IBGE suspende concurso por falta de verba

 

Candidatos inscritos no concurso terão reembolso do valor pago na taxa de inscrição

Candidatos inscritos no concurso terão reembolso do valor pago na taxa de inscrição

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) comunicou nesta segunda-feira (18) a suspensão de seu concurso público, que elegeria profissionais temporários para realizar o censo Agropecuário, bem como das atividades ligadas ao censo experimental. Motivo do cancelamento foi a redução do orçamento para a pesquisa, que pasou de R$ 330.800.000 no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para R$ 266.856.444 na aprovação do congresso, em janeiro.

Ao todo, o certame oferecia 1409 vagas, entre as quais 223 vagas para analista censitário, 700 para agente censitário administrativo e 486 para agente censitário regional. Já os salários variavam entre R$ 1.560 e R$ 7.166.

De acordo com informações do órgão, candidatos inscritos no concurso terão reembolso do valor pago na taxa de inscrição (entre R$ 35 a R$ 120 dependendo do cargo). Os procedimentos para receber o dinheiro de volta serão informados pela banca organizadora do certame, a Cesgranrio.

Veja os cinco erros de português mais cometidos em concursos públicos

Dicas podem ajudar na hora de resolver uma prova de concurso

Dicas podem ajudar na hora de resolver uma prova de concurso

Para muitas pessoas quem vão fazer concurso, a prova de Português aparece como o verdadeiro bicho-de-sete-cabeças das seleções para concursos públicos.  Algumas vezes subestimada, a disciplina pode ser decisiva na hora de ser aprovado em um concurso bastante concorrido.

Estar atento à Gramática e ler as questões mais de uma vez podem ser dicas importantes durante a realização do exame.  Confira abaixo os 5 erros mais comuns cometidos na prova de Língua Portuguesa e fique atento para não cometê-los:

1) Interpretação de enunciados e textos
É fundamental que o candidato leia o texto com cuidado e preste atenção aos enunciados das questões com cuidado. Às vezes, há preocupação excessiva com o tempo pode tirar o foco de uma leitura concentrada durante a realização da prova.

Uma dica é sempre destacar os verbos de comando dos enunciados  a exemplo de ” compare”, “justifique”, assim como é fundamental grifar os textos que serão analisados.

2) Uso da crase
A crase é o motivo de confusão para muitas pessoas A fusão do artigo feminino “a” com a preposição “a” tem regras específicas de emprego. Antes de fazer a prova, consulte todos os usos da crase em uma Gramática bem recomendada pelos professores.

3) Ortografia
Se a banca quer for corrigir a redação for muito criteriosa,  é aqui ode o candidato pode ser eliminado. Ler jornais, revistas, livros e sites podem ser um bom caminho para evitar cometer erros de ortografia.

4) Emprego de pronomes
Este é um assunto recorrente em provas. Questões sobre pronomes frequentemente aparecem como “pegadinhas”. O concurseiro precisa tomar cuidado para não confundir as regras sobre colocação de pronomes oblíquos átonos, como “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o” e “a”. Revisar o emprego dos pronomes antes de fazer a seleção é uma dica importante para os concurseiros.

5) Onde x aonde
O uso oral de “onde” e “aonde” pode ser um armadilha para o candidato na hora de aplicar  o conhecimento na prova.“Onde” é empregado para ideia de algo fixo, que não tem movimento, como em “Onde você mora?”.

Já “aonde” acompanha verbos que dão ideia de movimento, de mudança, como em “Aonde você foi?”. Uma simples memorização que pode valer muitos pontos e colocações durante a seleção.

Do portal do Correio da Bahia

 

 

“É preciso o impeachment do atual modelo político”, diz Cristovam Buarque  

A solução, segundo o senador, é o surgimento de uma nova esquerda/Foto: Waldemir Barreto Agência Estado

A solução, segundo o senador, é o surgimento de uma nova esquerda/Foto: Waldemir Barreto Agência Estado

Pernambucano, nascido no Recife em 1944, mas com mandato pelo Distrito Federal, o senador Cristovam Buarque (PPS) é um dos mais respeitados homens públicos do País. Ele foi ministro da Educação do primeiro governo Lula (PT), entre 2003 e 2004, e hoje é um dos maiores críticos do modelo político encabeçado pelo ex-presidente da República e executado pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Cristovam é uma das vozes que defendem o impeachment da presidente, mas enfatiza que a iniciativa pouco ajudará o País. “Com o impeachment ou com Dilma no governo, o Brasil vai ficar no mesmo rumo de uma crise profunda. Não tenho otimismo do que vai acontecer na história, política, econômica e social do Brasil nos próximos anos”, opinou.

