Laqueadura: “Petrolina já realizou mais de 20 cirurgias em 30 dias”, diz secretária

Laqueadura petrolina

Para promover um controle populacional acontece em Petrolina o Programa Municipal de Laqueadura. A ligadura de trompas é uma cirurgia para a esterilização voluntária definitiva, nela as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, dessa forma evitando o contato entre o óvulo e os espermatozoides.

De acordo com dados da secretaria de saúde do município, em um mês 21 mulheres já realizaram cirurgias de laqueadura em Petrolina. Para participar, basta as mulheres interessadas procurarem a unidade básica de saúde do bairro em que reside e informar à enfermeira que deseja participar do Programa.

Além de ser residente em Petrolina, para fazer a cirurgia de laqueadura, as usuárias precisam atender alguns critérios: ter mais de 25 anos, pelo menos dois filhos com mais de 6 meses de idade e o consentimento do marido ou companheiro.

Segundo a secretária da saúde, Lucia Giesta, o Programa é uma conquista da gestão para as mulheres petrolinenses para que as pessoas possam planejar a sua família.

Profissional que foi demitido tem direito a continuar com plano de saúde

Em um ano de crise econômica e queda de renda, a perda do emprego tem um agravante: sem contrato de trabalho, muitos brasileiros perdem o plano de saúde, já que a maioria conta com convênios pagos pelas empresas. Com mais de 33 milhões de beneficiários, os chamados coletivos empresariais correspondem a 67% do total de planos contratados no país, sendo o principal acesso da população à assistência médico-hospitalar privada.

O que muitos não sabem é que o desemprego não leva, necessariamente, à perda do plano de saúde. É possível manter o benefício em caso de desligamento sem justa causa, desde que respeitados os critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (SUS). Nesse tipo de demissão, é obrigação da empresa manter o plano, por algum tempo, nas mesmas condições, inclusive para dependentes, desde que o trabalhador, em algum momento, tenha contribuído, mesmo que parcialmente, com a mensalidade.

“Geralmente, quase todos os planos são assim. A empresa paga a maior parte, mas o beneficiário ajuda com uma porcentagem”, explica Luciana Silveira, diretora-executiva da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab). O primeiro passo para quem tem interesse em manter o plano é correr para manifestar a vontade, já que o prazo para avisar a empresa é de até 30 dias após o desligamento.

A duração extra de vigência do contrato, no entanto, é limitada. Varia de seis meses a, no máximo, dois anos. O cálculo é feito de acordo com o tempo que o funcionário contribuiu para o pagamento do benefício — corresponde a um terço desse período, segundo a ANS. A diretora da Anab explica que um novo contrato de trabalho anula a extensão do benefício automaticamente. “Parte-se do princípio de que o novo empregador vai dar a alternativa do plano de saúde.”

É preciso, no entanto, estar preparado, pois a contribuição de quem opta por estender o benefício passa a ser integral – o pagamento feito antes da demissão mais a complementação da empresa. “Pagar integralmente tem sido um desafio para muitas pessoas, que acabam descartando a opção quando perdem a fonte de renda”, explica a advogada Sônia Amaro, supervisora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Foi o caso de Kamyla Pereira, 19, que, ao perder o emprego, em outubro, optou por não continuar com o plano da empresa. “Me informaram da possibilidade, mas eu preferi não manter, porque não teria condições de pagá-lo integralmente”, conta.

Ministro da Saúde descarta distribuição de repelentes a todas as grávidas

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, descartou nesta sexta-feira a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O ministério voltou atrás na estratégia, segundo o ministro, porque os laboratórios brasileiros não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país. Castro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.

“O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou.

Antes da mudança de plano, a ideia do ministério era começar a distribuição de repelente até fevereiro, auge do verão, quando o Aedes aegypti atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya. (Agência Brasil)

Testes rápidos de Zika, dengue e chicungunha serão distribuídos em fevereiro

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou nesta sexta (15) que kits para testes rápidos de detecção do vírus Zika, da febre chicungunha e da dengue serão distribuídos para laboratórios de todo o país em fevereiro.

