Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ vai incluir famílias com renda mensal de até R$ 9.000

(Foto: Ilustração)

As famílias que tenham renda de até R$ 9.000 poderão aderir ao programa Minha Casa, Minha Vida e comprar a casa própria com juros mais baixos que os de mercado. O anúncio da medida foi feito na tarde desta segunda-feira (6), no Palácio do Planalto, pelo governo federal. Atualmente, o limite máximo de renda para participar do programa é de R$ 6.500.

Além disso, os limites de renda para cada faixa –  o programa oferece condições diferentes de acordo com a renda familiar, sendo consideradas quatro faixas de renda – do Minha Casa também será alterado

  • Faixa 2: renda familiar máxima passa de R$ 3.600 para R$ 4.000
  • Faixa 1,5: renda familiar máxima passa de R$ 2.350 para R$ 2.600
  • Faixa: renda familiar máxima continua em R$ 1.800
  • Faixa 3: renda familiar máxima passa de R$ 6.500 para R$ 9.000

Também aumentará o preço máximo de imóveis que podem ser comprados no programa: O valor passa de R$ 90 mil para R$ 95 mil em cidades com menos de 20 mil habitantes. No caso de cidades maiores, esse valor muda de R$ 225 mil para R$ 240 mil. O objetivo da medida, segundo o governo, é estimular a economia do país e o setor de construção civil. 

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Juazeiro: Carnaval 2017 deve atrair 80 mil visitantes e movimentar cerca de R$ 10 milhões na economia

(Foto: ASCOM)

Além de ser um evento culturalmente rico e movimentar foliões em torno da programação que agita todo o município e região, o carnaval de Juazeiro também aquece a economia local. Faltando duas semanas para uma das festas mais populares da cidade, a rede hoteleira já conta com percentuais superiores a 70% de reservas consolidadas para o período de 10 a 12 de fevereiro.

De acordo com Anne Letícia Silva, gerente comercial de um hotel local, até o momento as reservas já alcançaram 80% para o período momesco. “Temos um público fiel, todos os anos as reservas começam meses antes da realização da festa e durante o evento alcançamos 100% de locações dos quartos. É um momento promissor para esse setor”, frisou.

A coordenação do carnaval estima que o município deva receber cerca de 80 mil visitantes, movimentando em torno de R$ 10 milhões durante os dias de festa. “É um período promissor para o nosso município, momento em que a economia é aquecida em todos os setores, como a hotelaria, bares, restaurantes, serviços de transporte, dentre outros”, destacou Samuel Morais.

O carnaval 2017 será realizado de 10 e 12 de fevereiro e homenageará os 50 anos do Tropicalismo com o tema “Tropicália na Terra da Alegria”. Nos últimos oito anos o evento passou por importantes transformações, o carnaval foi reestruturado num dos maiores do interior do Nordeste.

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Empregos na crise oferecem renda menor e sem proteção

Para conseguir um emprego hoje no Brasil, em geral é preciso ter menos de 24 anos de idade, aceitar ganhar menos e se conformar com um regime de trabalho frágil, sem a proteção oferecida por vagas que têm carteira assinada.

As estatísticas do Ministério do Trabalho mostram que os contratados com carteira assinada estão recebendo, em média, 21% menos do que os demitidos da mesma ocupação.

Essa desvantagem também foi observada em anos anteriores, mas a diferença atual é o dobro da verificada nos anos dourados do mercado de trabalho no início da década, quando a taxa de desemprego despencou e a economia brasileira gerava milhões de empregos por ano.

As novas vagas, segundo as estatísticas do IBGE, estão predominantemente no mercado informal, sem carteira de trabalho assinada. No mercado formal, conforme os registros do Ministério do Trabalho, as contratações só superam as demissões entre trabalhadores com até 24 anos.

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Salário mínimo fica abaixo do valor necessário para sobreviver

economia

Foto: ilustração/ internet

Para suprir as necessidades básicas, o salário mínimo deveria ser de R$ 3.940,24. Esse é o valor apontado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) como o mínimo necessário para trabalhadores garantirem comida, casa, transporte, saúde e educação de uma família de quatro pessoas. Na ponta do lápis, o montante equivale a quatro vezes o mínimo de R$ 880.

Segundo o Decreto-Lei 399, de 1938, no governo de Getúlio Vargas, o salário mínimo deveria ser o suficiente para prover alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene e transporte ao trabalhador. No cálculo do mínimo necessário, o Dieese segue essa premissa à risca e leva em conta uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças). “A pesquisa ajuda a estimar a insuficiência do salário mínimo real”, comenta o técnico regional do Dieese Lúcio Monteiro.

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