Proibição de pesca segue até 28 de fevereiro de 2025 na bacia do rio São Francisco

Já está em vigor o período da Piracema – época em que é proibida a pesca com rede de emalhar. O período de defeso, como é denominado, visa garantir a reprodução dos peixes na cabeceira dos rios. A restrição teve início no dia 1º de novembro e segue até 28 de fevereiro de 2025, na bacia do rio São Francisco, e a 30 de março, em lagoas marginais.

Durante esta fase, apenas a pesca de subsistência é permitida, com o limite máximo, por pescador,  de 5kg de espécies nativas e mais um exemplar de outras espécies.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a pesca fica restrita em todos os rios, afluentes, lagos, lagoas marginais e reservatórios. Com a proibição da comercialização dos peixes, os pescadores são contemplados com o seguro defeso, benefício pago como forma de compensação financeira pela proibição da pesca comercial, com o uso de redes de emalhar, já prevista na Portaria IBAMA nº 50/2007.

Embora a Piracema exista há quatro décadas, algumas espécies da bacia do rio São Francisco estão sob ameaça de extinção, como é o caso do surubim e pacamã (ou pacamão), incluídos na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil, divulgada em 2022, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA).

Segundo o pesquisador Ruy Albuquerque Tenório, da Universidade do Estado da Bahia, um dos responsáveis pelo Museu da Biota do Rio São Francisco, no município de Paulo Afonso, diversas espécies de peixes já entraram em extinção. “Muitas espécies não serão mais identificadas porque já entraram em extinção. Ninguém vai encontrar mais para identificar”, afirmou. O museu já catalogou mais de 90 espécies e 433 espécimes de peixes nativos do Rio São Francisco.

Ascom/CHBSF

Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Ministério da Pesca e Aquicultura buscam alinhamento de ações para fortalecimento do setor em PE

O secretário de Agricultura Familiar e Pesca, Bruno França, recebeu o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, nesta terça-feira (04/04), na sede Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca.

“A visita do ministro abre diálogo para a construção de parcerias com o Governo Federal, aliando ações com o Ministério da Pesca”, destacou o secretário Bruno França, na ocasião representando o secretário Aloísio Ferraz.

Por sua vez, André de Paula, reforçou a intenção de trabalhar em conjunto com a Secretaria em prol do desenvolvimento do setor pernambucano. “O objetivo é trabalhar de forma cooperada, a fim de alavancar a economia e elevar a qualidade de vida de quem vive da pesca e da aquicultura”, reforçou o ministro.

O encontro contou com a presença do gerente de Agronegócio e Pesca da Secretaria, Sileno Alcântara, do presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, do superintendente Federal do Mapa em Pernambuco, Carlos Ramalho, do secretário Nacional de Pesca Artesanal, Cristiano Ramalho, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Jaboatão dos Guararapes, Francisco Papaléo.

Ascom

Período de Defeso começa nesta quinta-feira (01) e a pesca fica restrita no Rio São Francisco

(Foto: Internet)

A partir desta quinta-feira (01) começa o período de Defeso – meses em que a pesca para fins comerciais é proibida devido à Piracema: época de reprodução dos peixes. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), até 28 de fevereiro de 2019, fica proibida a pesca com todo tipo de malhas e outros equipamentos nas águas do Rio São Francisco.

De acordo com o engenheiro de pesca e analista ambiental do Ibama, Vanderlei Pinheiro, a proibição se estende até o dia 30 de abril nas lagoas marginais. “Sempre na época de trovoadas e chuvas, o peixe se prepara para migrar, subir o rio. O que a gente não quer é que antes do período de migração para a desova, esses peixes sejam capturados”, explica.

No período do defeso, os pescadores podem realizar a pesca de anzol, mas com restrições. “Eles podem pescar com anzol 5 quilos de peixes de espécies nativas e mais um exemplar de outras espécies, desde que não estejam na lista de extinção, porque esse tipo de pesca não é predatória”, esclarece Pinheiro.

Embora sejam realizadas fiscalizações durante todo o ano, no período de Defeso, o Ibama, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e outras instituições intensificam a vigilância. O pescador que for flagrado pescando irregularmente no Rio São Francisco terá o barco apreendido, bem como o motor, as redes e o peixe capturado. A multa vai de R$700 a R$100 mil e mais R$20 por cada quilo de peixe capturado. Se tiver no defeso, o pescador terá o seguro-defeso suspenso e vai ter que devolver o dinheiro que já recebeu e ainda ficará sem receber o benefício por dois anos.

Quem tem direito ao Seguro-defeso

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Homem morre afogado durante pesca no Rio São Francisco, em Petrolina

(Foto: Arquivo)

Um homem, de 42 anos morreu afogado enquanto pescava no Rio São Francisco, nesta segunda-feira (22), na Orla 2, de Petrolina.

Segundo informações, a vítima de afogamento estava pescando, junto com o irmão, em uma área onde a água estava na linha da cintura. Em um momento a vítima caiu em um buraco e foi puxado pela correnteza para o fundo do rio.

O corpo foi localizado por volta das 23h e encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML).

Período de defeso termina e pesca com redes está liberada no Rio São Francisco

(Foto: Internet)

O período de defeso do Rio São Francisco terminou nesta semana e a pesca com redes está liberada. Os pescadores estavam proibidos de realizar a pesca com redes ou tarrafas desde o mês de novembro de 2016. Para não ficarem sem renda, todos que comprovam a atividade pesqueira recebem o seguro-defeso, benefício concedido pelo Governo Federal.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi registrado um número 50% menor de apreensões na região em relação ano passado. Este ano foram apreendidos 40 mil metros de redes, quantidade abaixo ao do ano anterior que chegou a 80 mil metros.

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