Médicos do INSS devem voltar ao trabalho dia 25, mas greve continua

Segundo o diretor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Luiz Argôlo, apesar da volta ao trabalho, a greve não acabou. O que foi decidido, segundo ele, é um retorno ao estado de greve. No estado de greve, a categoria volta a atender, mas continua negociando suas reivindicações com o governo e pode cruzar os braços novamente.

Hoje, a associação diz que a categoria cumpre a determinação de manter 30% dos médicos trabalhando. No dia 25, serão 100% deles.

Argôlo diz que os peritos vão priorizar o que eles chamam de atendimento essencial. “Vamos priorizar o trabalhador que não está contemplado com auxílio-doença da Previdência, ou seja, que está requerendo o benefício pela primeira vez”, afirma.  A perícia é exigida para conseguir o auxílio-doença, aposentadoria especial por invalidez e para voltar ao trabalho depois da licença.

O diretor diz que a decisão de voltar ao trabalho foi tomada por causa da “insensibilidade” do governo tanto com as reivindicações dos peritos quanto com os trabalhadores que estão sendo prejudicados pela greve.  “Esperamos que o governo agora queira o diálogo e nos chame para negociar”, diz.

Os médicos peritos pedem aumento salarial de 27,5%, em no máximo duas parcelas anuais, redução da carga horária de 40 horas para 30 horas semanais, a recomposição do quadro de servidores e o fim da terceirização da perícia médica. As negociações com o governo, no momento, estão paralisadas, segundo a ANMP.  (Com informações da EBC)

Universidade do Algarve prorroga as inscrições para brasileiros

Universidade Algarve

A Universidade do Algarve (UAlg) prorrogou até o dia 28 próximo o período de inscrições da primeira fase de candidaturas (2016–2017) para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a universidade portuguesa, são mais de 300 vagas em 42 cursos.

Estão matriculados em cursos de graduação mais de 50 estudantes selecionados pela instituição com base na nota do Enem. A única exigência é que os brasileiros obtenham um mínimo de 500 pontos na redação e pelo menos 475 pontos em cada uma das provas objetivas do exame.

Os participantes que cumprem o critério, desde a edição de 2011, podem se candidatar nessa primeira fase. Até o momento, mais de 225 brasileiros já se candidataram.

A Universidade do Algarve, que congrega unidades de ensino superior universitário e politécnico, criou ainda um incentivo aos estudantes de outros países, ao reduzir o valor da anuidade. Os diplomas são reconhecidos em todos os países da União Europeia, o que habilita o aluno a fazer pós-graduação em outras universidades da Europa.

A UAlg conta com três unidades na cidade de Faro e uma em Portimão. Há áreas de formação em artes, comunicação e patrimônio, ciências sociais e da educação, ciências e tecnologias da saúde, ciências da terra, do mar e do ambiente, economia, gestão e turismo, engenharias e tecnologias.

Os candidatos mais bem classificados continuam com a bolsa de anuidade reduzida, no valor de mil euros. São 60 vagas disponíveis. Houve um reajuste no valor das anuidades, que agora variam entre 2 mil e 3,5 mil euros. Elas podem ser pagas em até oito mensalidades.

Mais informações na página da Universidade do Algarve na internet para estudantes internacionais.

Cerveró afirma que campanha de Lula em 2006 teve propina

LULA
O ex-diretor de Internacional da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró, declarou que uma transação para a aquisição de US$ 300 milhões em blocos de petróleo na África, em 2005, gerou propina de até R$ 50 milhões para o financiamento da campanha de reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. A informação é do jornal Valor Econômico.
Segundo a publicação, Cerveró teria revelado as informações a investigadores da Operação Lava Jato antes de novembro do ano passado, quando fechou acordo de delação premiada. A fonte do ex-executivo da Petrobras seria o vice-presidente da Angola, Manuel Domingos Vicente, que presidiu o conselho de administração da estatal petrolífera angolana (Sonangol).
“Manoel (sic) foi explícito em afirmar que desses US$ 300 milhões pagos pela Petrobras a Sonangol, companhia estatal de petróleo de Angola, retornaram ao Brasil como propina para financiamento da campanha presidencial do PT valores entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões”, diz um anexo preparado pelos advogados de Cerveró e obtido pelo jornal.
As negociações teriam sido articuladas por membros dos governos brasileiro e angolano. Cerveró apontou o então ministro da Fazenda Antônio Palocci foi apontado como principal representante do Brasil na negociação. Em nota enviada à imprensa, Palocci negou participação em qualquer tratativa política do tema.