“Nós vamos, provavelmente, distribuir agora em fevereiro. Com esse kit, a pessoa vai tirar o sangue e vai saber imediatamente se está com dengue, chikungunya ou com Zika”, disse o ministro após visita ao Instituto Butantan, em São Paulo. As três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

O kit foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), uma das unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde. Castro não deu detalhes sobre quais laboratórios receberão o material.

“Vamos distribuir os testes que forem necessários para que esse diagnóstico seja feito. Não faltarão recursos no Ministério da Saúde para o combate à microcefalia”, ressaltou, em referência à malformação, que está relacionada à ocorrência do vírus Zika em grávidas. (JC Online)

Ministro da Saúde descarta ideia de bolsa repelente para grávidas

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, descartou nesta sexta-feira (15) a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

O ministério voltou atrás na estratégia, segundo o ministro, porque os laboratórios brasileiros não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país. Castro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.

“O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou.

Antes da mudança de plano, a ideia do ministério era começar a distribuição de repelente até fevereiro, auge do verão, quando o Aedes aegypti atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya. (Com informações da EBC)

Comunidades receberão visitas de agentes de saúde para combate ao mosquito da dengue no sábado

Caça dengue

Terá início neste sábado (16), a partir das 8h, no bairro Dom Avelar, o Mutirão de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A ação tem o objetivo de intensificar as ações controle do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika, nos bairros onde sua circulação é maior.

A iniciativa visa também monitorar as residências que ficam fechadas durante a semana,  “A proposta é realizar a fiscalização dos imóveis que durante a semana estão fechados. Além de orientar a população sobre os riscos da circulação do mosquito Aedes em sua residência e tratar os focos e criadouros encontrados, vamos continuar com ações durante a semana e aos sábados para intensificar o trabalho nas áreas mais preocupantes”, destacou a secretária da saúde, Lucia Giesta.

Ainda segundo a gestora os agentes de combate a endemias irão visitar os bairros, São Jorge, Terras do Sul, João de Deus, Loteamento Bela Vista e Loteamento Nova Vida.

Estudo aponta possível relação entre Zika e outra má-formação

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Microcefalia talvez não seja a única consequência da infecção pelo zika vírus nos bebês durante a gestação. Um estudo publicado na revista Ultrasound in Obstetrics & Gynecology da diretora do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto Adriana Melo e de Ana Bispo, do Instituto Oswaldo Cruz, relata a ocorrência de dois casos em que, além de microcefalia, pacientes apresentavam outra má-formação rara, a artrogripose, uma doença que se caracteriza por graves deficiências nas articulações. “Em toda minha vida havia visto dois casos. Desde setembro, foram outros quatro. Vi que havia algo errado”, conta Adriana.
Dois dos casos se tratavam de bebês que morreram pouco depois de nascer. Outros dois são fetos. Todos tiveram diagnóstico de microcefalia. “Em dois casos já tivemos a confirmação da infecção por zika”, completou. A pesquisadora diz que ainda não é possível afirmar se a artrogripose é consequência da infecção por zika. “É cedo para atribuirmos causa e consequência. Mas o importante é que todos os profissionais fiquem alertas”, completou.
Adriana observou que, além de problemas nas articulações, há um caso, que está ainda em investigação, de problemas cardíacos. O professor da Universidade Federal de Pernambuco Carlos Brito afirma que no Estado também há relatos de casos de crianças com problemas na articulação, cujas mães tiveram, durante a gestação queixas de sintomas semelhantes aos de zika.
Tanto Adriana quanto Brito defendem uma mudança no tratamento da doença para “zika congênita”, em vez de microcefalia provocada por zika. “É o mesmo que ocorre com outras síndromes, como sífilis congênita”, disse o professor. “Talvez microcefalia seja o sintoma mais importante, mas não o único. A mudança da denominação ajudaria profissionais a ter isso em mente”, completou Brito. Adriana relata que a microcefalia em bebês cujas mães apresentaram zika durante a gestação tem características bem diferentes da microcefalia clássica. “Os casos são mais graves.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Picadas por escorpiões costumam ser mais frequentes em época de chuva

