
(Foto: Sandy James/Esp. DP)
A decisão do governo de Pernambuco, anunciada na tarde desta segunda-feira (15), de restringir o funcionamento de atividades consideradas não essenciais, em razão da escalada de casos da Covid-19, volta a impactar diretamente a rede de educação. Em todo o estado, as instituições públicas e privadas, em todos os níveis de ensino, precisarão fechar as portas a partir desta quinta-feira (18), seguindo até o dia 28 de março. Ao todo, a medida interfere no cotidiano de mais de 3.500 estabelecimentos, cerca de 30 mil professores e mais de 1 milhão de alunos, que devem retornar à rotina de aulas remotas. Entre os representantes da categoria, a decretação ainda divide opiniões. Para os docentes, seria uma decisão acertada, capaz de desacelerar a contaminação. Já os empresários do setor sinalizam a falta de diálogo, apontando uma suposta precipitação.
“Este realmente é o cenário correto, pelo qual nós vimos lutando desde o primeiro momento. Reabrir o ensino presencial este ano foi um grave erro, que não considerou os altos índices de contaminação, algo que já estava bem diante dos nossos olhos”, ressalta a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Valéria Silva.