Lava Jato pode esclarecer morte de Celso Daniel

SP - COMÍCIO/LULA/CELSO DANIEL - POLÍTICA - O presidente de Honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva(d),  conversa com o prefeito de Santo André, Celso Daniel, durante comício da campanha de Vicentinho para prefeito de São Bernardo do Campo, na Sede do Partido dos Trabalhadores(PT) na Rua dos Vianas, nº 268, no centro de São Bernardo do Campo.  13/07/2000 - Foto: CARLOS PUPO/AE/AE

As investigações da Operação Lava Jato podem ajudar a esclarecer mistérios que ainda cercam o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), que completa 14 anos na próxima quarta-feira. O Ministério Público de São Paulo pretende pedir nos próximos dias ao juiz Sérgio Moro acesso às informações levantadas na apuração do Paraná sobre um empréstimo fraudulento obtido pelo pecuarista José Carlos Bumlai, cujos recursos podem ter sido usados para calar um empresário de Santo André, que teria chantageado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A partir da análise dos documentos, o Ministério Público paulista decidirá se abre novas frentes nas investigações sobre o esquema de pagamento de propina que funcionava na prefeitura da cidade do ABC paulista e teria motivado o assassinato de Daniel. As informações levantadas pela Lava-Jato podem esclarecer se a cúpula do PT sabia dos desvios de recursos em Santo André.

A suposta ligação dos desvios no município paulista e o comando petista foi levantada em 2012, quando o publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, citou, em depoimento à Procuradoria Geral da República, que foi abordado por um dirigente petista, em 2004, para obter R$ 6 milhões para pagar o empresário Ronan Maria Pinto. Ronan estaria chantageando Lula, então presidente da República, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, com ameaças de contar detalhes da corrupção na prefeitura do ABC. O depoimento de Valério foi usado por Sérgio Moro, em novembro, como um dos motivos para justificar a decretação da prisão preventiva de Bumlai, amigo de Lula. (O Globo)

IBGE tem inscrições abertas para 600 vagas até o dia 28

IBGE,0O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segue recebendo inscrições do concurso que oferece 600 vagas efetivas em seu quadro de pessoal. Do total, 460 são para técnico, de nível médio, enquanto 50 são para tecnologista e 90 para analista, ambos de nível superior. Há reserva de 5% para deficientes e 20% para negros. Os novos servidores terão a estabilidade garantida, já que o regime de contratação é o estatutário. A remuneração inicial para técnico é de R$3.556,85. Entretanto, caso o contratado tenha alguma qualificação (especialização, mestrado ou doutorado), os ganhos podem chegar a R$5.096,01. Analistas e tecnologistas receberão inicialmente R$7.458,49, podendo chegar a R$9.192,88 com as especializações. Esses valores já estão contando com o auxílio alimentação, que aumentou de R$373 para R$458. A carga de trabalho semanal é de 40 horas. A validade do concurso será de um ano, prorrogável por igual período, possibilitando o instituto utilizar o banco de aprovados para futuras contratações.
As inscrições deverão ser feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora, até o dia 28 de janeiro. As taxas são de R$49 (nível médio) ou R$69 (superior). Durante o período, membros de família de baixa renda poderão pedir a isenção do pagamento. O resultado preliminar sairá no dia 11 de fevereiro.  As provas objetivas serão aplicadas em dois dias: em 10 de abril, os candidatos a analista e tecnologista farão a avaliação, com questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Raciocínio Lógico Quantitativo e Conhecimentos Específicos, distribuídas de acordo com a área. Na semana seguinte, no dia 17, será a vez dos técnicos, que serão testados em Língua Portuguesa, Geografia, Matemática e Conhecimentos sobre o IBGE. Os exames serão das 13h às 17h, exceto para analistas (Análise de Sistemas/Desenvolvimento), que farão também avaliação discursiva, até as 18 horas.
Retificação – O edital para técnico sofreu alteração no último dia 13. O somatório de algumas vagas dos estados de Minas Gerais, Maranhão e Goiás estava errado e sofreu mudanças, sem alterar o quantitativo total. O material de estudos sobre o IBGE, também teve pequenas alterações no conteúdo. No dia 12 de janeiro, a função de analista de Design Instrucional e de Geoprocessamento, passou a exigir superior em qualquer área.

