Técnicos encontram arma junto a destroços de avião que levava cantor Gabriel Diniz

(Foto: Adema)

Entre os objetos encontrados pelos técnicos da Administração Estadual do Meio Ambiental de Sergipe (Adema) durante o sábado (1º), no local do acidente que matou o cantor Gabriel Diniz, estava uma arma. Segundo os técnicos, também foi localizado um pedaço do tanque de combustível da aeronave, noticiou a Band.

Gabriel morreu na segunda-feira (27) passado, no acidente que também vitimou os dois pilotos da aeronave, Abraão Farias e Linaldo Xavier. Todo material recolhido ontem foi entregue ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

A aeronave pertencia ao Aeroclube de Alagoas e não poderia fazer serviços de taxi-aéreo. A empresa diz que o músico, de 28 anos, viajava de carona com os pilotos, que eram amigos dele. Ele saiu de Feira de Santana, na Bahia, rumo a Alagoas, em Maceió, para comemorar o aniversário da namorada, Karoline Calheiros.

Corpo de Gabriel Diniz será sepultado nessa tarde

Pai do cantor conversou com a imprensa durante velório (Foto: André Resende/G1)

Velado desde o início da manhã em João Pessoa (PB), o corpo do músico Gabriel Diniz será velado às 16h de hoje (28), na capital paraibana. Durante toda manhã familiares, amigos e fãs estiveram presentes no ginásio poliesportivo Ronaldão.

LEIA TAMBÉM:

Vídeo mostra Gabriel Diniz em hotel horas antes de embarcar em avião que caiu

Amigos de Gabriel Diniz estiveram no local do acidente e confirmaram morte do cantor

O cantor morreu na tarde de ontem (27), em um acidente de avião na cidade de Estância, Sergipe. A aeronave pertencia ao Aeroclube de Alagoas e não poderia fazer serviços de táxi aéreo. A empresa diz que o músico, de 28 anos, viajava de carona com os pilotos, que eram amigos dele.

O corpo será enterrado às 16h no Cemitério Parque das Acácias, na capital que o músico adotou como sua cidade. Gabriel nasceu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mas se mudou para a Paraíba ainda jovem.

MPF arquiva inquérito sobre acidente que matou Eduardo Campos

O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito que apurava as causas do acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB). O jatinho caiu numa área residencial de Santos (SP), em agosto de 2014.

No entendimento do MPF não foi possível definir as razões do acidente devido à falta ou ao não funcionamento de alguns equipamentos na cabine de comando do avião. O gravador de vozes, que poderia ter registrado os diálogos do piloto e copiloto, não estava funcionando.

De acordo com os procuradores, o equipamento é obrigatório para aeronaves do tipo, mas o dispositivo tinha feito o último registro em janeiro de 2013, mais de um ano antes da queda. A falta de conclusões do inquérito afasta ainda a possibilidade de qualquer responsabilização criminal. Além de Campos, mais seis pessoas morreram na tragédia: o piloto, o copiloto e quatro integrantes da equipe de campanha.

LEIA MAIS

Marina Silva e PSB são absolvidos pela Justiça do Trabalho por acidente que matou Eduardo Campos

(Foto: Thiago Bernardes / Estadão Conteúdo)

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede) foram absolvidos pela Justiça do Trabalho de pagar indenização à família do copiloto do avião que caiu com Eduardo Campos em 2014.

A sentença da 49ª Vara do Trabalho de São Paulo foi publicada em abril e confirmada em julgamento dos embargos de declaração, em junho. A ação trabalhista foi ajuizada pela viúva e os dois filhos do copiloto, que pediam o reconhecimento de vínculo empregatício entre o partido e o copiloto.

LEIA MAIS

Avião cai na Rússia com 71 pessoas a bordo

Avião transportava 71 pessoas e caiu dois minutos após decolar (Foto: DW / Deutsche Welle)

Uma aeronave da companhia russa Saratov Airlines caiu na manhã desse domingo (11) próximo a Moscou, capital da Rússia. Segundo a imprensa local, havia 65 passageiros e seis tripulantes e a chance de haver sobreviventes é mínima.

De acordo com a imprensa russa, o avião havia decolado do Aeroporto Domodedovo. A aeronave do modelo Antonov AN-148 desapareceu dos radares do controle aéreo dois minutos após levantar voo. As primeiras equipes que chegaram ao local encontraram destroços, mas a informação não foi confirmada pelo governo russo.

O avião seguia em direção a cidade de Orsk e caiu a 80 km de Moscou. A Saratov Airline foi proibida de fazer voos internacionais em 2015 e apelou contra a medida, retomando a permissão para operar internacionalmente no ano seguinte.

Equipes foram encaminhadas ao local da queda para investigar a causa do acidente. Inicialmente testemunhas afirmaram ter visto um avião em chamas cair próximo a cidade de Argunovo, vilarejo próximo a Moscou.

Voo da Chapecoense tinha diversas irregularidade, dizem autoridades

(Foto: Internet)

As autoridades colombianas divulgaram na manhã desta segunda-feira (26) um relatório sobre o acidente com o avião da Chapecoense que deixou 71 vítimas no dia 29 de novembro, próximo a Medellín, na Colômbia. Por meio de gravações de voz do avião (voice recorder), os oficiais da Aeronáutica Civil explicaram detalhes da queda. “A aeronave tinha um peso superior ao permitido nos manuais”, afirmou o coronel Freddy Augusto Bonilla, secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia.

As autoridades ainda culpam a AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia) por ter aprovado o plano de voo da LaMia. De acordo com Bonilla, o piloto Miguel Quiroga, morto no acidente, tinha consciência de que o combustível não era suficiente. “Eles estavam conscientes da limitação do combustível. Sabiam que não era suficiente.”

A conclusão colombiana aponta apenas algumas diferenças em relação à versão boliviana, divulgada há duas semanas. As autoridades da Bolívia culparam o piloto do avião e a companhia aérea LaMia. Foi aberto também processo contra a funcionária do aeroporto de Santa Cruz, de onde partiu o avião, que aceitou um plano de voo com o tempo de voo igual à autonomia, violando normas elementares. O ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, foi taxativo. “O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto”.

O secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia fez um longo pronunciamento a partir da gravação da conversa do piloto da LaMia com a torre de controle de voo do aeroporto de Rionegro antes da queda do avião.

“O avião boliviano ingressa em Medellín neste momento. A aeronave boliviana está deixando o controle aéreo de Bogotá para o de Medellín e é autorizada a descer 3 mil metros. Até então, a tripulação não informou se havia uma situação de emergência. Essa aeronave conta com um sistema de alerta de baixa quantidade de combustível. Isso significa que se inicia um alarme audível e visual. De acordo com o manual da aeronave, avisa 20 minutos de voo com esse alarme. Esse alarme foi dado dois minutos depois dessa posição”, contou o secretário.

A investigação se debruça agora sobre as razões da interrupção da gravação antes da queda do avião. “A gravação para um minuto antes da queda e temos que saber o motivo”, disse.

Com informações do IstoÉ

Acidente aéreo: Avião de pequeno porte cai e mata três

Um avião de pequeno porte caiu após decolar de Tefé, a 575 km da capital do Amazonas, segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB). Quatro pessoas estavam a bordo da aeronave modelo King Air e matrícula PT-ICU. Três morreram e uma foi encontrada com vida, segundo a FAB. As vítimas ainda não foram identificadas.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o avião decolou de Tefé às 12h32 (horário de Brasília) e foi encontrada por volta das 15h30 (17h30 em Brasília). O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII) vai apurar o caso.

Com informações do Diário de Pernambuco

12