1,2 mil vagas de empregos vão ser abertas em novo complexo eólico na Bahia

(Foto: Ilustração)

Com um investimento de R$ 1,7 bilhão, as obras do Complexo Campo Largo começam em setembro. (Foto: Ilustração)

O complexo eólico em Umburanas e Sento Sé, no norte da Bahia, que tem previsão para começar a funcionar em junho de 2018, o vai gerar 1,2 mil empregos diretos na fase de implementação. O governador Rui Costa e o presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, assinaram o protocolo para o início das obras nesta quarta-feira (24). Com um investimento de R$ 1,7 bilhão, as obras do Complexo Campo Largo começam em setembro.

De acordo com o presidente da Engie Brasil Energia, “Houve a venda desse complexo no mercado regular, para as distribuidoras, e o nosso compromisso é que, a partir de primeiro de janeiro de 2019, a gente tenha os contratos remunerando essa energia. A maior parte da mão de obra começa a ser treinada já desde agora”.

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Governo adia leilão de linhas de transmissão de energia para rever condições

(Foto: Ilustração)

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O governo federal resolveu adiar e rever as condições do leilão para a concessão de linhas de transmissão de energia elétrica agendado para 2 de setembro, que tinha como objetivo atrair R$ 12,6 bilhões em investimentos, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto nesta segunda-feira (22).

De acordo com as informações, havia temor no Ministério de Minas e Energia de que se repetisse no certame o fracasso da tentativa de licitação da distribuidora Celg-D, da Eletrobras, cuja privatização foi desmarcada na semana passada devido à total falta de interesse do mercado.

A pasta entendeu que o leilão envolveria muitos lotes e que talvez seja necessário elevar a receita oferecida para ter participantes, disse a fonte, sob a condição de anonimato.

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UPAE/IMIP de Petrolina segue orientação do Inmetro e adere ao uso das lâmpadas de LED

lampada

A recomendação do Inmetro é de que o consumidor opte pelas fluorescentes compactas, que duram de 8 a 10 vezes mais e consomem 4 vezes menos energia, ou pelas lâmpadas LED, que os fabricantes indicam durar 25 mil horas ou mais./ Foto: assessoria

A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) fechou o mês de junho com 80% da meta da troca das lâmpadas fluorescentes pelas de LED alcançada. A boa notícia chegou no dia que começou a valer a proibição da venda de lâmpadas incandescentes com potência de 41 a 60W, que não atendam aos níveis de eficiência energética determinado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

De acordo com a supervisora operacional, Fabíola dos Santos, apesar da unidade de saúde nunca ter utilizado as lâmpadas incandescentes, é importante chamar a atenção da população para o cumprimento do cronograma estabelecido pelo governo na Portaria Interministerial Nº 1.007, de 2010, que fixou os índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização desse tipo de lâmpada. A substituição no Brasil está sendo feita de forma gradativa desde 2014. 

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Contagem regressiva para mais um aumento na conta de energia dos pernambucanos

Aumento conta de luz

Conta de luz vai aumentar a partir da próxima sexta-feira (29), em Pernambuco.

É bom preparar o bolso. A conta de energia dos consumidores de Pernambuco vai aumentar e o anúncio será divulgado nesta terça-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O impacto no bolso dos clientes, no entanto, se dará a partir do dia 29 de abril, quando a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) estará autorizada a aplicar o incremento.

Recentemente, a Aneel autorizou o reajuste de distribuidoras de três estados do Nordeste: Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, aplicando, respectivamente, 10,72%, 12,97% e 7,73% de aumento. Analistas avaliam cenário semelhante para o Estado.

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Aneel aprova valores de bandeiras tarifárias e cria mais um nível para vermelha

Luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira as faixas de acionamento das bandeiras tarifárias de 2016, com a criação de um novo – e mais barato – patamar para a bandeira vermelha, que vem sendo paga pelos consumidores brasileiros desde janeiro do ano passado. Os novos valores, mais baixos em relação aos atuais, passam a vigorar em fevereiro.