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O número de acidentes com escorpiões aumentou 17%. Segundo o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE), os casos atendidos em 2014 somavam 629, enquanto em 2015, eles subiram para 740. O Ceatox acredita que o número de casos tenha subido também por um maior conhecimento da população. Vale lembrar que a época de chuvas faz com que escorpiões, como outros animais, tentem se abrigar em casas, o que aumenta o risco de acidentes.

Para evitar encontrar escorpiões em casa, é aconselhável manter a residência sempre limpa e fazer dedetizações regulares, evitando o aparecimento de insetos que servem de alimentos para os escorpiões, como as baratas. O acumulo de lixo nas proximidades também pode virar esconderijo de animais peçonhentos. Outra dica é nunca andar descalço ou de sandálias em áreas de mata, e usar luvas apropriadas quando for trabalhar com madeiras, materiais de construção, entulhos.

Caso o acidente ocorra, não se deve colocar nenhum produto na pele sem a orientação médica. O adequado é procurar a unidade de saúde mais próxima que pode ser uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o que podem ser informado pelo 0800. “Se a vítima for uma criança de até 12 anos, é preciso levar imediatamente ao Hospital da Restauração ou ao Hospital Policlínica Jaboatão Prazeres, na RMR. Já no interior, os soros podem ser encontrados em dez hospitais regionais, um em cada Gerência Regional de Saúde (Geres)”, avisa Lucineide Porto, coordenadora do Ceatox.

Elizia Silva dos Santos, 6 anos, foi encaminhada para o HR na semana passada, após ser picada a noite em seu quarto. “Ela não teve febre, nem vomitou, mas reclamava de muita dor. Ficou em observação até a meia-noite, mas não precisaram dar soro a ela”, conta a mãe, Roberta Silva de Araújo. A casa delas fica em Águas Compridas e a mãe disse não haver entulhos próximos à residência, mas já encontrou outros escorpiões no próprio quarto e no banheiro.

Remédios – A intoxicação por medicamentos está em segundo lugar nos atendimentos no Ceatox – 675 em 2015, contra 462 em 2014 (46%). O Centro orienta que remédios devem ser mantidos longe do alcance das crianças, por poderem ser confundidos com doces e facilmente ingeridos. Numa emergência, a recomendação é que não deem água, leite ou provoquem vômito no acidentado. Também é importante que levem o produto que causou o problema, para que os profissionais possam agir mais efetivamente.

Serviço – Para atender a população e a profissionais de saúde sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de casos de intoxicações e acidentes por animais peçonhentos, o Ceatox funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana por meio do número 0800.722.6001. “Vale lembrar que a ligação é gratuita e que os pernambucanos podem ligar de qualquer região do Estado”, ensina a coordenadora do Centro. (Folha de Pernambuco)

Conselho reduz IMC mínimo para cirurgia bariátrica

obesidade

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou hoje (13) novas regras para o tratamento de obesidade mórbida por meio de cirurgia bariátrica. A partir de agora, pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 poderão passar pelo procedimento, desde que sejam portadores de comorbidades como diabetes tipo 2 e apneia do sono, entre outras.

O texto define um total de 21 doenças associadas à obesidade, que ameaçam a vida do paciente e que podem levar a uma indicação de cirurgia bariátrica, incluindo também depressão, disfunção erétil, hérnias discais, asma grave não controlada, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e síndrome dos ovários policísticos.

Foram feitas também alterações relacionadas à idade mínima do paciente a ser submetido ao procedimento. Antes, jovens de 16 a 18 anos poderiam fazer a cirurgia, desde que a relação custo/benefício fosse bem analisada. Agora, além das regras anteriores, devem ser atendidas especificações como a presença de um pediatra na equipe.