Ninguém escapa às críticas de Cristovam. “A democracia entrou em crise porque os partidos não significam nada, o Congresso não funciona bem e o Executivo aparelhou o Estado. Há uma crise de modelo. Precisamos de um impeachment do modelo”, falou.

Para o senador, que já foi filiado ao PT, a esquerda brasileira sairá manchada após os últimos acontecimentos, que envolvem desde a Operação Lava Jato até o processo de impeachment de Dilma.

“A esquerda brasileira sai mais do que arranhada desses episódios. Ela está embaixo dos escombros criados pelo governo do PT”, diz.

A solução, segundo o senador, é o surgimento de uma nova esquerda. “Uma esquerda que entenda a estabilidade monetária como algo possível, que o fundamental não seja o estatal, mas o público, que ponha a educação como motor do progresso. Tenho a impressão que isso vai demorar, que vai ter que passar pela oposição para acontecer. O lugar de definir sonhos é a oposição e o de realizar é o governo”, declarou.

JC online

Andifes divulga nota pública sobre atuação de agentes do MPF

NOTA PÚBLICA

 A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – ANDIFES, em reunião de seu Conselho Pleno, realizada em 14/04/2016, considerando a atuação de alguns agentes do Ministério Público Federal que configura indevida ingerência na gestão das universidades federais, vem se pronunciar nos seguintes termos:

  1. A missão acadêmica da universidade em todo o mundo pressupõe liberdade de ensinar e de aprender, de pesquisar e de divulgar conhecimentos como instituição responsável por formação, pesquisa e inovação em permanente diálogo com a sociedade.
  2. Recomendações no sentido de que universidades públicas se abstenham de promover ou participar de atividades relativas ao atual processo político do país são incompatíveis com o exercício cotidiano da autonomia que a Constituição Federal e a LDB fixam e garantem às universidades brasileiras.
  3. A ANDIFES não aceita que as conquistas de liberdade acadêmica, de autonomia intelectual e de direitos civis sejam arbitrariamente suspensas.

Assim, a ANDIFES vem se dirigir à comunidade universitária de todo o país e à sociedade brasileira para manifestar solidariedade aos dirigentes e instâncias acadêmicas que têm sofrido tentativas de cerceamento à liberdade de expressão e à autonomia da gestão.

Da mesma forma, vem se dirigir ao Ministério Público, solicitando seu empenho para que atitudes restritivas dessa natureza sejam excluídas das práticas de controle da gestão pública, em nome das liberdades individuais e institucionais, do preceito constitucional da autonomia universitária e do diálogo produtivo entre as instituições do Estado e a sociedade.

Com informações do portal da UNIVASF

Câmara decide hoje futuro de Dilma

Após uma eventual aprovação do impeachment na Câmara, a presidente só será afastada do cargo se o Senado também decidir pela continuação do processo.

Após uma eventual aprovação do impeachment na Câmara, a presidente só será afastada do cargo se o Senado também decidir pela continuação do processo.

Pouco mais de quatro meses após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB/RJ), ter aceitado o pedido de impeachment da oposição contra a presidente Dilma Roussef(PT), o processo passará pela votação dos 513 deputados federais em sessão marcada para a tarde deste domingo (17) na Câmara dos Deputados.

O governo tenta, na reta final, conseguir os 172 votos para barrar o impedimento, enquanto a oposição joga suas fichas para chegar a 342 votos entre os 513 deputados.

Se houver 342 votos favoráveis (dois terços do total de deputados), a Câmara autoriza o Senado a abrir um processo de julgamento da presidente pelos supostos crimes de responsabilidade, tipo de infração política que pode levar ao impeachment.

Após uma eventual aprovação do impeachment na Câmara, a presidente só será afastada do cargo se o Senado também decidir pela continuação do processo. É preciso o voto de 41 dos 81 senadores (maioria simples). Seria, então, formada uma comissão de senadores para analisar o caso, num processo que poderá levar até 180 dias.

