Paulo Bomfim concorre ao ‘Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor’

Prefeito Paulo Bomfim, no ato de inauguração da Sala do Empreendedor em Juazeiro. (Foto: ASCOM)

A Prefeitura de Juazeiro (BA) é finalista em duas categorias do ‘Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor’ (PSPE), uma concorrência que envolve cidades de todo o país.  O prefeito Paulo Bomfim concorre nas categorias: ‘Inclusão Produtiva e Apoio ao MEI’ e ‘Políticas Públicas para o Desenvolvimento de Pequenos Negócios’.

O PSPE é um programa de reconhecimento aos prefeitos e administradores regionais que implantaram projetos com resultados comprovados com foco no desenvolvimento dos pequenos negócios do município. Em Juazeiro, a Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP) tem promovido iniciativas de inclusão no mercado formal de trabalho de centenas de microempreendedores, além de desburocratizar gradativamente a abertura de novas empresas.

No PSPE serão premiados gestores que tenham implantado projetos com resultados comprovados de estímulo ao surgimento e ao desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública.

Para o prefeito, este é mais um reconhecimento da gestão, que, mesmo num momento de dificuldade, busca soluções para a população. “Estar concorrendo neste prêmio me deixa muito orgulhoso. Demonstra o empenho da nossa equipe na construção de políticas públicas, após ouvir a comunidade. Esperamos vencer, mas só em estar na finalíssima de concorrência nacional já nos deixa um sinal de que estamos no caminho certo. E quem ganha com o nosso trabalho é o povo de Juazeiro”, ressaltou Paulo Bomfim.

O titular da ADEAP Tiano Félix, explica que “esse prêmio é extremamente importante porque é o reconhecimento dos municípios que têm efetivado programas e políticas públicas de desenvolvimento econômico, bem como fortalecido a regularização do micro, pequeno e médio empresário. Juazeiro tem uma experiência exitosa com a Sala do Empreendedor – criada na gestão do prefeito Paulo Bomfim e conduzida pela ADEAP – que possibilita a regularização dos empreendimentos de forma hábil e dinâmica”, explicou Tiano Felix.  

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Vale do São Francisco desponta no cenário nacional do cooperativismo financeiro

(Foto: Internet)

Referência mundial na produção e exportação de frutas, o Vale do São Francisco desponta agora no cenário nacional como uma das revelações do segmento das cooperativas de crédito. Isto ficou evidenciado na noite desta quinta-feira (2), em Petrolina – PE, a partir dos pronunciamentos feitos por quatro das principais lideranças do cooperativismo financeiro no país.

Falando em nome da Sicredi Vale do Piquiri, no Paraná – uma instituição que existe há 30 anos e vai concluir 2018 com a abertura de mais 18 agências em São Paulo capital e ABC paulista, o presidente da cooperativa, Jaime Basso foi incisivo. “A Sicredi Vale do São Francisco tem um potencial enorme, grande, forte e cheio de oportunidades como as águas do rio São Francisco”.

O presidente da Central Sicredi Norte Nordeste, Wilson Moraes, também destacou as possibilidades da região enfatizando o potencial da cooperativa que começou com o nome de Unicred e hoje tem quatro mil associados e muito espaço para crescer.

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Impulsionado pela Agrovale, Juazeiro é pela segunda vez a que mais criou empregos em 2018

A Agrovale deu a maior contribuição com a assinatura de 1.494 carteiras.

Juazeiro contratou 2.462 trabalhadores e é a cidade baiana que mais criou vagas formais de emprego nos seis primeiros meses de 2018, segundo o novo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. A Agrovale deu a maior contribuição com a assinatura de 1.494 carteiras, de janeiro a junho deste ano.

Somente a empresa foi responsável por 61% das novas admissões, que colocaram o município no ranking dos três primeiros do Nordeste, ficando atrás apenas de Quixeramobim (CE) e São Luiz (MA). Com 221.773 habitantes, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Juazeiro também supera o desafio de, pela segunda vez consecutiva, ser a maior geradora de empregos da Bahia.

Para Denisson Flores, vice-presidente da Agrovale, os números positivos do Caged demonstram como a empresa está ligada ao crescimento do município e reforçam o comprometimento social e econômico que ela tem com a região. “Nós acreditamos que as conquistas da Agrovale estão associadas à melhoria da qualidade de vida dos juazeirenses, assim como o desenvolvimento, seja de Juazeiro ou de Petrolina [PE], nos motiva a avançar como empresa e contribuir produtivamente como geradora de emprego e renda”, afirma.

