Sarampo está eliminado do Brasil, diz Organização Mundial da Saúde

Mais de 45,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano, segundo o Ministério/Imagem ilustrativa

De acordo com Ministério da Saúde, a expectativa é que, até o fim de 2016, o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela OMS/Imagem ilustrativa

Após um ano sem o registro de casos de sarampo, a circulação endêmica do vírus da doença foi considerada interrompida no país, conforme informou hoje (26) a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).

De acordo com Ministério da Saúde, a expectativa é que, até o fim de 2016, o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela OMS. O documento reconhece a eliminação da transmissão da doença em todo o continente americano. A região será a primeira do mundo onde isso acontece. Em 2015, a rubéola também foi considerada eliminada.

Os últimos casos de sarampo no país foram registrados em julho do ano passado, em um surto de sarampo no Ceará. Na ocasião, a OpasOMS investiu R$ 1,2 milhão para apoiar os custos de ações para controle do surto e no recrutamento de 165 enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

Oftalmologista da UPAE alerta sobre Glaucoma, uma doença silenciosa que pode causar cegueira

A UPAE de Petrolina dispõe de 3 oftalmologistas, que além das consultas clínicas realizam cirurgias/Foto:Assessoria

A UPAE de Petrolina dispõe de 3 oftalmologistas, que além das consultas clínicas realizam cirurgias/Foto:Assessoria

O glaucoma é uma doença que acomete o nervo óptico ocasionando a perda progressiva e irreversível do campo visual. É considerada uma das principais causas de cegueira no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).  Por não apresentar sintomas, em grande parte dos casos, a pessoa não percebe precocemente a lesão. Mas, “apesar de silenciosa é possível detectá-la durante as consultas de rotina, evitando que a mesma progrida”, garante o oftalmologista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), Francisco Ferraz.

Para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma (26 de maio). “O glaucoma é uma doença traiçoeira causada pelo aumento da pressão intraocular e quando não tratada pode levar à perda total da visão. Quase não apresenta sintomas na fase inicial, por isso, é essencial que a população faça o acompanhamento preventivo com o oftalmologista. O tratamento é feito à base de colírios hipotensores oculares, que baixam a pressão do olho. É uma doença crônica, portanto não tem cura, mas pode ser controlada. Em alguns casos pode haver a indicação de cirurgia”, esclarece Ferraz.

Segundo o oftalmologista, a incidência do glaucoma no Vale do São Francisca é alta. “Temos um grande número de pessoas da raça negra na região e os indivíduos dessa etnia tendem a desenvolver o glaucoma numa idade inferior à média da população, que é de 40 anos [o risco aumenta com a idade]”, explica. Também fazem parte do grupo de risco: altos míopes [que usam lentes acima de seis graus]; diabéticos e hipertensos; pacientes que tiveram trauma ocular ou doenças intraoculares; pessoas com histórico familiar de glaucoma, entre outros.

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Epidemia de zika foi alimentada por ‘falha em controle de mosquito’, diz OMS

Segundo Chan, "Sem vacinas e sem testes diagnósticos amplamente disponíveis, o único que podemos oferecer para proteger mulheres em idade fértil são recomendações/Foto:Adriano Vizoni

Segundo Chan, “Sem vacinas e sem testes diagnósticos amplamente disponíveis, o único que podemos oferecer para proteger mulheres em idade fértil são recomendações/Foto:Adriano Vizoni

A epidemia do vírus da zika é o preço pago por uma enorme falha das políticas de controle do mosquito Aedes aegypti, afirmou a diretora da OMS (Organização Mundial de Saúde) Margaret Chan.

Falando na Assembleia Anual da Saúde Mundial, realizada pela agência, Chan afirma que especialistas “deixaram a peteca cair” nos anos 1970 no controle do inseto que carrega os vírus da dengue, da chikungunya e da zika.

Mais de 60 países e territórios já registram no momento transmissão contínua do vírus.

Mais recentemente, o vírus da zika asiático, responsável pela epidemia no Brasil e pelos casos de microcefalia em bebês, foi detectado pela primeira vez no continente africano.

