta quarta-feira (12).

Em entrevista ao Blog Waldiney Passos, Lucinha Mota e Sando Romilton explicaram que vão a capital acompanhar o julgamento do recurso sobre o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, acusado de apagar imagens do crime. “Semana passada estivemos em Recife no Tribunal de Justiça e consegui a informação de no dia 12 às 9h haverá uma audiência, vamos estar lá tentar assistir a audiência e vamos protestar, dependendo da decisão que for tomada pelo Judiciário”, disse Lucinha.

Encontro com autoridades

De acordo com Sandro, pai de Beatriz, uma comitiva sairá de Petrolina amanhã à noite com cerca de 40 pessoas entre advogados criminalistas e estudantes de Direito de Petrolina, Juazeiro e Belém do São Francisco, que se voluntariaram para ajudar os pais.

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“Essa audiência vai ser pela manhã e no período da tarde nós vamos nos encontrar com o chefe de polícia [Civil] ou com o secretário de Segurança Pública, vamos pedir ele não trocar mais de delegado e vamos pedir a abertura do inquérito [de 19 volumes] para a nossa família”, afirmou Sandro.

Colégio vira alvo dos pais

Com o andamento das investigações Lucinha e Sandro têm o Colégio Auxiliadora como responsável pelo crime, pois segundo eles, houve uma ação para dar fuga ao assassino. “Tudo isso está registrado em câmeras, os funcionários se juntaram e fizeram toda essa armação e a gente quer saber o motivo, a gente quer saber porquê o Colégio está atrapalhando as investigações, por que não ajudou a polícia?. Hoje nós temos o nome do Colégio Maria Auxiliadora protegendo este assassino, nós precisamos de uma resposta urgente”, questionou Lucinha.

Outro lado

Nossa produção entrou em contato com a assessoria de comunicação do Colégio Auxiliadora apresentando os questionamentos feitos pelos pais de Beatriz. Estamos aguardando um posicionamento oficial da instituição.

“Três anos sem Beatriz”: Lucinha Mota fala sobre exumação do corpo da filha e a postura da imprensa local

Lucinha Mota, mãe de Betariz Angélica Mota. (Foto: Arquivo da família)

Amanhã (10) faz três anos que a família de Lucinha Mota e Sandro Romildo convive com a perda de Beatriz Angélica Mota, assassinada a golpes de faca durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina (PE). No ano do crime, Beatriz tinha 7 anos de idade. São três anos de luto e luta.

Destemida como se demonstrou desde que a barbárie foi feita, Lucinha e sua família lutam todos os dias em busca de justiça. Além das indagações sobre o trabalho da polícia, a impunidade de suspeitos e a omissão da escola, a mãe da menina Beatriz ainda questiona a postura de alguns veículos de comunicação da região que colocam o “furo de reportagem” ou a informação em primeira mão, acima da ética e da humanidade.

Neste ano, mais um fato sobre o “caso Beatriz” está sendo repercutido na imprensa: a exumação do corpo da menina. Em um texto divulgado pela família, Lucinha criticou o tratamento de alguns veículos locais a respeito do assunto.

“Nunca li um artigo tão pobre e que lança perguntas sem qualquer sentido. Pois bem, a legislação permite a transferência de restos mortais. Não existe base legal que a proíba. BEATRIZ pertence a mim e a Sandro. A transferência é um direito da família e não tem os propósitos apresentados naquele “texto”,” disse.

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Caso Beatriz: perito volta a se manifestar, afirma que homicida contou com ajuda e nega ritual

Sanguinetti questionou o trabalho da polícia diante do caso. “O que as autoridades estão fazendo? Lavaram as mãos? Acorda, Petrolina!”.

O médico legista George Sanguinetti, que participou da investigação de vários casos de repercussão nacional, voltou a fazer comentários sobre o assassinato da menina Beatriz Mota, morta a facadas durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), no dia 10 dezembro de 2015.

A poucos dias do caso completar três anos, Sanguinetti afirmou que “Petrolina tem uma dívida com Beatriz, um anjo que foi jogada para o céu, com barbaridade e selvageria” e disse, ainda, que “muitos são cúmplices do silêncio”.

