Grande caminhada e ato público realizado pela APLB Sindicato de Juazeiro reuniu trabalhadores em educação nesta quinta-feira (22) na luta por seus direitos

A APLB Sindicato em Juazeiro convocou e os trabalhadores e educação compareceram em peso ao grande movimento realizado na manhã desta quinta-feira (22) saindo da frente do prédio do sindicato e tomando as ruas da cidade em direção ao Paço Municipal. Um ato público foi feito em busca de respostas da gestão Suzana Ramos quanto às reivindicações da categoria que continuam sendo ignoradas e estão ocasionando as paralisações dos professores em sinal de protesto a esse descaso com os direitos dos profissionais.

Enfrentando até mesmo opiniões de ódio disseminadas em redes sociais, uma coisa é certa e não vai mudar: os trabalhadores em educação da rede pública municipal de ensino de Juazeiro vão continuar em busca da garantia absoluta de seus direitos. E, à frente dessa classe incansável de profissionais da educação está a entidade APLB Sindicato que tem e sabe sustentar o compromisso de levantar a bandeira de todos os trabalhadores da educação.

O diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery, assegura que continua avançando nessa luta e comemora a cada dia a união e o engajamento da categoria aos movimentos. “Hoje tivemos uma caminhada grandiosa, duplicando o número de participação e ficamos muito felizes em ver que a categoria entende seu papel de luta, de vir às ruas reivindicar os seus direitos. Nada nos intimidará e vamos conseguir sim a revisão do piso e a nossa promoção na carreira, porque tudo isso é direito. Governos passam e os trabalhadores continuam no serviço público”, ressalta Gilmar.

Em tom firme ele enfatiza que “não podemos esmorecer diante de governos que não nos respeitam, que tentam intimidar através de corte de ponto, de terrorismo com os contratados, com os recém concursados que estão em estágio probatório. Nada disso intimidou a categoria e, nem mesmo aqueles que são ligados ao poder, à prefeita e chamam os professores de preguiçosos, querendo nos rotular como partidários. Estamos aqui fazendo política educacional, política de respeito e conquista de direitos”.

Os trabalhadores em educação realizaram um grande ato em frente ao Paço e todos que se inscreveram tiveram direito a voz, mostrando a qualquer um que a importância de se ter, de forma limpa e transparente, um processo democrático. Para Gilmar Nery, essa foi mais uma oportunidade de expor o compromisso com a educação e passar para a categoria que o foco da entidade é a reivindicação da revisão do piso salarial no percentual de 2% e a promoção na carreira até então ignorada pelo governo municipal que agora está correndo atrás, quando deveria ter acontecido desde o mês de Julho de 2024.

“Nossa assembleia vai acontecer na próxima terça-feira (27). Queremos que todos saibam que essa é uma categoria de luta e asseguramos com a firmeza própria da nossa classe: enquanto não chegar um parecer da prefeitura, continuamos na trincheira de luta”, finaliza Gilmar Nery.

Ascom

Petrolina terá ato em defesa da Educação Federal no Dia Nacional de Luta, marcado para 03 de junho

Na próxima segunda-feira (03/06), em consonância com o Dia Nacional de Luta pela Educação Federal, servidoras e servidores técnico-administrativos (TAEs) e docentes do IFSertãoPE, do IF Baiano, Campus Senhor do Bonfim, e do IFBA, Campus Juazeiro, além de TAEs da Univasf, realizarão um grande ato em Petrolina-PE.

A mobilização, que integra uma agenda nacional unificada convocada pelos Comandos Nacionais de Greve (CNGs) do SINASEFE, Andes-SN e Fasubra, está marcada para às 9h da manhã, na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade. Durante o evento, será promovida uma aula pública, destacando a defesa da educação e a importância da valorização de trabalhadores e trabalhadoras do serviço público federal de educação.

A construção da agenda foi deliberada em conjunto com os comandos de greve das quatro instituições, com o objetivo de dialogar com a sociedade sobre a legitimidade do movimento, buscando maior visibilidade para a causa e denunciando a postura intransigente do governo nas mesas de negociações.