Do portal UOL

 

Humberto Costa diz que Dilma não pode ser afastada por uma gangue de ladrões

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Costa

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Costa

Em discurso na tribuna do Senado, o líder do Governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE), atacou o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que a Câmara dos Deputados decidirá pela abertura no próximo domingo.

Citando um artigo do jornal americano New York Times, Humberto Costa afirmou que “Dilma, que não roubou, está ameaçada de ser afastada do cargo onde chegou pelo voto por uma gangue de ladrões”.

“O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condutor do golpe contra Dilma, é réu no STF e investigado em uma série de denúncias, entre elas as que identificaram mais de 15 contas ilegais no exterior de que ele é titular”.

Humberto Costa disse que, nesta mesma sexta-feira (15), veio à tona uma delação premiada que aponta Eduardo Cunha como beneficiário de propina no valor de R$ 52 milhões pagos em 36 parcelas em contas no estrangeiro.

“Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem”, disse Humberto Costa.

Governo propõe salário mínimo de R$ 946 para o próximo ano

Salário mínimo pode ter aumento de 7,5% no próximo ano

Salário mínimo pode ter aumento de 7,5% no próximo ano/ Foto: USP Imagens

O salário mínimo no próximo ano deve chegar a R$ 946, valor que consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, enviado nesta sexta-feira (15) pelo governo ao Congresso Nacional. Pela proposta, o salário mínimo terá aumento de 7,5% a partir de 1º de janeiro.

Desde 2011, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes. A fórmula valerá até 2019.

Pela proposta, o salário mínimo passará para R$ 1.002,70 em 2018 e R$ 1.067,40 em 2019. Os reajustes também seguem a fórmula estabelecida em lei.

Da ABr

Dunga se diz confiante para os jogos olímpicos

Dunga: "Na estréia você precisa vencer"

Dunga: “Na estréia você precisa vencer”

O técnico Dunga considerou “equilibrado” o grupo do Brasil na primeira fase dos Jogos Olímpicos do Rio. Logo após o sorteio, realizado na manhã desta quinta-feira, no Maracanã, o treinador disse que está confiante para a competição porque “pela primeira vez a seleção está desenvolvendo um trabalho longo” visando o ouro olímpico.

“Acho que todos os grupos são equilibrados, é uma competição que vai afunilando. Os jogadores nessa idade, no momento de pressão, às vezes têm um rendimento abaixo, em outras, um rendimento maior. Mas estou muito confiante”, afirmou o técnico.

Ele já avisou que contra a África do Sul, dia 4 de agosto, no Mané Garrincha, o Brasil terá que sair de campo vitorioso e, mais do que isso, com bom futebol. “Na estreia você precisa vencer, fazer um bom jogo para adquirir confiança dentro de campo e também para ter a torcida ao nosso lado”, ponderou.

Questionado sobre a presença de Neymar nos Jogos Olímpicos, o treinador preferiu uma resposta genérica. “A gente tem que conversar com vários clubes, não só aqueles com jogadores abaixo de 23 anos. A gente tem respeito muito grande e tem que buscar um entendimento”, declarou o técnico. “Estamos monitorando muitos jogadores, não só nos clubes, mas também tem acompanhamento na seleção.”

Estadão Conteúdo

 

Votação do impeachment começa com deputados do Norte; Nordeste fica por último

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mudou seu entendimento sobre a ordem de votação do processo de impeachment, o que gerou bate-boca no plenário. O primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), leu no início da tarde desta quinta-feira, 14, a decisão de que a votação se dará alternando Estados do Norte com Estados do Sul e, em seguida, o inverso. Com isso, os estados do Nordeste, onde o governo tem mais votos, continuam a se manifestar somente ao final da votação.

A sequência será a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, CE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE e AL. Em cada Estado, será seguida a ordem alfabética dos nomes dos deputados.

A decisão gerou bate-boca no plenário. “Essa votação tem que começar dos Estados do Norte e seguir até o último Estado do Sul Qualquer coisa diferente desse método é mais uma manobra de Eduardo Cunha. Ele tenta induzir o plenário desta Casa com mais uma manobra”, disse Orlando Silva (PCdoB-SP).

 “Está claro o regimento. O PT espalha todo dia que tem 200 votos Se tem 200 votos, por que está com medo? O regimento é claro. A decisão tomada pelo presidente Eduardo Cunha está correta. Não há dúvida. O resto é esperneio, desespero do Partido dos Trabalhadores”, disse Mendonça Filho (DEM-PE).