O diretor da Aneel relator do processo, André Pepitone, manteve a proposta da área técnica com a criação de dois patamares de cobrança adicional no caso da bandeira vermelha, mas propôs um desconto ainda maior que o previsto anteriormente. O patamar 1 – antes estimado pelo corpo técnico do órgão em R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos – será de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos. O valor final representa um desconto de 33% sobre o preço praticado atualmente, de R$ 4,50 para cada 100 kWh.

No patamar 2, por outro lado, o preço proposto é de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos, igual à cobrança hoje realizada nas contas de luz. A bandeira vermelha continuará a ser acionada nos meses nos quais o custo de operação (CVU) da usina térmica mais cara a ser despachada for superior a R$ 422,56/MWh. No caso do patamar 1, esse limite deve ficar entre R$ 422,56/MWh e R$ 610/MWh, que é a situação atual do sistema nacional. Quando o CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 610/MWh, será implementado o patamar de preço estabelecido no patamar 2.

Já a bandeira amarela será reduzida de R$ 2,50 para R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos, um desconto de 40%. Essa bandeira permanecerá sendo acionada nos meses em que o valor do CVU da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 211 28/MWh e inferior a R$ 422,56/MWh. Quando o valor da usina mais cara for inferior a R$ 211,28/MWh, será acionada a bandeira verde, o que não implica cobrança adicional ao consumidor.

Uma das causas para os descontos serem ainda maiores que os previstos inicialmente pela área técnica foi o fato de a Aneel ter atualizado a previsão de crescimento da carga em 2016 para 1% em relação a 2015, ante uma expansão de 2,4% considerados anteriormente.

Na próxima sexta-feira, a Aneel decidirá sobre qual bandeira vigorará no mês de fevereiro. Como não houve desligamento de térmicas neste mês, a bandeira deverá continuar vermelha, no primeiro patamar. Ou seja, os consumidores pagarão em fevereiro um adicional de R$ 3 para cada 100 kWh consumidos. De acordo com a Aneel, é provável que se espere até abril para que possa haver uma mudança na cor da bandeira.

“Sair da bandeira vermelha depende das térmicas que são despachadas. Tivemos uma hidrologia favorável em janeiro, mas depende do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) determinar o desligamento de térmicas ou não. Em abril, no final do período úmido, é o momento de maior certeza para haver essa deliberação”, concluiu. (Diário de PE)

Gasolina e Energia elétrica foram os vilões da inflação em 2015

Dicas de economia de energia

Os aumentos dos preços da energia elétrica residencial e da gasolina foram os grandes vilões da inflação de 2015, que fechou o ano em 10,67%, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (8). Segundo o IPCA, que mede a inflação oficial, o preço da energia subiu 51% no ano passado. Por isso, ele, sozinho, foi responsável por 1,5 ponto percentual no índice. Já a gasolina representou 0,76 ponto percentual da inflação, com um aumento de 20,1% no preço em 2015.

Na terceira colocação aparece o subitem refeição, com uma alta de 9,71% e responsável por 0,51 ponto percentual da alta. Na sequência, vêm o subitem plano de saúde, com 0,40 ponto percentual (alta de 12,5%) acompanhado pelo ônibus urbano, com peso de 0,37 e alta de 15,09% nos preços. Dentre os alimentos que registraram aumento dos preços em 2015, o subitem carnes foi o que mais contribuiu para a alta da inflação oficial. A alta foi de 12,48%, já o impacto no índice foi de 0,36 ponto percentual.

O segundo lugar dentre os maiores responsáveis pela alta da inflação foi o pão francês, que representou 0,14 ponto percentual no índice, com uma alta de 12,05. Outro alimento, que ficou famoso pela alta, foi o tomate. A fruta representou 0,10 do índice, com uma alta de 47,45% no índice oficial.