Manchetes dos principais jornais do país

A Tarde
Comitês vão fiscalizar no país “Caixa 2” na eleição

Correio da Bahia
Aluguel chega a R$ 30 mil nos circuitos da folia

Tribuna da Bahia
Detran abre 3 mil vagas de curso de habilitação gratuito

O Globo
Montadoras do país operam com 50% da capacidade

O Dia
Brasileira é única sobrevivente de desabamento de prédio na Itália

Extra
Concursos para todos os níveis têm quase cem mil vagas em todo o país

Folha de São Paulo
É melhor Cunha se explicar em vez de inventar teses, diz Cardozo

O Estado de São Paulo
Procuradores reagem e manifestam ‘repúdio’ a carta de advogados de réus sobre a Lava Jato

Correio Braziliense
Ameaça de bomba para o trânsito na Asa Sul

Valor Econômico
Para Marina Silva, eventual governo Temer poderia enfraquecer a Lava-Jato

Estado de Minas
Defesa Civil alerta para grande volume de chuvas nos próximos quatro dias

Jornal do Commercio
Hoje sai valor da passagem

Diário do Nordeste
Grupo é preso após tentativa de resgate na cadeia de Itaitinga neste domingo

Zero Hora
Famílias da classe A são responsáveis por 37% da renda nacional

Brasil Econômico
Inflação da educação encerrou 2015 com alta de 9,25%

Mesmo com desgaste político, PT pode ter bom desempenho em municípios do interior

PT

Apesar do desgate político que o Partido dos Trabalhadores vem enfrentando na esfera nacional, pesquisas de opinião pontuam que, paradoxalmente, o partido pode sair-se bem nas eleições municipais em cidades de pequeno porte. A condição, no entanto, é que os candidatos coloquem debaixo do tapete uma das principais marcas do partido: a estrela. A análise é simples. Os candidatos terão que se cacifar por méritos próprios sem precisar da muleta partidária, que outrora era o combustível para alçar novos nomes.

O desgaste da sigla com os desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato e a fragmentação da base aliada da presidente Dilma dão a tônica que estender a bandeira vermelha pode não ser o melhor caminho. “Isso em cidades de 40 ou 60 mil eleitores, se for vincular o nome ao PT, o negócio não fica bom”, observa o analista político Maurício Romão.

Outro ponto a ser levado em consideração nas projeções é o principal legado do partido, as ações de transferência de renda, que estão sendo rapidamente corroídas pela situação econômica e pelo aumento dos índices de desemprego. “Então, os candidatos do PT que forem às ruas propagando o legado vão ter dificuldade de justificar”, diz. Nas capitais, no entanto, o peso das siglas deve predominar.

REFLEXO

Segundo o especialista em marketing político Carlos Manhanelli, esta é a segunda vez na história recente da política brasileira que o desgate de um partido no âmbito nacional reverbera nas eleições locais. Ele relembra que, nas eleições majoritárias de 1974, o MDB (atual PMDB) passou a crescer eleitoralmente diante da crise econômica que corroía a base social de apoio aos militares. “O MDB mostrou as mazelas da ditadura e elegeu 23 governadores”, diz.

Em 2016, no entanto, a rejeição à sigla petista é crescente. Segundo ele, as pesquisas vêm apontando que a vinculação ao partido dos trabalhadores pode tirar ponto dos candidatos. (Fonte: NE10)

Dicas para obter sucesso em 2016

Rumo-ao-SucessoMais um final de ano passou, e com certeza você já se pegou refletindo sobre sua vida, suas conquistas, suas perdas, o que poderia ter sido evitado, o que poderia ter feito, dito ou mesmo vivido. No meio disso tudo, você já preparou a sua lista de metas 2016? Ter esta reflexão é importante para tomar consciência e assim, obter maior foco para a realização de seus novos objetivos. Mais importante que fazer promessas para o novo ano que começa é definir seus objetivos e metas.