“A cirurgia em menores de 16 anos só será permitida em caráter experimental e dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep [Comissão Nacional de Ética em Pesquisa]. Pacientes com mais de 65 anos poderão fazer a bariátrica, desde que respeitadas as condições gerais e após avaliação do risco/benefício”, informou o CFM.

A resolução estabelece ainda que cirurgias bariátricas consideradas experimentais deverão ser aprovadas na Comissão de Novos Procedimentos do conselho. A medida visa a proteger pacientes de intervenções ainda não reconhecidas cientificamente.

O texto, por fim, aperfeiçoou as descrições das vantagens e desvantagens de cada tipo de cirurgia, o que pode servir de guia para que leigos compreendam cada procedimento. O CFM cita, por exemplo, que a técnica da banda gástrica ajustável só deve ser realizada em casos excepcionais, já que a perda de peso é insuficiente a longo prazo. A cirurgia consiste na colocação de uma prótese de silicone no estômago, que fica com a forma de uma ampulheta.

O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela altura elevada ao quadrado. Desde 1991, segundo o conselho, existe consenso internacional de que a cirurgia bariátrica tem as seguintes indicações gerais: IMC maior ou igual a 40; IMC maior ou igual a 35, quando houver estados mórbidos associados; falha no tratamento clínico após dois anos; e obesidade grave instalada há mais de cinco anos. As condições também estão presentes na resolução.

Hospital Sote pode ganhar reforço do estado para atender pelo SUS em Juazeiro

Reunião Sesab

Uma reunião realizada nesta terça-feira, 12, na Secretaria Estadual de Saúde, em Salvador (BA) definiu alguns encaminhamentos para o serviço de saúde pública na cidade de Juazeiro, feitos por meio do SUS no hospital Sote.

De acordo com informações, o Prefeito Isaac Carvalho conseguiu que o Governo do Estado participe da ampliação dos serviços de ortopedia prestados pelo Hospital Sote.

Isaac estava acompanhado do Secretário Municipal de Saúde, Dalmir Pedra, o Secretário de Relações Institucionais, Pedro Alcântara. Pelo hospital Sote participaram o Diretor Médico, Roberto Filho e a diretora Administrativa, Lélia Galvão.

 Na reunião ficou definido que a partir de 4 de fevereiro de 2016, a Sote irá ampliar as cirurgias ortopédicas, afirma o executivo municipal da cidade baiana

O representante da secretaria estadual de Saúde, Mateus Simões, deu garantias de que as urgências serão atendidas pelo Hospital Regional de Juazeiro, pela UPA e pelo Hospital Universitário. Com essas providências o hospital Sote vai poder ampliar as cirurgias ortopédicas e vai poder dar vencimento à demanda reprimida de cirurgias eletivas.

Juazeiro sedia nesta quinta Conferência Territorial LGBT

convite LGBT

Na próxima quinta-feira (14) será realizada  a Conferência Territorial LGBT do Sertão do São Francisco. O encontro acontecerá no Centro de Cultura João Gilberto, das 08h às 17h. O tema em debate será Zero Violência contra LGBT – construindo uma Bahia que respeite a diversidade sexual e de gênero.

Essa é a primeira vez que  Juazeiro promove uma conferência com essa temática e, de acordo com o Supervisor de Diversidade, Anderson Mota, a expectativa é positiva. “Juazeiro avança cada vez mais na luta contra toda e qualquer forma de discriminação. Estamos convidando os municípios que compõe o Território do São Francisco, para que juntos possamos realizar uma conferência produtiva e a partir de então saiam propostas que possam combater a violência contra o publico  LGBT em nossa cidade e, sobretudo, em nosso Estado”, afirma.

A política de diversidade foi inserida em Juazeiro a partir do Governo Isaac Carvalho, em 2014, com a Supervisão de Diversidade diretamente ligada à Gerência de Diversidade e com o objetivo de dialogar e fomentar políticas públicas para o público LGBT. “Desde então, fomos desafiados a construir uma ponte de diálogo com o público em questão para que haja respeito, inclusão e igualdade de direitos”, completa Mota.