De acordo com o médico legista, após examinar as fotografias ampliadas da cena do crime, ele detectou “impressões papilares em manchas coaguladas de sangue, especificamente no terço inferior do braço esquerdo, próximo ao punho”. Além disso, notou, ao redor do corpo, “suportes que mostram digitais”.

“Não há dúvida que [Beatriz] foi contida, segura pelo antebraço, por parte do agressor, enquanto com a mão armada de faca, desferia os incompreensíveis 42 golpes, que tiraram a vida da criança. As digitais a quem pertencia?”, questiona.

Para Sanguinetti, o suspeito estava familiarizado com o Colégio e contou com ajuda para a prática do crime. “Transitava com facilidade sem chamar atenção, conhecia bem o local, por isso escolheu a sala de esportes desativada. Com inteligência acima da média, contou com ajuda de mais uma pessoa para vigilância, enquanto executava Beatriz”.

Ritual

O médico legista descartou a possibilidade de um ritual de magia negra. “O motivo de tanta violência, vingança? Um recado? Não foi um ritual de magia negra, satanismo. Não há indicativo que resultou de ritual cabalístico, quer quanto a sede e característica dos cortes, como também no manuseio do sangue e órgãos. Fúria desordenada, multiplicidades de golpes, aleatórios”.

Trabalho da polícia

Sanguinetti questionou ainda o trabalho da polícia, que não mostrou grande desenvolvimento mesmo com tantas provas, de acordo com o próprio perito. “Este assassino não foi incomodado por sucessão de delegados, cada um com uma hipótese, sem prova técnica. E o tempo foi passando. Foi divulgado, no curso das investigações que a Polícia possuía tantas provas, DNA do homicida, etc. E os depoimentos controversos? Agora silêncio total”.

Responsável por empresa contratada pelo SINDJUD explica confusão envolvendo carro de som durante protesto do Caso Beatriz

José Maria explica o que aconteceu na manifestação (Foto: Blog Waldiney Passos)

A confusão provocada pela presença de um carro de som nas proximidades do Fórum de Petrolina ainda repercute. Isso porque familiares de Beatriz Angélica Mota consideraram falta de sensibilidade do motorista por não ter saído do local.

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SINDJUD PE emite nota sobre veículo contratado que teria atrapalhado protesto do Caso Beatriz

José Maria, proprietário da empresa contratada pelo Sindicato dos Servidores de Justiça de Pernambuco (SINDJUD PE) para prestar os serviços de alerta sobre a paralisação do Poder Judiciário no Estado participou do programa Super Manhã com Waldiney Passos.

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SINDJUD PE emite nota sobre veículo contratado que teria atrapalhado protesto do Caso Beatriz

Na quinta-feira (2) houve mais um manifesto do Caso Beatriz organizado pela família da menina assassinada em 2015 no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. Durante o ato um carro de som interferiu no protesto e gerou revolta do grupo.

Ontem o Blog Waldiney Passos mostrou a revolta de Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica. Nessa sexta-feira (3) nossa equipe recebeu uma nota do Sindicato dos Servidores de Justiça de Pernambuco (SINDJUD PE) esclarecendo os fatos presenciados na manhã de ontem.

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Em ato público, familiares e população cobram Judiciário por decisão no Caso Beatriz

De acordo com o SINDJUDE, a entidade representativa dos servidores não estava ciente do protesto e afirma ter afixado faixas avisando sobre a paralisação do Poder Judiciário no Estado. No entanto, antes do protesto nossa equipe não conseguiu identificar essas sinalizações.

A nota afirma ainda que o Sindicato se solidariza e apoia o protesto organizado na manhã de ontem, que contou com a participação dos grupos Somos Todos Beatriz e Beatriz Clama por Justiça.