As entidades sindicais enfatizam ainda que este é um momento decisivo na greve da educação federal, diante das tentativas do governo de enfraquecer a luta com narrativas que não refletem a realidade. A mobilização continuará forte, demonstrando que a luta é legítima e essencial para garantir a valorização dos trabalhadores da educação e a qualidade do ensino público.

O Dia Nacional de Luta

O Dia Nacional de Luta terá atividades em Brasília-DF e em diversos estados, com mobilizações nos locais de trabalho e em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O objetivo é pressionar o governo Lula a atender as reivindicações da greve da Educação Federal. A greve continuará até que as demandas de docentes e TAEs sejam atendidas de forma compatível com os anseios das duas categorias. O movimento está ganhando força e promete resistência pelo tempo que for necessário.

Mesa de Negociação com o MGI

Neste dia, haverá também uma reunião com o MGI para debater a contraproposta da carreira docente, que inclui a aglutinação das classes iniciais, o uso dos steps da proposta do governo e índices de recomposição de 3,5% (2024), 9% (2025) e 3,5% (2026), totalizando aproximadamente 16,76%. Durante a reunião, será realizada uma grande manifestação às portas do Ministério, mostrando que não será aceita a proposta de reajuste de 0% para este ano, ou seja, o congelamento salarial para 2024.

Para maiores informações, entrar em contato com as referências dos comandos de greve: Comando IFSertãoPE: Marcos Uchôa – (74) 9 8818-7356; Comando Univasf: Kairon Michael Sampaio – (86) 98141-3058

Apoiadores de Bolsonaro ocupam Avenida Paulista em ato convocado pelo ex-presidente

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupam, na tarde deste domingo, parte da Avenida Paulista, em São Paulo, numa manifestação convocada pelo ex-titular do Palácio do Planalto para se defender das investigações da Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado.

O ato começou, oficialmente, às 14h, mas desde o início da manhã a avenida, um dos cartões postais da capital paulista, já registrava movimentação intensa, com a presença de apoiadores do ex-presidente vestindo camisas verde e amarelo, além de bandeiras do Brasil, de Israel e de Bolsonaro estendidas nas calçadas. O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) ficou fechado neste domingo por conta da manifestação.

No último dia 12, o ex-presidente gravou um vídeo chamando seus seguidores às ruas num “ato pacífico” e em defesa do “Estado democrático de direito”. Na mensagem, amplamente divulgada por aliados nas redes sociais, Bolsonaro prometeu rebater “todas as acusações” que lhe foram feitas nos últimos meses.

Ele ainda faz um apelo para que seus apoiadores não levassem cartazes “contra quem quer que seja”— as manifestações bolsonaristas frequentemente exibem faixas com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seus ministros, recomendações que foram repetidas por aliados durante toda a semana em grupos bolsonaristas.

O convite para o ato numa das mais emblemáticas vias da capital paulista surgiu após a PF implicar Bolsonaro e a cúpula de seu governo em uma suposta tentativa de golpe. Entre as provas já divulgadas estão um texto, encontrado na sala de Bolsonaro na sede do PL em Brasília, com argumentos para a decretação de estado de sítio e de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Além do vídeo de uma reunião ministerial datada de 5 de julho de 2022 na qual Bolsonaro instiga seus ministros a lançarem ataques contra o sistema eleitoral. As imagens foram citadas pela PF como indício de uma suposta “dinâmica golpista” dentro do governo, no âmbito de um inquérito que tramita no STF.

Caravanas
Manifestantes começaram a ocupar a Avenida Paulista por volta das 10 horas. Muitos deles chegaram em caravanas vindas de diferentes estados do país, como Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A maior estava vestida com trajes nas cores verde e amarelo.

Pela manhã, parte dos ônibus estacionou próximo ao Parque Ibirapuera, local ao lado do Comando Militar do Sudeste, onde ocorreram os atos pedindo intervenção militar pré 8 de Janeiro de 2023. Hoje, porém, não havia qualquer manifestação na porta do quartel. Já as caravanas que chegaram depois do meio-dia estacionaram na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu.

