
Remédio para o tratamento de Dona Raimunda custa mais de R$10 mil (Foto: Arquivo da família)
Aos 59 anos, Raimunda Maria dos Santos Silva, portadora de câncer de mama vive uma fase difícil do tratamento contra a doença. Desde 2017, quando descobriu o câncer, a moradora do Residencial São Francisco em Juazeiro (BA), vem sendo assistida pelo Hospital Dom Tomás em Petrolina (PE).
Atualmente, um impasse entre o governo do Estado de Pernambuco e a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami), responsável pelo Hospital Dom Tomás, tem deixado os pacientes desamparados. Procedimentos de tratamento foram suspensos, e até o fornecimento de remédios foi afetado.
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Dona Raimunda é umas das vítimas. Para tratar ferimentos oriundos de uma cirurgia, ela precisa tomar um remédio chamado Perjeta, que custa em média mais de R$ 10 mil. Hoje, ela está em casa, e segundo Raquel dos Santos Silva, filha de dona Raimunda, sua mãe não está internada no Hospital Dom Tomás por que na Unidade, a medicação que ela precisa está em falta.