Ao todo, a usina possui 5.032 funcionários diretos, migrantes de todas as áreas do Vale do São Francisco. É a empresa que mais assina carteiras de trabalho no interior do estado, destacando-se na realização de pesquisas genéticas e de seleção de variedades de cana-de-açúcar adaptadas ao semiárido nordestino. A Agrovale produz açúcar, etanol e bioenergia, o que assegura sua autonomia energética e possibilita ainda o fornecimento regular de energia elétrica para uma cidade com aproximadamente 180 mil pessoas.

Greve dos caminhoneiros custará R$ 15 bilhões para a economia

O ministro não informou o impacto que a greve dos caminhoneiros terá sobre a inflação. (Foto: Internet)

Os dez dias de greve dos caminhoneiros custarão R$ 15 bilhões para a economia o equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), informou o Ministério da Fazenda nessa terça-feira (12). De acordo com a pasta, o ministro Eduardo Guardia repassou a estimativa segunda-feira (11) em reunião com investidores em São Paulo.

Por causa da paralisação, a previsão oficial de 2,5% de crescimento do PIB para este ano poderá ser revista para baixo. O número só será divulgado no fim de julho, e o ministro não informou mais detalhes.

Na última edição do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada todas as semanas pelo Banco Central, os analistas de mercado estimavam que a economia crescerá apenas 1,94% em 2018. Essa foi a sexta semana consecutiva de queda nas projeções. Há um mês, a projeção estava em 2,51%.

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Prefeitura antecipa metade do 13º salário de servidores e injeta mais de R$ 9 milhões na economia de Petrolina

(Foto: ASCOM)

Com poucos dias para o início do São João de Petrolina, a prefeitura anunciou a antecipação do pagamento de uma parcela do 13º. Nesta quarta-feira (13) serão pagos 50% do 13º salário. A prefeitura estipula que com essa ação serão injetados mais de R$ 9 milhões na economia local.

Segundo o prefeito Miguel Coelho, a antecipação deste valor é resultado de um esforço da administração que, mais uma vez, fez um planejamento financeiro para priorizar o pagamento dos servidores regularmente.

“Essa antecipação é um reforço do nosso compromisso em honrar sempre os salários dos servidores, contratados e toda a equipe que se dedica, dia a dia, por uma Petrolina maior e mais forte. Estamos garantindo a antecipação num momento especial para nossa cidade que é o São João. Por isso, estamos ainda mais animados para o Melhor e Mais Forte São João do Brasil”, disse.

Inflação tem nova alta e atinge 2,76% em 12 meses

(Foto: Agência Brasil)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,22% em abril. Responsável por medir a inflação oficial no Brasil, a taxa supera março (0,09%) e abril de 2017 (0,14%). Os dados foram apresentados nessa quinta-feira (10), pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no acumulado, atingiu 2,76% em 12 meses.

Segundo o IBGE, a taxa de 0,92% acumulada em 2018 é a maior para o período de janeiro a abril desde a implantação do Plano Real, em 1994. O aumento da inflação foi puxado pelos gastos com a saúde 0,91%), vestuário (0,62%), habitação (0,17%) e alimentação e bebidas (0,09%).

Apesar de os gastos com a alimentação terem crescidos, o IBGE afirma que comer fora de casa ficou mais barato no mês passado. Houve uma queda nos preços de 0,22%.

PM de Pernambuco orienta policiais a economizarem gasolina e desligarem ar-condicionado de viaturas

De acordo com a PM, o consumo nas viaturas de serviço estava aumentando.

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) determinou a implantação de algumas ações para reduzir os gastos com gasolina e diesel nas viaturas policiais. A relação das recomendações, publicada no boletim da corporação de quinta-feira (12), informa que essas orientações devem ser repassadas a motoristas e patrulheiros.

Dentre as medidas que os policiais devem seguir está a restrição do uso de ar-condicionado entre 7h e 17h. Os carros em serviços operacionais devem ser desligados em ocorrências com tempo superior a dois minutos, a não ser que a segurança fique comprometida. Ainda segundo as recomendações, os motoristas devem passar a deixar os carros estacionados por mais tempo, o que seria possível com a ampliação do número de pontos de parada.

