
Foto: Alepe/Divulgação
Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco trouxe à tona preocupações sobre a falta de profissionais capacitados e de estrutura adequada para o diagnóstico e atendimento do transtorno do espectro autista (TEA) em mais de um terço dos municípios pernambucanos.
Os dados foram apresentados durante uma audiência pública promovida pela Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa, que debateu a importância da conscientização sobre o autismo.
De acordo com o auditor do TCE, João Francisco Alves, a falta de políticas públicas eficazes compromete o acesso aos direitos básicos de saúde e educação para as pessoas com autismo em Pernambuco.
O estado não destina recursos específicos para a temática do autismo em seu orçamento, ao contrário de outros estados como Paraíba e Bahia, que já contam com centros especializados no atendimento a pessoas autistas.