O Brasil vai receber 11,5 milhões doses de vacinas contra a febre amarela

(Foto: Divulgação)

O Ministério da Saúde anunciou que vai reforçar os estoques de vacinas contra a febre amarela em todo o país com 11,5 milhões de doses. Deste número, 6 milhões de unidades já serão enviadas aos estados afetados nos próximos dias, de acordo com a necessidade de cada área.

As outras 5,5 milhões doses de vacinas estão envasadas, disponíveis em um estoque que pode ser acionado a qualquer momento, segundo o ministério. Todas as vacinas de febre amarela usadas no país são produzidas no Rio pelo Instituto Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

LEIA MAIS

Petrolina conta com um estoque de 3 mil doses da vacina tríplice viral no combate ao surto de Caxumba em Pernambuco

(Cartaz Divulgação/IMIP)

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou durante a última semana um alerta reforçando a importância da prevenção a Caxumba. Em Petrolina o estoque para combater a doença está abastecido com 3.000 doses da vacina tríplice viral, disponível nas AME’s do município.

A vacina tríplice viral funciona como medida preventiva contra a caxumba – uma infecção viral aguda que afeta as glândulas parótidas, responsáveis pela produção da saliva e que ficam localizadas abaixo dos lóbulos das orelhas. Desde 2015 vem sendo observado em todo o país surtos da doença, com os primeiros registros em Pernambuco datados do mês de maio do ano passado. Ao longo de 2016 foram notificados 76 surtos envolvendo 836 casos no estado.

A Caxumba é considerada uma doença típica da infância e que também pode atingir pessoas de qualquer idade e evoluir com complicações graves como orquite (inflamação dos testículos), inflamação nos ovários, meningite viral e até uma encefalite (inflamação no cérebro).

LEIA MAIS

Brasil poderá ter vacina contra a dengue em 2019

(Foto: Arquivo)

A vacina contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã, poderá ser usada em larga escala em 2019. O produto passa agora por testes. Foram instalados centros em 13 cidades de cinco regiões do país visando imunizar voluntários e avaliar a eficácia do produto. Até o momento, já foram aplicadas doses em 4 mil pessoas, das 17 mil que deverão participar dos testes.

Essa é a última fase antes da vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segundo o diretor Instituto Butantã, Jorge Kalil, é possível que a vacina chegue à população em 2019.

“Eu acho difícil que ela esteja disponível já no ano que vem. Mas nós vamos trabalhar para que esteja. Mas talvez no outro verão possa estar disponível. Agora, depende de muitas coisas”, ressaltou.

LEIA MAIS

Postos de saúde em todo país abrem neste sábado para dia D de vacinação

vacina

A campanha começou na última segunda-feira (19) e segue até 30 de setembro./ Foto: internet

Postos de Saúde de todo o país estarão abertos hoje (24) para o dia D de atualização do calendário vacinal de crianças menores de 5 anos e crianças e adolescentes de 9 anos a 15 anos. Serão disponibilizadas diversas vacinas como as contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, e HPV.

A orientação do Ministério da Saúde aos estados e municípios é que as salas de vacinação permaneçam em atividade durante todo o dia, no entanto, os horários de funcionamento ficam a cargo dos gestores locais de saúde e podem variar de uma cidade para outra

LEIA MAIS

Vacina de DNA contra zika mostra eficiência em macacos

(Foto: Arquivo)

Segundo Leda, a nova vacina utiliza como vetor um anel de DNA chamado plasmídeo. (Foto: Arquivo)

Uma nova candidata a vacina de DNA contra o vírus da zika, desenvolvida pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, mostrou alto nível de eficiência em testes com macacos. Os testes, com participação da brasileira Leda Castilho, da Coppe-UFRJ, tiveram seus resultados publicados nesta quinta-feira, 22, na revista Science.

Aplicada em duas doses, a vacina deu proteção total a 17 primatas em um grupo de 18 animais. A vacina se baseia em um DNA que codifica duas proteínas exclusiva do vírus da zika, fazendo com que o organismo desenvolva uma resposta imune contra a infecção.

De acordo com os autores do artigo, os resultados dos ensaios serão utilizados nos testes clínicos com humanos, já em andamento, para ajudar a estabelecer os níveis mínimos de anticorpos no sangue para que uma proteção completa seja possível.