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Vacina contra zika deve ser testada em animais a partir de novembro

Os estudos em pessoas seriam feitos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá, Estados que não registram até o momento a circulação do zika/Foto: Cláudia FachelOs estudos em pessoas seriam feitos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá, Estados que não registram até o momento a circulação do zika/Foto: Cláudia Fachel

Testes da vacina contra zika em desenvolvimento pelo Instituto Evandro Chagas e a Universidade Medical Branch, dos Estados Unidos, devem começar a ser feitos em animais a partir de novembro. “Conseguimos acelerar o cronograma em alguns meses, em parte por causa dos ganhos na tecnologia, em parte por sorte”, afirma o diretor do instituto, Pedro Vasconcelos.

A previsão inicial era de que essa etapa seria concluída somente em fevereiro de 2017. Se não houver problemas ao longo do caminho, avalia Vasconcelos, em fevereiro já será possível iniciar os testes da vacina em voluntários humanos. Os estudos em pessoas seriam feitos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amapá, Estados que não registram até o momento a circulação do zika.

vacina em desenvolvimento em parceria com a Universidade Medical Branch é feita a partir de partículas do vírus atenuado. A meta é fazer mutações no genoma do vírus para que ele perca sua capacidade de produzir a doença mas, ao mesmo tempo, seja reconhecido pelo organismo para que anticorpos sejam produzidos

Vasconcelos integra o Comitê de Emergência para Zika eMicrocefalia da Organização Mundial da Saúde. Na próxima reunião do grupo, programada para os dias 6 e 7, o diretor do Instituto Evandro Chagas vai apresentar uma proposta para que prazos de realização de testes das vacinas de zika, sejam encurtados. “Vivemos numa situação especial. Já houve o precedente do Ebola. Podemos ser mais rápidos sem abrir mão da segurança”, disse o diretor.

Depois de testes em animais (primatas e camundongos), são feitas análises sobre efeitos da vacina em humanos. Na primeira fase é avaliada a segurança do produto. Geralmente é feita em cerca de 300 voluntários, todos saudáveis, que residam em regiões sem a circulação do vírus. Essa etapa geralmente leva cerca de um ano. Vasconcelos vai sugerir que o prazo seja reduzido para um período que varie entre 3 a 6 meses.

Na fase dois, o objetivo é avaliar a capacidade da vacina de produzir a imunidade no organismo. Nesta etapa, o teste é feito geralmente em cerca de 2 mil pessoas. Os efeitos são avaliados por um período de até dois anos. Vasconcelos vai sugerir que a análise seja feita num prazo que varie entre 6 meses a um ano. “Se o imunizante mostrar-se capaz de neutralizar a ação do vírus selvagem por esse período, há grandes chances de que isso valha para um prazo mais longo”, completou.

Na terceira fase, em que se analisa a eficácia da vacina, são testadas cerca de 30 mil pessoas. O tempo desta etapa, afirma, também pode ser reduzido de forma significativa. “Se conseguirmos sensibilizar a OMS, acredito que a vacina poderá estar disponível num prazo de cinco anos”, disse. “Se há alguns anos fizéssemos uma proposta como essa, seríamos criticados. Mas, com tecnologia atual, é possível cumprir esse prazo com segurança”.

A vacina desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas do Pará e Universidade Medical Branch tem como público alvo mulheres em idade fértil que não estejam grávidas. O projeto prevê a aplicação de uma dose. Um outro imunizante que está sendo desenvolvido poderia ser usado por gestantes. Este, no entanto, não é feito com vírus atenuado, mas com DNA recombinante.

Com informações do Estadão Conteúdo

 

Rede IMIP continua firme no enfrentamento à epidemia da microcefalia

 

Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco/Foto:Assessoria

Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco/Foto:Assessoria

Nesta terça-feira (03), o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) – que em Petrolina gere a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) e o Hospital Dom Malan – recebeu uma comissão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que esteve em Pernambuco acompanhando as ações conjuntas em prol do enfrentamento à epidemia da microcefalia.

Participaram da visita o diretor estratégico da OMS, Christopher Dye; o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/Brasil), Juan Cortez; o gerente da Área de Vigilância, Controle e Prevenção de Doenças da OPAS/OMS, Marcos Espinal; e o coordenador da Unidade Técnica de Doenças Transmissíveis e Analise da Situação de Saúde da Opas Brasil, Enrique Vazquez; além do assessor Internacional do Ministério da Saúde, Eduardo Fujikawa.