Pode ser que ao colocar isso em uma lista, você tenha descoberto que possui diversos objetivos totalmente distintos. Isso não é um problema, só precisamos organizar definindo prioridades. De 0 a 10 quanto você está determinado a realizar esses objetivos? Quando deseja dar início a eles? Qual a ordem dos objetivos mais importantes para você? Quais são os passos necessários para alcançá-los? Saber a resposta para essas perguntas é fundamental para começar um ano de sucesso, e para isso, autoconhecimento é algo que se torna fundamental.

Quer começar 2016 com o pé direito? Então saiba que antes de tudo é preciso estar seguro do caminho escolhido, isso te propiciará maior firmeza em suas ações, maior motivação e determinação. Confira agora algumas dicas que ajudarão você a ter um ano de sucesso:

Crie, recicle e reveja suas metas: no meio do caminho, pode ser que novas metas surjam, mas lembre-se das antigas que se não realizadas, podem lhe atormentar. Por isso, saiba distinguir quais metas são realmente importantes.

Mantenha o foco em um objetivo: ter uma lista de objetivos pode fazer com que você não dedique tempo suficiente ao que é realmente importante. Para evitar a procrastinação, tenha um objetivo principal.

Planeje: esse é o segredo do sucesso. Tenha um planejamento adequado à realidade, com metas alcançáveis e prazos concretos.

Reveja seus hábitos: analise seus hábitos e trabalhe de forma a abandonar aqueles que lhe causam atraso ou distrações.

Mantenha o foco e a determinação: as coisas só vão acontecer se você executar as ações relacionadas em seu planejamento, então não se deixe desanimar, pois este é um projeto que deve ser realizado por você e os benefícios serão seus.

Por José Roberto Marques

PRF reenvia pedido de concurso para 1.500 vagas

PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou  que já reapresentou o pedido de autorização de concurso para 1.500 vagas de policial rodoviário federal, conforme orientação do Ministério do Planejamento após anunciar a suspensão das seleções federais em 2016.

Com o ministério tendo admitido a possibilidade de autorizar novos concursos este ano, a expectativa é que o departamento obtenha a permissão pleiteada desde 2014.

As liberações poderão ocorrer em casos de emergência ou grande necessidade, caso da PRF, que, em dois anos, poderá perder 4 mil policiais, o equivalente a cerca de 40% do efetivo atual.

Criminalistas divulgam nota contra ‘exageros’ na Operação Lava Jato

A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), por meio de sua representação em Minas Gerais, divulgou neste sábado nota de “incondicional apoio” ao manifesto no qual profissionais que fazem a defesa de réus da Operação Lava Jato reclamam de “exageros e desvios processuais”.

“A matéria tratada no manifesto encontra eco nas preocupações dos advogados devotados à área penal, apresentando-se até como momento preparatório de um novo momento de ditadura, agora, substituindo as botas militares pelas togas”, escreveram os representantes da associação.

O presidente da Abracrim-MG, Lucio Adolfo, explica que a nota expressa a insatisfação dos profissionais com a condução da Lava Jato, pelo juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, e também com outras questões, como “as dez medidas contra a corrupção” apresentadas pelo Ministério Público Federal recentemente. Segundo ele, alguns pontos do projeto interferem em garantias dos réus.

Ele explica que nos próximos dias a direção nacional da associação também deve se pronunciar. “Respeito a magistratura, respeito o trabalho do Sérgio Moro, mas em qualquer instância ou situação tem de se manter a garantia dos direitos individuais e, principalmente, a autonomia e a independência dos poderes. Isso é a garantia do Estado de direito.”

O documento ressalta que a luta contra a corrupção, a impunidade e o aparelhamento do Estado deve ser feita com os mecanismos constitucionais da ampla defesa, do processo legal, e com respeito ao estado democrático. Para os autores da nota, é necessária a existência de poderes distintos, autônomos, independentes, mas todos submissos às leis.

“A advocacia e o advogado deverão sempre ser respeitados e reconhecidos como elementos necessários à garantia da ordem e manutenção das garantias individuais, sob pena de concretizar-se o risco de retorno aos tenebrosos anos da tortura, do silêncio, da covardia e da censura”, escreveram.

A nota traz também que a balança e a espada não podem se transformar em instrumentos de jugo e vingança, assim como o silêncio não deve derivar para a tolerância e a omissão. “Os advogados criminais do País aderem sem restrições ao manifesto encabeçado por nossos maiores nomes (…).”