LEIA MAIS

Campanha Nacional de Multivacinação começa na próxima segunda-feira em Juazeiro

No período da campanha os pais ou responsáveis devem levar os filhos às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h/Foto:Diego nigro

No período da campanha os pais ou responsáveis devem levar os filhos às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h/Foto:Diego nigro

Começa na próxima segunda-feira (19) e vai até o dia 30 de setembro a Campanha Nacional de Multivacinação em Juazeiro. As 60 Unidades Básicas de Saúde de Juazeiro irão oferecer vacinas a crianças de até cinco anos, nesta campanha as crianças de nove anos e adolescentes entre 10 e 15 anos também entram como público-alvo.  A imunização inclui a vacina do HPV para meninas. O Dia D de mobilização nacional está marcado para sábado, 24 de setembro.

No período da campanha os pais ou responsáveis devem levar os filhos às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munidos do documento de identificação da criança e da caderneta de vacinação. A campanha de Multivacinação oferta doses da BCG (tuberculose), hepatite B, pentavalente (DTP/Hib/HB), rotavírus, pneumocócica 10-valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), DTP (difteria, tétano e coqueluche).

Mudanças no calendário de vacinação 2016

Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde alterou o esquema vacinal de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente. O esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral. Até 2015, o esquema era de duas doses injetáveis e três orais.

LEIA MAIS

R$ 138 é o valor aproximado da primeira vacina contra dengue

(Foto: Arquivo)

A vacina da Sanofi Pasteur conta com um tratamento que inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas. (Foto: Arquivo)

O valor das doses da primeira vacina, que foi aprovada no país, contra dengue vai ser entre R$ 132 e R$ 139 nos hospitais e clínicas particulares. A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) divulgou os preços ontem (25). A vacina foi aprovada em dezembro de 2015 e só é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e é mais eficiente nos pacientes que já contraíram a doença, segundo a Anvisa.

A vacina da Sanofi Pasteur conta com um tratamento que inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas. O valor da vacinação pode ser mais alto, pois há ainda a cobrança da aplicação. Segundo especialistas, a eficácia da vacina é considera baixa. A média é de 66% entre os quatro tipos de vírus da dengue, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

O Ministério da Saúde afirmou, em maio deste ano, que seria “praticamente impossível” colocar a vacina no calendário de vacinação da rede pública de saúde. Contudo, os estados e municípios podem comprar as doses.

LEIA MAIS

Vacina anti-HIV tem bons resultados e permite testes em larga escala

oie_20125413DRgd18uL

Cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda são infectadas todos os anos no mundo com o HIV. (Foto: Ilustração)

Resultados promissores de uma vacina contra o vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV), apresentados na terça-feira na 21ª conferência internacional sobre a Aids, permitirão realizar um estudo em grande escala a partir deste ano, anunciaram pesquisadores.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda são infectadas todos os anos no mundo com o HIV, o vírus que causa a Aids, um número que permaneceu relativamente constante na última década, segundo um estudo publicado na terça-feira na revista médica The Lancet.

Um total de 252 pessoas participaram durante 18 meses de um ensaio, chamado HVTN100, na África do Sul.

LEIA MAIS

Mesmo fora do período de campanha, Centro de Zoonoses de Petrolina continua vacinando contra a raiva

vacinação antirrabica
O período oficial da Campanha de Vacinação Antirrábica já se encerrou, mas a vacinação contra raiva permanece sendo realizada no Centro de Controle de Zoonoses de Petrolina (CCZ). Ao todo, 32.475 cães e gatos já foram imunizados. 
 
Os animais que ainda não foram vacinados devem ser levados ao CCZ, localizado na Rua Pedra do Bode, s/n, Jatobá, de segunda a sexta-feira no horário das 8h às 11h30 e 14h às 16h30. Para o pet receber a vacinação, é preciso ter mais de 3 meses de vida para tomar a vacina antirrábica.

Vacinação contra paralisia infantil será em setembro

vacina

Até o ano passado, as crianças recebiam duas doses injetáveis, aos 2 meses e aos 4 meses de vida. Aos 6 meses, aos 15 meses e anualmente até os 5 anos de idade eram dadas doses orais./ Foto: internet

A partir da próxima campanha de vacinação, prevista para setembro, apenas crianças entre seis meses e cinco anos de idade que não tenham completado o esquema vacinal contra a poliomielite serão imunizadas. Até a campanha do ano passado, todos dessa faixa etária tomavam reforço anual da vacina, como forma de evitar que alguns ficassem sem a dose.