A corporação justifica que as medidas devem ser tomadas para cumprir normas do governo para reduzir despesas e atingir cotas de combustíveis em veículos operacionais e administrativos. As recomendações foram feitas pelo Comando-Geral aos comandantes de batalhões e aos ocupantes de cargos de chefia da administração. Ao todo, o comando-geral da PM de Pernambuco listou 16 medidas que devem ser tomadas.

Confira as medidas recomendadas pela PM

  • O abastecimento deve levar em conta a localização do posto. Dependendo da distância, o mais barato pode se tornar caro. Se a viatura tiver que andar 15 quilômetros para economizar R$0,10 por litro, provavelmente terá gasto todo o “lucro” no caminho.
  • O motorista deve acelerar a viatura de forma suave. Quanto mais for acionado o acelerador, maior é a quantidade de combustível enviada para o motor.
  • Não acelerar a viatura para passar no sinal amarelo ou para evitar ser o primeiro no sinal fechado. Assim, é possível economizar combustível e evitar acidentes.
  • Não pisar no freio em excesso. Além de gastar a pastilha de forma desnecessária, todo o esforço para atingir a velocidade é perdida.
  • Observar o conta-giros. Trocar marchas antes ou depois da hora, gasta mais combustível, o ideal é entre 2500 e 3000 rpm (rotações por minuto);
  • Não acelerar a viatura antes de desligá-la. Danifica o catalisador, o que aumenta a emissão de poluentes e prejudica o desempenho.
  • Quando atingir a velocidade desejada, alivie o pé. O acelerador só deve ser acionado para manter a velocidade.
  • Aumentar o número de pontos de estacionamento, permanecendo assim a viatura por um maior tempo desligada.
  • Desligar a viatura se ela for ficar parada em uma ocorrência por mais do que dois minutos, exceto quando a segurança ficar comprometida
  • O motorista deve evitar andar com a viatura na reserva do tanque. Além de correr o risco de parar no meio do serviço, o pouco combustível força a bomba e isso aumenta o consumo.
  • Manter os pneus sempre calibrados, pois ajuda no desempenho da viatura.
  • Desligar o ar-condicionado quando a viatura estiver no ponto de estacionamento ou durante uma ocorrência
  • Não descansar o pé nos pedais. O pé sobre o pedal do freio diminuirá a velocidade do carro. Ao ficar na embreagem, provocará desgaste prematuro do sistema.
  • Não acelerar a viatura quando o sinal estiver perto de abrir
  • Ligar a viatura com todos os equipamentos e luzes desligados
  • Permitir o uso do ar-condicionado nas viaturas operacionais apenas no turno diurno, das 7h às 17h.

PIB de Pernambuco supera o do Brasil

Para este ano, a projeção da Condepe/Fidem é que o Estado se mantenha em crescimento, com perspectiva positiva de 3%. (Foto: Reprodução/Facebook)

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, superou, mais uma vez, o do Brasil. Segundo o resultado divulgado na tarde desta terça-feira (13) pela agência Condepe/Fidem, no Recife, o PIB cresceu o dobro do resultado nacional, fechando o ano passado com alta de 2% se comparado com 2016.

O resultado foi influenciado pelo desempenho agregado nos setores de agropecuária (19,0%), indústria ( -1,1%) e serviços (1,9%). Na agropecuária, entre janeiro e dezembro de 2017, a agricultura de lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas pelo incremento na produção do milho, cana-de -açúcar e arroz. Já nas permanentes, os destaques foram a produção de uva manga e coco da baía, com alta de 17,1%. Na pecuária, a produção avícola e leiteira puxou o crescimento em 3,1%.

O governador do estado, Paulo Câmara, comemorou a recuperação da economia pernambucana. “Não é de hoje que falo sobre a retomada da nossa economia. Os números de 2017 mostram que houve um acréscimo de 2% em relação a 2016. Alcançamos R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Os setores que mais se destacaram foram Agropecuária, Indústria e Serviços, gerando mais oportunidades, empregos e renda para os pernambucanos”, afirmou em sua página oficial do Facebook.

Horário de Verão reduziu o consumo de energia em apenas 0,5%

(Foto: Internet)

Dez estados e o Distrito Federal ganharam uma hora a mais a partir da madrugada deste domingo (18). Foram quatro meses de mudança no fuso horário nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, sob o pretexto do governo de diminuir o uso de energia elétrica durante o verão.

Mas nesses quatro meses, a redução foi de apenas 0,5% no consumo. Só que o valor economizado vem caindo de 2013 para cá. Passou de uma economia de 405 milhões de reais em 2013 para 147,5 milhões em 2016.

