Três pessoas são presas em operação da PF contra lavagem de dinheiro e contrabando de cigarros

Três suspeitos de participarem de uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro e contrabando de cigarros foram presos em Pernambuco pela Polícia Federal (PF). Segundo a corporação, a quadrilha importava ilegalmente cigarros estrangeiros e realizava fabricações clandestinas do produto.

As investigações começaram em 2021 e fazem parte da Operação Conexão Suriname, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz). O nome da operação faz referência à rota de cigarros estrangeiros, que tem no Suriname um entreposto para distribuição ilícita de cigarros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

De acordo com a PF, as prisões aconteceram na quarta-feira (28), sendo duas em Petrolina, no Sertão, e uma em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Os nomes e as idades dos presos não foram divulgados pela Polícia Federal, que informou que os dois alvos dos mandados de prisão cumpridos em Petrolina já estavam detidos na penitenciária da cidade. Também foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais nos seguintes municípios pernambucanos:

  • Recife;
  • Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife;
  • Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana;
  • Camaragibe, no Grande Recife;
  • São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana;
  • Águas Belas, no Agreste;
  • Pesqueira, no Agreste;
  • Custódia, no Sertão.

Ainda segundo a PF, além do contrabando de cigarros estrangeiros por importação marítima e terrestre, a quadrilha também era responsável pela fabricação do produto de diversas marcas em fábricas clandestinas, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Caso sejam condenados, os investigados que foram presos podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, contrabando e integrar ou constituir organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 23 anos de prisão.

G1 Pernambuco

Policiais serão capacitados para usar blindados da PF enviados à Bahia

Os policiais da Bahia serão capacitados para usar as três viaturas blindadas da Polícia Federal que foram enviadas à Bahia, para reforçar o combate ao crime organizado.

A gente está com o pessoal preparado para capacitar os policiais a utilizarem esses veículos. Com os veículos que vão chegar até o final da semana, nós vamos capacitar o efetivo”, disse o superintendente da PF, Flávio Albergaria.

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Polícia Federal faz operação contra fraude no INSS no norte da BA e em PE

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (16), a Operação ERRANTES, visando desarticular organização criminosa (ORCRIM) especializada na prática de diversas fraudes contra a Previdência Social, em especial a criação de pessoas fictícias para a obtenção indevida de Benefícios de Prestação Continuada (BPC). O BPC é um benefício no valor de um salário mínimo, pago pelo INSS a pessoas com mais de 65 anos e/ou
portadoras de deficiência.

No decorrer das investigações, foram constatados 420 benefícios fraudulentamente obtidos, os quais geraram um prejuízo de cerca de R$ 60 milhões (valores já sacados) ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Estima-se que o prejuízo evitado, levando-se em conta os valores que continuariam sendo pagos aos beneficiários, seja de aproximadamente R$ 100 milhões.

Desde as primeiras horas da manhã, mais de 150 policiais federais, incluindo integrantes do Comando de Operações Táticas (COT) e do Comando de Aviação (CAV) da PF, com o auxílio do Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (NUINT), cumprem 24 mandados de prisão preventiva e outros 32 mandados de busca nas cidades de Petrolina (PE), Tabira (PE) e Filadélfia (BA)

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Em defesa de aliados, Bolsonaro diz que tomará ‘medidas legais’ para proteger a Constituição

Após a operação deflagrada pela Polícia Federal, nessa terça-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender seus apoiadores. Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a parlamentares e apoiadores bolsonaristas. Ela visa apurar a origem do financiamento dos grupos suspeitos de praticar atos antidemocráticos.

Sem citar nomes, Bolsonaro fez uma série de postagens no Twitter na noite de ontem, com críticas indiretas ao fato. “Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas. É o povo que legitima as instituições, e não o contrário. Isso sim é democracia”, defendeu.

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