Desde o começo de 2016, o esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser em três doses da vacina injetável – aos 2, 4 e 6 meses, e mais duas doses de reforço com a versão oral, conhecida como gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos. Na campanha de setembro deste ano, deverão ser vacinadas apenas as crianças que não tomaram as cinco doses.

LEIA MAIS

Vacinação antirrábica vai até sexta em Petrolina

A vacina é importante para imunizar cães e gatos contra a raiva

A vacina é importante para imunizar cães e gatos contra a raiva./ Foto: arquivo

A Campanha de Vacinação Antirrábica encerra na próxima sexta-feira (17), em Petrolina. Até o momento, 30.900 animais foram vacinados contra raiva, o que corresponde a 65,30% da população canina e felina. A meta é imunizar 80% dos cães e gatos.

Nesta última semana os Agentes de Combate às Endemias visitarão sete localidades da zona rural. A vacinação acontece casa a casa das 14h às 19h. “Caso o agente já tenha visitado o seu bairro e seu animal não tenha sido vacinado, o dono do animal pode levá-lo ao Centro de Controle de Zoonoses para realizar a vacinação”, informou o médico veterinário do CCZ, Washington Luiz Gonçalves.

Cronograma:

14/06 – PSNC. N. 02 / PSNC. N1

15/06 – RAJADA

16/06 – PAU FERRO

17/06 – PSNC.  N12

 

Campanha contra a gripe termina hoje em Petrolina

vacina

Os retardatários devem procurar a unidades de saúde do município até o final do dia./ Foto: arquivo

Termina nesta sexta-feira (3) em Petrolina, no Sertão de pernambuco, a Campanha de Vacinação contra a gripe. Devem receber a dose idosos, gestantes, crianças de seis meses a menores de cinco anos, indígenas, pessoas portadoras de doenças crônicas e mulheres com 45 dias após o parto.

Petrolina já vacinou 86% do público planejado. A cidade bateu a meta – de 85% – do Ministério da Saúde após prorrogar a campanha. Os retardatários devem procurar a unidades de saúde do município até o final do dia.

Estudo prova ser possível criação de vacina anticâncer

Segundo os autores, a estratégia é um grande passo para o futuro desenvolvimento de uma vacina universal para tratamento imunoterápico de câncer/Foto:Osnei Restia

Segundo os autores, a estratégia é um grande passo para o futuro desenvolvimento de uma vacina universal para tratamento imunoterápico de câncer/Foto:Osnei Restia

Cientistas da Alemanha e da Holanda descreveram uma nova estratégia de vacinação contra o câncer capaz de atacar os tumores, colocando em ação mecanismos do sistema imunológico que normalmente são acionados contra infecções virais.

O estudo, publicado na revista Nature esta semana, mostra que a vacina induziu o sistema imunológico a responder fortemente contra tumores em camundongos e em três pacientes humanos com melanoma avançado. Segundo os autores, a estratégia é um grande passo para o futuro desenvolvimento de uma vacina universal para tratamento imunoterápico de câncer.

A vacina tem por base nanopartículas de RNA tumoral, isto é, os cientistas injetaram nos pacientes moléculas de RNA do tumor criadas em laboratório e envoltas em uma membrana de gordura. Depois de entrar nas células, as nanopartículas liberam o RNA tumoral, que funciona como um antígeno, ou seja, disparam o mecanismo que defende o corpo humano de invasões virais, redirecionando-o para identificar e atacar as células tumorais. As nanopartículas carregam o RNA tumoral diretamente para os glóbulos brancos que protegem o corpo de micróbios invasores, acionando as células T, que induzem células tumorais à autodestruição.

Com informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Epidemia de zika foi alimentada por ‘falha em controle de mosquito’, diz OMS

Segundo Chan, "Sem vacinas e sem testes diagnósticos amplamente disponíveis, o único que podemos oferecer para proteger mulheres em idade fértil são recomendações/Foto:Adriano Vizoni

Segundo Chan, “Sem vacinas e sem testes diagnósticos amplamente disponíveis, o único que podemos oferecer para proteger mulheres em idade fértil são recomendações/Foto:Adriano Vizoni

A epidemia do vírus da zika é o preço pago por uma enorme falha das políticas de controle do mosquito Aedes aegypti, afirmou a diretora da OMS (Organização Mundial de Saúde) Margaret Chan.