A Abracrim-MG diz também que os advogados não se resumem a “advogados da Operação Lava Jato”, mas que são profissionais da sociedade, que defendem a todos sem distinção. Para a associação a presunção de inocência, a garantia do processo legal e da preservação da integridade e da imagem de acusados podem conviver sem o “aviltamento da execração pública por meio dos veículos de comunicação”.

O comunicado reforça ainda que advogados, magistrados e representantes do Ministério Público têm de ser preservados para que não haja o enfraquecimento de todo o conjunto. “A transparência não deve ser convertida em vitrine seletiva das imagens aviltantes, o direito à informação não pode ser transformado em linchamento jurídico ou antecipado, que, no mínimo, implica franco prejulgamento.”

Por fim, a nota ressalta que “institutos casuísticos” não podem se transformar em moeda de troca para a “condenação de alguns e a impunidade de outros”. “A delação como instrumento jurídico não pode ser convertida em ameaça ou banalizada como a prisão cautelar, antecipada e excepcional”, argumentaram.

“Nós, os advogados criminalistas do Brasil (…), apoiamos a iniciativa e o protesto inserido no ‘Manifesto de Brasília’ como forma de conclamar a população a uma profunda análise do grave momento que vivemos”, continuaram.

A última frase da nota é “Uma andorinha só não faz verão e um só juiz não pode sobrepor-se à Constituição.” (Diário de Pernambuco)

Opinião: desdém com o dinheiro público

Na semana passada, diversas notícias deram conta de mais problemas estruturais em apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, em vários estados, mas com especial ênfase no Rio Grande Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

O problema não é novo, mas as denúncias aumentaram no ano passado. Vejamos, como exemplo, alguma notícias veiculadas em 2015:

“Problemas no programa Minha Casa, Minha Vida representam hoje um dos mais importantes focos de investigação do Ministério Público Federal. No Rio Grande do Sul, o disque-cidadão do MPF contabilizou nos últimos anos mais de mil irregularidades a serem checadas. A imensa maioria, problemas de acabamento nos imóveis ou inadimplência e falência de empreiteiras. Em alguns casos, revenda ou aluguel dos apartamentos, vetados pela lei quando não estão quitados (na faixa de menor renda dos mutuários).”

 “…Um pesadelo de infiltrações, rachaduras, remendos e consertos sem fim? Pois isso é comum no Minha Casa, Minha Vida. A maioria dos casos referentes ao programa governamental que chegam aos tribunais é a respeito de ‘vícios construtivos’ – falhas na construção da residência. É o que ocorre na 24ª Vara Federal de Porto Alegre, especializada em casos relacionados ao Sistema Financeiro da Habitação ocorridos em todo o Rio Grande do Sul. Dos cerca de 3,8 mil processos que tramitam ali, o que mais cresce em volume de casos envolve programas de habitação popular da Caixa Econômica Federal, como o Minha Casa Minha Vida.”

 “Inaugurado há dois anos, um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, no Rio de Janeiro, está dando muita dor de cabeça para os moradores. Novecentas famílias reclamam das péssimas condições dos apartamentos e da área do condomínio.
O condomínio é a realização do sonho da casa própria para 320 famílias inscritas no programa em Campo Grande. Ao invés de comemorar, todos estão revoltados.

A pia da cozinha da técnica de enfermagem Natália Alves está lotada de louça porque não sai nenhuma gota de água da torneira. A companhia de abastecimento faz manutenção no local e o reservatório do condomínio está inoperante desde maio, quando rompeu. Duas caixas de água foram instaladas, mas, de acordo com os moradores, nunca foram ligadas.”

 Bem, senhores, como disse, estas são notícia veiculadas ao longo de 2015. E tais fatos, mais aquela dezenas de outros que acontecem em todo o Brasil neste setor, só fazem confirmar o absoluto desdém das ditas autoridades de governo em relação ao dinheiro público. Aliás, elas só levam a sério o erário quando se trata de encher seus próprios bolsos.

É inadmissível que construções financiadas pela Caixa Econômica Federal, órgão que de há muitíssimo tempo tem vasta experiência em habitação, apresentem tais falhas, oriundas, obviamente, da má construção por parte de empreiteiras que cobram caríssimo e querem gastar cada vez menos para construir, principalmente quando se trata de “casa pra pobres”.

