MST inicia desocupação de prédio do INCRA, mas assentados podem retomar protestos

(Foto: Internet)

Uma reunião nessa quinta-feira (22), entre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terminou com avanços. Dessa forma, a ocupação do prédio em Petrolina chega ao fim ainda hoje.

A informação foi confirmada pelo representante do MST, Florisvaldo Alves, em entrevista ao programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal Petrolina. Florisvaldo revelou que uma nova reunião, na próxima terça-feira (27), com o coordenador nacional do Incra, Clóvis Figueiredo deve definir os rumos das manifestações.

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Integrantes do MST continuam na sede do Incra; atendimentos estão suspensos

(Foto: Internet)

O Incra do Médio São Francisco informou, por meio de nota, que o prédio da regional, em Petrolina (PE), continua ocupado, e portanto, o atendimento ao público permanece suspenso.

Segundo o gestor, Bruno Medrado, “uma nova reunião entre a gestão e os dirigentes do Movimento está marcada para o final da manhã desta quinta-feira (22), quando será decidido sobre a desocupação”.

Segundo a nota, o diretor de Obtenção de Terras da autarquia, Clóvis Figueiredo Cardoso,  convocou uma reunião na sede, em Brasília, com o superintendente regional e a coordenação do movimento para tratar da liberação de recursos para aquisição de novas áreas na região.

Durante ocupação, MST critica edital para Projeto Pontal: “vai atender uma minoria”

(Foto: MST Petrolina)

Na manhã dessa terça-feira (20) trabalhadores rurais ligados ao Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Petrolina. Durante o ato, integrantes do movimento falaram sobre as reivindicações do grupo, sendo a principal delas o edital da Codevasf para a aquisição de lotes no Projeto Pontal.

De acordo com o MST, agricultores e agricultoras dos Acampamentos Democracia, Dom Tomás, José Almeida 1 (Lagoa Grande) e José Almeida (Petrolina) participaram da ocupação.

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Manifestantes vão à Câmara Municipal de Petrolina protestar a favor de Lula

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Lagoa Grande e Petrolina estão concentrados em frente à Câmara de Vereadores de Petrolina para protestar a favor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na manhã desta terça-feira (23).

Lula será julgado nesta quarta-feira (24) pela 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Na ocasião, será analisado pelo tribunal um recurso da defesa de Lula que contesta a condenação de nove anos e meio por corrupção e lavagem de dinheiro, determinada pelo juiz Sérgio Moro em 12 de julho do ano passado.

PRF identifica integrante do MST com facão na ponte e manifestantes provocam tumulto

Durante a ocupação pró-Lula que está acontecendo na manhã desta terça-feira (23) na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), um manifestante foi identificado por Policiais Rodoviários Federais com um facão na cintura.

Os policiais tentaram tomar a arma do manifestante, mas os demais integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deram início a um tumulto e dificultaram a atuação policial.

MST fecha ponte Presidente Dutra em prol do ex-presidente Lula

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão, neste momento, realizando protesto na ponte Presidente Dutra, que liga as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Em todo o país, manifestantes têm fechado estradas para protestar contra a possível condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Um dos representantes do MST, Florisvaldo Araújo, informou que a interdição acontece “em defesa da democracia, contra a condenação do ex-presidente Lula, para que todos possam continuar sonhando com um país mais igualitário”.

A ocupação já começa a causar congestionamentos nas vias de acesso à ponte, tanto em Petrolina, quanto em Juazeiro. Não há previsão para o término da manifestação.

Curaçá

Na BA-210, que segue de Juazeiro para o município de Curaçá, manifestantes espalharam pedaços de árvores e atearam fogo. Nenhum motorista consegue passar pelo local. Vários ônibus com pessoas do MST pararam no acostamento. Eles ocuparam a ponte da Barra Grande, que fica a 15km de Curaçá.

Casa Nova

Há informações de que na BR-235, que segue de Petrolina para Casa Nova (BA), integrantes do MST também interditaram a via. Assim como em Curaçá, foram espalhados pedaços de plantas na estrada e ateado fogo.

Justiça proíbe acampamento do MST durante julgamento de Lula em Porto Alegre

(Foto: internet)

O juiz federal Osório Ávila Neto determinou que seja estabelecida uma área onde os manifestantes deverão ficar nas imediações do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, no dia do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância, em 24 de janeiro de 2018.

O magistrado ainda citou que deverá haver um isolamento para o trânsito nas vias próximas ao prédio.

A ação civil pública foi protocolada pelo Ministério Público Federal (MPF) e solicitava que o Parque Maurício Sirotski Sobrinho, situado em frente ao TRF4, fosse interditado, para evitar protestos no local. O pedido foi atendido parcialmente pelo juiz.

No despacho, publicado na quinta-feira (28) à noite, Neto proibiu a instalação de acampamento do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na área do parque e nos terrenos vizinhos, até três dias após o julgamento. Mas os manifestantes poderão acessar a área.

A decisão provocou reações do Partido dos Trabalhadores e do MST. Em 15 de dezembro, o movimento no Rio Grande do Sul definiu que montaria um acampamento na capital gaúcha no mês de janeiro, devido ao julgamento de Lula.

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Fernando dialoga com lideranças do MST e anuncia liberação de recursos para adutora e estradas

Integrantes do MST recebem Fernando. (Foto: ASCOM)

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) visitou neste final de semana os colonos do assentamento José Almeida, em Petrolina (PE). Ele dialogou com lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) sobre ações para fortalecimento do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

Fernando anunciou a liberação de R$ 1 milhão para investimento em adutora de água e implantação de estradas na zona rural do município. Os recursos são frutos de emendas parlamentares do senador e vão beneficiar mais de cem famílias de Petrolina.