Falando na Assembleia Anual da Saúde Mundial, realizada pela agência, Chan afirma que especialistas “deixaram a peteca cair” nos anos 1970 no controle do inseto que carrega os vírus da dengue, da chikungunya e da zika.

Mais de 60 países e territórios já registram no momento transmissão contínua do vírus.

Mais recentemente, o vírus da zika asiático, responsável pela epidemia no Brasil e pelos casos de microcefalia em bebês, foi detectado pela primeira vez no continente africano.

LEIA MAIS

Vacina contra zika deve ser testada em animais a partir de novembro

Os estudos em pessoas seriam feitos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá, Estados que não registram até o momento a circulação do zika/Foto: Cláudia FachelOs estudos em pessoas seriam feitos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá, Estados que não registram até o momento a circulação do zika/Foto: Cláudia Fachel

Testes da vacina contra zika em desenvolvimento pelo Instituto Evandro Chagas e a Universidade Medical Branch, dos Estados Unidos, devem começar a ser feitos em animais a partir de novembro. “Conseguimos acelerar o cronograma em alguns meses, em parte por causa dos ganhos na tecnologia, em parte por sorte”, afirma o diretor do instituto, Pedro Vasconcelos.

A previsão inicial era de que essa etapa seria concluída somente em fevereiro de 2017. Se não houver problemas ao longo do caminho, avalia Vasconcelos, em fevereiro já será possível iniciar os testes da vacina em voluntários humanos. Os estudos em pessoas seriam feitos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá, Estados que não registram até o momento a circulação do zika.

vacina em desenvolvimento em parceria com a Universidade Medical Branch é feita a partir de partículas do vírus atenuado. A meta é fazer mutações no genoma do vírus para que ele perca sua capacidade de produzir a doença mas, ao mesmo tempo, seja reconhecido pelo organismo para que anticorpos sejam produzidos

Vasconcelos integra o Comitê de Emergência para Zika eMicrocefalia da Organização Mundial da Saúde. Na próxima reunião do grupo, programada para os dias 6 e 7, o diretor do Instituto Evandro Chagas vai apresentar uma proposta para que prazos de realização de testes das vacinas de zika, sejam encurtados. “Vivemos numa situação especial. Já houve o precedente do Ebola. Podemos ser mais rápidos sem abrir mão da segurança”, disse o diretor.

Depois de testes em animais (primatas e camundongos), são feitas análises sobre efeitos da vacina em humanos. Na primeira fase é avaliada a segurança do produto. Geralmente é feita em cerca de 300 voluntários, todos saudáveis, que residam em regiões sem a circulação do vírus. Essa etapa geralmente leva cerca de um ano. Vasconcelos vai sugerir que o prazo seja reduzido para um período que varie entre 3 a 6 meses.

Na fase dois, o objetivo é avaliar a capacidade da vacina de produzir a imunidade no organismo. Nesta etapa, o teste é feito geralmente em cerca de 2 mil pessoas. Os efeitos são avaliados por um período de até dois anos. Vasconcelos vai sugerir que a análise seja feita num prazo que varie entre 6 meses a um ano. “Se o imunizante mostrar-se capaz de neutralizar a ação do vírus selvagem por esse período, há grandes chances de que isso valha para um prazo mais longo”, completou.

Na terceira fase, em que se analisa a eficácia da vacina, são testadas cerca de 30 mil pessoas. O tempo desta etapa, afirma, também pode ser reduzido de forma significativa. “Se conseguirmos sensibilizar a OMS, acredito que a vacina poderá estar disponível num prazo de cinco anos”, disse. “Se há alguns anos fizéssemos uma proposta como essa, seríamos criticados. Mas, com tecnologia atual, é possível cumprir esse prazo com segurança”.

A vacina desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas do Pará e Universidade Medical Branch tem como público alvo mulheres em idade fértil que não estejam grávidas. O projeto prevê a aplicação de uma dose. Um outro imunizante que está sendo desenvolvido poderia ser usado por gestantes. Este, no entanto, não é feito com vírus atenuado, mas com DNA recombinante.

Com informações do Estadão Conteúdo