Em fevereiro deste ano, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, também visitou o IMIP e elogiou a seriedade e transparência de Pernambuco na notificação e no enfrentamento a esse novo agravo de saúde pública. No mesmo mês, a OMS declarou situação de emergência em saúde pública de importância internacional, em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika e de uma possível relação da doença com quadros registrados de microcefalia e síndromes neurológicas no Brasil, sobretudo na região Nordeste.

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OMS alerta que vacina contra vírus Zika pode chegar tarde demais

Microcefalia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje (9) que uma vacina contra o vírus Zika pode chegar “tarde demais” para ter um impacto real na atual epidemia na América Latina.

“O desenvolvimento das vacinas ainda está em um estágio muito precoce e as opções mais avançadas ainda vão demorar vários meses para serem testadas em humanos”, disse a diretora-geral-adjunta da OMS, Marie-Paule Kieny, acrescentando que “é possível que as vacinas cheguem tarde demais para o atual surto na América Latina”.

Em declarações, dadas ao fim de uma reunião de dois dias sobre a pesquisa relacionada ao vírus, a especialista disse que a vacina é um “imperativo”, especialmente para mulheres grávidas e para mulheres em idade fértil.

No entanto, o diretor do instituto de pesquisa brasileiro Butantan, Jorge Kalil, disse que o processo será lento: “Talvez dentro de três anos tenhamos uma vacina. Três anos, sendo otimista”.

Na reunião, que juntou especialistas e representantes dos países afetados, os cientistas definiram como prioridades o desenvolvimento de testes de diagnóstico, a produção de vacinas para mulheres em idade fértil e a criação de instrumentos de controle vetorial que permitam reduzir a população de mosquitos.

“O vírus Zika leva a uma infecção moderada e quase inofensiva na maioria dos pacientes”, recordou Marie-Paule Kieny, explicando que, por esse motivo, a produção de medicamentos para tratar a infecção “e menos prioritária nesta fase”.

“A necessidade mais premente é o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico e prevenção para preencher a atual lacuna na investigação e para proteger as mulheres grávidas e os seus bebês”, afirmou.

Protocolo de microcefalia de Pernambuco pode ser usado no mundo, diz OMS

microcefalia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estuda usar em outros países os protocolos implantados em Pernambuco sobre formas de cuidar de bebês nascidos com malformações neurológicas. “Nós vamos disseminar esse trabalho para que todo o mundo possa se beneficiar do excelente trabalho vindo deste país”. O anúncio é da diretora-geral da OMS, Margareth Chan, que esteve no Recife nesta manhã em visita ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).

O Imip é uma das primeiras instituições de saúde de Pernambuco a atender crianças com microcefalia e se tornou referência no estado. Durante a visita, a diretora conversou com pesquisadores e médicos pernambucanos e assistiu a uma apresentação técnica do instituto de medicina, das secretarias de Saúde Estadual e Municipal sobre as ações de combate aoAedes aegypti e o acompanhamento das pessoas afetadas pelo vírus Zika e demais doenças transmitidas pelo mosquito.

A diretora lembrou que a Polinésia Francesa passou por um surto semelhante em 2013 e 2014, mas que o território não identificou a relação entre o Zika e os problemas neurológicos, como a microcefalia. De acordo com ela, devido à descoberta brasileira a Polinésia Francesa “olhou para trás” e percebeu o mesmo padrão, tornando a relação entre zika e microcefalia mais evidente.

Ela também parabenizou o Brasil pelo bom trabalho e afirmou que o país não está sozinho. O mundo, segundo a diretora da OMS, vai ajudar o país a encontrar meios para combater o Aedes aegypti e o vírus Zika. “A essa altura, o controle do mosquito por vários métodos é a primeira linha de defesa. Infelizmente não temos vacina, um diagnóstico confiável e poucos meios de combater o problema.”

Vestida com uma camisa da campanha Zika Zero, do governo federal, ela também chamou o mosquito de complicado e persistente, já que o Aedes aegypti sempre encontra meios de se adaptar e sobreviver aos métodos de combate empregados por vários países, com casos de dengue e chikungunya.