Confira a seguir a nota do SINDJUD PE:

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Em ato público, familiares e população cobram Judiciário por decisão no Caso Beatriz

“Queremos Justiça! Queremos resposta!”. Foi com esse grito que os manifestantes se reuniram na manhã dessa quinta-feira (2) em frente ao Fórum de Petrolina para cobrar do Judiciário a revisão da decisão sobre o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora no dia em que Beatriz Angélica Mota foi assassinada em 2015.

Convocada pelas redes sociais, a população se uniu aos familiares de Beatriz e do jovem Alisson Dantas, também morto em 2015, no bairro Quati porque o seu assassino achou que ele estava usando a wi-fi de sua residência. O pedido era comum entre as famílias: justiça.

A mãe de Beatriz, Lucinha Mota questionou o argumento da Justiça de Petrolina que negou o pedido de prisão preventiva do ex-funcionário do colégio argumentando sobre tempo. “Deixou ele livre alegando o quê? Tempo, porque ele não foi preso em 2016. Ele não foi preso em 2016 porque o nosso Estado não tem condições físicas de garantir uma investigação, naquela época não se sabia quem tinham apagado as imagens”, disse.

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Manifestação na quinta-feira (2) cobrará judiciário sobre Caso Beatriz

Mais um ato pedindo justiça pelo assassinato de Beatriz Angélica Mota está marcado para esta quinta-feira (2), em Petrolina. O grupo se reunirá às 6h30 no Fórum da cidade, para cobrar atitudes do Poder Judiciário, após a recusa do mandado de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público e Polícia Civil do município contra Alisson Henrique.

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Ele é ex-prestador de serviço do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora e segundo as investigações, teria apagado imagens do crime, especificamente no horário e data em que Beatriz foi morta. O fato veio à tona na semana passada e causou revolta nos pais da garota, Lucinha Mota e Sandro Romilton.

A manifestação é organizada pelos pais de Beatriz, em apoio com os grupos Somos Todos Beatriz e Beatriz Clama por Justiça.

“Fake news” sobre investigações do Caso Beatriz incomodam, afirmam Lucinha e Sandro

(Foto: Arquivo)

As investigações do Caso Beatriz mostraram avanços na semana passada, quando veio à tona a informação de que um mandado de prisão preventiva havia sido expedido contra um ex-prestador de serviço do Colégio Auxiliadora. A negativa da Justiça de Petrolina provocou reações, mas para os pais de Beatriz Angélica Mota, outras atitudes também incomodam.

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Desde o início das investigações notícias falsas – as chamadas “fake news” – têm surgido e para Sandro Romilton, pai da garota, isso só gera falsa expectativa nos familiares. 

“Isso [divulgar a informação de que prenderam algum suspeito] não foi a primeira vez. Quantas vezes falaram que prenderam alguém em Lagoa Grande, lá no interior da Paraíba e a gente fica só na expectativa”, disse Sandro ao Blog Waldiney Passos.

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Pais de Beatriz emitem nota rebatendo informações de Alisson Henrique

Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz Angélica Mota rebateram as informações de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Auxiliadora e afirmam não ser irresponsáveis na divulgação de informações. Em nota, o casal afirma que tanto Alisson quanto a instituição de ensino querem se eximir das responsabilidades.

Confira a nota publicada pelos pais de Beatriz:

“Uma série de erros foram cometidos”, afirma Lucinha Mota sobre investigações do Caso Beatriz

Na opinião dos pais de Beatriz Angélica Mota, as constantes trocas de delegados no caso atrapalharam as investigações que completarão três anos em dezembro. Desde o crime em 2015, a apuração dos fatos passou pelas mãos de Sara Machado, Marceone Ferreira, Gleide Ângelo e Polyanna Neri, atual responsável pelos trabalhos.

Para Lucinha Mota, mão da menina morta com 42 facadas dentro do Colégio Auxiliadora, as trocas somadas às falhas primárias foram cruciais para demora na elucidação.

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“Desde a hora do fato aconteceu, uma série de erros foram cometidos, erros primários, talvez se um delegado assumisse hoje uma delegacia e se deparasse com a situação ele iria ter mais cuidado em lacrar e fechar o local do crime, isso é uma formalidade da polícia”, disse ao Blog.

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