Aumento no preço da energia é para corrigir distorções, diz secretário da fazenda

Marco Stefanni

O secretário da Fazenda de Pernambuco, Marco Stefanni, afirmou que a decisão de cortar o subsídio da conta de energia que isenta ICMS para os consumidores de baixa renda que consomem acima de 140kWh/mês é consequência dos alertas que a própria Celpe vem fazendo para possíveis distorções no cadastro. Outro motivo, segundo ele, é o fato de que há registros de consumidores classificados como de baixa renda consumindo até 1.000 kWh/mês.

Segundo a proposta, continuará com o benefício de não pagar 25% sobre a conta de energia da Celpe apenas quem consumir até 140 KWh/mês. Uma família de baixa renda que consumir acima desse volume pagará o ICMS sobre tudo o que for registrado no medidor. Atualmente, uma conta de 140 kWh custa R$ 35, e deve passar para R$ 50.

De acordo com o dirigente, o subsídio permanece para todos os consumidores dessa faixa social que consumam até os 140kWh/mês, mas a correção foi necessária por conta da crise na arrecadação. Segundo a coluna JC Negócios, simulações preliminares da pasta apontam que esse ajuste no benefício deve gerar para o estado R$ 6 milhões/ mês ou até R$ 72 milhões no ano de 2016.

O secretário informou que o teto de 140KWh/mês é o maior no Nordeste e que há estados como Alagoas (60 kWh/mês) e Bahia (90 kWh/mês) que reduziram esses volumes.

Consumo de energia caiu 1,8% em 2015, diz ONS

luz

O consumo de energia elétrica no país caiu 1,8% no ano passado em comparação ao de 2014. A informação consta do Boletim de Carga Mensal de dezembro, divulgado hoje (5) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em sua página na internet.

Segundo o relatório do ONS, em dezembro do ano passado, houve queda de 0,5%2

Conta de energia deve reduzir a partir de março de 2016

luzA conta de luz dos brasileiros deve cair 8% quando a bandeira verde começar a vigorar, provavelmente a partir de março, de acordo com previsão do presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite. “A expectativa é que o período chuvoso seja bom e a bandeira fique verde em março. Se isso se confirmar, a conta de luz já se reduz em 8%”, afirmou.

Segundo ele, ainda não é possível prever o nível dos reajustes da conta de luz no ano que vem. Neste ano, a tarifa subiu, em média, 44% para o consumidor residencial, incluindo o impacto da bandeira vermelha.

Um dos itens que pode contribuir para a redução da conta de luz é a tarifa de Itaipu, que subiu quase 50% no ano passado devido aos impactos do risco hidrológico da usina. Apesar da alta do dólar em relação ao real, a tendência é de queda para 2016, de acordo com o executivo.

A conta de luz de 2016 também não terá o efeito dos atrasos e cancelamento dos repasses do Tesouro programados para o setor em 2014, que foram repassados para a tarifa neste ano. Já a tarifa das usinas antigas e leiloadas na semana passada deve gerar um aumento de R$ 1 bilhão para a tarifa, ou algo em torno de 1%.

Prepare o bolso: Tarifa de energia continuará com bandeira vermelha em dezembro

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem, que a bandeira tarifária válida para o mês de dezembro continuará sendo de cor vermelha. A bandeira vermelha implica em um acréscimo de R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos em todos os Estados do País, exceto Amapá e Roraima, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O consumidor está pagando mais caro pela energia desde o início do ano. A bandeira vermelha representa a existência de condições mais adversas para a geração elétrica no País. Há ainda a bandeira amarela, quando a cobrança adicional é de R$ 2,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, e a verde, sem custo adicional para o consumidor. Desde janeiro, contudo, foi mantida a cor vermelha.

O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo, já passou por duas correções de valores desde janeiro, quando foi implementado. O valor adicional cobrado na bandeira vermelha foi estabelecido inicialmente em R$ 3 para cada 100 kWh. A partir de março, três meses depois do início da cobrança, o preço foi elevado para R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos com bandeira vermelha. Em setembro, o valor implícito na bandeira vermelha caiu para R$ 4,50 por cada 100 kWh consumidos.

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