Houvesse um mínimo de seriedade no chamado “trato com a coisa pública” e logo nas primeiras denúncias deveria ter ocorrido uma verdadeira devassa nos projetos, uma investigação séria, colocando para correr empreiteiras fajutas, que constroem arapucas, mas ganham bilhões com elas.

No entanto, diante da escandalosa permissividade que se verifica, é de se suspeitar até que pode estar havendo conivência de setores do governo, inclusive da CEF, em troca sabe-se lá de que (hum!) com a baderna que domina as construções do referido programa.

Mas assim caminham, de um modo geral, as obras públicas neste País. Mais um exemplo? Preste atenção na fragilidade das estradas e pontes em regiões atingidas por cheia provocadas por chuvas previsíveis desde séculos. Em qualquer lugar do mundo, é verdade (excetuando-se, talvez, Tóquio, Copenhague e Oslo, para citar algumas cidades do mundo verdadeiramente civilizado), tormentas repentinas causam inundações e podem, sim, derrubar algumas construções.

No entanto, no Brasil, estradas e pontes derretem-se como geleia. E para começar a entender a razão dessa fragilidade absurda, basta prestar atenção nas imagens fartamente mostradas atualmente na TV e internet e notar a finíssima camada asfáltica, sem  QUALQUER  base, que constitui as estradas brasileiras.

Não será preciso dizer mais nada. Mas somos um País onde fazer obra pública significa exatamente construir mal para logo sejam necessárias mais obras e se ganhe mais e mais dinheiro dos cofres públicos. Um escândalo. Mas aposto que nada vai mudar…

Por Alex Ferraz, jornalista.

Duas apostas levam prêmio de R$ 25 milhões da Mega-Sena; veja dezenas

mega sena

Duas apostas vão dividir o prêmio de R$ 25,3 milhões do concurso 1.781 da Mega-Sena, realizado neste sábado em Serra (ES). Os bilhetes que acertaram as seis dezenas são de Manaus (AM) e de Prata (MG).

As dezenas sorteadas foram: 01 – 08 – 22 – 49 – 52 – 53

Cada um dos ganhadores da sena vai receber R$ 12,6 milhões. Este foi o quinto sorteio de 2016 e, até agora, ninguém havia acertado seis dezenas.

Outras 54 apostas acertaram cinco números e vão ganhar R$ 44,7 mil cada. Mais 3.941 apostas fizeram a quadra e devem receber R$ 875,37 cada.

Aécio critica discurso de Dilma e diz que falta clareza em posicionamentos dela

aecio

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou uma nota ontem (15), criticando as declarações da presidente Dilma Rousseff. Em café da manhã com jornalistas, a petista não reconheceu que o governo tenha cometido erro com as chamadas “pedaladas fiscais”. A presidente comparou a situação vivida no ano passado ao período em que os brasileiros não tinham a obrigatoriedade de usar cinto de segurança.

“Falta clareza, como de costume, nos posicionamentos da presidente Dilma. Antes, ela dizia que seu governo não realizou manobras com as contas públicas, que era tudo uma invenção da oposição”, diz o tucano no início da nota. “Após a condenação pelo TCU, a presidente continuou negando e, agora, ela admite que as manobras ocorreram, fazendo uma curiosa alusão ao cinto de segurança, que, além de ser necessário para enfrentar as manobras temerárias que o governo comete, nos faz pensar que é exatamente este o principal problema hoje da presidente da República: ninguém mais confia na sua condução do País”, emenda o senador.

Dilma destacou que o governo pagou “tudo” o que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que era devido às instituições de crédito. “Nós não reconhecemos o erro porque, quando o cinto de segurança não era previsto na legislação, os 200 milhões de brasileiros não estavam cometendo nenhum equívoco simplesmente a legislação não previa. A mesma coisa aconteceu com o governo: a legislação não previa e, como o tribunal começou a prever, não queremos entrar nesse tipo de disputa, então pagamos”, disse a presidente.

Na nota, Aécio critica o discurso petista do “nós contra eles” e diz que Dilma “se coloca como uma vítima”. O líder do PSDB afirma que o governo precisa apresentar “um conjunto consistente de reformas estruturais”. “Mas o governo não sabe o que fazer e a presidente Dilma não é a líder que o Brasil precisa para superar a enorme crise a que ela e seu governo nos levaram”, concluiu. (Estadão)

Janot pede cassação de Collor e Delcídio

STF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a cassação dos mandatos dos senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, que está preso em Brasília. Ambos são suspeitos de envolvimento  no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

Sentença

A PGR usa como base para o requerimento o artigo 92 do Código Penal, que estabelece a perda de mandato em casos em que a sentença para crimes como abuso de poder ou contra a administração pública seja igual ou superior a um ano, e maior que quatro anos, nos demais casos.