Para o Gerente de diversidade que também é Presidente do Conselho dos Direitos Humanos de Juazeiro, é importante a sociedade sanfranciscana participar da Conferência para a construção de novas ações afirmativas. “Esse momento inédito em nossa cidade, onde haverá a construção de novas políticas públicas que podem ajudar o púbico LGBT. As conferências representam um momento singular de participação social e de definição das políticas de enfrentamento à violência contra população LGBT e promoção do respeito à diversidade sexual e de gênero na Bahia”, conclui Anderson.

Momento de participação popular, controle social e proposição de políticas públicas, as conferências territoriais são realizadas pelo Conselho Estadual LGBT, em parceria com a Secretaria de Justiça Social, como forma de encontrar, junto com a sociedade civil, soluções territorializadas para o enfrentamento à violência cotidiana sofrida pelo segmento LGBT, bem como discutir as políticas de inclusão no mundo do trabalho, a ampliação de oportunidades e garantia de acesso aos serviços públicos a todos, independentemente da orientação sexual.

Para o coordenador do Núcleo LGBT, da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Vinícius Alves, as conferências são um importante momento de diálogo e pactuação local e territorial pela promoção dos direitos LGBT. De acordo com ele, as contribuições para as etapas estadual e nacional serão formuladas a partir de um bom e mobilizado processo das territoriais. O território do Sertão de São Francisco é o quarto a realizar conferência. Os encontros já foram realizados nos territórios do Recôncavo, do Litoral Sul e Agreste Baiano.

Oito a cada dez pessoas sofrem de fadiga ocular

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Se você é daqueles que vêem TV enquanto verificam suas mensagens no celular ou usam o computador ao mesmo tempo, é melhor prestar atenção: 8 em cada 10 pessoas que sofrem de fadiga ocular usam várias telas na mesma hora. De acordo com um relatório do The Vision Council divulgado no dia 6 de janeiro deste ano .

Além disso, 96% das pessoas que têm fadiga ocular também passam mais de duas horas na frente de telas variadas durante o dia, o que pode piorar os sintomas.

Mas o que é a fadiga ocular? Basicamente, é quando os olhos doem após você passar algum tempo no computador, smartphone ou TV. Os sintomas incluem irritação nos olhos, ressecamento, visão turva, dores no pescoço e nas costas, diz o Vision Council.

Estes sintomas podem ser causados pelo brilho do aparelho, por problemas de visão não tratados e falta de postura na hora de se sentar em frente à tela, de acordo com a American Optometric Association. O problema também é chamado de síndrome da visão de computador.

As conclusões do relatório se baseiam em uma pesquisa que envolveu mais de 10.000 participantes adultos.

Para evitar a fadiga ocular:

  • Considere usar óculos na frente do computador e reduzir o brilho da tela.
  • Lembre-se da seguinte regra: a cada 20 minutos na frente do computador, procure descansar os olhos por 20 segundos. Isso dá aos seus olhos a chance de recuperar o foco e relaxar.
  • Outra recomendação importante é posicionar a tela do seu computador quatro ou cinco polegadas abaixo do nível dos olhos. Para muitas pessoas, essa posição é mais confortável do que olhar para a tela em linha reta.

Saneamento Básico: data limite para entrega de Planos Municipais é prorrogada para 31 de dezembro de 2017

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Prorrogado por mais uma vez o prazo a partir do qual os municípios que não tenham Planos Municipais de Saneamento deixarão de receber recursos federais para esta área, de acordo com o Decreto 8.629/15, de 31/12/2015: o prazo limite agora é 31 de dezembro de 2017.

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, (ABES) uma das entidades que propôs o primeiro adiamento, manifestou-se contra adiar o prazo novamente e enfatiza a urgência de que governo federal, estados e municípios comprometam-se a abrir um diálogo efetivo para um realinhamento de perspectivas, tanto dos casos de ausência de planos como dos que precisam revisão.