É que as pessoas vêm mudando de hábitos. O pico de consumo de energia no verão passou a ser no início da tarde. Por causa do grande uso do ar condicionado. E não mais a noite. Chegar em casa ainda com claridade já não faz tanta diferença assim.

Técnicos do governo chegaram a sugerir o fim do Horário de Verão. Mas com os reservatórios vazios, a conclusão foi a de que qualquer redução no consumo pode ajudar o sistema elétrico. E o próximo Horário de Verão já tem data marcada: 4 de novembro. Vai ser 15 dias mais curto, por causa das eleições.

Arrecadação federal encerra 2017 com o primeiro crescimento real em quatro anos

(Foto: Ilustração)

Beneficiada pelo início da recuperação da economia e por medidas como o aumento de tributos sobre combustíveis, a arrecadação federal encerrou 2017 com o primeiro crescimento acima da inflação em quatro anos. No ano passado, a União arrecadou R$ 1,342 trilhão, com alta de 0,59% em relação a 2016, descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Esse foi o primeiro crescimento real – desconsiderando a inflação – desde 2013. Apenas em dezembro, a arrecadação federal somou R$ 137,842 bilhões, alta de 4,93% acima do IPCA na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse foi o melhor valor para o mês desde 2014, ao descontar a inflação oficial.

De acordo com a Receita Federal, dois fatores atípicos explicam boa parte do crescimento da arrecadação no ano passado: o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis, e o aumento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis. O parcelamento especial rendeu R$ 24,6 bilhões à União em valores corrigidos pela inflação. Já a alta dos tributos dos combustíveis engordou os cofres federais em R$ 5,7 bilhões, também em valores corrigidos pelo IPCA.

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Privatização da Eletrobras chega ao Congresso em meio à batalha judicial

A ideia de privatização da Eletrobras foi bastante debatida em audiências públicas na Câmara e no Senado em 2017. (Foto: Internet)

Na volta do recesso parlamentar, um dos temas que deve esquentar o debate entre os parlamentares é a proposta de privatização da Eletrobrás, encaminhada essa semana pelo governo ao Congresso. O texto chega para ser inicialmente apreciado pela Câmara dos Deputados, em meio a uma batalha judicial.

Para abrir caminho para o processo, no final de dezembro de 2017 o presidente da República, Michel Temer editou a Medida Provisória (MP) 814/17,  que retirava de uma das leis do setor elétrico a proibição de privatização da Eletrobras e suas subsidiárias.  Dias depois, no início de janeiro, o juiz Carls Kitner, da Justiça Federal em Pernambuco, concedeu uma liminar suspendendo o artigo o sobre  a Eletrobras.

Recursos

A União recorreu da decisão, mas teve seu recurso negado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) em Pernambuco. Na semana passada o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um novo recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a decisão da Justiça Federal. Na reclamação, a AGU argumenta que o juiz “usurpou” a competência do STF.

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BNDES pretende devolver R$130 bilhões ao Tesouro Nacional em 2018, diz diretor

(Foto: Ilustração)

O diretor de planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos da Costa, afirmou hoje (11) que a instituição financeira está trabalhando para devolver em 2018 ao Tesouro Nacional os R$130 bilhões esperados pelo Banco Central. Ele disse, no entanto, que ainda não há data para a devolução e que a mesma pode ocorrer de forma fracionada. As declarações foram dadas durante apresentação das novas políticas operacionais do BNDES.

Entre 2008 e 2014, o BNDES recebeu da União empréstimos que totalizam cerca de R$532 bilhões. Em 2016, houve uma devolução superior a R$100 bilhões e, no ano passado, de cerca de R$50 bilhões. Para 2018, foi pedido mais R$130 bilhões. O Banco Central projeta que, se não houver esta devolução, a dívida do setor público pode chegar a perto de 80% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Estamos melhorando o nosso país e para isso precisamos de um equilíbrio sustentável das contas públicas. Não há país que cresça e se desenvolva com as contas desequilibradas. Isso não é suficiente, porque tem país muito pobre com as contas públicas equilibradas, mas é necessário. Então trabalhamos juntos com o governo. E estamos trabalhando para chegar aos R$130 bilhões de devolução”, disse.

Carlos da Costa afirmou que o valor é compatível com as projeções do banco. No entanto, destacou que se houver novo pedido no futuro, poderá haver dificuldades. “Não temos gestão sobre as demandas do Tesouro. Não podemos dizer que vamos devolver os R$130 bilhões e que também atenderemos o que mais o governo federal nos pedir. Não podemos falar isso porque seria irresponsável”.