Rodrigo Janot quer “a decretação da perda de função pública para o condenado detentor de cargo ou emprego público ou mandato eletivo, principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”. Trata-se de solicitação padrão em denúncias contra parlamentares.

Por ocasião da denúncia, o senador Fernando Collor disse que as acusações contra ele são um “teatro” montado pela PGR.

“O senador Fernando Collor reitera sua posição acerca dessa denúncia, que foi construída sob sucessivos lances espetaculosos. Como um teatro, o PGR [Janot] encarregou-se de selecionar a ordem dos atos para a plateia, sem nenhuma vista pela principal vítima dessa trama, que também não teve direito a falar nos autos”, informou a assessoria do senador.

Já o senador Delcídio Amaral informou, na época, por meio de sua defesa, que não falaria sobre o assunto até conhecer por inteiro as acusações.

Collor é acusado de receber propina de R$ 26 milhões em propina, no período de 2010 a 2014, por um contrato de mudança de bandeira de postos de combustível, assinado pela BR Distribuidora, e também por outros contratos da Petrobras com empreiteiras, investigados na Operação Lava Jato.

Já o petista Delcídio Amaral Já Delcídio do Amaral está preso desde o ano passado, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Em gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o senador promete interceder junto a ministros do STF para soltar Cerveró. Na gravação, Delcídio sugere que a melhor rota de fuga do ex-diretor da Petrobras seria a Espanha, via Paraguai.

O pedido de perda de mandatos feito pela PGR inclui também o senador Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados federais Vander Loubet (PT-MS), Nelson Meurer (PP-PR) e Arthur Lira (PP-AL).

(Congresso em foco)

Profissional que foi demitido tem direito a continuar com plano de saúde

Em um ano de crise econômica e queda de renda, a perda do emprego tem um agravante: sem contrato de trabalho, muitos brasileiros perdem o plano de saúde, já que a maioria conta com convênios pagos pelas empresas. Com mais de 33 milhões de beneficiários, os chamados coletivos empresariais correspondem a 67% do total de planos contratados no país, sendo o principal acesso da população à assistência médico-hospitalar privada.

O que muitos não sabem é que o desemprego não leva, necessariamente, à perda do plano de saúde. É possível manter o benefício em caso de desligamento sem justa causa, desde que respeitados os critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (SUS). Nesse tipo de demissão, é obrigação da empresa manter o plano, por algum tempo, nas mesmas condições, inclusive para dependentes, desde que o trabalhador, em algum momento, tenha contribuído, mesmo que parcialmente, com a mensalidade.

“Geralmente, quase todos os planos são assim. A empresa paga a maior parte, mas o beneficiário ajuda com uma porcentagem”, explica Luciana Silveira, diretora-executiva da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab). O primeiro passo para quem tem interesse em manter o plano é correr para manifestar a vontade, já que o prazo para avisar a empresa é de até 30 dias após o desligamento.

A duração extra de vigência do contrato, no entanto, é limitada. Varia de seis meses a, no máximo, dois anos. O cálculo é feito de acordo com o tempo que o funcionário contribuiu para o pagamento do benefício — corresponde a um terço desse período, segundo a ANS. A diretora da Anab explica que um novo contrato de trabalho anula a extensão do benefício automaticamente. “Parte-se do princípio de que o novo empregador vai dar a alternativa do plano de saúde.”

É preciso, no entanto, estar preparado, pois a contribuição de quem opta por estender o benefício passa a ser integral – o pagamento feito antes da demissão mais a complementação da empresa. “Pagar integralmente tem sido um desafio para muitas pessoas, que acabam descartando a opção quando perdem a fonte de renda”, explica a advogada Sônia Amaro, supervisora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Foi o caso de Kamyla Pereira, 19, que, ao perder o emprego, em outubro, optou por não continuar com o plano da empresa. “Me informaram da possibilidade, mas eu preferi não manter, porque não teria condições de pagá-lo integralmente”, conta.