 A medida, de acordo com o Ministério das Cidades, busca evitar a descontinuidade de investimentos no setor, o que prejudicaria, em especial, os municípios mais carentes e as populações em áreas periféricas e de assentamentos precários, nas quais estão identificados os maiores passivos em saneamento. Apenas um terço das cidades brasileiras apresentaram seus planos, a mesma porcentagem registrada por ocasião do último adiamento, em 2014.

O presidente nacional da ABES, Dante Ragazzi Pauli, ressalta que, “o adiamento deveria, ao menos, prever metas intermediárias de cumprimento de etapas, de acordo com o porte dos municípios”.

Para Ragazzi, “o saneamento continua sendo a principal chaga da infraestrutura do país. Não será possível almejarmos ser uma nação desenvolvida se continuarmos sem conseguir levar água de qualidade e prestar serviços de coleta e tratamento de esgoto a milhões de brasileiros que ainda não são atendidos. Não adianta apenas adiar o prazo, é necessário que o país assuma seriamente o compromisso de modificar esse cenário”, afirma Dante.

 O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), preparado com a participação dos governos federal, estaduais e municipais, concessionárias e empresas, profissionais, acadêmicos e estudiosos do setor no país, prevê universalizar os serviços num horizonte de 20 anos.

Mais de mil cisternas foram instaladas em escolas do Semiárido em 2015, pelo Governo

Cisternas nas Escolas (Foto: divulgação ASA)

Balanço do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) indica que foram construídas 1,7 mil cisternas para captação de água da chuva em escolas públicas do Semiárido em 2015. A ação foi possível graças à parceria da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), com investimentos de R$ 23 milhões no programa Cisternas nas Escolas.

O acesso à água é fundamental para garantir que os estudantes permaneçam em sala de aula durante o período de estiagem na região, além de combater a insegurança alimentar e nutricional.

Cronograma

Com orçamento total de R$ 69 milhões, o programa vai entregar 5 mil reservatórios até o final deste ano. Serão 255 municípios beneficiados nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, “a água armazenada serve tanto para consumo como para o preparo dos alimentos da merenda escolar. É um direito das crianças terem água de qualidade”, destaca

De acordo com o secretário, cada cisterna tem um custo médio de R$ 13 mil. Antes da construção do reservatório, pais e funcionários das escolas aprendem como armazenar e tratar a água. Durante a capacitação, também são abordados temas como higiene, segurança alimentar e nutricional e como conviver com a seca.

Índice de infestação do Aedes Aegypti cai em Petrolina

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O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2016 aponta como resultado uma queda de de 1,1% em comparação a última pesquisa. O índice é de  0,7% para infestação predial do mosquito é considerado de baixo risco para epidemia.

Entre os bairros com maior infestação do mosquito estão Dom Avelar, Terras do Sul, e São Jorge, com 1,9%, em seguida vêm João de Deus, Loteamento Bela Vista e Loteamento Nova Vida com 1,6%. Já os bairros com menor índice foram Jardim Brasília, Cohab VI, Alto do Cocar, Jardim Amazonas, Gercino Coelho, KM 2, Vila Mocó, Palhinhas, Vila Eduardo, Loteamento Nova York, Loteamento Recife, Vila Débora, Vila Marcela, Vila Carolina, Areia Branca, Maria Auxiliadora, Caminho do Sol e Dom Malan. Todos com 0% de infestação.

“Toda a equipe da gestão Julio Lossio está trabalhando bastante para proteger o nosso município do mosquito Aedes e conseguimos reduzir o risco de epidemia, mas temos bairros que ainda oferecem grande risco. Vamos intensificar algumas ações nestes bairros, pois não podemos descansar. Precisamos continuar nessa luta, pois se o mosquito mata, ele não pode nascer”, disse a secretária de Saúde, Lucia Giesta.

Veja alguns cuidados para evitar o Aedes Aegypti

Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água;

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada;

Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo;

Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;

Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.