Ao todo, os organizadores do ato terão quatro veículos na Paulista, sendo dois carros de som, onde políticos e influenciadores bolsonaristas se dividirão para falar, e dois carros com telões de led para retransmissão dos discursos. Há um forte esquema de segurança preparado, com 2 mil agentes da Polícia Militar na Avenida Paulista e arredores, de batalhões como Força Tática, 7º Batalhão de Ações Especiais (Baep), Choque, Cavalaria, Policiamento de Trânsito e Comando de Aviação da Polícia Militar, além de drones.

Agência O Globo

Bolsonaro põe popularidade à prova em ato contra suspeitas golpistas

O ex-presidente Jair Bolsonaro vai encabeçar, neste domingo (25), uma manifestação para repudiar as suspeitas golpistas contra ele e, de quebra, pôr à prova sua força como líder da oposição ao governo Lula. Bolsonaro convocou os seguidores a se concentrarem a partir das 15h na Avenida Paulista, em São Paulo. Seus apoiadores esperam reunir pelo menos 500.000 pessoas.

Será “uma manifestação pacífica para defender nosso Estado democrático de direito e nossa liberdade”, afirmou o ex-presidente em vídeos publicados nas redes sociais para mobilizar seus apoiadores. Ele disse que pretende se defender de “todas as acusações” que enfrenta, incluindo as suspeitas de ter participado de um plano de golpe de Estado para se manter no poder, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em outubro de 2022.

Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal lançou a operação Tempus Veritatis (a hora da verdade, em latim), contra Bolsonaro e vários de seus aliados próximos, incluindo alguns de seus ex-ministros. Houve apreensões, detenções e o ex-presidente foi proibido de deixar o país. Segundo a investigação, os suspeitos planejaram desacreditar as urnas eletrônicas antes das eleições e depois prepararam um golpe de Estado contra o novo governo Lula. Bolsonaro diz ser vítima de uma “perseguição” e na quinta-feira se manteve em silêncio ao ser interrogado na sede da Polícia Federal, em Brasília.

Aliados na manifestação
Nas pesquisas, Bolsonaro se mantém como líder da oposição, embora esteja impossibilitado de disputar eleições até 2030, após ter sido declarado inelegível no ano passado precisamente por criticar as urnas eletrônicas sem apresentar provas. Está prevista a participação no ato de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, além do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB).

Um dos advogados de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse na quinta-feira esperar que a manifestação reúna entre “500.000 e 700.000” apoiadores, além de uma centena de deputados. “Dia 25 EU VOU! É pelo Brasil, vai ser GIGANTE!”, escreveu na plataforma X a deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF). “Em caso de grande adesão, (Bolsonaro) venderá mais facilmente a narrativa de que o povo está com ele, e que a oposição ao Governo será forte”, disse à AFP André Rosa, cientista político da Universidade de Brasília. Caso contrário, vai perder “legitimidade”, acrescentou.

A manifestação também foi promovida pelo pastor Silas Malafaia, uma das personalidades mais influentes entre os milhões de evangélicos do país, um eleitorado-chave para Bolsonaro e a oposição conservadora.

Verde e amarelo, sim, palavras de ordem, não
O ex-presidente pediu que seus apoiadores participem do ato vestidos de verde e amarelo, mas que não levem cartazes ou faixas. Também solicitou que não haja manifestações em outras cidades do país. Durante seu mandato, os atos bolsonaristas foram marcados por palavras de ordem contra as instituições da República, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes.

Além de estar à frente das investigações contra Bolsonaro e seu círculo próximo, o magistrado autorizou a operação “Tempus Veritatis”. Desde que deixou o poder, o ex-presidente tem sido alvo de uma série de investigações. No ano passado, ele se apresentou às autoridades por suspeitas de ter incentivado a invasão das sedes dos Três Poderes na capital federal por seus apoiadores dias depois da posse de Lula.

Também foi convocado pela PF para depor sobre a suposta entrada irregular no Brasil de joias que lhe foram presenteadas pela Arábia Saudita e de falsificar certificados de vacinação contra a covid. Na Avenida Paulista também poderão ser vistas bandeiras de Israel. Manifestantes conservadores pediram nas redes sociais apoio ao país, após as polêmicas declarações de Lula, que comparou a campanha militar israelense em Gaza ao Holocausto.

AFP