“Tive a oportunidade de ser secretário de Agricultura de Miguel Arraes e sei que é fundamental que possamos ter um olhar especial em relação aos pequenos agricultores. Temos que garantir as condições para que eles possam produzir e prosperar, gerando renda e também empregos”, disse.

Superintendente do Incra considera desnecessária ocupação do órgão pelo MST

“A ocupação de uma certa forma é uma violência ao atendimento às pessoas que precisam diariamente do Incra”, Bruno Medrado – Superintendente do Incra em Petrolina

Apesar de reconhecer a pauta nacional com a ocupação de todas as superintendências do Brasil, o Superintendente do Incra em Petrolina, Bruno Medrado, avaliou como desnecessária a ação do MST em revindicar pontos que já são discutidos diariamente. “No Incra a gente tem os problemas que estão em andamento. Problemas de títulos provisórios, a gente tem uma meta de vinte e quatro mil títulos provisórios e já estamos com três mil e cem. A gente tem uma meta de dois mil créditos e vamos passar de cem. Então assim, de uma forma geral a pauta que nos foi passada é uma pauta que a gente discute diariamente, tem avançada diariamente”.

Bruno acredita que o movimento nacional do MST objetivou mais chamar a atenção do Governo Federal devido a discussão do orçamento de 2018, no entanto, afirmou ser contra ocupação. “Eu sou contra ocupação por que quando você faz ocupação você prejudica aquele usuário do dia a dia, existem pessoas que se deslocam de Petrolândia, Serra Talhada e voltam sem ter sido atendidas, então a ocupação de uma certa forma é uma violência ao atendimento às pessoas que precisam diariamente do Incra”.

O grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desocupou a sede do  Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina (PE) na manhã da última quarta-feira (18).

Com a desocupação, que veio após dois dias de reuniões com negociação sobre os pontos de pautas apresentados pelo MST, o atendimento na sede foi restabelecido.

MST desocupa sede do Incra em Petrolina

(Foto: Internet)

O grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desocupou a sede do  Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina (PE) na manhã desta quarta-feira (18).

Com a desocupação, que veio após dois dias de reuniões com negociação sobre os pontos de pautas apresentados pelo MST, o atendimento na sede foi restabelecido.

Nova reunião para desocupação do MST no Incra deve ser realizada nesta terça

(Foto: Internet)

O grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) continua ocupando a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina (PE).

De acordo com o instituto, o atendimento permanece suspenso. Ainda segundo o Incra, na tarde dessa segunda-feira (16) foi realizada uma reunião que se estendeu até as 20h, quando os pontos de pautas regionais e nacional foram apresentados. Contudo, nem todos foram discutidos e uma nova reunião será realizada nesta manhã às 11h, para finalizar os pontos de reivindicações.

Entre os pontos apresentados estão o orçamento para 2017/2018 em reivindicação nacional; nos pontos regionais há Pontal Sul; novas áreas para aquisição de novos assentamentos; cadastro de novas famílias; infraestrutura; e Créditos Apoio Mulher, Semiárido, e Apoio Inicial; Pronera, Kits Feiras e Feiras da Reforma agrária, só após o encaminhamento de todos os pontos da pauta será iniciada a desocupação do prédio da Autarquia.

Em área ocupada, Adalberto Cavalcanti participa de comemoração e reafirma compromisso com famílias do Pontal

(Foto: Divulgação)

O deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante), esteve neste domingo (24), participando de um almoço festivo com famílias acampadas na ocupação Democracia no projeto Pontal, zona irrigada de Petrolina.

O evento marcou as comemorações dos trabalhadores que conseguiram com apoio jurídico, suspender a ação de despejo que havia sido impetrada pela Codevasf de Petrolina para a retirada deles da área. No encontro, o deputado reafirmou seu compromisso com os trabalhadores na luta pela conquista definitiva da área.

“Fomos comemorar em um almoço preparado com os alimentos que esses amigos trabalhadores da agricultura familiar plantam. Essa vitória nos obtivemos juntos que foi a suspensão da ação de despejo impetrada pela Codevasf. Agora vamos continuar trabalhando para que essas 900 famílias conquistem de uma vez por todas suas terras irrigadas”, afirmou Adalberto.

O parlamentar contou que esteve na última semana com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, buscando mais uma vez, solução para assentar as famílias do Pontal.

“Me comprometi na presença das famílias, do coordenador regional do MST, Florisvaldo Araújo, que permaneceremos firmes na busca de uma solução para esses trabalhadores”, reforçou o deputado Adalberto Cavalcanti.

Em Petrolina, Justiça determina suspensão da reintegração de posse do Pontal

(Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (12) a Justiça determinou que a Polícia Federal suspenda a desocupação que aconteceria nesta terça-feira (12) no projeto Pontal, zona rural de Petrolina. Cerca de 900 famílias vivem e produzem nas áreas do Assentamento Dom Tomaz e Democracia.

A ordem de despejo dos trabalhadores rurais, seria executada nesta terça-feira (12), a pedido da 3ª Superintendência Regional (SR) da Codevasf em Petrolina. Com o apoio do senador Humberto Costa (PT), do vereador Gilmar Santos (PT) e da vereadora Cristina Costa (PT) o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), conseguiram a suspensão na justiça.

A 17ª Vara da Justiça Federal, determinou à Polícia Federal em Juazeiro, de que não há liminar decretada de reintegração de posse do Projeto Pontal. O Ministério Público Federal também está acompanhando o caso.

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