Mercado financeiro espera que inflação encerre 2018 em 3,95%

(Foto: Internet)

O mercado financeiro reduziu levemente a projeção para a inflação em 2018. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – passou de 3,96% na divulgação da semana passada para 3,95% hoje. Há quatro semanas, a expectativa estava em 4,02% para 2018.

A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada nesta segunda-feira hoje (8) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deste ano também caiu levemente, passou de 2,70% na última divulgação para 2,69%.

Cresce projeção do IPCA para 2017: 2,79%

Para 2017, o mercado elevou a projeção do IPCA de 2,78% para 2,79%. A estimativa segue abaixo do piso da meta da inflação. Se a projeção se confirmar, será a primeira vez que a meta será descumprida por ficar abaixo do piso. A meta ficou acima do teto quatro vezes: em 2001, 2002, 2003 e 2015.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica fora desses patamares, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta.

A projeção aumentou para o PIB do ano passado, o mercado estima que o crescimento seja de 1,01%. A última projeção era de 1%.

Casa Nova: Mesmo sem o auxílio do Governo federal, prefeitura paga mês de dezembro

Prefeito comemora, mas afirma que sufoco continua. (Foto: ASCOM)

A promessa do governo federal de repassar aos municípios o Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM), dentro do exercício de 2017 não foi cumprida. A Confederação Nacional dos Municípios, conseguiu a muito custo arrancar do Presidente Temer e do Ministro Eliseu Padilha o compromisso de um repasse emergencial de 2 bilhões, que seriam utilizados para o pagamento do 13º e da folha referente ao mês de novembro, mas, apesar dos esforços, as três edições extras Diário Oficial dos dias 26 e 27 de dezembro não trouxeram a Medida Provisória autorizando o repasse e até essa quinta-feira (4).

Para o Prefeito Wilker Torres de Casa Nova, que participou durante o ano de diversas manifestações e marchas municipalistas em Salvador e Brasília, “os municípios brasileiros estão em uma situação desesperadora. A crise só está terminando nos relatórios e pesquisas do governo federal, os municípios continuam na miséria. Em Casa Nova, desde o primeiro dia do mandato mantivemos um controle rígido sobres os gastos e mesmo assim tivemos de adotar medidas duras em setembro e outubro, mas iniciamos este ano com o salário de dezembro, de todos os efetivos da prefeitura, pagos neste dia 5. “

Com o décimo terceiro e o salário de dezembro pagos integralmente, o prefeito Wilker diz que pode “respirar um pouco, mas o sufoco continua. Esperamos que 2018 seja bem melhor que 2017”.

Medo do desemprego diminui para 65,7 pontos, segundo pesquisa da CNI

O Índice de Medo do Desemprego caiu para 65,7 pontos em dezembro de 2017 e ficou 2 pontos abaixo do registrado em setembro. Mesmo assim, continua muito acima da média histórica, que é de 48,8 pontos. O levantamento foi feito entre 7 e 10 de dezembro de 2017 com 2 mil pessoas em 127 municípios.

Isso indica que os sinais de recuperação da economia ainda são insuficientes para afastar a insegurança dos brasileiros em relação ao emprego, informa a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 5 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Em comparação com dezembro de 2016, o índice de medo do desemprego apresentou alta de 0,9 ponto, indicando persistência da insegurança em relação à recuperação do mercado de trabalho”, afirma a CNI.

“O emprego reage à recuperação da economia de forma defasada. As empresas contratam somente quando têm segurança de que o crescimento será sustentado, pois elas arcam com custos de contratação e treinamento de novos trabalhadores, e com custos de demissão se a recuperação da economia não se sustenta”, explica a economista da CNI Maria Carolina Marques.

“A população percebe essa demora na reação do mercado de trabalho e o medo do desemprego continua elevado. À medida que o crescimento econômico se mostrar sustentado, o resultado no emprego deve aparecer com maior intensidade e o medo do desemprego deve ceder”, completa Maria Carolina.

A pesquisa também mostra que a satisfação com a vida diminuiu entre setembro e dezembro do ano passado. O Índice de Satisfação com a Vida atingiu 65,6 pontos em dezembro, 0,4 ponto menor do que o de setembro e inferior à média histórica, que é de 69,9 pontos.  O indicador ficou 1,2 ponto inferior ao de dezembro de 2016. A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.