Cunha pretendia começar a votação pelos Estados do Sul, cujos deputados são majoritariamente favoráveis ao impeachment. O PT, no entanto, apresentou ontem uma questão de ordem questionando o procedimento.

Estadão Conteúdo

Educação não pode se ‘subordinar’ à crise política, diz Mercadante

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reclamou que, em função do “momento turbulento que estamos vivendo”, informações sobre educação estão custando a chegar aos estudantes – foi por isso, também, que resolveu conceder com antecedência a coletiva de imprensa para dar detalhes do edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nesta quinta-feira (14) “A educação não pode se subordinar a uma crise política. Países como a Alemanha, mesmo destruídos na guerra, não pararam sua educação, conseguiram se reconstruir e são a potência que são”, disse. Neste ano, a prova será aplicada em 5 e 6 de novembro.

Ele afirmou que “não há chance” de o cronograma do Enem ser alterado, aconteça o que acontecer no domingo(17) quando o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a quem é ligado, será votado na Câmara dos Deputados.

“O Enem vai acontecer. Os meninos (que concluem o ensino médio) não podem ser influenciados pelo que estamos vivendo hoje. Esqueçam quem é o ministro, estou pedindo para que os estudantes que têm oportunidade este ano não sejam prejudicados. É a chance de o filho da empregada doméstica virar médico”, afirmou.

Ele deu a entender, também, que o programa Hora do Enem – plataforma online de estudos e simulados lançada semana passada em cerimônia no Palácio do Planalto – não está tendo a adesão esperada.

“Mesmo com orçamento apertado, colocamos propagandas pagas. Estamos fazendo o que é possível, mas temos muita dificuldade que os alunos conheçam essa oportunidade, de ter um professor particular e um cursinho dentro de casa, de graça. O ano deles é este, e eles não podem perder o momento.”

Do Estadão Conteúdo

 

“Agora sou eleitor de carteirinha do prefeito Isaac Carvalho”, afirma vereador Caffé do Oito

Caffé

Vereador Caffé do Oito (PROS) / Foto Waldiney Passos

Comemorando as conquistas no exercício do seu primeiro mandato na cidade de Juazeiro-BA,  o vereador Caffé do Oito (PROS), elogiou na manhã desta quinta-feira (14), ao participar do programa Bom Dia Vale da Rádio Jornal Petrolina, o trabalho realizado pelo prefeito Isaac Carvalho (PCdoB).

“Na primeira eleição eu não votei com Isaac, votei com Joseph Bandeira, na segunda eleição votei novamente com Joseph, por conta disso eu tive que voltar em Márcio Jundir, mas eu estou sim do lado, passo a passo, andando com Isaac e pode ter certeza eu sou um eleitor, passei a ser um eleitor de carteirinha de Isaac pelo que ele tem feito em Juazeiro e  em especial na minha comunidade”, pontuou Caffé.

O edil elencou as obras realizadas pela gestão municipal, principalmente em sua comunidade, como 4 quadras poliesportivas, iluminação e melhoria do acesso ao bairro João Paulo II, além da construção de 3 creches. Também destacou ter sido em atenção a indicação de sua autoria que a prefeitura realizou a revitalização do centro comercial de Juazeiro, incluindo a Praça do Passo Municipal e calçadão  da Rua Conselheiro Saraiva.

Caffé, no entanto, disse que seu trabalho não se resume a área urbana. “Eu costumo dizer o seguinte, o pessoal diz que sou vereador do 8, do João Paulo Segundo, mas eu sou vereador de Juazeiro, dos que votaram ou não votaram em mim. Então, nós temos uma Associação da Serra da Batateira, Associação da Agricultura Familiar, ela tinha de 5 a 6 anos de existência e nada tinha conseguido, quando eu assumir nós conseguimos a implantação do luz para todos, a primeira etapa foi concluída, agora conseguimos liberar a segunda, portanto, estamos trabalhando também no interior”, destacou.

Sobre o momento político por que passa o país defendeu uma ampla reforma política, mas, sobretudo, do judiciário que trata de forma diferenciada os pobres e os ricos (colarinhos branco).