Zika: diretora-geral da OMS visita o Brasil esta semana

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A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país.  A previsão é que ela desembarque em Brasília na próxima terça-feira (23). Da capital, Margaret Chan deve ir ao Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo Zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).

De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro. A agenda oficial de Margaret Chan no Brasil deve ser divulgada amanhã (22). No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.

Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias. Margaret Chan foi eleita diretora-geral da entidade pela primeira vez em novembro de 2006. Em maio de 2012, a  sanitarista foi reconduzida para o mandato que vai até junho de 2017. Antes, ela já havia ocupado dois diferentes postos na OMS.

Brasil receberia maior parte dos US$ 56 milhões da OMS para combate à zika

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano estratégico global no valor de US$ 56 milhões para combater a epidemia do vírus Zika. O projeto, denominado Quadro de Resposta Estratégica e Plano de Operações Conjuntas, deve servir para orientar a resposta internacional à propagação da infecção e de casos de malformação congênita e síndromes neurológicas possivelmente associados ao Zika.

A estratégia, segundo a OMS, visa a mobilizar e coordenar parceiros, especialistas e recursos para ajudar os países a ampliar a vigilância em torno do vírus e de desordens que possam estar associadas a ele; melhorar o controle do vetor; comunicar riscos de forma eficaz; elaborar medidas de orientação e proteção; providenciar cuidados médicos aos afetados e acelerar pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de vacinas, técnicas de diagnóstico e terapias.

Dos US$ 56 milhões definidos pela organização, US$ 25 milhões serão destinados à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), enquanto US$ 31 milhões financiarão o trabalho de parceiros.

No dia 1º de fevereiro, a OMS declarou situação internacional de emergência em saúde pública em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.

Zika: OMS declara emergência internacional em saúde pública

MOSQUITO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira (1º) situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika identificados em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.

A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra, convocado pela entidade na última sexta-feira (29) para tratar do assunto.

Durante coletiva de imprensa, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, destacou que ainda é necessário comprovar cientificamente a ligação entre infecções pelo vírus Zika em gestantes e casos de microcefalia em bebês. As evidências, entretanto, são consideradas fortes pelos especialistas do grupo. “É preciso investigar e entender melhor a relação”, disse.

Margaret Chan cobrou ainda uma resposta internacional coordenada por parte dos países-membros para combater casos de infecção pelo vírus Zika no mundo.

Durante coletiva de imprensa, ela avaliou que a ausência de uma vacina contra o Zika e de testes de diagnóstico confiáveis somados à falta de imunidade na população dos países afetados pelo vírus constituem fatores de preocupação.

Fonte: EBC

OMS convoca comitê de emergência para tratar do vírus Zika

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A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou hoje (28) a criação de um comitê de emergência para tratar do vírus Zika. O grupo deve se reunir na próxima segunda-feira (1º) em Genebra para tratar, entre outros assuntos, do aumento de casos de malformações em bebês e de doenças neurológicas possivelmente associado à infecção.

De acordo com a OMS, o comitê também deve definir se a epidemia do vírus Zika constitui emergência em saúde pública de importância internacional, como aconteceu na recente epidemia de ebola detectada na África Ocidental.

Durante sessão realizada em Genebra, Margaret Chan avaliou que a situação do vírus no mundo mudou drasticamente e que o Zika, após ser detectado nas Américas em 2015, se espalha agora de forma explosiva. Até o momento, segundo a diretora-geral, 23 países já reportaram casos da doença.

“O nível de alarme é extremamente alto”, disse, em discurso. “A chegada do vírus a algumas localidades foi associada a um grande aumento no nascimento de bebês com cabeças anormalmente pequenas e casos de Síndrome de Guillain-Barré [doença neurológica que provoca fraqueza muscular e paralisia em membros do corpo]”, completou.

Ainda de acordo com a diretora-geral da OMS, uma relação causal entre o vírus Zika e casos de malformação congênita e síndromes neurológicas ainda precisa ser estabelecida, mas há uma suspeita muito forte.

Com informações da EBC / Agência Brasil.

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