Dilma: ‘Se ganhar, vou propor um pacto; se perder, sou carta fora do baralho’

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Estadão Conteúdo – Em conversa com um grupo de jornalistas nesta quarta-feira, 13, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse estar confiante em uma vitória na Câmara contra o pedido de abertura de processo de impeachment. Caso isso aconteça, Dilma vai propor um amplo pacto nacional com todas as forças políticas, inclusive da oposição. Indagada se participaria de um pacto no caso de derrota, Dilma respondeu: “Se eu perder, sou carta fora do baralho”.

A presidente não deixou claro se a proposta de repactuação será apresentada após a votação do impeachment na Câmara ou no Senado

“Digo qual é o meu primeiro ato pós-votação na Câmara. A proposta de um pacto, de uma nova repactuação entre todas as forças políticas, sem vencidos e sem vencedores. Seja pós-Câmara mas também pós-Senado, sobretudo. No pós-Senado é que isso será mais efetivo”, disse Dilma. De acordo com a presidente, a proposta de repactuação vai se estender a oposição. “A oposição existe”, declarou.

Às vésperas da votação na Câmara que vai selar seu destino político, Dilma recebeu os jornalistas para uma conversa em seu gabinete que se estendeu por mais de duas horas entre o final da manhã e o início da tarde, na qual falou sobre suas expectativas para os próximos dias.

Aparentando tranquilidade e em vários momentos bom humor, Dilma se mostrou confiante no resultado da votação, a despeito das notícias negativas dos últimos dias, como a decisão do PP de desembarcar do governo.

Dilma disse que vai lutar até o fim pela manutenção do mandato em todas as instâncias possíveis e descartou fazer como o ex-presidente Fernando Collor, que renunciou depois de ser derrotado na Câmara, em 1992, e pouco antes de começar a ser julgado pelo Senado, no fim daquele ano.

 

Áudio vazado: Temer antecipa discurso de aprovação de impeachment

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estadão Conteúdo – Em mensagem de quase 15 minutos enviada a parlamentares do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que, “aconteça o que acontecer”, é preciso se construir um governo de “salvação nacional” e alertou que haverá “sacrifícios” para retomar o crescimento.

“Aconteça o que acontecer no futuro, é preciso um governo de salvação nacional e, portanto, de União nacional. É preciso que se reúna todos os partidos políticos e todos os partidos políticos estejam dispostos à colaboração para tirar o País da crise”, afirmou Temer no áudio ao qual a reportagem teve acesso

Temer diz no áudio que, “sem essa unidade nacional, penso que será difícil tirar o País da crise em que nos encontramos”.

O atual vice-presidente da República diz, como “substituto constitucional da presidente da República”, que o País terá que se submeter a sacrifícios. “Vamos ter muitos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios, não conseguiremos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso País nos últimos tempos antes desta última gestão”, afirmou Temer, que também é presidente nacional licenciado do PMDB.

Michel Temer afirma no áudio que, assumindo a Presidência, manterá programas sociais como Bolsa Família, Pronatec e Fies. “Sei que dizem de vez em quando que, se outrem assumir, vamos acabar com Bolsa Família, vamos acabar com Pronatec, vamos acabar com Fies. Isso é falso. É mentiroso e fruto dessa política mais rasteira que tomou conta do País. Portanto, neste particular, quero dizer que nós deveremos manter estes programas e até, se possível, revalorizá-los e ampliá-los”, afirmou.

Temer diz, no entanto, que o Bolsa Família será um programa de transição em seu eventual governo. “Há de ser um estágio do Estado brasileiro. Daqui a alguns anos, a empregabilidade tenha atingido um tal nível que não haja necessidade de Bolsa Família. Mas, enquanto persistir a necessidade, manteremos”, afirmou.

O vice-presidente diz também que terá a retomada dos empregos. “Para que haja emprego, é preciso que haja uma conjugação dos empregadores com os trabalhadores. Você só tem emprego se a indústria, o comércio, as atividades de serviço todas estiverem caminhando bem. A partir daí que você tem emprego e pode retomar o emprego”, afirmou.

Ele defendeu ainda as parcerias público-privadas para que o Estado fique responsável exclusivo apenas de algumas áreas específicas. “Vamos incentivar enormemente as parcerias público-privadas à medida que isso pode trazer emprego ao País. Temos absoluta convicção de que hoje, mais do que nunca, o Estado não pode tudo fazer. O Estado depende da atuação dos setores produtivos do País”.

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